segunda-feira - 02/11/2009 - 12:24h

Capital Inicial está agendado para o “Mossoró Mix”

O cantor Dinho Ouro Preto, vocalista da banda "Capital Inicial", quebrou uma costela, sofreu um hematoma na cabeça e teve trauma leve na coluna após cair de uma passarela no sábado (31) num show em Patos de Minas (MG).

O artista e a banda têm compromisso em Mossoró no próximo dia 14, no concorrido "Mossoró Mix".

– Trabalhamos com a presença do Capital Inicial nessa data. As informações sobre o quadro de saúde dele são muito animadoras – comenta Tárcio Garcia, da Gondim & Garcia Produções, organizadora do mega-evento.

Dinho foi transferido para o Hospital Sírio Libanês, na capital paulista, onde está internado em um quarto. "Ele passa bem, mas não tem ainda previsão de alta", informam seus familiares.

– É certo que o público do Mossoró Mix não tomará prejuízo. Dinho tendo plenas condições de estar no palco, certamente estará. Se houver a remota possibilidade de ele não puder atuar, teremos substituição musical à altura – adianta Tárcio.

"O Capital Inicial não é produto fabricado em série, como uma geladeira. Fosse assim a gente iria numa loja e pegaria outra. Mas é possível contratar outro grupo com perfil equivalente e igual importância para o público, se houver essa necessidade", finaliza o empresário.

Veja AQUI a página oficial do Mossoró Mix;

Veja AQUi vídeo que mostra o acidente de Dinho em Minas Gerais;

E aproveite AQUI a música "Primeiros Erros" em show ao vivo. 

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Categoria(s): Nelson Queiroz
segunda-feira - 02/11/2009 - 11:40h

Educação em frangalhos

É certo que avançamos alguma coisa em termos de Educação, a partir da associação da estabilidade economica com continuidade administrativa. São pelo menos 15 anos de caminhar, mesmo que tropego.

Mas ainda estamos longe da excelência desse componente fundamental ao desenvolvimento de qualquer nação.

O deputado federal Rogério Marinho (PSDB) comenta pesquisas do Ibope e estudos internacionais, que são reveladores do atraso nacional.

Segundo esses números, 74% dos brasileiros "não conseguem interpretar um texto simples"; "43% dos alunos da 3ª série do Ensino Médio têm distorção idade-série"; "só 44% dos brasileiros de 19 anos conseguem concluir o Ensino Médio".

Tem mais: "98% dos diretores de escola pesquisados não se acham responsáveis pelas notas baixas de seu colégios";"64% não se acham preparados para o cargo"; "36% não sabem sequer a nota de sua escola no IDEB"; eles "gastam 90% do tempo com atividades burocraticas em detrimento da pedagogia e planejamento".

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segunda-feira - 02/11/2009 - 10:31h

“Sobre o óbvio” de Darcy Ribeiro

Comentando o discurso sob título "Algo fizemos errado", postado neste Blog no dia passado, o atento webleitor João Bosco Souto tem importante contribuição.

Leia-o abaixo:

Em 1977, o grande Darcy Ribeiro fez uma conferência em São Paulo em uma reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) na PUC-SP.

Ele fez uma análise genial da crise da educação no Brasil e pôs isso em um texto, que era a conferência dele, chamado “Sobre o Óbvio”.

Ali, disse que a crise da educação no Brasil não é uma crise, é um projeto. Assim, deixa claro o que aconteceu no país durante décadas.

O Brasil é um país que fez 509 anos de fundação, mas o Ministério da Educação foi fundado somente em 1930. Antes de 1930, não havia nenhum órgão nacional que cuidasse da educação. Aliás, a primeira universidade brasileira de fato é a de São Paulo, fundada em 1934.

Para se ter uma ideia, Peru, Bolívia, Paraguai já tinham universidades no século XVI".

Para quem tiver interesse na conferência de Darcy Ribeiro, o texto "Sobre o Óbvio", está disponível na net.

João Bosco Souto

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segunda-feira - 02/11/2009 - 01:00h

Letra e Música – 74

Dê-me licença, webleitor de idade mais tenra; 

Por favor, internauta de tempo cronológico mais longevo;

Abro exceção neste domingo (1º), para me presentear. Mas não ambiciono o egoísmo do bem-estar solitário. Divido, compartilho, distribuo. Convoco-os à liturgia da sonoridade incomum.

Em nossa série "Letra e Música" parodoxalmente não há letra hoje. Nem seria preciso.

A guitarra do meu xará mexicano Carlos Santana fala por si só.

Trago Sampa pa ti a nos saudar. Abundante, dadivosa.

É uma viagem; passeio revisto de uma época que parou no tempo, sem ficar no passado.

Ótima semana. Pra ti.

Veja AQUI.

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domingo - 01/11/2009 - 23:15h

Lanchonete do “Zé Leão”

Na festa do repórter social Paulo Pinto (O Mossoroense), entre a noite de sábado (31) e hoje (domingo, 1º), um momento inusitado.

Comerciante com lanchonete na Central de Abastecimento – conhecida popularmente como "Cobal", em Mossoró, "Zé Leão" foi mais aplaudido que Paulo Pinto, o aniversariante.

