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segunda-feira - 27/02/2023 - 09:04h
Dia D

Governo Lula define hoje se aumenta ou não preços de combustíveis

Do Poder 360Pode encher tanque, meme sobre alta de combustíveis, gasolina, aumento de preço,

O governo federal terá o “Dia D” para negociar a reoneração da gasolina e do etanol. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, às 10h desta 2ª feira (27.fev.2023) para definir se adia ou não a isenção do PIS/Cofins sobre os combustíveis. Por Haddad, a reoneração do tributo já teria sido feita em janeiro, quando o prazo inicial havia encerrado.

A ala política do governo pressionou e Lula concedeu, via medida provisória, mais 2 meses de isenção, até 28 de fevereiro. A justificativa era o aumento repentino dos preços dos combustíveis, o que impactaria a inflação e teria um custo político.

O fim da isenção do tributo aumentará o preço do litro da gasolina em R$ 0,69, e do etanol em R$ 0,24, segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (ABICOM). Com menos de 2 dias para o fim deste período de benefício, a ala política do governo tentará adiar novamente o prazo, o que desonera principalmente a classe média.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, fez críticas públicas à proposta de Haddad de voltar a cobrar o PIS-Cofins sobre o etanol e a gasolina.

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Categoria(s): Economia / Política
segunda-feira - 27/02/2023 - 08:28h
Coisas do Sertão

Geraldo Azevedo tem show marcado para Mossoró

Geraldo Azevedo em Mossoró - Março de 2023Confirmadíssimo. O cantor-compositor Geraldo Azevedo voltará a se apresentar em Mossoró.

Será no próximo dia 4 de março (sábado próximo), às 19h, no Requinte Buffet, com organização da Master Produções e Eventos.

Evento é em comemoração as 16 anos do programa Coisas do sertão, do poeta Zé Lima, apresentado na TV Cabo Mossoró (TCM), Canal 10, semanalmente.

Além de Geraldo Azevedo, outras atrações. Veja abaixo:
– Alan Jones
– Radiola club
– Isaac cândido – cantando Fagner
– Ailson Forrozeiro

Vendas de ingresso via outgo (veja AQUI) ou no Requinte buffet (mesas) e óticas finess (individual).

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segunda-feira - 27/02/2023 - 08:00h
Mossoró

Rosalbismo tem nome à campanha municipal de 2024

O rosalbismo está com um nome pronto e em marcha à candidatura no próximo ano.

Não é a ex-prefeita Rosalba Ciarlini (PP) nem será o ex-deputado federal Beto Rosado (PP).

Anne Katherinne é mulher do ex-deputado federal Beto Rosado (Foto: Carlos Costa/De Fato/ Arquivo)

Anne Katherinne é mulher do ex-deputado federal Beto Rosado (Foto: Carlos Costa/De Fato/ Arquivo)

Quem já se movimenta é a professora, doutora e engenheira agrônoma Anne Katherine de Holanda Bezerra Rosado.

Nome à Câmara Municipal de Mossoró, sublinhe-se.

Anne Katherine é mulher do ex-deputado Beto e ocupou por pouco mais de um ano e um mês a Secretaria Executiva de Agricultura e Recursos Hídricos de Mossoró, gestão da então prefeita Rosalba Ciarlini.

Sua exoneração – a pedido – foi publicada no dia 3 de fevereiro de 2018, para assumir o cargo de professora da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).

Leia também: Rosalba vai estar com Fátima à disputa municipal de 2024.

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Categoria(s): Política
segunda-feira - 27/02/2023 - 07:30h
Covid-19

Dose de vacina bivalente começa a ser aplicada nesta segunda-feira

A Prefeitura de Mossoró inicia nesta segunda-feira (27), imunização com a dose da vacina bivalente contra Covid-19. A vacina é destinada a pessoas que concluíram o esquema primário, composto pelas duas primeiras doses das vacinas monovalentes, há pelo menos 4 meses. Mossoró recebeu 2.220 doses da vacina bivalente na quinta-feira (23).

Lote chegou na quinta-feira passada (Foto: PMM)

Lote chegou na quinta-feira passada (Foto: PMM)

O processo de imunização acontecerá seguindo calendário por grupos prioritários divididos em fases.

Nesta primeira fase, a vacinação é voltada à população acima dos 70 anos de idade; pacientes imunocomprometidos a partir de 12 anos de idade; pessoas que vivem em Instituições de Longa Permanência (ILP) a partir de 12 anos de idade, abrigados e os trabalhadores dessas instituições; comunidades indígenas, ribeirinhas, e quilombolas a partir de 12 anos de idade.

A vacina bivalente faz parte da segunda geração de imunizantes contra a Covid-19. A vacina protege contra a variante original do vírus e contra cepas que surgiram posteriormente como, por exemplo, a Ômicron e suas subvariantes.

A vacina funciona como dose de reforço, sendo direcionada às pessoas que possuem pelo menos duas doses das vacinas Coronavac, Pfizer, AstraZeneca ou Janssen. O intervalo para receber a bivalente é de 120 dias (4 meses) da última dose tomada.

UBS Polos de imunização (vacina bivalente):

UBS Maria Soares da Costa – Alto de São Manoel

UBS Dr. José Leão – Alto da Conceição

UBS Dr. Chico Costa – Barrocas

UBS Dr. Lucas Benjamim – Abolição III

UBS Centro Clínico Evangélico – Centro

Cronograma (vacina bivalente):

Fase 1:

– Pessoas com mais de 70 anos de idade;

– Imunocomprometidos a partir de 12 anos de idade;

– Pessoas vivendo em Instituições de Longa Permanência (ILP) a partir de 12 anos de idade, abrigados e os trabalhadores dessas instituições;

– Comunidades indígenas, ribeirinhas, e quilombolas a partir de 12 anos de idade.

Fase 2:

– Pessoas de 60 a 69 anos de idade.

Fase 3:

– Gestantes e puérperas.

Fase 4:

– Trabalhadores da saúde.

Fase 5:

– Pessoas com deficiência permanente;

– População privada de liberdade a partir de 18 anos de idade;

– Adolescentes cumprindo medidas socioeducativas (menores de 18 anos);

– Funcionários do sistema de privação de liberdade.

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segunda-feira - 27/02/2023 - 06:48h
Estadual 2023

América vence sem dificuldades e assume liderança

Nesse domingo (26), o América venceu o Santa Cruz no estádio Barrettão, em Ceará-Mirim, na estreia de ambos na segunda fase do Campeonato Estadual 2023.

O alvirrubro natalense ganhou sem maiores dificuldades, com gols de Ítalo Carvalho e Elvinho (2).

Com o resultado, assume liderança com 3 pontos, enquanto Potiguar de Mossoró aparece com mesma pontuação, mas um gol de saldo (veja AQUI). Em terceiro vem o ABC e por último o Santa Cruz, ambos sem pontuação ainda. Os dois perderam seus respectivos jogos.

Na próxima quinta-feira (2), às 19h15, o América volta a campo para disputar a primeira fase da Copa do Brasil contra o Iguatu-CE.

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Categoria(s): Esporte
domingo - 26/02/2023 - 23:56h

Pensando bem…

“As ameaças recíprocas dos poderosos ameaçam a paz da humanidade.”

