“O primeiro passo rumo ao sucesso é dado quando você se recusa a ser um refém do ambiente em que se encontra,”
Mark Caine
Jornalismo com Opinião
“O primeiro passo rumo ao sucesso é dado quando você se recusa a ser um refém do ambiente em que se encontra,”
Mark Caine
Agora à noite, números relativos à pesquisa TV Cabo Mossoró (TCM)/TS2 foram divulgados, com intenções de voto para deputado estadual e deputado federal no RN.
A sondagem foi realizada entre de 18 a 21 de agosto.
Deputado Estadual
O Instituto TS2 perguntou aos entrevistados: se a eleição fosse hoje, em quem votaria para a Assembleia Legislativa. O levantamento ouviu eleitores em todas as regiões do Rio Grande do Norte. Os que disseram não saber ou não responderam somam 68,3%. Os que dizem votar branco, nulo e em nenhum chega a 2%.
Os nomes mais lembrados são:
Ezequiel Ferreira (PSDB) com 2,2%;
Kleber Rodrigues (PSDB) com 1,9%,
Nelter Queiroz (PSDB) com 1,7%;
Galeno Torquato (PSDB) com 1,5;
Vivaldo Costa (PV) com 1,4%;
Dr. Bernardo (PSDB), Isolda Dantas (PT) e Tomba (PSDB) aparecem com 1,3%;
Getúlio Rêgo (PSDB) e Adjuto Dias (MDB) com 1,1%;
Raimundo Fernandes (PSDB) com 0,9%;
Cristiane Dantas (Solidariedade), Maurício Filho (União) e George Soares (PV) aparecem com 0,8%;
Luiz Eduardo (Solidariedade) com 0,7%;
Francisco do PT (PT) e Neilton Diógenes (Partido Liberal) com 0,6%;
Jadson (Solidariedade) surge com 0,5%.
Outros candidatos foram citados, mas não atingiram 0,5% da intenção dos votos.
Deputado Federal
A pesquisa também perguntou em quem os eleitores votariam para a Câmara Federal. Os que disseram não saber ou não responderam somam 76,5%. Os que dizem votar branco, nulo e em nenhum chega a 2,1%.
Os nomes mais citados para deputado federal foram:
Garibaldi Alves Filho (MDB) com 2,1%;
João Maia (PL) com 2,0%;
Natália Bonavides (PT) com 1,8%;
Kelps Lima (Solidariedade) e Robinson Faria (PL) com 1,2%;
General Girão (PL) aparece com 1,1%;
Major Brilhante (PP) com 0,9%;
Leonardo Rêgo (DEM) com 0,8%;
Dra. Vanessa (União) surge com 0,7%;
Fernando Mineiro (PT), Bénes Leocádio (Republicanos), Gilvan Alves (Solidariedade) e Jaime Calado (Republicanos) aparecem com 0,6%;
Beto Rosado (PP) e Lawrence Amorim (Solidariedade) têm 0,5%.
Os demais candidatos não atingiram 0,5%.
A pesquisa foi contratada pela PROGRAMADORA CANAL TCM LTDA (CNPJ: 04209895000120), com recursos próprios, e está registrada sob números BR–02456/2022 e RN-01204/2022.
Leia também: Fátima tem 41%, Styvenson possui 19% e Fábio soma 10%;
Leia também: Rogério passa Carlos ao Senado e Rafael é o terceiro;
Leia também: Lula lidera corrida presidencial com 55%, mas Bolsonaro cresce.
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Do G1 RN
Pesquisa Ipec (antigo Ibope) divulgada nesta segunda-feira (22), encomendada pela Inter TV, revela que Carlos Eduardo (PDT) lidera as intenções de voto para o Senado no Rio Grande do Norte. Este ano, potiguares elegem apenas um senador.
Estimulada
Espontânea
Os demais candidatos não pontuaram. Brancos e nulos somaram 18%, e 64% não sabem ou não responderam.
A pesquisa ouviu 800 pessoas entre os dias 19 e 21de agosto em 35 municípios potiguares. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o número RN-09891/2022 e no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR-09911/2022.
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Do G1 RN
Pesquisa do Ipec (ex-Ibope) divulgada nesta segunda-feira (22) pela Inter TV revela os índices de intenção de voto para o cargo de governador do Rio Grande do Norte. A candidata, do PT, Fátima Bezerra, lidera a disputa com 46% das intenções de voto.
Resposta estimulada e única, em %:
Pesquisa espontânea e única, em %:
Os candidatos Bento (PRTB), Danniel Morais (PSOL), Nazareno Neris (PMN) e Rodrigo Vieira (DC) não foram citados na pesquisa espontânea.
A pesquisa ouviu 800 pessoas entre os dias 19 e 21de agosto em 35 municípios potiguares. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o número RN-09891/2022.
Esta é a primeira pesquisa de intenção de voto do instituto com eleitores do estado do Rio Grande do Norte. Foram apresentados como candidatos: Bento (PRTB), Clorisa Linhares (PMB), Danniel Morais (PSOL), Fábio Dantas (Solidariedade), Fátima Bezerra (PT), Nazareno Neris (PMN), Rodrigo Vieira (DC), Rosália Fernandes (PSTU) e Styvenson Valentim (Podemos).
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Do Blog Tio Colorau
A vereadora Marleide Cunha (PT), candidata a deputado estadual, optou por não seguir a orientação do partido de pedir votos para Carlos Eduardo (PDT), candidato ao Senado.
Cai um pouco aquela máxima de que todos cumprem as decisões internas do partido.
Nesse caso não.
Nota do Canal BCS (Blog Carlos Santos) – Marleide não é caso isolado nem minoritário. “Cristianização” de Carlos Eduardo Alves (PDT) começou há tempos. Seu “desabamento” em intenções de voto em pesquisa não é por acaso.