Também superou a atração musical da noite, a cantora Eliane.

A idéia de levá-lo ao evento era para fazer do próprio buffet, elegante, espécie de "sucursal" de seu comércio – onde dezenas de jovens e adultos costumam encerrar noitadas. Acertaram em cheio.

Ao circular no salão, o comerciante foi aplaudido com entusiasmo.

Os parabéns a Paulo e ao Zé Leão. Ambos merecem.

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domingo - 01/11/2009 - 22:55h

Pensando bem…

"A gratidão é a memória do coração". 

Antístenes

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domingo - 01/11/2009 - 22:30h

A menina que queria ir à guerra

26 de outubro é dia de comemorar a vida de uma mossoroense que aprendi a admirar e por quem tenho grande estima. Lúcia Rocha, jornalista das boas, é daquele tipo de pessoa que a gente não esquece tão fácil, mesmo que a distância teime em esfriar as recordações.

Ainda lembro o dia em que a conheci, em uma das minhas inúmeras idas à TV Cabo Mossoró, para tentar algo no canal local. Foi quando me colocaram para apresentar a cobertura do "Consertão Rock", dirigido por Lúcia. E lá fomos nós. Para entrar no clima do evento, ela me emprestou uma de suas jaquetas de couro, daquelas que trouxe de seu guarda-roupa paulista, e logo passou a contar um pouco de sua história, entre uma passagem e outra no palco.

Sei que a cobertura virou um especial de fim de ano, fui convidado para apresentar o especial de Natal da TCM, com a Lúcia na produção, e nos tornamos grandes amigos.

Foram várias as vezes em que fui a sua casa, que ficava próxima a minha, para devorar os livros de sua biblioteca e ouvir suas histórias como assessora da apresentadora Mara Maravilha, do grupo Raça Negra, como editora do Boris Casoy, e de como conseguiu sair de Mossoró, passar por Natal, onde trabalhou no Jornal Dois Pontos e na TV Cabugi, e seguir para São Paulo.

Capítulos de uma “epopéia” que ela costuma denominar como “A Menina que queria ir à Guerra”.

Essas histórias serviam como incentivo para o então jovem estudante de Ensino Médio, que sonhava torna-se jornalista e quem sabe seguir os passos da professora. Conversávamos sobre tudo e treinávamos muito.

Sua mãe, Inalda Cabral, era a expectadora de atividades como técnica de leitura e redação. Eu tinha que narrar capítulos inteiros em uma noite, acompanhado sempre do ouvido atento da professora que não cobrava nada pelas aulas. Ficava satisfeita apenas em poder passar seu conhecimento.

Foi assim que surgiu a idéia da "Oficina de Jornalismo Raibrito", que ela abriu para ampliar as oportunidades de outros jovens interessados em se qualificar na área. Lá conheci colegas com quem mantenho contato até hoje, e que assim como eu também conquistaram o seu espaço no mercado.

Graças a essas aulas, antes mesmo de concluir o Ensino Médio, comecei a trabalhar na Rádio Abolição 95 FM de Mossoró, onde passei a ser colega de redação do jornalista Carlos Adams, que também era aluno da Oficina. Adams passou a ser o aluno número um na visão de Lúcia a partir do momento em que soltou a voz no primeiro dia de aula, para ler um texto.

Confesso que ficava um pouco enciumado com a aquilo, mas depois passei a rir da situação. Com Lúcia era assim mesmo, dizia na minha frente que eu era o seu aluno número dois. Até hoje não entendo por que ela fazia tanta questão de ficar repetindo. Acho que era pra que eu buscasse sempre o melhor de mim.

Da oficina de jornalismo, fui incentivado a escrever a biografia da então prefeita de Mossoró, Rosalba Ciarlini, a quem procurei e entrevistei, em plena campanha política de 2004, quando ela tentava eleger sua sucessora Fafá Rosado. Lúcia me acompanhava nas entrevistas, atenta.

Depois não me deixava demorar na produção dos capítulos, que totalizaram 27 ao final. Mais de 198 páginas escritas. Nem eu acreditava que conseguiria. Ela sim.

Da 95FM de Mossoró, já cursando jornalismo na UERN, passei para a UFRN e continuei os estudos na capital. Os contatos com a professora se tornaram menos constantes, mas sempre procuramos nos manter informados do que ocorre na vida do outro, para comemorarmos juntos as conquistas e dividirmos os dissabores da carreira.

Os incentivos são os mesmos. Poderia eu escrever um artigo repleto de adjetivos e fatos que marcaram a carreira de Lúcia Rocha. Contudo, preferi fazer uma homenagem narrando fatos que ocorreram comigo, porque acredito que somos o resultado das relações que temos com as pessoas.

Neste caso, a relação de extrema amizade que tenho por essa mossoroense, conterrânea minha. Por quem sou eternamente grato. A quem admiro pela coragem de largar sua terra e seguir em busca de seu sonho mesmo contra a vontade da família, que preferia uma assistente social a uma jornalista.

Pela coragem de desbravar um terreno desconhecido, no sudeste do país, e pela mesma coragem que teve em largar tudo para cuidar da mãe na terra natal. Por fim, pela vontade que tem de transferir seu conhecimento e aprendizado, para que jovens como eu também corram atrás de seus sonhos.