Papa Francisco

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domingo - 26/02/2023 - 14:20h

Responsabilidade civil do dono do animal

Por Odemirton Filho

No dia a dia é comum as pessoas levarem os animais de estimação, principalmente cães para passear pelas ruas. Por vezes, entretanto, o dono do animal não tem o devido cuidado e, não raro, este chega a atacar pessoas ou outros animais, causando lesões e, em alguns casos, a morte.

Foto ilustrativa da ONG Cão Sem Fome

Foto ilustrativa da ONG Cão Sem Fome

Nesse caso, qual seria a responsabilidade civil do dono do animal?

Diz o Código Civil brasileiro que aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito (Art. 186).

Reza, ainda, o Art. 936 do Diploma Civil:

O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior.

Ou seja, se a vítima de algum modo der causa ao fato, ex. invadir o terreno alheio ou provocar o animal. Do mesmo modo, o dono do animal agressor poderá provar uma força maior que o impediu de evitar o incidente. Fora dessas situações, o dono do animal agressor será devidamente responsabilizado.

Desse modo, é imperioso que os donos tenham o devido cuidado com os seus cães, evitando-se danos a terceiros ou a outros animais.

Pelo bem da boa convivência em sociedade.

Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça

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Categoria(s): Artigo
domingo - 26/02/2023 - 13:26h

“Há Quem diga…” (ou, o prazer sádico de produzir boatos)

Por Marcos Araújo

Sérgio Sampaio era um compositor conterrâneo de Roberto Carlos (de Cachoeiro do Itapemirim-ES), conhecido pelo seu temperamento forte e arredio, tendo recebido o apelido no meio musical de “Maldito”, dado ao seu jeito insurreto de oposição a qualquer tipo de disciplina ou ordem social. Embora tivesse um lastro cabedal musical, as gravadoras não lhe davam oportunidade.animação-que-ouvem-e-falam-sobre-boato-desenhos-desenhados-à-mão-as-pessoas-uma-colagem-de-rumores-205636235

Vítima da maledicência permanente dos colegas músicos, revolveu escrever uma canção (“Eu quero é botar o meu bloco na rua”), onde ele relata a sua indiferença à boataria, aludindo o seu desejo apenas de viver. A música ficou famosa após sua apresentação no Festival Internacional da Canção do Rio, em 1972.

Para os que não conhecem a letra, a canção registra a desvalia e o desdém que o cantor era submetido (“Há quem diga que eu não sei de nada, Que eu não sou de nada e não peço desculpas, Que eu não tenho culpa, mas que eu dei bobeira, e que Durango Kid quase me pegou …”). Embora não tenha vencido o festival, a composição virou marchinha e passou a ser executada em muitos carnavais…

                                      Aproveitando o fim da folia momesca e sob os auspícios de Sérgio Sampaio, e tomando por empréstimo esse tempo propício em que se inicia a Quaresma, período no qual somos chamados a uma penitência em relação aos nossos sentidos e vícios humanos, a nós mossoroenses, uma boa sugestão de penitência quaresmal seria a da “língua” (conter a fala).

É que, além do sal, da fruticultura e do calcáreo, um dos nossos produtos mais genuínos nos últimos dias tem sido a fofoca, o boato. Para empregar um termo da moda, as fake News… Não há um só dia, neste abrasivo sol mossoroense, que uma vivalma não queira introduzir um fato negativo (e falso!) sobre um citadino.

Os boatos não são novidades na história da humanidade. Desde a Antiguidade, verdade e mentira se misturaram muitíssimas vezes, e essas realidades falsas influenciaram nosso presente. O grande historiador francês Paul Veyne bem definiu essa fusão entre verdade-mentida histórica em seu ensaio “Os Gregos Acreditavam em Seus Mitos?” (Unesp): “Os homens não encontram a verdade, a constroem, como constroem sua história”.

Alguns exemplos do uso maléfico do boato…

No ano 64 da era cristã, a cidade de Roma foi incendiada. Pelas provas históricas, não há uma autoria determinada. A plebe, aproveitando a alta rejeição do Imperador Nero, difundiu o boato de que o autor teria sido ele. Se não fora ele, teria cometido a aberração bárbara de se deleitar com o fato, compondo uma ode às chamas devoradoras. Como defesa, Nero lançou mão do recurso do contraboato, fazendo circular a notícia de que os cristãos haviam ateado fogo à cidade. E aos coitados dos cristãos, transformados em vítimas expiatórias, foi devotada a fúria da plebe, que esqueceu por um momento a hostilidade em relação ao Imperador.

Um boato mandou Sócrates à morte, acusado de perverter os jovens de Atenas e incitá-los à rebelião. Durante a Idade Média, as guerras religiosas, as inquisições, as cruzadas, eram sustentadas recorrendo-se a relatos exagerados, a milagres, feitiçarias e pilhagens.

A difusão e propagação da mentira encontrou abrigo nos meios de comunicação de cada época. É muito significativa, nesse sentido, uma cena de “Um Estudo em Vermelho”, o primeiro romance de Sherlock Holmes, publicado em 1887, em que o detetive e Watson repassam os diferentes jornais – The Daily Telegraph, Daily News, Standard – e todos contam uma versão falsa do crime que estão investigando, impulsionada por motivos políticos: uns culpam os europeus, outros os estrangeiros, ou os liberais. Nenhum cita uma pista confiável. No momento, os boatos de Mossoró, são replicados com redobrado exagero por um blog regional.

A propaganda falsa e os boatos servem como elementos de guerra. Diz um velho ditado que na guerra, a primeira vítima é a verdade. O mais correto talvez fosse dizer que a verdade é vítima recorrente em qualquer sociedade organizada.

Marc Léopold Bloch, um famoso historiador francês, assassinado pelos nazistas em 1944, sobrevivente da Primeira Guerra Mundial e um vivaz expectador do “teatro de mentiras” montado na guerra em que participou, demonstrou profunda preocupação com a eficácia e a propagação das notícias falsas em uma guerra. Seu pequeno texto de 1921 (Réflexions d’Un Historien Sur les Fausses Nouvelles de la Guerre – “reflexões de um historiador sobre a notícias falsas das guerra”), serviriam muito bem para orientar a sociedade sobre o que estão fazendo neste momento a Rússia e a Ucrânia, na produção de boatos, com seus aliados paralelos (China, de um lado, Estados Unidos do outro…).

Dizia ele nesse texto: “As notícias falsas mobilizaram as massas. As notícias falsas, em todas as suas formas, encheram a vida da humanidade. Como nascem? De que elementos extraem sua substância? Como se propagam e crescem?”

O século XX e o que já vivemos do XXI são a era das mentiras em massa. Três dos grandes conflitos em que os Estados Unidos se meteram neste período começaram com invenções: a guerra de Cuba (1898), com a manipulação dos jornais; a guerra do Vietnã (1955-1975), com o incidente do golfo de Tonkin, e a invasão do Iraque de 2003, com as inexistentes armas de destruição em massa de Saddam Hussein.