Já tínhamos ‘cantado a pedra’. Veja o que postamos no dia 10 de maio passado: Entre apoiar e cristianizar Carlos Eduardo, eis a questão.
Leia também: As estratégias do ‘azarão’ para ser o eleito ao Senado;
Leia também: Militância do PT apoia Carlos Eduardo, mas “não há felicidade”.
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A disputa presidencial também foi levantada pela pesquisa TV Cabo Mossoró (TCM)/TS2. Os dados coletados entre de 18 a 21 de agosto e divulgados nesta segunda-feira (22) apontam o ex-presidente Lula (PT) na primeira colocação, com folga.
Se a eleição fosse hoje, e os candidatos fossem estes, em quem você votaria para Presidência da República? O ex-presidente Lula(PT) tem 55% das intenções de voto na Estimulada.
Em seguida, aparece o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) com 27% das intenções de voto. Maioria pró-Lula é de 28 pontos percentuais.
Em terceiro, o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT), com 8%.
Branco, Nulo e Nenhum somam 6%. ‘Não sabem e Não responderam’ surgiu com 3%.
Todos os outros candidatos da disputa não chegaram a atingir 1%. A ordem de maior número de citações foi a seguinte: Simone Tebet (MDB), Pablo Marçal (Pros), Leo Péricles (UP), Soraya Thronicke (UB), Roberto Jefferson (PTB), Vera (PSTU), Constituinte Eymael (DC), Felipe D’Ávila (Novo) e Sofia Manzano (PCB).
Rejeição
A mesma pesquisa também perguntou sobre a rejeição aos candidatos. Os entrevistados responderam a seguinte questão: em quem você não votaria de jeito nenhum para Presidente? Neste cenário, 51% dos eleitores disseram rejeitar o presidente Jair Bolsonaro.
Lula (PT) atingiu 27% na rejeição. ‘Não sabem ou não opinaram’ soma 19%. Ciro Gomes (PDT) aparece com 6%. ‘Não votaria em nenhum’ aparece com 4%, e ‘votaria em qualquer um’ com 3%.
Cinco candidatos atingiram 1% de rejeição: Pablo Marçal, Simone Tebet, Constituinte Eymael, Roberto Jefferson e Leo Péricle. Os outros quatro candidatos foram citados, mas não atingiram 1% na rejeição: Soraya Thronicke, Vera, Sofia Manzano e Felipe D’Ávila.
Variação entre pesquisas
Em abril deste ano, a TCM e o Instituto TS2 lançaram a primeira pesquisa da série de levantamentos para esta eleição. Em 4 de abril, Lula tinha 56%, agora aparece com 55%. O presidente Bolsonaro tinha naquela pesquisa 22%, agora está com 27. Ciro Gomes (PDT) tinha 6% e agora aparece com 8%. Lula estacionou em alta, mas Bolsonaro cresceu cinco pontos percentuais.
Informações sobre a pesquisa
A margem de erro é de 2,4 pontos percentuais para mais ou para menos. Foram entrevistados 1.600 eleitores em todas as regiões do Estado, entre os dias 18 e 21 de agosto de 2022. O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a atual conjuntura, considerando a margem de erro. Os percentuais podem eventualmente não totalizar 100% em decorrência dos arredondamentos.
A pesquisa foi contratada pela PROGRAMADORA CANAL TCM LTDA (CNPJ: 04209895000120), com recursos próprios, e está registrada sob números BR–02456/2022 e RN-01204/2022.
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A Inter TV Cabugi divulga à noite desta segunda-feira (22), rodada de pesquisa a governador e senador no Rio Grande do Norte.
Será dentro do noticioso RN TV 2ª Edição, às 18h45.
O Inteligência em Pesquisa e Consultoria (IPEC) ouviu 800 eleitores na sondagem, que tem margem de erro de três pontos percentuais e está registrada no TSE com o número RN-09891/2022.
O Ipec é uma empresa fundada em fevereiro de 2021 por executivos oriundos do antigo Ibope, logo após o encerramento das atividades desse instituto.
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Na noite desta segunda-feira (22), o candidato à presidência Jair Bolsonaro (PL) voltará à bancada do “Jornal Nacional” (TV Globo) para conceder uma entrevista a William Bonner e Renata Vasconcellos na campanha para as eleições deste ano.
Começará às 20h30.
Em 2018, o então deputado federal e candidato à Presidência da República participou do programa dando uma entrevista no mesmo formato. Uma entrevista para lá de polêmica e conturbada, que se diga.
Hoje promete.
A entrevista ao vivo faz parte da programação da emissora, que vai ouvir concorrentes principais à disputa presidencial.
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O novo levantamento da pesquisa TV Cabo Mossoró (TCM)/TS2 realizado entre de 18 a 21 de agosto perguntou aos entrevistados: se a eleição fosse hoje, e os candidatos fossem estes, em quem você votaria para o Senado? O ex-ministro Rogério Marinho (PL) aparece na liderança com 21% das intenções de voto, ultrapassando Carlos Eduardo Alves (PDT), que obteve 16%.
Maioria de Marinho sobre o pedetista é de 5 pontos percentuais. Em 4 de abril, Rogério Marinho (PL) aparecia com 19% das intenções, e agora tem 21%. Carlos Eduardo Alves, no primeiro levantamento liderava com 26%, agora aparece com 16%. O “desabamento” de Carlos Eduardo é de 10 pontos percentuais, contra o crescimento de Rogério Marinho que chegou a apenas 2 pontos percentuais.
Em terceiro aparece o deputado federal Rafael Motta (PSB) com 8%, segundo o Instituto TS2.
Três candidatos aparecem com 1% dos votos nesta ordem: veterinária Shirley Medeiros (DC), Pastor Silvestre (PMN), e Dário Barbosa (PSTU).