Parabéns Lúcia Rocha, pelo dia, pela vida.

Eduardo Colin é estudante de Comunicação da UFRN e repórter da 96 FM (Natal).

Nota da Redação – Esta crônica era para ser publicada originalmente no dia 26 último (segunda), mas a transferi para hoje em face de ser dia reservado a postagens com esse perfil.

Mas há outros motivos à veiculação.

Um deles é que se trata de um texto que espelha reconhecimento, algo tão escasso no meio da imprensa, onde vaidade ofusca o respeito e ganância ignora a gratidão.

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domingo - 01/11/2009 - 22:08h

Um nome para a academia

O professor, escritor e pesquisador Benedito Mendes, ex-diretor da Esam (hoje Universidade Federal Rural do Semi-Árido-Ufersa), é nome lembrado para compor importante colegiado.

Ele seria uma das opções em relevo à ocupação da cadeira 33 – que pertenceu ao professor João Batista Cascudo Rodrigues, na Academia Norte-riograndense de Letras (ANL).

O assunto é ainda sussurrado. Não ganhou dimensão maior além das paredes decenais da ANL.

A ANL foi fundada em 1936, tendo como patronos literados da dimensão de Auta de Souza, Almino Afonso, Seabra Fagundes e Nísia Floresta.

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domingo - 01/11/2009 - 21:52h

Domingo e a quase banalidade do “ser” feliz

O domingo está em despedida. Daqui a pouco mais de três horas, eis a segunda (2). "Dia de Finados".

Mas é do domingo que quero falar.

Ótimo. Excelente.

Saúde, paz, muitas alegrias em sequência. De extraordinário? Nada. Talvez seja essa normalidade, quase banalidade, com direito a usufruir de detalhes e filigranas, que torne essa data maior.

Exaltação à amizade, culto ao apreço. Confrarias aqui e acolá.

Tempo para leituras. Recebi "Caim" de José Saramago, do professor-escritor Clauder Arcanjo. O advogado André Luís ofertou-me "A vida do espírito" de Hanna Arendt.

Tarde agradabilíssima com André Luís-Patrícia, além da infante Maria Cecília. Ainda entre nós Clauder, professor David Leite e o escritor Francisco Rodrigues.

À casa do jornalista Thurbay Rodrigues, um pouco antes, "filei" a excelente bóia de dona Dorineide. Tempo para colocar o papo em dia.

Agora há pouco, ainda sou presenteado com vitória antológica do meu Fluminense, em virada espetacular em cima do Cruzeiro (com Mineirão lotado).

Amanhã: Dia de Finados. Nâo, não vou ao cemitério. E espero demorar a a aparecer por lá na horizontal.

Faço culto aos vivos. Os mortos trato de exaltá-los em vida, para não ter que utilizar apenas um dia no ano para fazê-lo.

Nem evolucionista nem criacionista. Sigo minha fé. Há alguma força superior, mesmo que eu não tenha como provar.

Eu creio. Isso me basta.

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domingo - 01/11/2009 - 11:23h

“Freio de arrumação” vira “cavalo-de-pau”

Quando anunciaram solenemente o nascimento da Unidade Potiguar, no dia 11 de agosto último, os lideres desse bloco político esclareceram: são todos "fiéis ao presidente Lula".

Fidelidade na política potiguar? Deixa pra lá. Vamos ao que interessa.

O deputado federal Henrique Alves (PMDB) usou uma figura de linguagem, para justificar a composição dentro da base do governo Wilma de Faria (PSB): "É um freio de arrumação".

Passado menos de três meses, é a Unidade Potiguar quem precisa de ajustes. Uma arrumação minuciosa.

Henrique – além dos deputados federais João Maia (PR)-Fábio Faria (PMN) e deputado estadual Robinson Faria (PMN) – deu um giro de 360 graus.

Resumidamente, a manobra foi um ousado "cavalo-de-pau". Tem a aparência de um caminhão com carga de pote, após sobrar na curva: difícil ajustá-lo não contabilizar muito prejuízo.

A ideia embutida no projeto era emparedar a governadora Wilma de Faria (PSB), desalojando o vice-governador Iberê Ferreira (PSB) da plataforma de lançamento como candidato a governo. Não conseguiram o feito. Iberê continua candidatíssimo, com ou sem a Unidade Potiguar.

Internamente, também ruíram certas afinidades e há muita coisa fora do lugar.

Robinson, João Maia e Fábio Faria seguem em comum acordo, mas Henrique não abre mão de alinhamento com Wilma e o PT do presidente Lula. Seus olhos estão voltados para Brasília, o sonho de presidir a Câmara Federal a partir de 2011. Contudo o seu outrora "monolítico" PMDB virou casa-de-mãe-joana.

Fala-se, então, no surgimento da "terceira via": Robinson candidato a governador no combate direto contra Rosalba Ciarlini (DEM) da oposição e o próprio Iberê.

O governismo esfacelado ou dividido em dois palanques num primeiro turno. Essa parece ser a primeira consequência óbvia do "freio de arrumação" mal-sucedido.

Se houver o segundo turno, o que é possível, onde estará cada peça dessa engrenagem e qual o peso de cada uma?