As matanças maciças promovidas totalitaristas no Século XX colocaram como biombo histórico notícias falsas. As ditaduras nazista e soviética não só fabricaram falsidades tremendas como também foram capazes de construir outra realidade, em que o verdadeiro e o falso eram elementos acessórios. Enquanto Stálin assassinava e deportava milhões de pessoas, a bondade do socialismo se mantinha como um dogma em grandes setores do Ocidente.

Estamos em vias de uma terceira guerra mundial, de resultados imprevisíveis dado o grau de indigência mental dos atores bélicos envolvidos. Milhões de pessoas estão neste momento passando fome. A falência econômica de nações e empresas, causa da maior onda de desemprego mundial, deveria alarmar ao mais incauto dos viventes. Teremos uma crise internacional por escassez de alimentos; catástrofes ambientais assolam diversas regiões do Brasil e do planeta, comprometendo moradia, a vida, o abastecimento e o consumo de água potável para centenas de milhões de pessoas…

Em que pese a gravosidade deste cenário nacional e mundial (e que nos toca profundamente!), como na canção de Zé Geraldo (“tudo isto acontecendo e eu aqui na praça, dando milho aos pombos”), continuamos imersos diariamente na mais intensa produção da fofoca e da fake News. Mudamos às vezes apenas os personagens e o cenário, mas o enredo e a criação são os mesmos. Transparece ser prazerosa a calúnia. Rossini, na ária “Calúnia”, da ópera “O Barbeiro de Sevilha”, bem escreve esse deleite: “… é uma brisa madrugadora, uma brisa muito suave, que entorpece, sutil, leve, docemente, começa, começa a sussurrar…” – “… è an venticello, un’auretta assai gentile, che insensibile, sottile , leggermente, dolcemente, incomincia, incominicia a susurrar…” – Da ária La Callunnia de II Barbiere di Siviglia de ROSSINI.

Por fim, que esta Quarentena religiosa – chamada Quaresma – sirva de penitência para a contenção da palavra que distorce, estropia e maltrata. Que nossas atitudes e nossas ações criadoras sejam somente voltadas para a disseminação do amor e da paz!

Feliz quaresma a todos nós!

Marcos Araújo é advogado e professor da Uern

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Categoria(s): Crônica
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domingo - 26/02/2023 - 12:26h

Um novo momento para a ciência

Por Cicília Maia

O anúncio do aumento nos valores das bolsas de pós-graduação, iniciação à docência e formação de professores da educação básica, feito pelo Governo Federal, no dia 16 de fevereiro, em Brasília, deixou de ser uma simples solenidade oficial para transformar-se em momento histórico para a ciência do País. Com valores defasados desde 2013, as bolsas atendem mais de 250 mil bolsistas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e são fundamentais para a manutenção do trabalho de pesquisa nas instituições de ensino superior do país.

Anúncio foi feito no último dia 16 em Brasília (Foto: Agência Brasil)

Anúncio foi feito no último dia 16 em Brasília (Foto: Agência Brasil)

Dados da Capes mostram que, hoje, 160 mil pessoas são bolsistas de cursos de mestrado, doutorado, pós-doutorado e dos programas de formação de professores, no Brasil. Destes, 61 mil são estudantes de cursos de licenciatura.

Contando com a presença do Presidente Lula – que reassumiu o compromisso com o fortalecimento do investimento público na produção científica – a solenidade mostrou um novo momento de uma área estratégica para o desenvolvimento do país – educação – ciência e tecnologia.

Muito além do impacto financeiro, a decisão garante maior segurança às universidades e demais instituições de ensino superior para cumprirem seu papel no desenvolvimento nacional. Um próximo passo importante é a discussão, pelo Ministério da Educação, com as instituições, sobre formas de garantir condições para que elas possam equiparar suas bolsas internas aos valores ajustados pelo Governo Federal. Pegas de surpresa, muitas estão tendo que cortar em outros setores para não prejudicar os estudantes e pesquisadores.

Os primeiros passos do Governo Federal mostram que, a partir de agora, as instituições serão tratadas como parceiras estratégicas do projeto de desenvolvimento nacional, participando e construindo junto as políticas públicas necessárias à superação de problemas urgentes como a fome, a desigualdade social e o analfabetismo, entre outros. Além disso, passam a ter abertura ao diálogo em favor do fortalecimento da ciência brasileira, evidenciando seus potenciais e possibilidades.

Nesse sentido, a ampliação dos programas de formação de professores da educação básica e iniciação à docência foi mais um acerto. Executado em parceria com as instituições de ensino superior, estes programas têm contribuído de forma especial com a melhoria na qualidade da educação nas escolas.

Para este ano, o governo prometeu ampliar em mais 30 mil a quantidade de bolsas no Pibid e Residência Pedagógica, que juntos ofertam hoje 60 mil auxílios para estudantes de cursos de licenciatura.

Com um cenário bem mais favorável do que o que vivemos nos últimos anos, acreditamos que educadores, cientistas e todos que têm compromisso com a educação pública brasileira têm a oportunidade de, junto a outros setores importantes da sociedade, promover as mudanças e reconstruções necessárias ao surgimento de um Brasil mais justo para todas as pessoas.

Cicília Maia é professora-doutora e reitora da Universidade do Estado do RN (UERN)

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Categoria(s): Artigo
domingo - 26/02/2023 - 11:30h

O problema da retroatividade

Por Marcelo Alves

Por estes primeiros dias de 2023, foi divulgado na imprensa – e acredito que a comunidade jurídica e os empresários do país tenham dado conta – uma importante decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) no campo do direito tributário, mas que se mistura também com questões de direito constitucional e do chamado direito intertemporal. Essa decisão foi dada nos recursos extraordinários com repercussão geral RE 955227 (Tema 885) e RE 949297 (Tema 881).Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)

Basicamente, como informa o próprio site do STF, o seu Plenário, à unanimidade, “retirou privilégio de contribuintes que não pagavam o tributo baseados em decisões [de outros órgãos jurisdicionais e até transitadas em julgado] que, equivocadamente, consideraram inconstitucional a cobrança da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)”. Deixou agora mais que claro o STF que, “desde 2007, quando o Tribunal então validou esse tributo”, todos os contribuintes já deveriam pagá-lo.

As empresas deveriam ter passado a assim fazer ou no mínimo ter provisionado recursos para esta finalidade. “A insegurança jurídica não foi criada pela decisão do Supremo. A insegurança jurídica foi criada pela decisão de, mesmo depois da orientação do Supremo de que o tributo era devido [de 2007, frise-se], continuar a não pagá-lo ou a não provisionar. (…) A partir do momento em que o Supremo diz que o tributo é devido [e disse isso já em 2007, repita-se], quem não pagou ou provisionou fez uma aposta”, completou o ministro Luís Roberto Barroso.

Uma questão de imensa relevância – que tem preocupado tanto os juristas do common law como os do civil law, dada a presença cada vez maior de precedentes vinculantes nos sistemas jurídicos vinculados a essa segunda tradição, como é o caso do sistema brasileiro – diz respeito à eficácia temporal da decisão que anuncia um novo precedente, revogando (ou, pelo menos, modificando) a regra de um precedente anterior de orientação diversa. Os efeitos desse novo precedente seriam retroativos ou prospectivos? E em que termos?