Outros candidatos foram citados, mas não atingiram 1%, são eles: Marcos do MLB (UP), Freitas Junior (PSOL), Geraldo Pinho (Podemos) e Marcelo Guerreiro (PRTB).
Rejeição
A mesma pesquisa também perguntou sobre a rejeição aos candidatos. Os entrevistados responderam a seguinte questão: em quem você não votaria de jeito nenhum para Senado? Neste cenário, 49% dos eleitores ‘Não souberam/Não responderam’. E ‘não votaria em nenhum’ agora é a opção de 19% dos eleitores.
O primeiro candidato que aparece com maior rejeição é Carlos Eduardo Alves (PDT) com 15%. O candidato Rogério Marinho (PL) aparece com 10%.
‘Votaria em qualquer um’ surgiu nesta pesquisa com 8%. O candidato Rafael Motta (PSB) tem 4% de rejeição. Dário Barbosa (PSTU) aparece com 3%. Freitas Junior (PSOL) tem 2%. Pastor Silvestre, Geraldo Pinho, Marcelo Guerreiro e Marcos do MLB aparecem com 1% cada. Veterinária Shirley Medeiros foi citada mas não atingiu 1%.
Variação entre Pesquisas
Em abril deste ano, a TCM e o Instituto TS2 lançaram a primeira pesquisa da série de levantamentos para esta eleição. Em 4 de abril, Rogério Marinho (PL) aparecia com 19% das intenções, e agora tem 21%. Carlos Eduardo Alves, no primeiro levantamento liderava com 26%, agora aparece com 16%. O candidato Rafael Motta ainda não tinha anunciado a intenção de concorrer por isso não estava neste primeiro levantamento.
Informações sobre a pesquisa
A margem de erro é de 2,4 pontos percentuais para mais ou para menos. Foram entrevistados 1.600 eleitores em todas as regiões do Estado, entre os dias 18 e 21 de agosto de 2022. O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a atual conjuntura, considerando a margem de erro. Os percentuais podem eventualmente não totalizar 100% em decorrência dos arredondamentos.
A pesquisa foi contratada pela PROGRAMADORA CANAL TCM LTDA (CNPJ: 04209895000120), com recursos próprios, e está registrada sob números BR–02456/2022 e RN-01204/2022.
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O senador Styvenson Valentim (Podemos), candidato ao Governo do RN, voltou esbravejar contra o prefeito mossoroense Allyson Bezerra (Solidariedade). De novo, sobre destino de R$ 4 milhões de emenda parlamentar enviada por ele para cirurgias eletivas, assunto mastigado pelo parlamentar em abril e respondido pela municipalidade de modo formal (ofícios) à época. Mas agora, tem outra reação do prefeito.
“Senador mentiroso, arrogante, mal-informado, você recebeu desde abril as informações das cirurgias que solicitou. Foi lhe enviado, via ofício, pelo próprio Ministério Público, documentos que a Secretaria de Saúde mandou ao MP. Pare de mentir”, escreveu Allyson Bezerra.
“Dor de barriga não dá só uma vez não. Eu ainda tenho quatro anos lá. Vamos ver se ele tem coragem de ir lá. Sem prestar contas. Não perca seu tempo, prefeito, de ir lá em Brasília, não. Passe para outro gabinete. Não vou mandar dinheiro e vou dizer porque não mando para a cidade. ‘Ah, mas então eu não dou apoio’. F… (palavrão) com o seu apoio. Não estou nem aí para ele. Nunca cobrei emenda por apoio”, rosnou Styvenson, em entrevista no sábado (20), ao podcast Via Certa Natal.
Nota do Canal BCS (Blog Carlos Santos) – O candidato Styvenson é uma pessoa estúpida, mas sabe o que faz. Aposta nesse tipo de altercação à base do esculacho, para se manter em evidência na corrida eleitoral, onde minimamente se espera do candidato algum conteúdo além do linguajar de estrebaria.
Se o prefeito está errado, acione o MP. Busque punição, candidato. Simples. Passaram-se quatro meses desde sua primeira erupção temperamental em relação ao assunto.
Valentim, nitidamente, morre de medo de ser eleito e ser obrigado a governar, fazer algo, em vez de apenas chicotear tudo e todos como paladino da justiça. Age como se ainda andasse com um bafômetro à mão, socando nos beiços de bêbados derreados sobre volantes de carros.
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Pesquisa da TV Cabo Mossoró (TCM)/TS2 realizada de 18 a 21 de agosto – com abrangência estadual – perguntou aos entrevistados: se a eleição fosse hoje, e os candidatos fossem estes, em quem você votaria para Governador(a)?
A atual governadora Fátima Bezerra (PT) aparece em primeiro lugar com 41% das intenções de voto na pesquisa estimulada. Cresceu 6 pontos percentuais em relação à sondagem anterior, em abril, também feita pelo Instituto TS2 para o Grupo TCM.
Em seguida, o candidato Capitão Styvenson (Podemos) é o segundo candidato mais citado com 19% das intenções. Antes, ele tinha somado 14%, tendo crescido 5 pontos percentuais. Em terceiro aparece os que responderam ‘Branco/Nulo/Nenhum’ com 15%. ‘Não sabem/Não responderam’ aparecem com 13%.
Fábio Dantas (Solidariedade) tem hoje 10% das intenções de voto. Na pesquisa passada, dessa série, seu nome não aparecia como postulante ao cargo. Rosália Fernandes (PSTU), Clorisa Linhares (PMB) e Danniel Morais (Psol) atingiram 1%. Os outros três candidatos foram citados, mas não atingiram nem 1%: Nazareno Neris (PMN), Rodrigo Vieira (DC) e Bento (PRTB).
Rejeição
A mesma pesquisa também perguntou sobre a rejeição aos candidatos. Os entrevistados responderam a seguinte questão: em quem você não votaria de jeito nenhum para Governo do Estado? Neste cenário, 40% dos eleitores ‘Não souberam/Não responderam’.