Que influência terá a corrida presidencial no Rio Grande do Norte, se também ocorrer segundo turno?

Como ficará a disputa ao Senado com três nomes de peso na luta por duas vagas?

Essas e outras perguntas podem gerar deduções lógicas ou surreais, mas nenhuma resposta absolutamente segura.

Com sua ajuda, webleitor-debatedor, a gente vai discutir esses e outros pontos por aqui.

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domingo - 01/11/2009 - 10:46h

Algo fizemos errado

Tenho a impressão de que cada vez que os países caribenhos e latino-americanos se reúnem com o presidente dos Estados Unidos da América, é para pedir coisas ou para reclamar coisas. Quase sempre, é para culpar os Estados Unidos de nossos males passados, presentes e futuros.

Não creio que isso seja de todo justo.

Não podemos esquecer que a América Latina teve universidades antes de que os Estados Unidos criassem Harvard e William & Mary, que são as primeiras universidades desse país. Não podemos esquecer que nesse continente, como no mundo inteiro, pelo menos até 1750 todos os americanos eram mais ou menos iguais:  todos eram pobres. 

Ao aparecer a Revolução Industrial na Inglaterra, outros países sobem nesse vagão: Alemanha, França, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e aqui a Revolução Industrial passou pela América Latina como um cometa, e não nos demos conta. Certamente perdemos a oportunidade.

Há também uma diferença muito grande. Lendo a história da América Latina, comparada com a história dos Estados Unidos, compreende-se que a América Latina não teve um John Winthrop espanhol, nem português, que viesse com a Bíblia em sua mão disposto a construir uma cidade sobre uma Colina, uma cidade que brilhasse, como foi a pretensão dos peregrinos que chegaram aos Estados Unidos.

Faz 50 anos, o México era mais rico que Portugal. Em 1950, um país como o Brasil tinha uma renda per capita mais elevada que o da Coréia do Sul. Faz 60 anos, Honduras tinha mais riqueza per capita que Cingapura, e hoje Cingapura em questão de 35 a 40 anos é um país com 40.000 dólares de renda anual por  habitante.

Bem, algo nós fizemos mal, os latino-americanos.

Que fizemos errado? Nem posso enumerar todas as coisas que fizemos mal.

Para começar, temos uma escolaridade de 7 anos. Essa é a escolaridade média da América Latina e não é o caso da maioria dos países asiáticos. Certamente não é o caso de países como Estados Unidos e Canadá, com a melhor educação do mundo, similar a dos europeus.

De cada 10 estudantes que ingressam no nível secundário na América Latina, em alguns países, só um termina esse nível secundário. Há países que têm uma mortalidade infantil de 50 crianças por cada mil, quando a média nos países asiáticos mais avançados é de 8, 9 ou 10. Nós temos países onde a carga tributária é de 12% do produto interno bruto e não é responsabilidade de ninguém, exceto nossa, que não cobremos dinheiro das pessoas mais ricas dos nossos países.

Ninguém tem a culpa disso, a não ser nós mesmos.

Em 1950, cada cidadão norte-americano era quatro vezes mais rico que um cidadão latino-americano. Hoje em dia, um cidadão norte-americano é 10, 15 ou 20 vezes mais rico que um latino-americano.

Isso não é culpa dos Estados Unidos, é culpa nossa.

No meu pronunciamento desta manhã, me referi a um fato que para mim é grotesco e que somente demonstra que o sistema de valores do século XX, que parece ser o que estamos pondo em prática também no século XXI, é um sistema de valores equivocado. Porque não pode ser que o mundo rico dedique 100 milhões de dólares para aliviar a pobreza dos 80% da população do mundo um planeta que tem 2,5 milhões de seres humanos com uma renda de 2 dólares por dia e que gaste 13 vezes mais ($1.300.000.000.000) em armas e soldados. 

Como disse esta manhã, não pode ser que a América Latina gaste 50 milhões de dólares em armas e soldados.

Eu me pergunto: quem é o nosso inimigo? Nosso inimigo, presidente Correa (chefe de Estado equatoriano Rafael Correa), desta desigualdade que o senhor aponta com muita razão, é a falta de educação; é o analfabetismo; é que não gastamos na saúde de nosso povo; que não criamos a infra-estrutura necessária, os caminhos, as estradas, os portos, os aeroportos que não estamos dedicando os recursos necessários para deter a degradação do meio ambiente; é dessa desigualdade que temos que nos envergonhar realmente; é produto, entre muitas outras coisas, certamente, de que não estamos educando nossos filhos e nossas filhas.

Vá alguém a uma universidade latino-americana e parece no entanto que estamos nos anos sessenta, setenta ou oitenta. Parece que nos esquecemos de que em 9 de novembro de 1989 aconteceu algo de muito importante, ao cair o Muro de Berlim, e que o mundo mudou.

Temos que aceitar que este é um mundo diferente, e nisso francamente penso que os acadêmicos, que toda gente pensante, que todos os economistas, que todos os historiadores, quase concordam que o século XXI é um século dos asiáticos e não dos latino-americanos. E eu, lamentavelmente, concordo com eles.