Para se ter uma ideia da importância do questionamento, o reconhecimento da existência de efeitos retroativos, numa decisão que anuncia um novo precedente que revoga um precedente anterior de orientação diversa, implicaria, pelo menos potencialmente, afetar, de um modo ou de outro, fatos e atos jurídicos já realizados sob a égide da anterior orientação jurisprudencial.

É questão, portanto, de grande relevância, sobretudo porque as pessoas, em sistemas baseados na vinculação aos precedentes judiciais, como é o caso dos sistemas inglês e americano, e vem se tornando o caso do Brasil, pautam suas condutas de acordo com o que os tribunais afirmam, em suas decisões, ser o “direito”. A verdade é que, usando as palavras de Victoria Iturralde Sesma (em “El precedente en el common law”, Civitas, 1995), “as decisões geram expectativa a respeito de direitos e obrigações e as partes orientam suas ações em função delas. Se a sociedade fosse estática e os tribunais infalíveis, isso apresentaria poucos problemas; mas como as coisas mudam e os tribunais equivocam-se, os juízes enfrentam frequentemente o dilema de fomentar as expectativas de uma mudança jurídica ou seguir uma decisão antiquada”.

Inclusive, lembra E. Allan Farnsworth (em “Introdução ao Sistema Jurídico dos Estados Unidos”, obra traduzida e publicada pela Forense na década de 1960), tendo por ponto de vista o direito americano, que “por vezes os Tribunais, a fim de não perturbarem as transações intervenientes, têm recusado reformar uma decisão anterior e estabelecer a invalidade da transação, mas não obstante têm expressado sua desaprovação ao precedente e proferido a advertência de que não será seguido no que se refere às transações feitas após a decisão”.

Para finalizar, voltando à recente decisão do STF, embora o tema seja polêmico, acredito que o Tribunal teve bastante cuidado ao ponderar os aspectos temporais da sua decisão e as suas consequências. Vide as observações feitas nesse sentido pelos seus integrantes, sobretudo o ministro Barroso, nos autos e com posterior repercussão nos meios de comunicação de massa. E tem razão o STF ao afirmar que a decisão de 2023 não é retroativa.

Na verdade, ela apenas reafirmou a decisão de 2007, esta sim que firmou o marco da constitucionalidade da CSLL, dando/explicitando para essa (a decisão de 2007), a bem da verdade, um caráter até prospectivo (de 2007 em diante).

Marcelo Alves Dias de Souza é procurador Regional da República e doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL

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domingo - 26/02/2023 - 10:34h

A solidão da América

Por Gabriel García Márquez

Antônio Pigafetta, um navegante florentino que acompanhou Magalhães na primeira viagem ao redor do mundo, ao passar pela nossa América meridional escreveu uma crônica rigorosa, que, no entanto, parece uma aventura da imaginação. Contou que havia visto porcos com o umbigo no lombo, e uns pássaros sem patas cujas fêmeas usavam as costas dos machos para chocar, e outros como alcatrazes sem língua cujos bicos pareciam uma colher.

Márquez nasceu na Colômbia e é um dos autores latino-americanos mais consagrados (Foto: Reprodução)

Márquez nasceu na Colômbia e é um dos autores latino-americanos mais consagrados (Foto: Reprodução)

Contou que havia visto um engendro animal com cabeça e orelhas de mula, corpo de camelo, patas de cervo, relincho de cavalo. Que puseram um espelho na frente do primeiro nativo que encontraram na Patagônia, e que aquele gigante ensandecido perdeu o uso da razão pelo pavor de sua própria imagem.

Este livro breve e fascinante, no qual já se vislumbram os germes de nossos romances de hoje, está longe de ser o testemunho mais assombroso da nossa realidade daqueles tempos. Os cronistas das índias nos legaram outros, incontáveis. O El Dourado, nosso país ilusório tão cobiçado, apareceu em inúmeros mapas durante longos anos, mudando de lugar e de forma de acordo com a fantasia dos cartógrafos. Na procura da fonte da Eterna Juventude, o mítico Alvar Núñez Cabeza de Vaca explorou durante oito anos o norte do México, numa expedição lunática cujos membros se comeram uns aos outros, e dos 600 que começaram só restaram cinco.

Um dos tantos mistérios que nunca foram decifrados é o das onze mil mulas carregadas com cem libras de ouro cada uma, que um dia saíram de Cuzco para pagar o resgate de Atahualpa e nunca chegaram ao seu destino. Mais tarde, durante a colônia, em Cartagena das Índias eram vendidas umas galinhas criadas em terras de aluvião, em cujas moelas apareciam pedrinhas de ouro. Este delírio ao áureo de nossos fundadores nos perseguiu até há pouco tempo.

No século passado, a missão alemã encarregada de estudar a construção de uma estrada de ferro interoceânica no istmo do Panamá concluiu que o projeto era viável, desde que os trilhos não fossem feitos de ferro, que era um metal escasso na região, e sim de ouro.

A independência do domínio espanhol não nos pôs a salvo da demência. O general Antonio López de Santana, que foi três vezes ditador do México, mandou enterrar com funerais magníficos a perna direita que perdeu na chamada Guerra dos Bolos. O general García Moreno governou o Equador durante dezesseis anos como um monarca absoluto, e seu cadáver foi velado com seu uniforme de gala e sua couraça de condecorações sentado na poltrona presidencial.

O general Maximiliano Hernández Martínez, o déspota teósofo de El Salvador que fez exterminar numa matança bárbara 30 mil camponeses, tinha inventado um pêndulo para averiguar se os alimentos estavam envenenados, e mandou cobrir de papel vermelho a iluminação pública para combater uma epidemia de escarlatina. O monumento do general Francisco Morazán, erguido na praça principal de Tegucigalpa, na realidade é uma estátua do marechal Ney, comprada em Paris num depósito de esculturas usadas.

Há onze anos, um dos poetas insignes do nosso tempo, o chileno Pablo Neruda, iluminou este espaço com a sua palavra. Nas boas consciências da Europa, e às vezes também nas más, irromperam desde então com mais ímpeto que nunca as notícias fantasmagóricas da América Latina, essa pátria imensa de homens alucinados e mulheres históricas, cuja tenacidade sem fim se confunde com a lenda. Não tivemos, desde então, um só instante de sossego.

Um livro eterno: Cem anos de solidão (Reprodução)

Um livro eterno: Cem anos de solidão (Reprodução)

Um presidente prometeico, entrincheirado em seu palácio em chamas, morreu lutando sozinho contra um exército inteiro, e dois desastres aéreos suspeitos e nunca esclarecidos ceifaram a vida de outro de coração generoso, e de um militar democrata que havia restaurado a dignidade de seu povo.

Neste lapso houve cinco guerras e dezessete golpes de Estado, e surgiu um ditador luciferino que em nome de Deus leva adiante o primeiro etnocídio da América Latina em nosso tempo. Enquanto isso, 20 milhões de crianças latino-americanas morreram antes de fazer dois anos, mais do que todas as crianças que nasceram na Europa Ocidental desde 1970.

Os desaparecidos pela repressão somam quase 120 mil: é como se hoje ninguém soubesse onde estão os habitantes da cidade de Upsala. Numerosas mulheres presas grávidas deram à luz em cárceres argentinos, mas ainda se ignora o paradeiro de seus filhos, que foram dados em adoção clandestina ou internados em orfanatos pelas autoridades militares. Por não querer que as coisas continuem assim, morreram cerca de duzentas mil mulheres e homens em todo o continente, e mais de cem mil pereceram em três pequenos e voluntários países da América Central – Nicarágua, El Salvador e Guatemala.