A governadora, que busca reeleição, aparece como a candidata mais rejeitada, com 23%. O Capitão Styvenson do Podemos aparece com 16%. Não votaria em ‘nenhum’ agora é 11%.
O candidato Fábio Dantas (Solidariedade) é rejeitado por 7% dos eleitores entrevistados. A opção ‘votaria em qualquer um’ também aglutinou 7% dos entrevistados.
Clorisa Linhares (PMB), Danniel Morais (PSOL), Rosália Fernandes (PSTU) e Bento (PRTB) aparecem com 2% cada um. Os candidatos Rodrigo Vieira (DC) e Nazareno Neris (PMN) foram citados por 1% dos entrevistados.
Variação entre Pesquisas
Em abril deste ano, a TCM e o Instituto TS2 lançaram a primeira pesquisa da série de levantamentos para esta eleição. Em 4 de abril, Fátima Bezerra, aparecia na pesquisa estimulada com 35%, agora tem 41%. O senador Capitão Styvenson (Podemos) parecia com 14%, agora surge com 19%. Fábio Dantas ainda não havia se posicionado como pré-candidato à época.
Informações sobre a pesquisa
A margem de erro é de 2,4 pontos percentuais para mais ou para menos. Foram entrevistados 1.600 eleitores em todas as regiões do Estado, entre os dias 18 e 21 de agosto de 2022. O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a atual conjuntura, considerando a margem de erro. Os percentuais podem eventualmente não totalizar 100% em decorrência dos arredondamentos.
A pesquisa foi contratada pela PROGRAMADORA CANAL TCM LTDA (CNPJ: 04209895000120), com recursos próprios, e está registrada sob os números BR–02456/2022 e RN-01204/2022.
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“Se quiser derrubar uma árvore na metade do tempo, passe o dobro do tempo amolando o machado”.
Provérbio Chinês
Por Inácio Augusto de Almeida
Era um tipo baixinho, gordinho e tinha uma cara de safadinho. Andava sempre em companhia de um deficiente físico, a quem o Lopes costumava chamar de o único bideficiente físico do mundo. E explicava:
– Além do problema na perna, é deficiente, também, de caráter.
Mas a grande restrição não era feita ao bideficiente. O gordinho safadinho é que o Lopes não conseguia engolir. Mas como a profissão o obrigava a alguns sacrifícios…
– Doutor! Manda o quê, Doutor?
– Tô atrás do Sandoval. Preciso mandá-lo até Vargem Grande. Ele é forte e estamos precisando de um cabra forte para carregar o teodolito. Coisa de poucos dias, já que o trabalho da topografia está quase terminando.
– Então o trecho Vargem Grande/Urbano Santos está terminado?
– Não, Lopes, quase terminado. Se acabar logo como você quer, deixa de chegar dinheiro, há, há, há.
– Claro, claro (ladrãozinho safadinho). Mas o Sandoval só costuma aparecer aqui lá por volta das dez horas. Fica lendo até tarde.
– Pelo menos nestes dias que ele estiver carregando o teodolito não vai estragar a vista.
– Preste atenção no que eu vou lhe dizer, Doutor. O Sandoval ainda vai ser gente. E gente muito importante. Ele já tomou consciência de que somente através do estudo se consegue avançar na vida.
– Tá bom, Lopes. Me ache o Sandoval. Eu quero que ele viaje amanhã.
– Tudo bem, Doutor.
As portas de vai-e-vem do Grêmio 1º de Janeiro não paravam. Era um entra e sai constante.
“Rui Barbosa tinha razão. Como tinha. Eita nulidadezinha que não se cansa de triunfar, de rir da honra… Honra? Será que ele sabe o que é honra?”
Maurílio, dono do único laboratório de análises clínicas de São Luís, na sua indefectível indumentária branca, posou a mão no ombro do Lopes e o convidou a uma partida de sinuca.
– Vamos, meu Sócrates dos trópicos. Vamos a uma partida de bilhar?
– É o jeito, meu estimado “drácula”. Vamos às bolas, meu bom “vampiro”.
ACOMPANHE
Leia também: Maranhão – Capítulo I.
Inácio Augusto de Almeida – Boêmio/Sonhador
(Continua no próximo domingo)
Por Josivan Barbosa
Em tempos de entraves logísticos, com pandemia e guerra na Ucrânia, a Agrícola Famosa decidiu gastar alguns milhões de dólares a mais para garantir a entrega de seus melões e melancias na Europa. A maior exportadora de frutas do país assinou contrato com a GreenSea, joint venture entre Seatrade e Green Reefers na área de fretamento com navios frigoríficos para escoar seus produtos a partir deste mês, início da safra.
O contrato elevará os custos de transporte da Famosa em cerca de 30%, mas deverá garantir a entrega das frutas aos clientes no prazo certo e em boas condições.
O primeiro navio frigorífico da GreenSea deverá partir do Ceará na “semana 35” do ano-calendário regular – ou seja, entre 29 de agosto e 4 de setembro. O serviço será semanal e se estenderá até a “semana 8” de 2023.
A modalidade de frete transportará entre 30% e 35% das exportações totais da Famosa. O restante, cerca de 250 contêineres por semana, continuará a ser enviado à Europa pela CMA CGM, com a qual a Famosa mantém contratos há 25 anos e sobre a qual ela não tem queixas.
Os números para a safra 2022/23
A Agrícola Famosa conta com 30 mil hectares na região Nordeste do país, sendo 10 mil agricultáveis, e produz cerca de 200 mil toneladas de frutas por safra. No ano passado, a empresa faturou R$ 920 milhões, acima das expectativas iniciais da administração central, que projetava cerca de R$ 820 milhões, e dos R$ 720 milhões de 2020.
