A Potigás, empresa de economia mista estadual, patrocinou evento de hipismo, cujo o presidente de uma das entidades promotoras é o adjunto da Casa Civil do Estado – Francisco Galbi Saldanha.
Além disso, ele é membro do Conselho de Administração da Empresa. E pode? A empresa pública deve se misturar ao interesse privado e para poucos abastados?
No ano passado, a mesma proposta de patrocÃnio foi refutada. A direção da empresa, à época, não aceitou esse nÃvel de negócio.
A promoção em destaque é a 7ª Etapa Circuito Norte e Nordeste de Hipismo, realizada de 7 (sexta-feira) a 9 de dezembro (domingo) no Centro HÃpico JÃqui, Parnamirim-RN.
O presidente da Federação Norte-rio-grandense de Hipismo, Galbi Saldanha, também teve uma filha competindo no evento, tido como elitista e muito caro.
O Governo Rosalba Ciarlini (DEM) faz das suas. De novo. Caseiro, como regra.
Nota do Blog – Será que esse nÃvel de transação combina com a polÃtica de austeridade e transparência do governo?
Será que a Potigás patrocinaria com ameaça desenvoltura o lançamento de um livro ou companhia teatral nativa?
Se o MP mexer no vespeiro desse governo vai encontrar a sua MARCA.
Fosse do PT tava na cadeia amanhã…
Prezado Carlos Santos,
sempre gostei de atividades esportivas. Lembro ainda do tempo em que batia pelada con tigo todas as tardes no ACEU. Depois passei a gostar de esportes equestres, dentre eles o hipismo. Tenho uma filha que ja conquistou o titulo nacional, porem a mesma deixou o esporte desde 2010. Fuie eleito presidente da Federação Norteriograndense de Hipismo cujo mandato termina em 2014. Como fui nomeado como auxiliar do governo do estado fiquei sem tempo para ficar a frente da presidencia da federação. O vice presidente, senhor Flavio Rafael esta a frente da entidade. No que refere-se ao apoio/patrocinio dado pela POTIGAS, empresa de economia mista, quem buscou foi o vice presidente, Flavio Rafael, inclusive o contrato esta assinado pelo mesmo. Tive a informação prestada pelo vice presiodente da Federação que o senhor Alan Olioveira, Diretor de Marketing da Potigas, que tambem é assessor de imprensa do Jiqui Country Club, local onde foi realizado o concurso, ajudou a viabilizar o patrocinio. Um abraço do velho amigo das peladas do ACEU.
Carlos, assim o governo não poderia patrocinar nenhum esporte e nenhuma atividade artÃstica, sob risco de o fazê-lo para privilegiar um secretário que pratica tênis, um vice-governador que joga vôlei, um deputado que é dramaturgo, etc. Para toda atividade no qual o governo investir, será possÃvel encontrar alguém que ocupe cargo importante com interesse pessoal no assunto. Em patrocinando um livro, quem seria o escritor? aos olhos de quem aquela obra deveria merecer patrocÃnio? dos seus? dos secretários? e uma peça teatral, para merecer patrocÃnio? Lembre que em se tratando destes assuntos, de um ponto de vista tem-se uma obra prima, e de outro uma obra mediocre. Ademais, já existem programas que viabilizam patrocÃnio à s artes. E como envolve dinheiro meu, seu e de muitos outros contribuintes, deve ser cercado de formalismos sim. A proposito, formalismos esses, que são motivo de muitas das crÃticas de artistas que não conseguem se organizar a ponto de fazer jus aos programas. AÃ, paciência.
Valha me Deus, que neste estado as coisas só pioram!