Se fosse nos Estados Unidos, a cifra proporcional seria de um milhão e 600 mil mortes violentas em quatro anos.

Do Chile, país de tradições hospitaleiras, fugiram um milhão de pessoas: dez por cento de sua população. O Uruguai, uma nação minúscula de dois milhões e meio de habitantes e que era considerado o país mais civilizado do continente, perdeu no desterro um a cada cinco cidadãos. A guerra civil em El Salvador produziu, desde 1979, quase um refugiado a cada 20 minutos. O país que poderia ser feito com todos os exilados e emigrados forçados da América Latina teria uma população mais numerosa que a da Noruega.

Eu me atrevo a pensar esta realidade descomunal, e não só a sua expressão literária, que este ano mereceu a atenção da Academia Sueca de Letras. Uma realidade que não é a do papel, mas que vive conosco e determina cada instante de nossas incontáveis mortes cotidianas, e que sustenta um manancial de criação insaciável, pleno de desdita e de beleza, e do qual este colombiano errante e nostálgico não passa de uma cifra assinalada pela sorte.

Poetas e mendigos, músicos e profetas, guerreiros e malandros, todos nós, criaturas daquela realidade desaforada, tivemos que pedir muito pouco à imaginação, porque para nós o maior desafio foi a insuficiência dos recursos convencionais para tornar nossa vida acreditável. Este é, amigos, o nó da nossa solidão.

Pois se estas dificuldades nos deixam – nós, que somos da sua essência – atordoados, não é difícil entender que os talentos racionais deste lado do mundo, extasiados na contemplação de suas próprias culturas, tenham ficado sem um método válido para nos interpretar. É compreensível que insistam em nos medir com a mesma vara com que se medem, sem recordar que os estragos da vida não são iguais para todos, e que a busca da identidade própria é tão árdua e sangrenta para nós como foi para eles.

O escritor, fotografado por Daniel Mordzinski (2010/El País) MORDZINSKI

O escritor, fotografado por Daniel Mordzinski (2010/El País)

A interpretação da nossa realidade a partir de esquemas alheios só contribuiu para tornar-nos cada vez mais desconhecidos, cada vez menos livres, cada vez mais solitários. Talvez a Europa venerável fosse mais compreensiva se tratasse de nos ver em seu próprio passado.

Se recordasse que Londres precisou de trezentos anos para construir a sua primeira muralha e de outros trezentos para ter um bispo, que Roma se debateu nas trevas da incerteza durante vinte séculos até que um rei etrusco a implantasse na história, e que em pleno século XVI os pacíficos suíços de hoje, que nos deleitam com seus queijos mansos e seus relógios impávidos, ensanguentaram a Europa com seus mercenários. Ainda no apogeu do Renascimento, ainda doze mil lansquenetes a soldo dos exércitos imperiais saquearam e devastaram Roma, e passaram na faca oito mil de seus habitantes.

Não pretendo encarnar as ilusões de Tonio Kröger, cujos sonhos de união entre um norte gasto e um sul apaixonado Thomas Mann exaltava há 53 anos neste mesmo lugar. Mas creio que os europeus de espírito esclarecedor, os que também aqui lutam por uma pátria grande mais humana e mais justa, poderiam ajudar-nos melhor se revisassem a fundo a sua maneira de nos ver. A solidariedade com os nossos sonhos não nos fará sentir menos solitários enquanto não se concretize com atos de respaldo legítimo aos povos que assumem a ilusão de ter uma vida própria na divisão do mundo.

A América Latina não quer e nem tem porque ser um peão sem rumo ou decisão, nem tem nada de quimérico para que seus desígnios de independência e originalidade se convertam em uma aspiração ocidental.

Não obstante, os progressos da navegação que reduziram tanto as distâncias entre nossas Américas e a Europa parecem haver aumentado nossa distância cultural.

Por que a originalidade que é admitida sem reservas em nossa literatura nos é negada com todo tipo de desconfiança em nossas tentativas difíceis de mudança social?

Por que pensar que a justiça social que os europeus desenvolvidos tratam de impor em seus países não pode ser também um objetivo latino-americano, com métodos distintos e em condições diferentes?

Não: a violência e a dor desmedida da nossa história são o resultado de injustiças seculares e amarguras sem conta, e não uma confabulação urdida a três mil léguas da nossa casa.

Mas muitos dirigentes e pensadores europeus acreditaram nisso, com o infantilismo dos avós que esqueceram as loucuras frutíferas de sua juventude, como se não fosse possível outro destino além de viver à mercê dos dois grandes donos do mundo. Este é, amigos, o tamanho da nossa solidão.

E ainda assim, diante da opressão, do saqueio e do abandono, nossa resposta é a vida. Nem os dilúvios, nem as pestes, nem a fome, nem os cataclismos, nem mesmo as guerras eternas através dos séculos e séculos conseguiram reduzir a vantagem tenaz da vida sobre a morte. Uma vantagem que aumenta e se acelera: a cada ano há 74 milhões de nascimentos a mais que mortes, uma quantidade de novos vivos suficiente para aumentar sete vezes, anualmente, a população de Nova York.

A maioria deles nasce nos países com menos recursos, e entre eles, é claro, os da América Latina. Enquanto isso, os países mais prósperos conseguiram acumular um poder de destruição suficiente para aniquilar cem vezes não apenas todos os seres humanos que existiram até hoje, mas a totalidade de seres vivos que passaram por esse planeta de infortúnios.

Num dia como o de hoje, meu mestre William Faulkner disse neste mesmo lugar: “Eu me nego a admitir o fim do homem”. Não me sentiria digno de ocupar este lugar que foi dele se não tivesse a consciência plena de que pela primeira vez desde as origens da humanidade, o desastre colossal que ele se negava a admitir há 32 anos é, hoje, nada mais que uma simples possibilidade científica.

Diante desta realidade assombrosa, que através de todo o tempo humano deve ter parecido uma utopia, nós, os inventores de fábulas que acreditamos em tudo, nós sentimos no direito de acreditar que ainda não é demasiado tarde para nos lançarmos na criação da utopia contrária. Uma nova arrasadora utopia da vida, onde ninguém possa decidir pelos outros até mesmo a forma de morrer, onde de verdade seja certo o amor e seja possível a felicidade, e onde as estirpes condenadas a cem anos de solidão tenham, enfim e para sempre, uma segunda oportunidade sobre a terra.

Agradeço à Academia de Letras da Suécia por haver me distinguido com um prêmio que me coloca junto a muitos dos que orientaram e enriqueceram meus anos de leitor e de celebrante cotidiano deste delírio sem remédio e que é o ofício de escrever. Seus nomes e suas obras se apresentam hoje para mim como sombras tutelares, mas também com o compromisso, frequentemente sufocante, que se adquire com esta honra.

Uma dura honra que neles sempre me pareceu de simples justiça, mas que em mim entendo como mais uma dessas lições com as quais o destino costuma nos surpreender, o que fazem mais evidente nossa condição de joguetes de um fato indecifrável, cuja única e desoladora recompensa costuma ser, na maioria das vezes, a incompreensão e o esquecimento.

