segunda-feira - 10/12/2012 - 17:46h
Hipismo

Empresa do Estado financia esporte de secretário

A Potigás, empresa de economia mista estadual, patrocinou evento de hipismo, cujo o presidente de uma das entidades promotoras é o adjunto da Casa Civil do Estado – Francisco Galbi Saldanha.

Além disso, ele é membro do Conselho de Administração da Empresa. E pode? A empresa pública deve se misturar ao interesse privado e para poucos abastados?

No ano passado, a mesma proposta de patrocínio foi refutada. A direção da empresa, à época, não aceitou esse nível de negócio.

A promoção em destaque é a 7ª Etapa Circuito Norte e Nordeste de Hipismo, realizada de 7 (sexta-feira) a 9 de dezembro (domingo) no Centro Hípico Jíqui, Parnamirim-RN.

O presidente da Federação Norte-rio-grandense de Hipismo, Galbi Saldanha, também teve uma filha competindo no evento, tido como elitista e muito caro.

O Governo Rosalba Ciarlini (DEM) faz das suas. De novo. Caseiro, como regra.

Nota do Blog – Será que esse nível de transação combina com a política de austeridade e transparência do governo?

Será que a Potigás patrocinaria com ameaça desenvoltura o lançamento de um livro ou companhia teatral nativa?

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Categoria(s): Política

Comentários

  1. Italo Gomes diz:

    Se o MP mexer no vespeiro desse governo vai encontrar a sua MARCA.

  2. Wilpersil diz:

    Fosse do PT tava na cadeia amanhã…

  3. Galbi Saldanha diz:

    Prezado Carlos Santos,
    sempre gostei de atividades esportivas. Lembro ainda do tempo em que batia pelada con tigo todas as tardes no ACEU. Depois passei a gostar de esportes equestres, dentre eles o hipismo. Tenho uma filha que ja conquistou o titulo nacional, porem a mesma deixou o esporte desde 2010. Fuie eleito presidente da Federação Norteriograndense de Hipismo cujo mandato termina em 2014. Como fui nomeado como auxiliar do governo do estado fiquei sem tempo para ficar a frente da presidencia da federação. O vice presidente, senhor Flavio Rafael esta a frente da entidade. No que refere-se ao apoio/patrocinio dado pela POTIGAS, empresa de economia mista, quem buscou foi o vice presidente, Flavio Rafael, inclusive o contrato esta assinado pelo mesmo. Tive a informação prestada pelo vice presiodente da Federação que o senhor Alan Olioveira, Diretor de Marketing da Potigas, que tambem é assessor de imprensa do Jiqui Country Club, local onde foi realizado o concurso, ajudou a viabilizar o patrocinio. Um abraço do velho amigo das peladas do ACEU.

  4. Gilson Martins diz:

    Carlos, assim o governo não poderia patrocinar nenhum esporte e nenhuma atividade artística, sob risco de o fazê-lo para privilegiar um secretário que pratica tênis, um vice-governador que joga vôlei, um deputado que é dramaturgo, etc. Para toda atividade no qual o governo investir, será possível encontrar alguém que ocupe cargo importante com interesse pessoal no assunto. Em patrocinando um livro, quem seria o escritor? aos olhos de quem aquela obra deveria merecer patrocínio? dos seus? dos secretários? e uma peça teatral, para merecer patrocínio? Lembre que em se tratando destes assuntos, de um ponto de vista tem-se uma obra prima, e de outro uma obra mediocre. Ademais, já existem programas que viabilizam patrocínio às artes. E como envolve dinheiro meu, seu e de muitos outros contribuintes, deve ser cercado de formalismos sim. A proposito, formalismos esses, que são motivo de muitas das críticas de artistas que não conseguem se organizar a ponto de fazer jus aos programas. Aí, paciência.

  5. Augusto diz:

    Valha me Deus, que neste estado as coisas só pioram!

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