domingo - 15/05/2011 - 01:25h

A atrofia continuada do jornal impresso

Uma pesquisa da Agência Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT) mostra que o leitor em 2001 gastava 64 minutos por dia na leitura do jornal. Seis anos depois, essa média baixou para 45 minutos.

O jornal está sendo trocado pela internet.

Nesse período, o tempo diante da tela do computador pulou de 2 para mais de 3 horas diárias.

Em 2009, a Associação Nacional de Jornais (ANJ) registrou uma retração de 3.5% na circulação diária total no país, em relação ao ano anterior: a soma de jornais caiu de 8,5 milhões para 8,2 milhões de exemplares. É a segunda queda de circulação desde 2003, a primeira consecutiva.

O Rio de Janeiro é o melhor exemplo dessa preocupante retração.

Nos anos 1950, quando ainda era a capital, a cidade de 3 milhões de habitantes tinha 18 jornais diários, com tiragem diária de 1,2 milhão de exemplares. Hoje, com o dobro da população, o Rio tem apenas dois grandes jornais e 500 mil exemplares/dia.

Duas décadas atrás, a Folha de S.Paulo se gabava de ser "o 3° maior jornal do Ocidente", com uma edição dominical de 1 milhão de exemplares.

Em 2010, a tiragem média despencou para 294 mil exemplares e a Folha ainda perdeu o primeiro lugar no ranking nacional para o Supernotícia, um jornal popular de Belo Horizonte, vendido a 25 centavos para as classes C e D e que atrai leitores com prêmios como panelas, faqueiros e bugigangas.

No sábado, 30 de abril, dia seguinte ao casamento real em Londres, a manchete do maior jornal do Brasil tinha outro tema: "Tarado causa pânico em Sabará".

Luiz Cláudio Cunha, jornalista gaúcho

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domingo - 15/05/2011 - 00:23h

Pensando bem…

"O jornalismo é atividade humana que depende essencialmente da pergunta, não da resposta. O bom jornalismo se faz e se constrói com boas perguntas. O jornalismo de excelência se faz com excelentes perguntas."

Luiz Cláudio Cunha, jornalista gaúcho

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domingo - 15/05/2011 - 00:22h

Ah, tenha santa paciência!

Parece que o caso do Blog apócrifo "Paulo Doido", financiado e utilizado para insultar anonimamento diversas pessoas em Mossoró, incluindo o editor deste Blog e familiares, não deixou lições suficientes.

A experiência não fez cair a ficha de algumas pessoas, mesmo trazendo à tona nomes de secretários da Prefeitura de Mossoró e jornalistas ligados ao poder público, além de outros subalternos, alojados nesse biombo sujo.

Emails com endereços e nomes falsos voltaram a pipocar na caixa-postal desta página. Sem maiores dificuldades, o endereço do IP (registro do equipamento usado) é facilmente rastreado e gravado, alerto.

O engraçado é que a não-publicação de mensagens desses  pobres diabos ainda os leva à "indignação", pedindo respeito e "democracia". Risível. Dou boas gargalhadas.

Esse tipo de gente que não honra as próprias calças e é uma vergonha até pros filhos, luta por uma estranha modalidade de democracia: é baseada no anonimato e no direito unilateral de vomitar o que pensa – se é que pensa – por trás de uma máscara.

Eles se escondem para insultar, provocar, achincalhar, opinar sobre isso ou aquilo, enquanto dezenas de outros webleitores botam nome e endereço com naturalidade, pois não se acovardam. São indivíduos normais, sadios, apesar de suas peculiaridades e diferenças.

Apareceu também outra novidade nas entranhas da Net: é aquele internauta que manda dois ou três comentários, mas não gostando de um, após publicado, pede para retirá-lo, alegando que teve seu endereço "clonado".

Quando o Blog rastreia dados, logo chega à conclusão que todos tiveram a mesma origem.

Um conselho de quem está atuando na infovia há muitos anos e continua aprendendo: se você quer ter opinião própria publicada, sem perigo de banimento, bote seu próprio blog. Tá com medo de quê?

É facílimo.

Existem várias páginas gratuitas, em que você pode escrever o que bem entender, sem incômodo.  Mas tenha cuidado: é balela essa ideia de que podes ficar encoberto por pseudônimos ou endereços fajutos.