Por isso é natural que eu me interrogasse, lá naquele bastidor secreto onde costumamos enfrentar-nos às verdades mais essenciais que conformam nossa identidade, a qual terá sido o sustento constante da minha obra, o que pode ter chamado atenção de forma tão comprometedora, desse tribunal de árbitros tão severos. Confesso sem falsas modéstias que não foi fácil encontrar a razão, mas quero crer que tenha sido a que eu gostaria.

Gabriel García Márquez na solenidade de recebimento do Prêmio Nobel dia 10 de Dezembro de 1982 em Estocolmo (Suécia)

Gabriel García Márquez na solenidade de recebimento do Prêmio Nobel dia 10 de Dezembro de 1982 em Estocolmo (Suécia)

QUERO CRER, AMIGOS, que esta é, uma vez mais, uma homenagem que é rendida à poesia. À poesia, por cuja virtude o inventário assustador das náuseas que o velho Homero enumerou em sua Ilíada está visitado por um vento que as empurra a navegar com sua tristeza intemporal e alucinada. À poesia, que retém, no delgado andaime dos tercetos de Dante, toda a fábrica densa e colossal da Idade Média. À poesia, que tão milagrosa totalidade resgata a nossa América nas Alturas de Macchu Picchu, de Pablo Neruda, o grande, o maior, e onde destilam sua tristeza milenar, nossos melhores sonhos sem saída. À poesia, enfim, a essa energia secreta da vida cotidiana, que cozinha seus grãos e contagia o amor e repete as imagens nos espelhos.

Em cada linha que escrevo trato sempre, com maior ou menor fortuna, de invocar os espíritos esquivos da poesia, e trato de deixar em cada palavra o testemunho de minha devoção pelas suas virtudes de adivinhação e pela sua permanente vitória contra os surdos poderes da morte.

Entendo que o prêmio que acabo de receber, com toda humildade, é a consoladora revelação de que meu intento não foi em vão. É por isso que convido todos a brindar por aquilo que um grande poeta das nossas Américas, Luis Cardoza y Aragón, definiu como a única prova concreta da existência do homem: a poesia.

Muito obrigado.

Gabriel García Márquez (1927-2014) era escritor, jornalista, ativista, político e editor de origem colombiana

*Discurso de aceitação proferido pelo autor em 10 de dezembro de 1982 em Estocolmo (Suécia), ao receber da Academia Sueca de Letras o Prêmio Nobel de Literatura pelo conjunto de sua obra.

*Tradução de Eric Nepomuceno.

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Categoria(s): Crônica
domingo - 26/02/2023 - 09:38h
Estadual 2023

Potiguar vence o ABC de virada no Estádio Nogueirão

Em jogo de abertura da segunda fase do do Campeonato Estadual 2023 à noite deste sábado (25), em Mossoró, no Estádio Nogueirão, o Potiguar venceu o ABC de Natal por 2 x 1.

Paulinho Moccelin abriu placar aos 35, Robert empatou aos 45 e Romeu, de pênalti, virou aos 44 do segundo tempo.

O ABC entrou com time mesclado entre titulares e reservas, depois de maratona de dois jogos fora de casa pela  Copa do Nordeste (1 a 1 com o Vitória de Salvador-BA e 2 x 2 com o Ferroviário em Fortaleza-CE).

Fez um primeiro tempo consistente, mas cedeu o empate. Porém, no segundo tempo o time passou a ser fustigado pelo adversário e não conseguiu se impor, apesar do treinador Fernando Marchiori botar em campo os demais titulares que poupava.

Ao término da partida, o treinador abecedista Fernando Marchiori acabou expulso. Saiu da área técnica e foi ao campo questionar o árbitro José Magno do Nascimento, atribuindo a ele o resultado adverso, vendo erros nos dois gols do alvirrubro local. Ele e o diretor de Futebol, Gustavo Cartaxo, afirmaram à imprensa, por exemplo, que não ocorreu pênalti que resultou no gol da vitória do Potiguar (o vídeo acima pode elucidar dúvidas).

O Sindicato dos Árbitros emitiu nota criticando postura, respaldando atuação de José Magno.

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  • Art&C 25 anos - Institucional - 19-12-2023
domingo - 26/02/2023 - 08:34h

Meus tempos de imprensa

Por Marcos FerreiraIlustração para Meus tempos de imprensa 1

Ninguém perguntou, mas hoje quero contar a história de um rapaz ordinário. Aqui ordinário vai no sentido de comum, antes que se pense outra coisa acerca dessa palavra consagrada com sentido pejorativo. Naquela idade (vinte e quatro anos) esse moço ainda vivia sem eira nem beira. Falto de grana para quase tudo, virando-se apenas com biscates.

Só que o rapazinho, desde os breves tempos de escola, adquirira o hábito de escrever versos e, enquanto leitor, possuía uma estrada considerável. Na verdade, o hábito da leitura veio antes dos poemas revestidos com açúcar.

Até que um dia (sempre há um dia!) um renomado advogado e poeta destas penhas tomou conhecimento de que ali próximo à casa de sua nora havia um moço que compunha versos e tinha dois cadernos cheios dessas coisas que agora se escreve primeiramente em celulares e computadores e, logo depois, vão parar nos sites e nos blogues.

O nome do eminente advogado e literato era Apolônio Cardoso, autor de um texto musicado não sei por quem, tendo obtido bastante sucesso à época.

O título da então música de Apolônio Cardoso era (ainda é) “Flor do mocambo”, cujos versos admito não recordar. Então, com olhos indulgentes, esse consagrado homem de letras folheou e examinou uns dez poemas de minha autoria, em especial sonetos, e me pediu, pousando a mão no meu ombro, que eu o procurasse em seu escritório advocatício no dia seguinte, num prédio de primeiro andar nas imediações da Praça Vigário Antônio Joaquim.

Fui ao encontro de Apolônio no dia combinado, e ele repetiu elogios que me havia dito na véspera. Deu-me um papelzinho, um bilhete para que eu fosse ao Jornal O Mossoroense e lá procurasse o também poeta Cid Augusto. O tal bilhete abonava a minha participação no centenário como colaborador.

Cid Augusto de pronto botou os olhos naqueles sonetos carregados de influências clássicas, prenhes do estilo passadista de uma centena de autores, aprumou os óculos e balançou a cabeça afirmativamente: “Muito bem, senhor Ferreira, você fará parte da nossa equipe de colaboradores dominicais. Venha cá, eu quero lhe apresentar ao rapsodo Caio César Muniz”, disse o inveterado e jovem boêmio com quem (mesmo sem ser boêmio) mantenho uma consistente amizade até os dias de hoje.

Graças a Apolônio, portanto, eis que ingressei na imprensa desta província, muito embora continuasse na pindaíba, sem um tostão furado. Uma tarde, infelizmente, tomei conhecimento da morte do autor de “Flor do mocambo” e de outras composições de expressividade em nossa literatura e além fronteiras potiguares. Súbito, então, me senti como que órfão, desapadrinhado no contexto literário.