Porque enquanto nós continuamos discutindo sobre ideologias, continuamos discutindo sobre todos os "ismos" (qual é o melhor? capitalismo, socialismo, comunismo, liberalismo, neoliberalismo, socialcristianismo…) os asiáticos encontraram um "ismo" muito realista para o século XXI e o final do século XX, que é o "pragmatismo".

Para só citar um exemplo, recordemos que quando Deng Xiaoping visitou Cingapura e a Coréia do Sul, depois de ter-se dado conta de que seus próprios  vizinhos estavam enriquecendo de uma maneira muito acelerada, regressou a Pequim e disse aos velhos camaradas maoístas que o haviam acompanhado na Grande Marcha:  "Bem, a verdade, queridos camaradas, é que a mim não importa se o gato é branco ou negro, só o que me interessa é que cace ratos".

E se Mao estivesse vivo, teria morrido de novo quando disse que "a verdade é que enriquecer é glorioso".

E enquanto os chineses fazem isso, e desde 1979 até hoje crescem a 11%, 12% ou 13%, e tiraram 300 milhões de habitantes da pobreza, nós continuamos discutindo sobre ideologias que devíamos ter enterrado há muito tempo atrás.

A boa notícia, é que isto Deng Xiaoping conseguiu quando tinha 74 anos.

Olhando em volta, queridos presidentes, não vejo ninguém que esteja perto dos 74 anos. Por isso só lhes peço que não esperemos completá-los para fazer as mudanças que temos que fazer. 

Muito obrigado.

Oscar Arias, presidente da Costa Rica, Cúpula das Américas em Trinidad e Tobago, 18 de abril de 2009

Nota do Blog – A postagem desse discurso tem sentido pedagógico. Seu conteúdo e foco revelam como é nítido o caminho a ser seguido: educação.

É interessante que sirva à nossa reflexão, independentemente dos "ismos" que nos prendam.

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domingo - 01/11/2009 - 00:24h

A ascensão de Fabrício Torquato e a difícil leitura do futuro

A ascensão do vice-prefeito Fabrício Torquato à presidência do PMDB, em Pau dos Ferros, reforçou a aliança com o DEM no município. Porém tem outras leituras.

Sua mãe, a ex-prefeita Maria Rego (PMDB), abdicou hoje do comando formal do partido em Pau dos Ferros, sem deixar de ser voz ativa. A convenção municipal realizada neste sábado (31) tem sentido cartorial, burocrático.

É de se esperar que gradualmente Fabrício comece a amplificar sua presença política, credenciando-se à prefeitura em 2012.

Contudo é precipitado se falar em sucessão do prefeito reeleito Leonardo Rego (DEM). Até lá, tudo pode acontecer, como uma cisão entre ambos.

O aviltamento das cores partidárias, produzido pelos líderes políticos estaduais na luta pela sobrevivência, faz lembrar Juscelino Kubistscheck:

Em política não existe inimigo para sempre nem aliado eterno.

Repito: tudo pode acontecer em 2012, até mesmo Leonardo e Fabrício em palanques distintos, como era em tempo menos recente.

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  • Art&C - PMM - PAE - Outubro de 2025
domingo - 01/11/2009 - 00:06h

Henrique Alves sofre para juntar PMDB na região Seridó

No primeiro município que visitou na manhã deste sábado (31), para tentar unificar o PMDB potiguar, o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB viu a barafunda em que está metido. Balaio de gatos.

Acompanhado dos deputados Nélter Queiroz (PMDB) e Poti Júnior (PMDB), ambos que também defendem a aliança com a governadora Wilma de Faria (PSB), ele não foi convincente. Pendengas paroquiais prosperam acima do enfoque nacional.

A ex-primeira-dama Dona Gracinha Dantas, que preside a sigla em Lagoa Nova, não mostrou entusiasmo, já que o prefeito Erivan Costa (PSB) é seu principal adversário no município. O vereador Luciano Santos (PP), que é aliado do PMDB em Lagoa Nova, discursou e mostrou que a dificuldade deles seria justamente se unir ao palanque que já tem o prefeito, adversário do grupo.

Em Lagoa Nova, Erivan preside o PSB e seu filho, o secretário de Finanças, Erivan Filho controla o DEM. Ambos apóiam Iberê (governo), Wilma e José Agripino-DEM (Senado), Felipe Maia (Federal) e José Adécio (Estadual).

Outro que também teve direito a voz foi o ex-vereador Tino Bezerra, que preside o PMDB de Currais Novos. Tino mostrou sua afinidade com o prefeito Geraldo Gomes (DEM), disse que o PMDB tinha espaços na Prefeitura e que por esse motivo defendia um apoio à candidatura da senadora Rosalba Ciarlini (DEM).

De Lagoa Nova ainda estiveram no evento o presidente da Câmara, Toinhão Pereira (PSB), o ex-prefeito Genilson Pinheiro (PTB) e os vereadores Paulo Machado e Aristeu Gomes, ambos do PMDB.

A reunião foi na Câmarade Caicó. Antes, Henrique passou por Lagoa Nova, São Vicente e Jucurutu.

– Como você vai se aliar com o principal adversário do meu governo – comentou Henrique na reunião em Caicó, reproduzindo indagação que o presidente Lula lhe fizera recentemente. Fazia referência ao senador José Agripino.