Além disso, a Melon&Co, empresa criada pela Famosa em agosto do ano passado para atuar no Reino Unido, faturou 50 milhões de libras (cerca de R$ 315 milhões) em seu primeiro ano de atividade. Essa companhia comercializa frutas brasileiras, da América Central e da Espanha.
Uma nova variedade de abacaxi
A Del Mont Fresh Produce maior empresa produtora de abacaxi do mundo e com presença no Polo de Agricultura Irrigada RN – CE acaba de lançar a variedade de abacaxi Original. A empresa que se destacou no comércio mundial de abacaxi pela variedade MD2 que foi registrada como Del Monte Gold® Extra Sweet continua na mesma visão e lança agora a variedade A Original. Essa variedade tem frutos com casca verde e polpa dourada, suculenta e um bom equilíbrio na relação açúcar/ácido.
A exemplo da MD2, esta variedade foi desenvolvida na Costa Rica e não se faz uso de reguladores de maturação, como por exemplo o etefon, muito usado nas agroindústrias de abacaxi.
China, Índia e EUA: principais produtores de frutas e hortaliças
China, Índia e Estados Unidos sem mantêm como líderes mundiais na produção de frutas e hortaliças. Veja na Tabela abaixo os principais produtores.
Posição | País | Produção (mi ton) |
1 | China | 709 |
2 | Índia | 208 |
3 | EUA | 66,5 |
4 | Turquia | 52 |
5 | Brasil | 45 |
6 | México | 36 |
7 | Rússia | 35,6 |
8 | Espanha | 32 |
Fonte: FEPEX/FAO
Novos negócios do Grupo Telles em Jaguaruana
O grupo cearense Telles, que atua em distribuição de combustíveis, fabricação de embalagens e água mineral, vai entrar no ramo de energia renovável com investimento de R$ 200 milhões em um parque solar de até 50 MW no município de Jaguaruana (CE).
O investimento será feito com recursos próprios da família controladora, que embolsou R$ 900 milhões com a venda da cachaça Ypióca para a multinacional Diageo, há dez anos.
Nos dez anos que sucederam a venda da Ypióca, o grupo Telles fez investimentos constantes nos negócios que eram satélites da marca de cachaça.
No momento, o grupo está fazendo cotação de preços das placas solares no mercado. A previsão é de que o parque entre em operação em 2025.
A empresa possui uma usina de etanol no Rio Grande do Norte – Ceará Mirim que poderá ser vendida.
Josivan Barbosa é professor e ex-reitor da Ufersa
Por Ney Lopes
O presidente Bolsonaro gerou uma polêmica com o judiciário potiguar, ao afastar da lista por merecimento o juiz federal Dr. Ivan Lira de Carvalho, que deveria ter sido nomeado desembargador do TRF da 5ª região, que abrange o Nordeste.
O ato presidencial, optando por outro nome, feriu o artigo 93 da Constituição, que é claríssimo, não comporta dúvidas, ao determinar a nomeação do juiz que aparecer três vezes consecutivas na lista encaminhada à presidência da República (letra “a” do artigo citado).
Esse é o caso do juiz Ivan Carvalho
Mesmo assim, o presidente negou a nomeação e deixou de fora o RN.
Fato semelhante já ocorreu, quando presidente a senhora Dilma Rousseff.
Ela negou a nomeação do juiz Aluísio Gonçalves de Castro Mendes, indicado para o Tribunal Regional Federal da 2ª Região, que havia sido incluído pela terceira vez em lista tríplice para promoção por merecimento.
Impetrada a ação mandamental no STF, por unanimidade, o ato da presidente Dilma foi anulado e concedida a segurança, por tratar-se de proteção a direito líquido e certo.
Na ocasião, o ministro Ayres Britto defendeu, que o nome de um magistrado figurando pela terceira vez consecutiva na relação de indicados, caberia não enviar a lista tríplice ao Executivo, mas sim a efetivação pelo presidente da nomeação automática.
Até hoje, em situações idênticas a do juiz Ivan Carvalho prevalece o entendimento, de que, em função do princípio da harmonia dos poderes, na hipótese do artigo 93 da Constituição, o Executivo é obrigado a nomear um único nome para respeitar a independência do Judiciário.
Diante do fato consumado da inexplicável recusa do presidente Bolsonaro em nomear o Juiz Ivan Carvalho, o caso será certamente submetido ao crivo do Judiciário.
Depois do julgamento, com a inevitável anulação do ato questionado, os “fanáticos bolsonaristas” dirão que o STF interferiu nos poderes do Presidente da República.
Mas, ao contrário, terá sido apenas a a correção de mais um erro do Executivo.
Cabe, ainda observar, que a nomeação do juiz Ivan Lira de Carvalho para o TRF da 5ª região, significará ato de justiça, considerando tratar-se de um magistrado admirado e aplaudido, pelo exercício ético e competente das suas funções.
Ney Lopes é jornalista, advogado e ex-deputado federal
Por Marcelo Alves
A bela comuna de Orvieto, com seus pouco mais de 20 mil habitantes, está a cerca de 100km de Roma. Fica na Umbria, “a mais mística das regiões italianas”, foi o que me disse a também bela Francesca, minha professorinha de italiano na Divulgazione Lingua Italiana – DILIT de Roma. “Você deveria conhecer. Eu amo”, completou a minha insegnante, num tom que devaneei como dúbio entre sugestão e convite. Tudo isso – e o que vem a seguir – aconteceu no já distante ano de 2013, desde já eu registro.
Acabei indo a Orvieto, numa expedição arranjada pela minha escola de italiano, a citada DILIT, sem Francesca, mas com dois frades Premonstratenses, ordem fundada em 1120 por São Norberto (1075-1134), ambos chilenos, que também estavam em Roma para aprender o idioma de Dante Alighieri (1265-1321). Eram místicos. Embora não na forma de “mistério” que eu inicialmente esperava, confesso.