Em uma outra tarde, quando cheguei à redação de O Mossoroense para entregar minha colaboração para o caderno do domingo, fui chamado pelo diretor financeiro e este me comunicou que havia uma vaga para revisor de textos e que Cid Augusto me indicara.

Fiz um teste gramatical à época, já que existiam outras pessoas interessadas no cargo, e obtive a maior nota, embora minha situação escolar não fosse além da sétima série ginasial. É isto, sou um autodidata por convicção.

Decorrido cerca de um ano e meio, também por indicação de Cid Augusto, ascendi ao cargo de editor de cultura, conciliando com a tarefa de revisor. O emprego no jornal, se eu não disse ainda, foi o primeiro trabalho onde me senti de fato visto como alguém com outro potencial que subempregos anteriores não me proporcionaram. Isto sem sugerir aqui que esse ou aquele emprego não seja digno.

De minha parte, todavia, me encontrava num lugar com o qual me identificava, fazendo o que sabia e gostava. É verdade, contudo, que a função de repórter cultural era algo que não me agradava tanto quanto as demais atividades correlatas: revisor de textos e copidesque.

Um dia, como tudo se finda, minha ligação com O Mossoroense ruiu (não sou um elemento fácil de ser domesticado) e fui respeitosamente convidado a sair. Aqui e acolá, então, me bate uma sincera saudade daqueles bons tempos. Em especial do bardo Apolônio Cardoso. Fiquei no ora-veja.

Por outro lado, segundo Ernest Hemingway: “Todo bom escritor tem que passar por uma redação de jornal. Mas, para ser bom mesmo, ele tem que sair dela”. Não sei se me tornei bom, no entanto saí.

Marcos Ferreira é escritor

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Categoria(s): Crônica
sábado - 25/02/2023 - 23:44h

Pensando bem…

“A inovação quase nunca fracassa por falta de criatividade. Quase sempre isso se deve à falta de disciplina.”

Larry Keeley

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  • Art&C - PMM - 12 de Abril de 2024 - Arte Nova - Autismo
sábado - 25/02/2023 - 19:02h
Incentivo

Partage Mossoró apoiará estudantes em projeto “Criando Raízes”

O Grupo Partage, administrador de shoppings centers em todas as regiões do Brasil, divulgou um conjunto de iniciativas visando o desenvolvimento de ações sociais por todo o Brasil, incluindo investimentos em organizações voltadas à educação.

Representantes do Partage e da Fundação Brasil Cidadão (Foto: divulgação)

Representantes do Partage e da Fundação Brasil Cidadão (Foto: divulgação)

As iniciativas têm como base a união da força filantrópica e empresarial para promover acesso a um futuro de qualidade para comunidades vulneráveis e étnico-raciais diversas, com o objetivo de reduzir a desigualdade nas cidades onde o Grupo Partage atua.

Para garantir a melhor operacionalização dos aportes, o grupo Partage selecionou a BrazilFoundation, entidade que promove filantropia estratégica e as três primeiras instituições selecionadas já começaram a receber aporte em ações com foco na educação. Para isso, cada shopping do grupo elegeu uma entidade sem fins lucrativos na sua região, com projetos em educação, para receber o aporte e o Partage Shopping Mossoró irá contribuir com o projeto intitulado “Criando Raízes”, da Fundação Brasil Cidadão, junto aos jovens do Centro de Educação Integrada Professor Eliseu Viana (CEIPEV).

No último dia 08 de fevereiro a equipe do Partage Mossoró esteve na sede da ONG e conheceu melhor os trabalhos realizados pela Fundação Brasil Cidadão, oportunidade em que se registrou a parceria. Em todos os empreendimentos do grupo, inclusive o Partage Mossoró, a ideia é impactar as comunidades:

“Este projeto que beneficia jovens da Escola Eliseu Viana em Mossoró visa formar uma juventude mais consciente e comprometida com seu território, preocupada com as questões socioambientais e que atuem no desenvolvimento de tecnologias sociais, como por exemplo, a criação de abelhas nativas”, afirma Pupo Neto, diretor de Marketing do Grupo Partage.

O projeto Criando Raízes, da Fundação Brasil Cidadão, visa oferecer oportunidades de desenvolver tecnologias sociais aplicadas como criação de abelhas e viveiro de mudas de plantas nativas como forma de incentivar o protagonismo juvenil por meio da compreensão de seu território de forma sistêmica e contribuir para a segurança alimentar com atividades sustentáveis de geração de renda.  A Fundação Brasil Cidadão para Educação, Cultura, Tecnologia e Meio Ambiente é uma entidade fundada em 1996 com sede em Icapuí (CE).

Com o projeto Criando Raízes os jovens do polo Eliseu Viana poderão obter uma formação para atuarem na função técnica da meliponicultura, com a implementação de viveiro de mudas e um meliponário. Isso, com ambos atuando de modo a ressaltar a importância das abelhas nativas, suas conexões com a polinização das florestas, do reflorestamento do entorno e a segurança alimentar.

Também em questão, a geração de renda para as comunidades rurais, ensinando  assim sobre sua relação com as mudanças climáticas e o meio ambiente como espaço comum.

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Categoria(s): Gerais
sábado - 25/02/2023 - 18:28h
Viagem

Governadora vai a Portugal tratar de turismo e energias renováveis

Com agendas nas áreas do desenvolvimento econômico, setor de energias renováveis, e da promoção do turismo no estado, a governadora Fátima Bezerra (PT) cumpre compromissos administrativos a partir desta segunda-feira (27), em Portugal. A governadora terá uma série de reuniões e audiências até o dia 4 de março. 

Fátima terá reuniões de trabalho ao lado de auxiliares (Foto: Arquivo)

Fátima terá reuniões de trabalho ao lado de auxiliares (Foto: Arquivo)

Além das negociações com as empresas do setor energético e de promoção do turismo, também está programada uma visita ao embaixador do Brasil em Portugal, Raimundo Carreiro, em Lisboa, ainda na quinta-feira (02), com a presença da ABIH (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis) e da Natal Convencion Bureau, fundação que congrega associações do setor turístico com centenas de empresas ligadas ao turismo de eventos.

A chefe do executivo estadual embarca na noite deste domingo (26), acompanhada dos secretários Ana Costa (Turismo), Jaime Calado (Desenvolvimento Econômico) e do coordenador de desenvolvimento Energético da Sedec, Hugo Fonseca. 

Fátima Bezerra transmite o cargo para o vice-governador Walter Alves Filho neste domingo.

Por se tratar de agenda inferior a 15 dias, não foi preciso solicitar autorização à Assembleia Legislativa.

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sábado - 25/02/2023 - 17:52h
AMOR

Entidade trabalha ações para o mês de Conscientização do Autismo

A Associação de Pais e Amigos dos Autistas de Mossoró e Região (AMOR) está intensificando a articulação e os preparativos para a programação do “Abril Azul”, quando diversas atividades serão promovidas, em parceria com o Poder Público e instituições privadas, tendo como norte o tema da campanha nacional para o 2 de abril, Dia Mundial de Conscientização do Autismo: “Mais informação, menos preconceito”.