Segundo o deputado, a queixa de Lula não é à senadora Rosalba, que "faz uma oposição moderada", mas a Agripino. Henrique assinalou que não tinha como o PMDB ficar com o DEM na campanha de 2010.

* Com informações do Blog do Marcos Dantas AQUI.

Nota do Blog – Como já comentei incontáveis vezes, o comando peemedebista estadual está sem condições morais e força para tanger o partido na direção do PSB-PT.

Pode ir a sigla, mas em cada município vai prevalecer a vontade do lugar. O discurso nacional não emplaca.

As relações políticas serão tratadas caso a caso pelos candidatos a governador. Na prática, o partido pesará mesmo no tempo que levará em rádio e TV, adicionando-o à chapa que apoiar.

Desde o "acordão" de 2006 com o então PFL, hoje DEM, que o PMDB deixou de ser "verde" e "bacurau", símbolos e alegorias de sua história. Virou camaleão, com todo seu mimetismo pela sobrevivência.

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sábado - 31/10/2009 - 23:40h

Gerais… Gerais… Gerais… Gerais

O ABC mantém-se impávido na lanterna do Brasileirão da Série B, rumo à Terceirona. Ficou apenas no 1 x 1 hoje com o Paraná no Frasqueirão. Irreversível a queda livre. 

O ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM) aniversaria hoje. Mas as comemorações ficam transferidas para amanhã, dia 1º, entre filhos e netos – à beira-mar.

A confraria Reunião do Copão começou campanha para arrecadar recursos para o Abrigo Amantino Câmara, que abriga idosos em Mossoró. A mobilização ocorre nos encontros sempre às sextas-feiras e também serão lançadas ações paralelas. Meritória a iniciativa, meu caro presidente-morubixaba Erasmo Carlos.

Paulo Pinto – repórter social de O Mossoroense – aguarda inúmeros amigos no Requinte Buffet hoje a partir das 23h. Realiza festa denominada de "Caminhos do Prazer". Sucesso, meu caro. Já no Porcino Park Center, "Lairton dos Teclados" (argh!) e "Zezo" (Argh II, a missão) apresentam-se num palco que o grande nome é a dupla "Os Nonatos", poetas-cantores da melhor origem.

Obrigado a leitura deste Blog ao médico Ivo Lopes Júnior (Mossoró), deputado federal Rogério Marinho (PSDB) e ex-vereador José Emídio (Governador Dix-sept Rosado).

Servidores do Detran/RN vão entrar em greve na próxima terça (3). A paralisação deve comprometer uma série de serviços, como emissão de Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Os servidores cobram concurso público e reestruturação do seu Plano de Cargos, Carreira e Salários. 

A cantora natalense Renata Sá aparecerá à madrugada desse domingo (1º) no palco do programa "Alta Horas" da Rede Globo de Televisão. Ela é afinadíssima e um sucesso com ótima música.

Está definido para acontecer entre 10 e 13 de novembro próximo, no Campus de Pau dos Ferros da Uern, a I Semana de Estudos e Pesquisa em Saúde e Enfermagem.

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sábado - 31/10/2009 - 23:08h

Conversando com… Samara Couto – 12

A advogada Samara Couto é candidata à presidência da Subseccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Subseccional de Mossoró. Compõe a Chapa 2.

Com quase dez anos de militância, graduada pela Uern e pós-graduada em Processo do Trabalho na Unp, ela concorre contra o atual presidente Humberto Fernandes, tendo o advogado-professor Gilvan Cavalcanti como vice.

Na série "Conversando com…" ela é sabatinada sobre questões relacionadas à sua postulação, atividade político-partidária e quanto à própria OAB.

Veja abaixo o resultado desse pingue-pongue:

Blog do Carlos Santos – O que a levou a ser candidata a presidente da OAB/Mossoró, quando se tinha como certa uma chapa consensual?

Samara Couto – Antes de responder à primeira pergunta, agradeço ao Blog do Carlos Santos pela abertura deste espaço, bem como aos leitores, advogados ou não, pelo interesse nas propostas da Chapa 2, para gerir uma instituição cuja história se confunde com a própria história da democracia. A todos, os meus cumprimentos. De volta ao tema, nunca se teve como certa uma chapa consensual. A proposta existiu de fato, por iniciativa do presidente Humberto Fernandes, mas sem respaldo. Primeiro, a categoria se sente excluída e deseja mudança. Segundo, a OAB condena a reeleição desde que ela foi instituída no país. Terceiro, os chamados “acordões”, tão condenados em outras esferas, aniquilam o debate, tiram do cidadão o direito de escolha e enfraquecem o processo democrático. A candidatura encabeçada por mim e por Gilvan Cavalcanti nasceu dessas inquietações e da certeza de que temos capacidade para representar nossos colegas, realizando uma administração de alto nível, capaz de devolver a OAB a quem de direito: a todos os advogados. 

BCS – Em sua ótica, o que a credencia a fazer uma gestão mais profícua do que seu concorrente, Humberto Fernandes, dirigindo a Subseccional?