Como consta do meu surrado “Guia Visual Folha de São Paulo – Itália” (PubliFolha, 1998), “qualquer que seja o ângulo que se escolha para admirar Orvieto, ela se revela uma linda cidade. Sobre um platô, a 300 metros de altitude, tem a seus pés uma planície coberta de vinhedos. Em seu centro histórico, ressalta-se o Duomo, uma das mais grandiosas catedrais gótico-românicas da Itália”. Bela e mística, Francesca tinha razão.
De toda sorte, duas coisas me marcaram nessa excursão a Orvieto. Duas experiências “místicas”, uma de fundo milenar e outra contingencial, mas também deliciosa para mim.
Orvieto é uma cidade muito antiga. Do tempo dos etruscos, dizem. O nome Orvieto seria até uma corruptela de Urbs Vetus (ou “cidade antiga”, em latim). Foi abandonada, destruída e reconstruída através dos séculos. Ademais, seu subsolo é feito de tufo, um tipo de rocha vulcânica muito maleável. E o fato é que, já no século XX, foram redescobertas inúmeras cavidades/edificações no subsolo de Orvieto. Coisas milenares até. Para lá de mil. Por toda a cidade. E a aventura mais interessante ali é, sem dúvida, descer por uma “Orvieto Subterrânea” (o nome já diz tudo), o que se faz por um acesso na praça da Catedral. Foi uma experiência claustrofóbica, mas também – e talvez até por isso – mística. Muito mística.
A segunda revelação em Orvieto foi contingencial. Uma coincidência, diriam os céticos. Lembro-me de que, ao sair dos subterrâneos para flanar pelas ruelas da cidade, acabei topando com uma livraria que vendia suas obras num beco, por detrás de um pórtico antigo. Passei por aquele pórtico à procura de Andrea Camilleri (1925-2019) e do seu detetive Salvo Montalbano, que me interessavam na ocasião.
Mas, por apenas 99 centavos de euro, restei achando Marcelo Simoni (1975-) e sua então recentíssima novela “I soterranei della cattedrale” (“Os subterrâneos da catedral”, no nosso idioma), numa edição de bolso da Newton Compton Editori de 2013. Não conhecia o meu xará, que depois vim a descobrir ser autor de maravilhas como “Il mercante di libri maledetti” (“O mercador de livros malditos”) e “La biblioteca perduta dell´alchimista” (“A biblioteca perdida do alquimista”), entre outros títulos. Essa temática é tudo. É mística.
Na minha edição de “I soterranei della cattedrale” consta: “Urbino, 1789. O cadáver do professor Lamberti, docente de filosofia à universidade, é encontrado no interior da catedral. A hipótese é que tenha caído do andaime posto para reconstrução da cúpula, destruída por um terremoto. Mas Vitale Federici, o seu aluno mais brilhante, intui imediatamente que há naquela morte algo não esclarecido. Inicia então a sua investigação pessoal sobre os últimos dias de vida de Lamberti, até que vem a conhecer um fato desconcertante: o homem estava na trilha de um antigo templo dedicado às ninfas, escondido no subsolo da cidade. Vitale se apaixona imediatamente pelo mistério, mas a busca o coloca logo defronte a uma inquietante verdade: Lamberti deve ter sido assassinado. Mas por quem? Tantos são os suspeitos, e todos têm interesse em ter Vitale longe de um segredo que não deve ser revelado…”.
Comprei um livro e ganhei o seu cenário. Vi as imagens, vivas, quase reais. Misturei Orvieto com Urbino, por sinal também uma comuna edificada em um platô, embora já na região italiana do Marche.
Esse livro doravante me acompanhou na minha estada em Roma. Enfronhei-me nas estórias e nos romances como se protagonista fosse. E até vi Francesca me transportar para Urbino, desta feita sem dubiedade. Foi místico. Muito místico mesmo.
Marcelo Alves Dias de Souza é procurador Regional da República e Doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL
O ABC sai na frente na luta para acesso à Série B. Em jogo nesse sábado (20) no Estádio Frasqueirão, em Natal, passou pelo time do Figueirense de Santa Catarina, pelo placar de 2 x 1.
Os gols foram marcados por Erick Varão e Henan para o ABC. O goleiro Wilson, de pênalti, diminuiu para o adversário.
Foi estreia do time natalense no quadrangular da Série C do Brasileiro, pelo Grupo 2, grupo em que ainda estão além de ambos, Paysandu e Vitória. Os dois se enfrentam neste domingo (21), às 16 horas, no Estádio Barradão, em Salvador-BA. Primeiro e segundo lugares do grupo conquistam o acesso à Segunda Divisão Nacional.
Na próxima rodada, o ABC vai encarar o Paysandu/PA, no sábado (27), às 17h, no Estádio Curuzu, em Belém (PA).
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Por Odemirton Filho
Os crimes eleitorais estão previstos, basicamente, nos artigos 289 ao 354 do Código Eleitoral. Assim, como qualquer outro delito, o eleitoral também tem o seu procedimento para ser apurado.
A apuração dos crimes ficará a cargo da Polícia Federal, se existir no local, exercendo com prioridade sobre suas atribuições regulares a função de polícia judiciária nessa matéria.
Nos termos da Resolução 23.640/2021, qualquer pessoa que tiver conhecimento da existência de infração penal eleitoral deverá, verbalmente ou por escrito, comunicar a autoridade policial, Ministério Público Eleitoral ou ao juiz eleitoral. Verificando a autenticidade e veracidade das informações, a autoridade policial mandará instaurar inquérito.
As autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem for encontrado em flagrante pela prática de crime eleitoral, salvo quando se tratar de infração penal de menor potencial ofensivo, comunicando a prisão imediatamente ao juiz eleitoral, ao Ministério Público Eleitoral e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.
Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover audiência de custódia com a presença do investigado, seu advogado constituído ou membro da Defensoria Pública e o membro do Ministério Público, e, nessa audiência, o juiz deverá, fundamentadamente, adotar um dos caminhos ali descritos.
Sempre é bom lembrar: quem compra e quem vende o voto pratica o crime de corrupção eleitoral, com pena de reclusão até quatro anos e pagamento de cinco a quinze dias-multa. (Art. 299 do Código Eleitoral).
Não podemos esquecer do abuso de poder político, do abuso de poder econômico e das condutas vedadas praticadas por alguns candidatos e agentes públicos nesse período de campanha eleitoral. Não vou comentar sobre as fakes news compartilhadas nas redes sociais, nem sobre os crimes de injúria, calúnia e difamação que certamente serão praticados.
Enfim, torçamos para que a campanha eleitoral e as eleições transcorram em paz, apesar da intolerância e do ódio disseminados nos últimos tempos.
Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça
Rato Branco
Por Marcos Ferreira
Como todo elemento acometido por transtorno bipolar, ou quase todos, pois sempre existem as exceções, o jornalista e literato Jaime Peçanha possui as suas severas crises de ego inflado e de humor intempestivo. Por exemplo, embora certas situações levem a crer nisto, ele enfiou na cabeça que o prefeito Wallace Batista o caça a pau e pedra no município de Mondrongo. Tal político, numa perseguição amiúde e implacável, estaria mancomunado até com o diretor administrativo da Tribuna Mondronguense, Alberto Cardoso, vínculo este, segundo o entendimento do perturbado escritor, que teria culminado na sua sumária demissão do centenário veículo.
Também como a maioria dos autores, Jaime Peçanha padece de superestima em relação a si próprio e a tudo quanto produz no tocante à palavra escrita. Julga-se um virtuose das letras, um talento injustiçado e boicotado em sua própria terra, cidade ante a qual há muito ele alimenta uma relação de amor e ódio, com menos intensidade, possivelmente, no primeiro sentimento que no segundo.
A verdade, contudo, é que ele adquiriu uma porção de inimigos em Mondrongo. Inimigos ou desafetos que podem ser outros, obviamente, que não Wallace Batista e Alberto Cardoso. Mesmo entre os homens de letras, muitos dos quais ele já atingiu de algum modo com a sua verve contundente e não raro incivil, Jaime é malquisto. São poucos os escribas deste município que o suportam ou, mais raramente, o admiram. A maior parte dos homens de letras, sobretudo, quer vê-lo pelas costas, fodido e estrepado. Os mais ressentidos não sentam à sua mesa, tecem comentários desabonadores sobre o seu caráter e competência enquanto escritor e costumam trocar de calçada ao se defrontarem com ele em algum ponto desta cidade repleta de picuinhas.
Às vezes, tão somente por exercício do mau humor, Jaime Peçanha costumava publicar textos venenosos em sua coluna na Tribuna Mondronguense, indiretas corrosivas, ácidas, ferinas, tanto em verso quanto em prosa. Principalmente por meio de sonetos lapidares e não menos devastadores, como alguns que estampou, aos domingos, no caderno de cultura da Tribuna, intitulado Multiverso.
Dentre os presumíveis alvos do raivoso Jaime Peçanha, figurava o prefeito de Mondrongo, brindado com poemas por vezes rasteiros, desleais, embora impecáveis na sua forma e conteúdo. Nesse caso, como as poesias eram claramente direcionadas, Wallace Batista não tinha como se livrar da carapuça, composta de catorze versos decassílabos, dois quartetos e dois tercetos. Então, outra pessoa não poderia vesti-la, exceto o jovem alcaide. Apesar disso, por estratégia ou resignação, o político jamais passou recibo nem, por via jurídica, tomou nenhuma medida contra o bardo ferino, versão mondronguense de Gregório de Matos — o Boca do Inferno.
Enquanto Jaime esteve na editoria de cultura da Tribuna, outro homem público deste município foi “mimoseado” com a gaiola dos catorze versos do Boca do Inferno mondronguense. Trata-se do presidente da Câmara, o edil Leonardo Jardim. Este, no entanto, a exemplo do prefeito, também nunca se manifestou pública ou juridicamente acerca das indiretas e ilações contra ele desferidas.
Em meio a todos esses supostos desafetos, todavia, existe um que Jaime Peçanha não leva muito a sério, mas que é extremamente vingativo e perigoso. Trata-se de Mauro Mosca, mais conhecido nas redações de Mondrongo e alhures pelo apelido Rato Branco. Isto em referência ao seu porte mirrado, raquítico, e à sua cútis excessivamente nívea, parecendo-se, portanto, com aqueles ratinhos de laboratórios, mutantes albinos de ratazanas. O roedor da imprensa provinciana é um animalzinho, astuto, traiçoeiro, de hábitos sub-reptícios tanto nas relações sociais quanto profissionais. Fez com que Jaime desistisse de tentar uma vaga de revisor no Diário do Oeste.
A desistência foi compreensível. Pois, além de ser inimigo figadal de Jaime, o esquelético jornalista é sobrinho do velho Fernando Nonato, dono do Diário do Oeste. Então, ainda que conseguisse a vaga de revisor, Jaime experimentaria toda sorte de perseguições movidas por Mauro Mosca, a quem a maioria das pessoas (exceto as mais íntimas) só chama pelo apelido Rato Branco às ocultas.
E por que essa ira de Mauro Mosca contra Jaime? Ora! Simplesmente porque foi Jaime quem o ferrou com a perturbadora alcunha. Isso ocorreu há vários anos, quando Peçanha, rigoroso na grafia das palavras, trabalhou alguns meses como revisor no Diário e se desentendeu com Mosca justamente por conta de verbetes incorretos num determinado texto do colega. Jaime o alertou sobre o equívoco, mas aí Mauro Mosca sustentou que os vocábulos estavam corretos, que o revisor se considerava a personificação do dicionário Aurélio e eles trocaram agressões verbais. Nesse momento, enfim, com a redação lotada, Jaime xingou Mauro Mosca de Rato Branco.
