Até o momento, o grupo TB Nordeste Indústria e Comercio de Revestimentos S/A (outrora denominada de Porcellanati Revestimentos Cerâmicos Ltda.) não conseguiu obter sequer o fornecimento de gás para operar. O impasse se arrasta há meses.
A Companhia Potiguar de Gás (POTIGÁS), sociedade de economia mista que tem como sócios o Estado do Rio Grande do Norte e a Petrobras Gás S/A (GASPETRO), continua irredutível nas negociações. Quer primeiro receber o débito milionário que a Porcellanati empurra com a barriga há anos, para assim começar a abrir as ‘torneiras’.
O grupo de origem catarinense tenta de novo levar na conversa o passivo. Mas, sem gás, nada feito. A Potigás é responsável exclusiva pela distribuição de gás canalizado no Rio Grande do Norte.
A fábrica instalada na BR-304, saída de Mossoró para Fortaleza-CE, Distrito Industrial mossoroense, não produz nada desde 2014 e nem tem qualquer perspectiva de trabalhar em escala.
Segue o faz de conta industrial. Paralelamente, duela na Justiça (veja AQUI e AQUI) contra a Prefeitura Municipal de Mossoró, em processo de reversão de doação de imóvel (veja AQUI). Seu foco é ficar de vez com esse bem público.
Essa fábrica foi inaugurada em 2009, com a promessa de centenas de empregos e se tornar referência regional no setor. Até aqui, coleciona dívidas milionárias com incontáveis credores públicos e privados. Nem o processo de recuperação judicial aberto em Tubarão-SC, sua sede, foi capaz de pelo menos sanar dívidas com ex-empregados.
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