Outro caminho, é comentar em outras páginas em que não existe moderação, qualquer tipo de restrição, regra ou pente-fino. Por lá você inventa nome, apelido e às vezes nem precisa botar nome ou email falso e assim mesmo comenta, destilando seus recalques psicossociais.

Nesta página, não. Meu interesse, é mesmo do debate e fomento o contraditório. Defendo que cada um pelo menos tenha a serenidade e franqueza para se apresentar como é de verdade, respeitando os divergentes.

Basta de covardia.

Deixa de ser frouxo!

Qualquer dúvida, vá destilar seus ressentimentos, inferioridade latente e fraqueza noutro lugar.

Tenho dito.

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sábado - 14/05/2011 - 23:56h

A desenvoltura de um vice imune às intempéries

Com pouco mais de 120 dias de governo, a gestão Rosalba Ciarlini (DEM) está eivada de problemas e desgastes. Tromba aqui e acolá.

É um início sinuoso, que se diga. Porém superável, dependendo da destreza político-gerencial que demonstrar mais adiante. Ou não.

Mas o mesmo não pode ser dito quanto ao seu vice, ex-deputado estadual Robinson Faria (PMN).

Sua movimentação de bastidores, desenvoltura política e capacidade de articulação  o deixam mais forte a cada dia.

Parece imune às intempéries.

É do ramo.

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  • Art&C - PMM - Abril de 2025 - 04-05-2025
sábado - 14/05/2011 - 23:49h

Bem na “fita” – em casa

No curso do programa social denominado de "Ação Global", em Mossoró, parceria da Rede Globo de Televisão e Serviço Social da Indústria (SESI), hoje, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) testou sua popularidade na terra-berço.

Saiu-se bem na "fita".

Visitou as unidades de atendimento do projeto à Rua Benjamim Constant, 12 anos, ao lado da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), vereadora Cláudia Regina (DEM), além da vice-prefeita Ruth Ciarlini (DEM) e outros correligionários.

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sábado - 14/05/2011 - 23:44h

Algo “novo” na sucessão municipal mossoroense


Um nome-surpresa. Alguém que não tem sido citado pela imprensa ou mesmo pensado e discutido nas prosas informais sobre política.

Perfil: algo novo, que pareça dinâmico e espelhe atitude.

O certo é que o líder do rosalbismo, ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM), rumina "novidade" à sucessão da prefeita de direito de Mossoró, enfermeira Fátima Rosado (DEM).

É aguardar para ver.

Depois eu mesmo rumino detalhes.

Sem olhar bovino, lógico.

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sábado - 14/05/2011 - 23:38h

Pensando bem…


"Aprimorar a paciência requer alguém que nos faça mal e nos permita praticar a tolerância."

Dalai Lama

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sábado - 14/05/2011 - 23:35h

Pensando bem…


"A violência é o último refúgio do incompetente."

Issac Asimov

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sábado - 14/05/2011 - 23:31h

Torradas queimadas


Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar. E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho, muito duro.

Naquela noite, minha mãe pôs um prato de ovos, linguiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai. Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato. Tudo o que meu pai fez, foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na escola.

Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geléia e engolindo cada bocado.

Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada. E eu nunca esquecerei o que ele disse:

" – Adorei a torrada queimada…"

Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente gostado da torrada queimada. Ele me envolveu em seus braços e me disse:

" – Companheiro, sua mãe teve um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada…  Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém. A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas. E eu também não sou o melhor marido, empregado, ou cozinheiro, talvez nem o melhor pai, mesmo que tente todos os dias!"

O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros. 

Desde que eu e sua mãe nos unimos, aprendemos, os dois, a suprir um as falhas do outro. Eu sei cozinhar muito pouco, mas aprendi a deixar uma panela de alumínio brilhando.

Ela não sabe usar a furadeira, mas após minhas reformas, ela faz tudo ficar cheiroso, de tão limpo. Eu não sei fazer uma lasanha como ela, mas ela não sabe assar uma carne como eu. Eu nunca soube fazer você dormir, mas comigo você tomava banho rápido, sem reclamar.

A soma de nós dois monta o mundo que você recebeu e que te apoia, eu e ela nos completamos. Nossa família deve aproveitar este nosso universo enquanto temos os dois presentes. Não que mais tarde, o dia que um partir, este mundo vá desmoronar, não vai. Novamente teremos que aprender e nos adaptar para fazer o melhor. 