Não teve jeito. Jaime foi demitido naquela semana, mas o cognome grudou em Mauro Mosca, marcou-o para sempre como uma profunda cicatriz no rosto. Daí por diante, após Jaime conseguir emprego na Tribuna Mondronguense, os dois redatores passaram a trocar mensagens subliminares em suas colunas. Usavam como trincheira, aos domingos, os cadernos de cultura desses veículos.
Por mais de uma vez, ao longo de uma década, ambos perderam totalmente as estribeiras e partiram para as vias de fato. O confronto mais recente entre eles se deu há pouco mais de um ano num pequeno café do Pastagem Shopping. Não houve consequências graves devido a amigos em comum, que intervieram e separaram os contendores, tocando cada qual para destinos diferentes. Nascido em berço de ouro, mimado, cheio da grana, Mauro Mosca chegou a ameaçar Jaime de morte duas vezes. Este, por outro lado, fez pouco-caso das ameaças dizendo que o outro era um fanfarrão e que seria muito mais útil num laboratório do que numa empresa de notícias.
Depois que voltou suas baterias contra os políticos de Mondrongo, direcionadas especialmente para o prefeito Wallace Batista e o edil Leonardo Jardim, presidente da Câmara, Jaime passou a dar bem menos importância a seu opositor e hoje quase não se recorda do antigo desafeto. Mosca, entrementes, feito uma brasa moribunda queimando sob as cinzas, não se esqueceu da sua cicatriz moral.
Furioso com o epíteto que lhe foi pespegado, Mauro Mosca tentou usar de sua influência junto a Jerônimo Albuquerque Azevedo, proprietário da Tribuna Mondronguense, e do diretor administrativo Alberto Cardoso, para que seu inimigo fosse demitido. Não funcionou. Jerônimo Albuquerque Azevedo simpatizava com Jaime Peçanha, deu uma desculpa qualquer e manteve Jaime no emprego, que à época era apenas revisor e copidesque. Somente em meados de dezembro daquele ano ele ascenderia a repórter e editor de cultura. Outro aspecto em favor de Jaime é que nesse tempo o diretor administrativo não lhe devotava nenhuma animosidade.
— Aquele safado ainda vai ter o que merece — dizia Mauro Mosca nos bares, cafés e panelinhas intelectuais de Mondrongo. Noite e dia, de forma incansável, caluniava Jaime pelos quatro cantos da província, inventando toda espécie de relatos para macular o nome e a reputação do seu arqui-inimigo. Esses verbos no passado decerto são inadequados. Pois a calúnia prossegue. Não será nenhuma surpresa, então, se Rato Branco estiver envolvido nos ataques contra Jaime Peçanha.
Tal possibilidade não pode ser descartada.
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Leia também: A cidade que nunca leu um livro – Capítulo 2;
Leia também: A cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 3;
Leia também: A cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 4;
Leia também: A cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 5
Leia também: A cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 6;
Leia também: A cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 7;
Leia também: A cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 8;
Leia também: A cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 9.
Marcos Ferreira é escritor
“Embora o mundo esteja cheio de sofrimento, também está cheio de superação.”
Helen Keller
O América de Natal perdeu por 0 x 1 o confronto contra o Caxias (RS), à tarde deste sábado (20), na luta por acesso à Série C do Campeonato Brasileiro. Com um gol de Bustamante aos 18 minutos, ainda no primeiro tempo, o clube grená de Caxias do Sul levou a melhor.
O jogo foi disputado no Estádio Centenário, e a vantagem com placar mínimo dá ao time do Caxias o direito de jogar pelo empate contra o mesmo América na partida de volta, em Natal. O time potiguar precisa de pelo menos dois gols de diferença para ficar com a vaga nas semifinais e conquistar o acesso. Se for placar com diferença de um gol, a decisão será nos pênaltis.
No jogo de hoje, o Caxias fez 1 x 0 no primeiro tempo, mas teve jogador expulso ainda nesse período da partida. O alvirrubro natalense não conseguiu chegar ao empate, mesmo com um jogador a mais.
No próximo domingo (28), às 16h, na Arena das Dunas, é o tudo ou nada para o América. Expectativa é de que o estádio esteja lotado.
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Ex-candidato ao Senado (2018) e candidato a deputado federal pelo PT este ano, o médico Alexandre Motta Câmara concedeu uma longa entrevista neste sábado (20) ao programa Política em Debate, na Rádio Difusora de Mossoró. Um dos pontos tratados por ele foi sobre o pouco envolvimento da militância petista com a candidatura de Carlos Eduardo Alves (PDT) para o Senado, apesar de ser ele o nome do petismo ao cargo.
“Não há felicidade, mas não há rejeição”, disse Alexandre Motta sobre Carlos Eduardo. “Meu candidato é o Jean (atual senador Jean-Paul Prates, do PT, que é o 1º suplente de Carlos Eduardo). Mas nossa premissa básica é derrotar o bolsonarismo”, apontou.
“Rogério Marinho (PL) é quem entendemos que representa o bolsonarismo. Ele é pai da Reforma Trabalhista e da Reforma da Previdência. É alguém que prejudica o trabalhador de todas as formas. Então, derrotar o bolsonarismo no Rio Grande do Norte é derrotar Rogério Marinho (candidato ao Senado)”, separou.
“E quem encabeça essa possibilidade é Carlos Eduardo. Ele esteve com Bolsonaro? Esteve. Mas Rafael Motta (PSB, outro candidato ao Senado) votou pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Se olharmos o passado de todo mundo, não vamos fazer política”, argumentou.
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