A história do projeto de Orçamento Geral do Município de Mossoró (OGM)-2011 vai entrar para o manual de atos torpes da política mossorense. O enredo é nauseante.
O projeto original – veja postagem abaixo – foi enviado pela prefeita de direito Fátima Rosado (DEM).
Quando as emendas estavam sendo apreciadas pelas comissões técnicas, a prefeita mandou um segundo projeto, substitutivo, aumentando em mais de R$ 110 milhões a receita estimada. A estratégia tentava ganhar tempo, enquanto o governo buscava desmanchar a maioria da oposição e impor suas vontades em plenário.
Ao mesmo tempo, setores da imprensa passaram a promover campanha contra vereadores da oposição, acusando-os de tumultuarem os trabalhos.
Com a mudança de mesa diretora da Câmara, o projeto original foi votado, com mais de 50 emendas. Algumas ampliam vigilância sobre gastos e forma de uso dos recursos públicos.
Aí começou outra enxurrada de agressões contra os vereadores. Atestava-se que era inválida a votação e o próprio projeto. O correto era o substitutivo.
Mas o pior veio adiante.
Foi anunciado que a prefeita publicaria o primeiro projeto, mas sem as emendas. Ou seja, ignorou o substitutivo, que propagava ser o correto, além de também desprezar as emendas aprovadas no primeiro.
O imbróglio não parou por aí.
Em reuniões de bastidores, finalmente o governo e o presidente da Câmara de Vereadores, Francisco José Júnior (PMN), chegaram a um entendimento.
A prefeita de direito agora publicou o primeiro projeto, com as emendas, sendo que algumas vetadas por ela.
Nota do Blog – O pior dessa pouca vergonha, é a manipulação de setores da imprensa, jogando versões que em seguida eles mesmos são obrigados a desmentir, sem pedir desculpas à sociedade.
Tudo com o interesse de proteger e defender o governo, que protagoniza um dos mais vergonhosos episódios de desrespeito à própria legislação vigente.
Sucupira é aqui!
nos intramuros e cercanias de algumas gerencias, há mto mais páginas vergonhosas q nossa vã filosofia admite.
Ó o respeito com Sucupira!