De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos, irmãos, colegas e com amigos.

Então, filho, se esforce para ser sempre tolerante, principalmente com quem dedica o precioso tempo da vida, à você e ao próximo.

"As pessoas sempre se esquecerão do que você lhes fez, ou do que lhes disse. Mas nunca esquecerão o modo pelo qual você as fez se sentir."

Autor Desconhecido

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Categoria(s): Nair Mesquita
sábado - 14/05/2011 - 23:20h

Só Rindo (Folclore Político)


O sono do vigia

Pai do deputado estadual Frederico Rosado, o empresário Diran Amaral, andava mesmo insatisfeito com o vigia de sua casa. Já o pegara várias vezes em ronco profundo.

Sua tolerância estava no limite. Daí o ultimato para o empregado sonolento: se fosse flagrado mais uma vez, no cochilo, seria demitido.

Passam os dias…

Diran chega à porta de casa e aciona a buzina do seu carro. E nada do vigia aparecer. Indignado, o empresário resolve "invadir" a própria casa.

Entra com o veículo focando – em luz alta – o rosto vincado do vigia.

– Você está demitido – avisa Diran rispidamente, logo ao saltar da direção.

Ainda atordoado com o foco de luz, que atrapalhara sua soneca (lógico), além da própria notícia drástica do fim do emprego, o vigia tenta se explicar, ainda coçando os olhos remelentos:

– Doutor Diran, é que eu sonhei que doutor Vingt-un (sogro de Diran) estava morrendo…

Antes de terminar a justificativa grotesca, Diran corta a lamúria:

– Agora é que você está demitido mesmo. Se sonhou, é porque estava dormindo, ora.

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Categoria(s): Blog
  • Art&C - PMM - Abril de 2025 - 04-05-2025
sábado - 14/05/2011 - 23:10h

A morte e eu


Vejo um vulto escondido atrás de velho morro,
ouço um grito inquieto vindo de lá, cessante e bem agudo,
ofereço ajuda com palavras finas de minha boca tímida,
estava descalço naquele chão quente, longe de casa, terrível medo e dor.

Recitei meus versos, no meu linguajar maduro, bem ligeiro,
tornei-me pleno e voraz naquele instante,  sinistro momento,
minha sombra se esconde, em volta de mim ecos, ecos somente.
Uma música teria feito mais efeito, uma voz um tanto rouca talvez.

Era a morte que apareceu tão bela e sorridente pra mim,
fez um aceno, fazendo escurecer o céu com nuvens cinzas,
o morro tremia, o vulcão nascia, larvas tomavam o morro a baixo,
brilhavam feito pedras de brilhantes e tinha um barulho ensurdecedor.

O pequeno vale se transformava em treva, meu lábio tremia, mudo,
torcia para minha coragem correr dali,
o inferno tomava conta, trazia a tona velhos deuses,
almas gritantes em desespero, eu temi novamente.

Num giro mágico, encontrei-me à frente de um abismo,
minha lucidez virgem, meu pensamento ausente,
minhas mãos frias desapareciam feito pó, depois todo o corpo,
era o encontro com o mestre, eu já não era um sábio homem.

Em minutos o silêncio reinou devagar, tudo já era em forma de flores,
o abismo se tornara um imenso espelho e eu pude me jogar,
as almas dos meus deuses evaporavam no céu,
eu tomava um outro corpo, sem formas exatas, sem cor e lindas asas.

A morte tomava outro rumo, indo ao Norte,
eu  seguia pelo céu tomado de estrelas,
era o caminho mais curto agora.
A morte e eu, tentando chegar ao encontro com Deus.

Sulla Mino é poetisa (Clique AQUI)

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Categoria(s): Nélter Queiroz
sábado - 14/05/2011 - 23:08h

Quem dá as cartas no jornalismo atual


Vivemos uma época em que jornalistas precisam dar a cara a tapa. O jornalismo e os meios de comunicação se tornaram, nas sociedades contemporâneas, importantes demais na construção da agenda pública, na difusão de práticas de consumo e na formação de opiniões para se recusarem a tomar parte em um debate aberto sobre si próprios.