SC – São vários fatores, começando da personalidade agregadora que eu e Gilvan possuímos e do nosso perfil para delegar poderes, características que devolverão à OAB o seu caráter participativo. Além disso, somos experientes, temos serviços prestados e oferecemos um plano administrativo com atividades permanentes – e não apenas nos últimos meses –, baseado em propostas elencadas nos reais anseios da classe.  

BCS – Sua postulação tem defendido e formalizou decisão contra o instituto da reeleição na OAB. Entre seus apoiadores e sua chapa essa opinião é unânime, majoritária ou é ferramenta de marketing?

SC – Essa posição é unânime e consoante diretriz da OAB nacional, que enxerga na reeleição um instituto nocivo à democracia, por ferir o princípio da isonomia, incentivar o mau uso do patrimônio coletivo e dificultar a alternância no poder. Esses argumentos, aliás, estão na proposta de reforma política entregue ao Congresso e ao presidente Lula por nossa representação central. Quem tiver dúvidas, pode saná-las acessando a página da Ordem na Internet (AQUI). 

BCS – Tenho ouvido testemunhos no meio e até via entrevistas, de que vícios da política partidária estão incorporados à atual campanha institucional da OAB. O que a senhora tem a dissertar sobre o assunto, em particular quanto à sua campanha, como o apelo de políticos à cata de votos?

SC – Começando pelo final, asseguro-lhe que a disputa em foco não se confunde com a política partidária. É natural que amigos meus e do doutor Humberto, envolvidos na política partidária ou de outros ramos profissionais, torçam por ele ou por mim, e até peçam votos. Quanto ao outro ponto, de parte da Chapa 2, a campanha tem sido pautada na ética, na apresentação de propostas e no respeito à divergência. Repudiamos o uso de expedientes rasteiros, a exemplo de ameaças e ofensas, e não nos deixamos abater por essas coisas. As campanhas, em qualquer esfera, devem servir para o amadurecimento das ideias e o engrandecimento das instituições.

BCS – A senhora deriva de uma família de forte tradição político-eleitoral, o clã Nogueira, além da combatividade paternal do advogado Morais Filho. Também é nora da deputada federal Sandra Rosado (PSB). Todos esses componentes podem projetá-la à política partidária a partir da OAB?

SC – Orgulho-me da tradição política de minha família, especialmente do papel desempenhado por minha avó, Dodoca (ex-vereadora), mulher humilde que exerceu com muita honra e competência a função de vereadora de nossa cidade. Admiro o trabalho e a coragem de minha sogra, bem como sua exemplar dedicação a Mossoró. A influência de meu pai, no entanto, fala mais alto: sou advogada por vocação e tudo o que desejo é o privilégio de representar os colegas. 

BCS – Que avaliação a senhora faz da gestão de Humberto Fernandes? Onde ela tem acertado e quais seus principais equívocos ou erros crassos?

SC – A gestão do doutor Humberto, com todo respeito a ele, a quem admiro enquanto ser humano, enquanto profissional brilhante, divulga como méritos seus a defesa das prerrogativas, o aumento de arrecadação, a reforma da sede, o lançamento de uma revista. A defesa da categoria é obrigação da OAB, o aumento da arrecadação é natural diante do crescente número de advogados, a reforma da sede conquistada por Vicente Venâncio e Tarcísio Jerônimo deve-se a recursos externos e a revista limita-se à autopromoção, sem qualquer benefício científico. A reforma e a revista, aliás, surgiram convenientemente às vésperas do pleito. O maior erro, contudo, foi restringir a poucas pessoas o acesso aos benefícios institucionais, algo que, se Deus quiser, teremos oportunidade de corrigir. 

BCS – Quais as propostas principais à sua gestão que estão sendo mostradas ao colégio de eleitores da Subseccional?

SC – Antes do lançamento oficial da Chapa 2, Gilvan e eu tivemos o cuidado de ouvir advogados de todos os segmentos, homens e mulheres, iniciantes e experientes, unindo ao resultado da consulta nossas próprias ideais para elaborar um plano composto por 22 propostas importantes e perfeitamente executáveis. Delas, peço licença para destacar os programas de aperfeiçoamento contínuo, iniciativas voltadas à integração dos operadores do direito, medidas de caráter social e extensivo, como os projetos "OAB vai à escola" e "OAB na universidade", prestação pública de contas, melhoramento das salas da OAB nos prédios da Justiça, políticas de incentivo aos novos membros da categoria, de acesso ao processo digital e, principalmente, a abertura das portas da Ordem para todos os advogados.

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sábado - 31/10/2009 - 22:38h

Pensando bem…

"Ninguém comete erro maior do que não fazer nada porque só pode fazer um pouco."

Edmund Burke

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sábado - 31/10/2009 - 22:15h

Vestida para matar

Ontem à noite,  o deputado Henrique Eduardo Alves (DEM) recebeu mais de trinta Procuradores da República que estão participando de congresso em Natal.

Do mundo político, presenças do presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB), governadora Wilma de Faria (PSB), senador Garibaldi Alves (PMDB) e os deputados Robinson Faria (PMN) e  José Dias (PMDB).

O vestido da  governadora Wilma de Faria – verde bacurau – chamou atenção da tia do anfitrião, Maria de Lourdes Alves (Diúda):

– Muito bonito seu vestido, governadora.

