Bem, não sei você que me lê agora, se lhe vem à memória alguma lembrança do 11 de Setembro de 2001. Escrevo, portanto, sobre um tempo passado há 20 anos.
Recordo bem o impacto das primeiras imagens ao vivo na Rede Globo de Televisão, em que aviões chocavam-se contra os arranha-céus do Word Trade Center (Torres Gêmeas), em Manhattan, Nova York.
Adianto-lhe logo: os atentados terroristas que se espalharam também por outros dois locais dos Estados Unidos são simbológicos também para mim. Difícil esquecer aquelas imagens, que testemunhei ainda grogue da noite-madrugada anterior.
Em minha casa, na periferia de Mossoró, além de umas goteiras de estimação (sempre estavam lá nos invernos e resolvi me render a elas), o comum era sempre ter o televisor do quarto ligado 24 horas/dia. Duelava com uma vetusta geladeira o poder de quem contribuía mais para o consumo diário de energia elétrica.
Aquela tragédia que vitimou só nesses edifícios e arrabaldes cerca de 3 mil pessoas, num primeiro momento me parecia incompreensível. A própria transmissão televisiva instantânea não sabia esclarecer. Eu, a princípio, via como um acidente aéreo. Aí vem a segunda aeronave e também tromba noutra torre daquele complexo.
Reportagens e filmes cristalizaram ao longo desse tempo aquilo que meus olhos testemunharam àquela manhã, como um dos maiores acontecimentos desse século, protagonizado por comandos do grupo terrorista Al-Qaeda.
Claro que hoje, em incontáveis endereços na mídia convencional e universo da Internet, vão lhe fazer essa pergunta: onde você estava no 11 de Setembro de 2001?
Antecipo-me e esclareço a parte que me cabe nessa história. Estava a salvo, em casa.
Leia também: Os 20 anos do atentado de 11 de setembro.
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