Numa sociedade democrática, todos nós que atuamos no campo jornalístico devemos encarar com naturalidade questionamentos sobre nossos critérios de produção e edição, a forma como empacotamos e distribuímos os conteúdos noticiosos ou mesmo os vínculos econômicos, políticos e ideológicos que nos movem ou movem as organizações nas quais trabalhamos.
 
Claro. Ninguém é obrigado a aceitar grosseria ou atos de má-fé. Civilidade e respeito são o mínimo que podemos exigir de quem nos cobra explicações, coerência ou o que for.

Respeitado esse pré-requisito, entendo, qualquer discussão deve ser bem-vinda. Aceitar críticas e nos submeter ao democrático escrutínio da sociedade pode ser às vezes algo sofrido, mas sempre propicia nosso aprimoramento, como cidadãos ou profissionais da informação.

Tudo isso para dizer que o tema “mídia” me soa meio que obrigatório num veículo como o Congresso em Foco. Como fazer jornalismo inovador e participativo, que é o que perseguimos, sem discutir de público o que fazemos? E, em matéria de jornalismo, não dá pra perder as maravilhosas chances que o século 21 oferece para refletir sobre velhos procedimentos e testar novas possibilidades.
 
Escrevo este texto sob o impacto de uma experiência recente, dividida em duas etapas.

A primeira, realizando um sonho quase tão antigo quanto este site (no ar, lembre-se, desde fevereiro de 2004). Ela consistiu, sobretudo, em um périplo, em Washington, por algumas empresas e instituições que estão na vanguarda da produção de informações sobre o Congresso e a política nos Estados Unidos.

Mas houve uma esticada até o Vale do Silício, na Califórnia, pra respirar um pouco da atmosfera do principal centro de geração de conhecimento tecnológico do mundo. E, de passagem por Nova Iorque, me vi encarando um mito ao visitar a redação do jornal The New York Times e conhecer os responsáveis pela área de mídia interativa.

Mal retornei ao Brasil, voltei a Washington, agora a convite da Fundação Sunlight.

O nome da entidade, luz do sol, é uma referência a uma célebre afirmação do ex-juiz da Suprema Corte americana Luiz Brandeis, ao defender a transparência de assuntos governamentais: “A luz do sol é o melhor desinfetante”.

A fundação convidou um grupo de duas dezenas de profissionais estrangeiros para participar de dois dias de encontros com o seu qualificadíssimo corpo técnico e do Transparency Camp, evento que reuniu mais de 200 pessoas, todas elas de alguma maneira envolvidas com ações destinadas a trazer à tona fatos, números e problemas que poderosos dos quatro cantos do planeta gostariam de manter escondidos sob o tapete.

Publicarei algumas matérias sobre coisas que vi e ouvi por lá. Destaco aqui algo que carrego como a lição mais viva das três semanas que passei ao Norte deste vasto continente americano.

Talvez ela lhe pareça pequena, óbvia. E acho que é mesmo. Em mim, admito, ela confirmou uma sensação que vinha de longe. Mas, num momento em que tudo é dúvida no mundo das comunicações, eu a guardo como finíssima joia. Porque é preciso entender o cenário.
 
Financiamento é um problema para quase todo mundo. Gigantes da comunicação amargam o explosivo desequilíbrio entre custos altos e receitas publicitárias em queda.

Organizações sem fins lucrativos com atuação no terreno jornalístico – fato raro no Brasil, mas comum nos EUA – têm sido alertadas por doadores tradicionais para a necessidade de buscarem a autossustentabilidade. E, pelo mundo afora, muitos veículos novos da internet ainda têm dificuldades para transformar audiência e prestígio em operações lucrativas.

Há ainda incertezas imensas em relação a um sem-número de questões relativas às novas ferramentas tecnológicas e o seu impacto no fazer jornalístico.

Smart phones, tablets, redes sociais, iPads, recursos multimídia… a indústria de comunicação foi e continua sendo bombardeada por inovações. É coisa demais para conhecer, aprender a usar, e num ambiente em que a tecnologia tirou do jornalista o monopólio de produzir e distribuir informação. Como provam blogueiros, tuiteiros, membros de comunidades virtuais etc.

Sei, mais que nunca, quem é o cara que dá as cartas nesse universo, e esta é a lição a que antes me referi. É você aí do outro lado. Mulher ou homem, seja em que cidade estiver ou que ocupação – ou idade – tiver, você tem a capacidade de determinar os rumos que as coisas tomarão.