– Eu sabia que você ia gostar, Diúda.

* Extraído do Blog Território Livre AQUI.

Nota do Blog – Em pelo menos duas vezes o pai de Henrique, ex-governador Aluízio Alves, aguardou apoio de Wilma para fazer do filho prefeito (Natal) e governador do Rio Grande do Norte.

Como no texto de Samuel Beckett (Esperando Godot), a vida imitou a arte e eles viveram a experiência de Estragon e Vladimir que aguardaram em vão.

Em 2002, a freira "irmã Alves" – tia de Henrique – ainda provocou o irmão Aluízio:

– Ela vai lhe enganar de novo!

Wilma terminou candidata e eleita ao governo do Estado, reeleita em 2006.

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sábado - 31/10/2009 - 21:42h

Rosalba, do DEM, agradece afagos das bases do PMDB

"As manifestações de carinho e reconhecimento nas convenções do PMDB nos dão energia e disposição para seguir em frente".

O comentário acima está postado no Twitter da senadora Rosalba Ciarlini (DEM). Ela resume reflexo de sua participação em convenções partidárias do peemedebismo em três municípios neste sábado.

Rosalba passou por Pau dos Ferros, Governador Dix-sept Rosado e Porto do Mangue com o mesmo compromisso. Sem intermediários.

Cumpre estratégia assinalada pelo Blog há algum tempo. A senadora ao sentir que o PMDB pode não apoiá-la, passou a ser orientada por sua assessoria para costurar diretamente com as bases eventuais apoios em relação a 2010.

Veja AQUI o que o Blog publicou no dia 7 do mês passado.

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sábado - 31/10/2009 - 16:08h

Robinson e João Maia anunciam “terceira via” ao governo

Os deputados Robinson Faria (PMN) e João Maia (PR) resolveram decidir sozinhos sobre a candidatura deles em 2010.

De acordo com João Maia, a definição sai na próxima semana.

Caminhando para formação de uma chapa alternativa, eles não devem contar com endosso do PMDB do deputado federal Henrique Alves;

No PSB da governadora Wilma de Faria, só um tolo não sabe que o vice-governador Iberê Ferreira (PSB) está ungido candidato. Falta oficializar em convenção em 2010. 

Na oposição, o nome à disputa ao governo é o da senadora Rosalba Ciarlini (DEM). Quem quiser que apareça para somar.

"O mais provável é sairmos com uma candidatura de terceira via", antecipa o deputado federal João Maia (PR).

Saiba mais AQUI.

Foto – (Robinson Faria e João Maia).

Nota do Blog – Depois comento esse assunto. Há mais mistérios e lengalenga nesse caso do que nossa vã filosofia possa imaginar.

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sábado - 31/10/2009 - 15:46h

Samara Couto na série “Conversando com…”

Na série "Conversando com…", deste Blog, a entrevista especial de amanhã (domingo, 1º) é com Samara Couto.

Ela é da Chapa 2 em disputa do comando da Subseccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Mossoró.

O Blog sequencia o ciclo de entrevistas com os concorrentes. No domingo anterior, o sabatinado fora Humberto Fernandes, atual presidente (Chapa 1).

Até lá.

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  • Repet
sábado - 31/10/2009 - 15:43h

A sina da velhota de serralho

O PMDB potiguar perdeu as eleições ao se juntar ao DEM em 2006.

Já em 2008 resolveu se acasalar com o PSB. Também perdeu.

No primeiro caso a justificativa pública era colocar um fim no "radicalismo" e derrotar a governadora Wima de Faria (PSB), adversária comum.

No pleito seguinte, ano passado, o álibi era o fortalecimento da base do presidente Lula no RN, contra a sanha do DEM do senador José Agripino (DEM).  

Para 2010, os requebros e saracoteios da legenda nos levam a crer que ela fará uma suruba política: sobe no palanque com um e agarra o outro lá embaixo.

Uma pena!

A sigla era uma grife e aos poucos se transformou numa velhota de serralho, sem qualquer pudor.

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sexta-feira - 30/10/2009 - 21:23h

Setas na mesma direção familiar e política

Alguns internautas buscam esclarecimentos (ou justificativas) à mudança de comando num cargo estratégico do governo estadual. Muitos estão confusos.

Sai Fabian Saraiva do cargo de secretário-chefe da Secretaria Estadual de Trabalho e Ação Social (SETAS) e em seu lugar é aboletado Gersino Saraiva. Alteração de filho para pai. Tudo em casa.

A Setas é comandada indiretamente e assim continuará, pela deputada estadual Márcia Maia (PSB), filha da governadora Wilma de Faria (PSB).

Tudo como dantes.

Na verdade, se mantém um modelo de loteamento do poder por facções políticas, familiares ou outras organizações. É algo bem brasileiro, herança do mandonismo colonial desde a metrópole lisboeta no século XVI.

Uma cultura permissiva, que fere os interesses do contribuinte.

Nota do Blog – Bizarra foi a justificativa que se espalhou na mídia, quanto à saída de Fabian. Ele estaria sofrendo crises de enxaqueca.

Ainda bem.

O normal é o povo ter dor de cabeça com certos executivos. 

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