Ao apertar o cinto, a Prefeitura de Mossoró conseguiu estilhaçar outra vidraça: o futebol, sÃmbolo de paixão. Já tinha acertado o bolso (do servidor, fornecedores, prestadores de serviço) e a necessidade básica contida na Saúde.
Folheando qualquer manual de Ciência PolÃtica, Marketing etc., é fácil perceber que o Governo "Da Gente" (deles) consegue o feito de fazer justamente o contrário do recomendável. A patota não é do ramo – reitero. Não é por acaso que conceito e nÃvel de aceitação da prefeita Fátima Rosado (DEM) estão lá embaixo.
Mas sejamos sinceros e justos.
Quanto ao futebol, a retração no apoio financeiro a Potiguar e Baraúnas, provoca a ira do torcedor, mas é uma necessidade de conjuntura. Os dois clubes que até hoje não passam de times sazonais, precisam andar com suas próprias pernas.
O ente público não tem obrigação de bancá-los, mesmo se levando em conta que traduzem bem-estar imaterial e psicológico para multidões. Eles ajudam na polÃtica do "pão e circo" e são um bom veÃculo de fixação de imagem institucional.
Não se trata de "esmola" o que vinha sendo ofertado por seguidos governos municipais. Sempre houve retorno, sobretudo para quem nominalmente estava no poder. O futebol é uma espécie de ópio, entorpecente.
A administração de Fátima, em segundo mandato, cometeu e comete uma série de desatinos com a "pólvora" alheia. Descobriu agora que o buraco é uma espiral em forma de centrÃfuga, devastando o erário e à sua imagem polÃtica. Sobrou também para a paixão nacional e do mossoroense.
Quanto à dupla Potiba, ela terá que se reciclar.
A grana despejada pela prefeitura durante anos em quase duas décadas, até hoje não se traduziu em nada de sólido e atemporal. Valeu como anestésicos circunstanciais, graças a tÃtulos e vitórias conquistadas em campo.
Estruturas fÃsicas e trabalhos de base nunca foram prioridades para Potiguar e Baraúnas. No outro lado dessa relação, a prefeitura também nunca estabeleceu maiores cobranças. Nem fiscalização.
Sempre defendi melhor uso desses recursos. Mantenho a posição.
Um percentual da verba deveria ser destinado à formação de base dos times (clubes). Também seria ampliado apoio àquele que obtivesse melhor resultado em competições estaduais e nacionais. Essas duas exigências já seriam suficientes para que tanto dinheiro fosse melhor aproveitado.
Noutro aspecto, essa crise deixa lições e remete-me ao gênio Albert Einstein: "A necessidade é a mãe da invenção".
Potiguar e Baraúnas mexam-se. Saiam da dependência primária da coisa pública, convoquem seus torcedores, profissionalizem-se e encontrem um jeito novo de caminhar.























Tava mais que na hora do Potiguar e Baraunas terem o cordão umbilical cortado com os governos seja ele municipal ou estadual. Que seus dirigentes caiam em campo(hehehe) e vão atrás de patrocinadores e de investidores. Futebol é profissionalismo.
assino em baixo
Agora me veio à cabeça, um livro que o grande Lupércio Luiz escreveu, em meados da década de 90. “Fusão, Uma Proposta Explosiva”. Não seria nenhum demérito juntar as duas equipes e formarem uma só, onde todos os patrocÃnios girariam em torno de apenas uma equipe, que daria um suporte infinitamente maior, sendo possÃvel a construção de uma infraestrutura capaz de “bater de frente” com os “grandes” da capital. Mas não adiantaria nada uma “fusão” se não tiver dirigentes profissionais, capaz de ter um tempo considerável para “fazer a coisa andar”, quem sabe assim, possamos alçar voos maiores e não ficar com “dor de cotovelo” pela brilhante campanha que o Alecrim obteve, com o acesso a Série “C”. Temos que pensar grande!
Parabéns pela matéria, é isso ai Frank concordo c/ vc, não ofereço ajuda pq meus proventos foram reduzidos mais de R$ 240,00 por: Fafa, irmão ou Chico? Quem sabe se 2010 as hs/extras sejam devolvidos, pq p/ os homens tudo é impossÃvel, mas p/ Deus nada é impossÃvel. Valeu!