Graças à web e às novas tecnologias de comunicação, leitores, telespectadores, ouvintes, usuários experimentam um poder inédito. Não apenas porque há mais opções disponíveis: novos veículos ou novos serviços e plataformas criados pelos veículos tradicionais. Mas, especialmente, porque reúnem maiores condições para influenciarem, e não apenas serem influenciados, pelo jornalismo que consomem.

Sylvio Costa é jornalista (ex-Folha de São Paulo, IstoÉ, Gazeta Mercantil, Correio Braziliense), mestre em Comunicação pela Universidade de Wesminster (Londres-Inglaterra), criador e diretor do site Congresso em Foco (AQUI)

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Categoria(s): Fred Mercury
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sábado - 14/05/2011 - 22:48h

Sinônimo de amar é sofrer…


"Quanto tempo o coração leva pra saber, que sinônimo de amar é sofrer…" (
Chitãozinho e Xororó)

O destino de um homem depende do seu caráter, alertava Heráclito. Afinal, é através do caráter, que fazemos as nossas escolhas; podemos viver na retidão ou podemos vender a nossa alma ao diabo, como fez o Dr. Fausto…

Enfim, são as nossas escolhas que irão nos conduzir ao longo da nossa caminhada.

Dizem que Aquiles, quando jovem, recebeu das Parcas o privilégio de escolher a duração e o resultado da própria vida: poderia viver num palácio, ficar velho e morrer pacificamente, mas nunca seria lembrado; ou poderia ser lembrado para sempre, desde que morresse cedo.

Escolheu a segunda alternativa, e parece-me que foi a correta, afinal concordo com Nelson Rodrigues: “Pior do que a morte é o esquecimento!”.

A Ulisses foi dada a oportunidade de conquistar a vida eterna, bastaria que ele aceitasse as oferendas da deusa Calipso. Mas, ele rejeitou uma vida paradisíaca, onde tudo seria previsível e seguro, para se lançar de volta à sua casa e a um futuro “no qual ele pudesse se atirar de corpo e alma”…

Robert Frost, poeta americano, certa manhã teve que fazer a sua escolha: “É com um suspiro que conto isso, tanto, tanto tempo já passado: Duas estradas separavam-se num bosque e eu – Eu segui pela menos viajada. E isso fez toda a diferença”.

Eu, Edilson Pinto, em 1993, tive que fazer também a minha escolha. Poderia ter ficado no Rio de Janeiro, muito provavelmente trabalhando no INCA (Instituto Nacional de Câncer) ou teria que voltar para o meu Estado, e assumir a vaga de professor na UFRN.

Escolhi a segunda alternativa e não me arrependi! Não tenho dúvida que nesta escolha, teve a enorme influência da minha mãe, professora alguns anos do Atheneu e depois do curso de letras da UFRN.

Toda vez que ela falava da sua atividade docente, do seu entusiasmo, do seu carinho e amizade pelos alunos, etc. etc. seus olhos brilhavam e eu sentia uma enorme vontade de ser como ela: um professor.

Lembro-me, hoje, da minha primeira aula.

Que tema árido para um iniciante, falar sobre “Choque e as suas repercussões hemodinâmicas”. Foram noites e noites sem dormir. Mas, toda aquela ansiedade terminou quando entrei na sala de aula.

Naquele dia, percebi que tinha feito a escolha correta. Escolhi a estrada menos viajada e isso tem feito toda a diferença.

No dia 25 de março de 2011, fiz 18 anos de magistério. Pois bem, caro leitor, “Quem ama nunca sente medo de contar o seu segredo”: Eu amo ser professor! Adoro ensinar. Adoro o contato com os alunos.

É como se eles a cada aula realizassem uma transfusão sanguínea em mim, evitando que o meu sangue vire pó… O que eu sou – e o que eu serei-, devo ao fato de ser professor. Mas, nessa relação de amor, nem tudo são flores.

Drummond, na sua eterna simplicidade, descobriu isso de uma forma curiosa: “Atirei um limão n’água, como faço todo ano. Senti que os peixes diziam: todo amor vive de engano”.

