• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
segunda-feira - 27/04/2009 - 10:51h

As lições de Assu e Potyguar

Com a vitória de sábado (25), por 4 x 1 sobre o  Potyguar de Currais Novos, o Assu (veja AQUI) ficou com uma mão na taça de campeão estadual de 2009, no futebol.

Mas claro que falta ainda mais um jogo contra o mesmo adversário. Contudo, vejo o confronto sem perdedores diretos. Ambos são merecedores do título.

Essa postagem também me serve para dimensionar a fragilidade a que chegou o futebol todo-poderoso da capital e de Mossoró. Pífios.

Pela primeira vez na história, um estadual não é decidido pelos grandes de Natal ou de Mossoró.

Também pela primeira vez, eles não ganham sequer um turno da competição. Nada, nadica de nada. Necas de Copa do Brasil em 2010.

Engraçado, é que a grande maioria da crônica esportiva das duas cidades insiste em construir um enredo mitológico sobre ABC, América, Baraúnas e Potiguar. Os poucos que se atrevem a falar a verdade terminam execrados.

Este ano, até a fórmula da competição foi feita para ajudar os gigantes, com os pontos corridos em cada turno. Não teve jeito. Graças a Deus, deu zebra. Uma dupla zebra.

Não vejo o fundo do poço nisso tudo. É mais uma oportunidade para recomeçar, fazer melhor, apostar no profissionalismo de verdade e na interiorização da disputa.

Aprendamos com Assu e Potyguar. Eles não são exemplos de profissionalismo, mas o jeito "arretado" com que chegaram à decisão expõe como é balela a profissionalização dos grandões.

O futebol não é assim uma "caixina de surpresas" como os cronistas esportivos costumam descrever. Tem muita lógica. O delírio de muitos dirigentes produz esse redemoinho.

Quem tem menor culpa nisso tudo é o jogador de futebol ou treinadores. Quem os contrata? Os cartolas, lógico.

Então, tome!

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Categoria(s): Blog

Comentários

  1. Francisco Freire diz:

    Seu comentário não é muito sensato meu caro Carlos quando você eleva os times de Mossoró ao padrão dos grandes da capital. O fracasso de Potiguar e Baraúnas não é surpresa, tirando o título de cada e alguns míseros vice-campeonatos, são equipes de muito pouca glória. A diferença entre a dupla POTIBA e os demais do interior, é que a cidade de Mossoró é maior e consequentemente contam com torcidas maiores. É admiração o fracasso de ABC e América, quanto a Potiguar e Baraúnas, estes já vivem em eterno fracasso..

  2. Luis Gonzaga Costa diz:

    Prezado Jornalista, excelente a sua matéria veiculada. A propósito, no meu entendimento, passo a relatar as deficiências do futebol do Rio Grande do Norte. São tantas que aqui não cabe enumerá-las. Mesmo assim, destaco as ausências de: a) equipes de base que possam fornecer novos atletas para os times principais; b) valorização dos atletas norte-rio-grandenses e; c) profissionalismo! Por isso, manifesto minha preocupação quanto a atual postura dos nossos representantes na série B do campeonato brasileiro/2009. Na minha visão, a competição deste ano será mais difícil do que a do ano passado. Por isso, não estou “sentindo firmeza” quanto aos elencos dos dois clubes, principalmente do América que vem fracassando há anos. Razão pela qual parte da torcida americana está vibrando com a saída de alguns dirigentes. Não há mais espaço para “lambanças” no atual futebol.
    Acho que os dirigentes devem ser mais criteriosos por ocasião da contratação de jogadores de outros centros, sobretudo do interior de SP. Se esses atletas fossem bons, ficariam por lá mesmo. Não basta só a indicação do treinador que acaba de ser contratado. Isso só, não é referência! Esses clubes se igualam aos demais do RN e inúmeros do NE. Atualmente esses times estão nos mesmos patamares do Assu, Potyguar e dezenas de clubes do interior de PE e CE. É importante conhecer o perfil do contratado para se exigir cumprimento das cláusulas contratuais. Essa história do jogador apresentar “corpo mole” não cabe mais no futebol. Assim, deve-se consultar e exigir histórico do atleta junto aos seus últimos clubes. O profissionalismo deve prevalecer em ambos os lados (atleta e clube). Acho, ainda, que o clube deve pagar bem ao jogador, observando os limites regionais. Entretanto, deve-se exigir comprometimento do atleta e resultados. Para tanto, a torcida precisa saber o valor do contrato. Que seja divulgado para conhecimento de todos.
    É inadmissível Natal contar com um estádio (Juvenal Lamartine) inoperante. Quais as razões que a FNF não faz ações visando recuperá-lo para jogos do estadual e de outras categorias? Sou defensor da recuperação e manutenção do JL para atender à demanda regional. A FNF nada fez até agora. Vá lá ver a situação, sobretudo do gramado! – A manutenção do Machadão torna-se onerosa para competições regionais.
    As decepções no âmbito do futebol deste ano, ficaram por conta, do Alecrim, do América, do Santa Cruz, do times de Mossoró e por último, do vexame deixado pelo “todo poderoso” ABC!
    Abraços
    Gonzaga – Torcedor do futebol do RN.

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