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quinta-feira - 10/03/2011 - 08:52h

Culto à pobreza e a humilhação institucionalizada

Deu em Paulo Pinto (O Mossoroense):

Nada agradável ver as imagens exibidas à exaustão pela TCM do Carnaval em Mossoró – Baile das Mariposas, Baile da Melhor Idade e o desfile de blocos e agremiações carnavalescas. Ninguém merece ver registradas as cenas tão bizarras nos apregoados eventos feitos "para o povo". Se é para o povo, sigam o que o carnavalesco Joãozinho Trinta diz: "O povo gosta de luxo, quem gosta de pobreza é intelectual".

Nota do Blog – Há anos que essa gambiarra é promovida pela Prefeitura de Mossoró, desde os tempos de Rosalba Ciarlini (DEM).

Um meia-boca que superdimensiona nossa pobreza e institucionaliza a humilhação dos mais pobres, que imaginam estar valorizados. Como reza um velho adágio popular, "calça de veludo ou bunda de fora". O meio termo é um escárnio.

Mossoró consegue o feito de fazer um "tríduo" momesco de um dia, para que os donos do poder possam ir para outros locais se divertirem ou descansarem.

E olha que o prefeito de fato de Mossoró, chefe de Gabinete Gustavo Rosado  (PV), é um senhor que no final dos anos 80 e início de 90, foi tangido pela esquerda intelectualizada da cidade ao "posto" de "agitador cultural".

Se essas imagens saem por aí, com certeza vão nos comparar a aborígenes da Tasmânia ocupada pelo imperialismo britânico no século XVIII.


Pobre Mossoró.
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Categoria(s): Nelson Queiroz

Comentários

  1. fernando diz:

    O amor e o ódio sempre caminham juntos. No casoda esquerda inteletualizada, se traduz como puro oportunismo.

  2. Tales diz:

    Me parece então que o melhor é investir uma boa grana em uma festa de encher os olhos dos colunistas sociais. Porque se as prefeituras não fazem festas, desagrada ao povo, que vota, e se fazem, desagrada aos críticos, que também votam, mas são em menor número. Vamos deixar pra lá o que deve ser investido em outras áreas e torrar uma bela grana trazendo as atrações top no clamor popular, afinal, calça de veludo ganha eleição, mesmo que seja um veludo descartável, não é?! Já o vi criticando aqui o alto investimento no Cidade Junina, agora o baixo investimento no Carnaval…

  3. NOTA DO BLOG diz:

    Tales, bom-dia. Obrigado por sua intervenção. A abordagem na matéria não é uma crítica ao investimento no Carnaval, pelo poder público, mas o faz-de-conta. O arremedo. O tríduo de um dia, o que é um paradoxo. O que o Blog defende é o apoio estrutural e logístico, além de mídia do poder público, mas o fomento à iniciativa privada. É assim, por exemplo, o que ocorre em Caicó, com evento que cresce a cada ano. Mossoró teve tradição de carnaval, num passado remoto, mas com essa fórmula acima. De uns anos para cá ficou a pura enganação. Leia também aqui neste link, que foi postado sobre Carnaval com apoio de recursos públicos: //www.blogdocarlossantos.com.br/index.php?not#22815 Quanto ao Cidade Junina, o Blog defende sua realização, pois é evento consolidado, com perfil próprio e diversificado, mas que poderia ser ampliado para inserção da iniciativa privada em maior escala. É surreal, de novo, se afirmar que é um dos maiores do país. Não é verdade. Existem mais de 15 ou 20 bem a frente em termos de estrutura, público e sobretudo ampliação do meio circulante, via turismo. O Cidade Junina regrediu nesse aspecto, pois não conseguiu se consolidar como roteiro turístico. Mas isso tem a ver também com aeroporto, hotelaria, mídia, etc. O evento em si, sozinho, não provoca o turismo. Um abraço, saúde e paz

  4. victor morais diz:

    A TCM exagerou nas reprises, quem ficou em Mossoró e é assinante teve que ter muito saco ao passar pelo canal 10 que nojo, repetições uma atrás da outra e mais uma vez e novamente! Onde está o profissiionalismo deste povo…A diretoria da TCM tem de repensar isso, há quem fale em até trocar de TV por assinatura pois desse jeito nao dá!

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