O meu grande mestre, professor Ernani Rosado, no dia da minha formatura, proferindo a sua oração para a minha turma, parece que estava me alertando: “O professor universitário, perdido em um emaranhado contínuo de leis, decretos e regulamentos que lhe tolhem, lhe desestimulam e lhe decepcionam, alvo freqüente de incompreensões…”.

Alvo freqüente de incompreensões e, o que pior, de ingratidões.

Volto ao Drummond e os seus peixinhos (“Atirei um limão n’água, foi levado na corrente. Senti que os peixes diziam: Hás de amar eternamente”), para compreender que mesmo amando e sofrendo este é o destino de todo Professor.

Afinal, há algo muito maior do que tudo isso: incompreensões e ingratidões. Há a ilusão de que um Professor pode moldar o caráter de um homem e mudar o seu destino… Então, caro leitor, tem razão o cancioneiro na sua trova: “No aroma de amores, Pode ter espinhos… Quem tem amor na vida, Tem sorte. Quem na fraqueza sabe ser bem mais forte”…

Francisco Edilson Leite Pinto Junior é professor (UFRN e UnP), médico e escritor

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sábado - 14/05/2011 - 10:01h

A “evolução” do menor infrator


"Evoluímos" no crime. Há alguns anos, menor infrator em Mossoró cheirava cola e furtava bolacha em mercadinho e no máximo empunhava canivete tosco.

Hoje inunda-se com crack e arma-se com pistola para matar qualquer um.

Antes tínhamos a voz, paciência e a ação concreta de Dalvinha Rosado atenuando o sofrimento desses meninos.

Hoje, sobrou o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), ótimo no papel, sobretudo se fosse aplicado na Suíça.

Como dizia o bordão de um personagem de TV, na dramaturgia global… "tá maus!"

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sábado - 14/05/2011 - 09:34h

Guamaré, também é terra do feriado, além dos escândalos


Guamaré, além de ser a capital potiguar do escândalo político-administrativo, é também um paraíso à preguiça oficial.

Por lá existem seis feriados municipais, fora os estaduais e nacionais.

Vamos a listinha, para seu conhecimento:

– 20 de janeiro – São Sebastião;
– Sexta-feira que antecede o domingo de Páscoa;
– 7 de maio – Emancipação política;
– 15 de agosto – Nossa Senhora dos Navegantes;
– 8 de dezembro – Nossa Senhora da Conceição, padroeira do município;
– 12 de dezembro – Dia da Bíblia.

Ufa!

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sábado - 14/05/2011 - 09:04h

Gerais… Gerais… Gerais… Gerais


Neste sábado (14), o Cineclube Mossoró exibe no Hotel VillaOeste o filme “O Escafandro e a Borboleta” do diretor Julian Schnabel, lançado em 2007. O filme, baseado em história real, narra a vida de Jean-Dominique Bauby (Mathieu Amalric), 43 anos, editor da revista Elle.  Bauby, um homem apaixonado pela vida, sofre um derrame cerebral e acorda vinte dias depois com uma rara paralisia. Vi esse filme. Simplesmente sensacional. Se puder, vou revê-lo hoje.

Quem se queixa da falta de opções de Cinema alternativo em Natal, onde o pequeno circuito de shoppings se restringe aos “pesos pesados” hollywoodianos, terá a partir do dia 16 (segunda-feira) como arejar a mente e sair da rotina. Programada para transcorrer até 22 de maio, a V Semana do Filme Cult traz nesta edição seis títulos que mantêm o estilo das anteriores. Tudo no Teatro de Cultura Popular, a partir das 18h30.

A Comunidade Católica Shalom, missão de Mossoró, promoverá Seminário de Vida no Espírito Santo para Casais nos dias  hoje (sábado, 14) e amanhã (domingo, 15) de maio de 2011. O evento será realizado no salão anexo à Igreja de São Paulo, na Nova Betânia, em Mossoró. Inscrições podem ser feitas até hoje, das 14h30 às 22h, no Centro de Evangelização Shalom, localizado na Rua Lopes Trovão, 805, bairro Doze Anos, ou pelo telefone 3314 1453.

Hoje tem festa ruidosa em torno do repórter social Sérgio Chaves, do Jornal de Fato, a partir das 22h30 no Kiko´s Eventos (Nova Betânia, Mossoró). Ele comemora aniversário e saúda 15 anos de atuação profissional, com muitos amigos e boa música.