Secretária Larissa Maciel recebeu entidade (Foto: divulgação)

Secretária Larissa Maciel (Esporte e Juventude) recebeu entidade (Foto: divulgação)

Nesta sexta-feira (24), o presidente da Amor, Arnon Dutra, e o ex-vereador Petras Vinicíus, que é membro honorário da associação, participaram de reuniões na Secretaria Municipal de Esporte e Juventude, Secretaria Municipal de Saúde e Partage Shopping, oportunidade em que foram discutidos pontos referentes à participação desses entes na programação do “Abril Azul”.

“Nosso objetivo é envolver as famílias, a sociedade de maneira geral e debater com o Poder Público os desafios, os avanços e o que ainda podemos e devemos conquistar nessa causa que é todos nós. Teremos uma grande programação, com o apoio de diversos parceiros que também acreditam na força da informação contra o preconceito”, destacou o ex-vereador Petras Vinícius.

Petras, aliás, é autor da lei municipal nº 3.558/17, que estabelece afixação do símbolo mundial do autismo em placas de atendimento prioritário em supermercados, bancos, farmácias, bares, restaurantes, lojas em geral e similares.

Também é de autoria do ex-parlamentar a lei nº 3.559/17, que inclui no calendário oficial de eventos em Mossoró a Semana Municipal de Conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

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Categoria(s): Gerais
sábado - 25/02/2023 - 09:44h
Energias renováveis

Presidente da Petrobras indica caminho para economia do RN

O presidente da Petrobras, Jean-Paul Prates, participou de solenidade que abriu as comemorações pelos 70 anos da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN), na sede da entidade, em Natal (RN), na noite desta sexta-feira (24/2). No evento, Prates apresentou palestra sobre as perspectivas para a produção de petróleo e energias renováveis no Brasil.

Prates mostrou direção da Petrobras com energias renováveis e perspectivas para o RN (Foto: João Gilberto/Agência Petrobras)

Prates mostrou direção da Petrobras com energias renováveis e perspectivas para o RN (Foto: João Gilberto/Agência Petrobras)

“O estado do Rio Grande do Norte já fez a transição energética, era o maior produtor de petróleo em terra. E hoje é o maior produtor de energia eólica, autossuficiente em energia renovável. Cabe à Petrobras fazer uma transição energética justa, que não deixe ninguém para trás. A Petrobras já definiu que vai atuar em eólica offshore, hidrogênio, que são novas fronteiras”, detalhou Prates.

Jean-Paul traçou um panorama das operações da Petrobras e afirmou que a companhia seguirá produzindo óleo e gás com baixos custos e redução de emissões de carbono. Ele ressaltou ainda que o principal foco de investimentos em atividades exploratórias da Petrobras nos próximos anos estará concentrado na Margem Equatorial.

Nova fronteira

A nova fronteira exploratória – localizada no litoral brasileiro entre os estados do Rio Grande do Norte e Amapá – tem a previsão de investimentos de US$2,9 bilhões na perfuração de 16 poços nos próximos cinco anos, incluindo reservas na costa potiguar. “Vamos furar o Poço de Pitu, na Margem Equatorial, na costa do Rio Grande do Norte”, afirmou Jean Paul Prates.

Mostrou que a transição energética, com a redução de emissões de carbono e a produção de combustíveis mais sustentáveis são fundamentais para o futuro da Petrobras e do país. Segundo Prates, nos próximos anos a companhia deve intensificar sua atuação nas atividades de biorrefino, com a produção de combustíveis com conteúdo renovável, ao mesmo tempo em que buscará diversificação rentável com novos negócios em energia eólica offshore, hidrogênio e captura de carbono.

Jean Paul encerrou sua palestra elencando uma série de oportunidades que poderão ser desenvolvidas nos próximos anos pela Petrobras no Rio Grande do Norte, potencializando a economia do estado. “A Petrobras fica no Rio Grande do Norte. A empresa não vai sair do estado. Vamos construir juntos. As atividades operacionais de energia eólica offshore estarão sediadas no Rio Grande do Norte. Além disso, temos outras oportunidades possíveis que incluem capilarização e garantia de compra de óleo vegetal da agricultura familiar para Diesel R e parcerias para recuperação e preservação da caatinga e manguezais”, concluiu Jean Paul.

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  • Tropical Foods - Nayara Souza -
sábado - 25/02/2023 - 08:36h
Estadual 2023

Potiguar e ABC se enfrentam neste sábado no Estádio Nogueirão

O Potiguar e o ABC estreiam neste sábado (25), às 18h, no Estádio Nogueirão, em Mossoró, na segunda fase do Campeonato Estadual 2023.Potiguar x ABC 25-02-2023

É o primeiro jogo do alvirrubro com novo treinador, Júnior Câmara. Ele assumiu clube no fim de semana passado, em pleno Carnaval, com saída de Emanoel Sacramento no dia 13 último.

Enquanto isso, o ABC vem de maratona de jogos pela Copa do Nordeste, com dois empates fora de casa por 1 x 1 (Vitória-BA) e 2 x 2 (Ferroviária-CE).

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sexta-feira - 24/02/2023 - 23:58h

Pensando bem…

“O que amadurece rápido, apodrece rápido”.

Provérbio Latino

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  • Pastel Premium Mossoró - Pastel de Tangará - Aclecivam Soares
sexta-feira - 24/02/2023 - 23:44h
Município

Comando de Greve faz porta a porta em busca de mais apoio

O segundo dia da greve dos professores promovida pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDISERPUM) foi de peregrinação. O Comando de Greve esteve porta a porta nos colégios, em catequese para que docentes parem.

Marleide está à frente do Comando de Greve (Foto: reprodução)

Marleide está à frente do Comando de Greve (Foto: reprodução)

A presidente Eliete Vieira, a diretora sindical e vereadora Marleide Cunha (PT), além de outros dirigentes do Sindiserpum, procuram ampliar ao máximo a adesão ao movimento, como forma de aumentar pressão ao governo municipal.

A maratona ocorre justamente no início do ano letivo, quando se esperava grande afluência e entusiasmo do alunado à sala de aula. Mossoró tem mais de 22 mil estudantes municipais.

A pauta sindical e de grevistas prioriza pagamento de reajuste no Piso Nacional do Magistério que este ano é, por lei, de 14,95%.

Governo e sindicato tiveram reunião no último dia 15 e retomam conversas no próximo dia 1º. Até lá, o Sindiserpum quer esvaziar ao máximo os colégios, pedindo também adesão dos próprios estudantes e pais.

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sexta-feira - 24/02/2023 - 22:38h
Comércio

Patrões e empregados começam a tratar pauta de Convenção Coletiva

Os presidentes Carlos Roberto e Micheson Frota tiveram encontro preliminar hoje (Foto: divulgação)

Os presidentes Carlos Roberto e Micheson Frota tiveram encontro preliminar hoje (Foto: divulgação)

O Presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Mossoró (SINDILOJAS Mossoró), Michelson Frota, recebeu das mãos do presidente do Sindicato dos Empregados do Comércio de Mossoró e Médio Oeste do RN (SECOM), Carlos Roberto, a pauta de reivindicações da categoria para a Convenção Coletiva de Trabalho 2023-2024.

As partes em breve começam discussão sobre essa pauta.

Nos últimos anos, mesmo com algumas controvérsias e impasses, as duas partes têm fechado entendimento.

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