O ano de 2020 entrará para a história. Um ano sofrido. Estamos, sem dúvida, sendo protagonistas de uma página dolorida da humanidade.
A constante higiene das mãos, o uso de máscaras e o distanciamento social parecem ser coisa de filmes de ficção. Um simples aperto de mão e um abraço tornaram-se um risco.
Entretanto, é uma realidade nua e crua. Infelizmente, parte da população comporta-se como se a pandemia tivesse acabado. E não acabou.
Os Centros de Pesquisa mundo afora correm contra o tempo em busca de uma vacina segura e eficaz. Para variar os países ricos saíram à frente. Todos querem a vida de antes, não o chamado “novo normal”.
E mais: o fechamento das atividades não essenciais quase quebrou a economia mundial.
Em países como o nosso as consequências serão maiores. A desigualdade social aumentará. Dizem os economistas que levaremos anos para que haja a recuperação da economia. Ou seja, o que estava ruim, ficou pior.
No Brasil, em particular, tudo igual. Ineficiência dos serviços públicos e escândalos de corrupção aqui e ali. Sem falar nos constantes aumentos de preços.
As eleições foram como sempre. As velhas promessas. O povo nas ruas. A polarização entre a direita e a esquerda. Até a vacina contra a Covid-19 tornou-se uma disputa político-ideológica. Não há um pingo de bom senso.
Sim, estamos terminando o ano aos trancos e barrancos.
Contudo, apesar dos pesares, é preciso agradecer. Estamos vivos e com saúde. O resto a gente corre atrás.
Adeus 2020!
Um feliz ano novo, caro leitor. Continuemos a sonhar com dias melhores em 2021.
“Os sonhos não envelhecem”, como diz uma antiga e bela canção.
Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça
Prezado Odemirton Filho,
Boa tarde.
Mais uma vez, apesar do travo amargo da pandemia (que continua vivíssima, saibam os incautos e mesmo os irresponsáveis que apregoam o contrário), você nos brinda neste melancólico finzinho de ano com uma crônica reflexiva e muito bem escrita. Sim. Você nos apresenta, ao fim e ao cabo, sempre belas páginas, o que nos faz pensar (alguns pensam) que escreve com a maior facilidade do mundo. Mas sei que não. Escrever não é moleza. Não ao menos para mim. Portanto, parabéns! Que 2021 nos traga dias melhores e possamos continuar apreciando seus textos neste valioso espaço de cultura do Carlos Santos.
Cordialmente,
Marcos Ferreira.
Meu amigo, obrigado pelas palavras. Escrever é difícil, muito
difícil, principalmente, com regularidade.
Quando tudo isso passar vamos tomar um café.
Tudo de bom para você e sua família.
Abraços.
Ótimo artigo, como sempre! Muitos comentam que o retorno da pandemia deve-se ao carnaval fora de época vivido na maioria das cidades do estado, até certo ponto concordo. Mais fico pensando, na Europa, China, Reino Unido e outros mais aonde não houve eleições por quê os índices de contágios estão se registrando? Claro que facilitamos, e o óbvio está nos mostrando os resultados, principalmente nas regiões aonde a presença maciça dos eleitores nas ruas de suas cidades.
Um abraço, meu caro Rocha Neto.
Tudo de bom em 2021.
Prof. Odemirton, um grande abraço para o sr. e sua família. Que 2021 seja de saúde e paz.
Para todos nós, se Deus quiser.
Um fraternal abraço.