Apesar do atraso, meus parabéns ao representante comercial Fernandes Lins, o "Fernando Rayovac", que aniversariou ontem (sexta-feira, 13). Posso dizer a idade, pis ele não se aborrece. Chegou aos 64 anos. "Bem-vividos, sem nada a reclamar", confessou-se ontem em rápida prosa. Saúde e paz, meu querido.

A Prefeitura do Assu organiza para o próximo dia 18 (quarta-feira), movimentação em torno do Dia Nacional de Combate à Exploração de Crianças e Adolescentes. Maíra Leiliane Almeida, secretária do Desenvolvimento Social e Habitação comanda a iniciativa.

A dermatologista Kaline Ferraz Nogueira, cearense de origem, passou a atuar em Mossoró na Clínica Oitava Rosado. Reforça a saúde no município e região, numa especialidade com grande demanda e escassos especialistas. Seja bem-vinda. Não tenho dúvidas que seu zelo e conceito resultarão no endosso de nossa sociedade. Mais do que médicos, precisamos de médicos humanistas.

Várias residências no conjunto Santa Delmira convivem com alagamento provocado pelo sistema de saneamento. Em parte considerável, a culpa deriva de muitos moradores que não conseguem usar equipamento público, comunitário, pois, de forma adequada. Completa o circo de horrores e odores fortes, a deficiência técnica, material e de pessoal da Caern. Desculpem o excesso na linguagem: uma "merda".

Hoje tem lançamento na livraria Siciliano do Midway Mall, Natal. É o livro “Vivendo em voz alta”, de Miguel Falabella. Esse artista multifacetado, um multifário, autografará o título a partir de 15h.

A parceria entre o Sesi e Rede Globo de Televisão promove hoje o "Ação Global" em 30 cidades brasileiras. No Rio Grande do Norte, a iniciativa acontece neste sábado (14) em Natal e Mossoró. Em Natal: Complexo Cultural de Natal, Av. Dr. João Medeiros Filho, s/n, Bairro Potengi de 8 às 17h. Em Mossoró: SESI Mossoró
Rua Benjamim Constant, 65 – Bairro Doze Anos, de 8 às 17h.

Obrigado a leitura deste Blog a Liddiany Silveira (Mossoró), Danilo Lima (Mossoró) e Alfredo Almeida (Natal).

Hoje tem a "2ª Noite do Vinil" a partir das 20h no bar Flechal (ao lado da Central de Abastecimento, antiga Cobal, em Mossoró). A iniciativa é do poeta Caio César Muniz. Menino, olhe que estou tentado a voltar por aí. Se for, levo meu velhíssimo "bolachão" do "The Clash", uma raridade do movimento de punk-rock inglês, finalzinho dos anos 70.

Segundo informa-me o jornalista e repórter-fotográfico Cézar Alves, "viramos" a madrugada com o 81º homicídio em Mossoró só este ano. Mas pode ser que nas últimas horas tenham ocorrido mais assassinatos. E dizem que tudo é culpa do Presídio Federal, né? Brincadeira. 

A Marcha em Defesa do Machadão, contra a derrubada do Estádio Machadão (Natal) será hoje a partir das 14 horas. A concentração está prevista para começar às 14 horas, em frente ao Espaço Cultural Papa João Paulo II – Papódromo. O ato não é contra a realização da Copa em Natal, nem contra a construção da Arena das Dunas. É contra a demolição do estádio e do ginásio.

O Boulevard Central em Mossoró abriga hoje mais uma edição do Sábado Alternativo, movimento cultural comandado pelo músico e poeta Genildo Costa. Começa às 14h45 com a música instrumental de Zelito Coringa, o chorinho do violonista Zé Lucas, além da dupla Mazinho e Regina. De "quebra", ainda teremos exposição de artes plásticas do artista MArcelo Morais.

A 15º edição do Mossoró Cidade Junina acontecerá de 4 a 28 de junho, ocupando o circuito do forró no Corredor Cultural. A largada da programação do evento acontece dia 4 de junho, com a realização do Pingo da Mei-Dia,  que este ano terá quatro atrações musicais: Brasas do Forró, Itálo e Reno, Pegada de Luxo e Forró dos Três, tendo ainda a participação do Pau de Arara Eletrônico. Esse evento acontece entre o Memorial da Resistência e a Praça da Convivência.

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Categoria(s): Nelson Queiroz
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sábado - 14/05/2011 - 00:32h

Rainha morta, rei posto


É, pelo visto, o deputado estadual Gustavo Carvalho (PSB), que durante longos anos incensou a então governadora Wilma de Faria (PSB), vai prestar honras a novo líder.

Encaminha-se para o PSD a ser formado no Rio Grande do Norte pelo vice-governador Robinson Faria (PMN).

Simplificando: Wilma rendeu o que tinha de render.

Segue uma máxima nipônica: ‘cachorro gosta do dono, gato gosta da casa (poder)’.

P.S – Caro webleitor, o cansaço puxa-me pelo braço. Quase 24 horas sem dormir, o cérebro já não processa muita coisa.

Inté daqui a pouco.

Bom-dia.

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sexta-feira - 13/05/2011 - 23:47h

Pensando bem…

"O otimismo é a fé em ação. Nada se pode levar a efeito sem otimismo."

Hellen Keller

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  • Repet
sexta-feira - 13/05/2011 - 23:35h

Exterminadores no presente


Só leigos, incautos e dementes não perceberam ainda: entre os quase 80 mortos à bala este ano em Mossoró, muitos foram vítimas de grupo de extermínio.

Não se trata tão-somente de luta entre gangues, combate por territórios e acertos de contas.

Por enquanto, em tese, o saldo mostra que o alvo preferencial é gente metida com situações ilícitas.

E quando começarem a matar, também, o cidadão com ficha limpa?

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sexta-feira - 13/05/2011 - 23:27h

DEM de Leonardo e Fafá amplia espaço na Prefeitura do Natal

Muita gente em Natal está sem entender como e por que a médica Maria do Perpétuo Socorro Nogueira virou titular da Saúde na Prefeitura do Natal.

Ela é irmã do deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM), marido da prefeita de direito de Mossoró, enfermeira Fátima Rosado (DEM). Era adjunta de Thiago Trindade. Portanto, presume-se que conheça bem os meandros da pasta.

A confusão na cabeça de parte da imprensa é porque o DEM está rompido politicamente com a gestão da prefeita natalense Micarla de Sousa (PV).

Então, como alguém ligada familiarmente ao deputado, vira secretária?

Vamos tentar explicar. Vamos lá.

A relação da facção política do casal Leonardo-Fafá com Micarla tem outros interesses. Passam ao largo da liderança do senador José Agripino (DEM), que descartou o apoio do partido à Micarla de Sousa.

Na campanha de 2010, por exemplo, Fafá e o marido apoiaram Rosy de Sousa (PV), irmã de Micarla, à Câmara Federal, em detrimento de Betinho Rosado (DEM), cunhado da governadora eleita Rosalba Ciarlini (DEM).

Além disso, nessa relação de toma-lá-dá-cá, os dois lados estão trocando favores utilizando a máquina pública de Natal e Mossoró.

Um exemplo: uma das filhas de Leonardo e Fafá é contratada em cargo comissionado por Micarla.

E tem muito mais coisa do que nossa vã filosofia possa imaginar.

Simples assim.

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  • Art&C - PMM - Abril de 2025 - 04-05-2025
sexta-feira - 13/05/2011 - 23:10h

Mistério no preço dos combustíveis em Mossoró


Um webleitor faz pergunta muito pertinente ao Blog que, sem resposta, repassa-a a esse mundão de meu "webDeus."

Em Natal, já se pode comprar gasolina a R$ 2,63 e em Mossoró não se consegue o mesmo produto por menos de R$ 2,87.

– Por que Mossoró é tão diferente e nenhuma força social ou legal muda essa vergonha?

Alguém aí sabe a resposta?

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sexta-feira - 13/05/2011 - 23:08h

Um partido, um desejo

O PMDB pode mudar de mão em Mossoró. De novo. Mas sem sair  das entranhas do poder.

É possível se ouvir crescente burburinho apontando para interesse da facção da prefeita de direito, Fátima Rosado (DEM), em assumir – com um aliado de confiança – a sigla histórica.

Atualmente, o partido é presidido pela ex-vereadora Izabel Montenegro, presidente da Fundação da Geração de Emprego e Renda (FUNGER).

É botar o ouvido ao chão para escutar o barulho.

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