O governador Robinson Faria (PSD) desembarca em Mossoró amanhã (sábado, 18) – veja AQUI, encurralado por intensa crítica e antipatia popular. Retorna à cidade em meio a seriíssima crise na Segurança pública e desmanche na Saúde.
É a cidade que ele mesmo rotulou como responsável por sua eleição ao governo em 2014. Palavras de reconhecimento ou puro oportunismo político?

Carro-forte assaltado perto do Posto Zé da Volta na BR-304, no último dia 14 (terça-feira), em Mossoró (Foto: cedida)
Nos últimos dias Mossoró testemunhou chacina de cinco jovens, num episódio em que outros tantos saíram feridos e seu governo sequer emitiu uma nota pública de solidariedade ou anunciou equipe para investigação especial.
Em poucas horas, sete carros foram roubados, a 2ª Delegacia de Polícia Civil foi atacada à bala e com fogo. Também se contabiliza no mesmo espaço de tempo assalto a um carro forte.
Ontem, um princípio de rebelião na Penitenciária Agrícola Mário Negócio.
Assaltos, arrastões, roubos e mais de 40 homicídios (só este ano) fazem parte da rotina de medo dos mossoroenses.
Na Saúde, o Hospital Maternidade Almeida Castro (HMAC) e a Liga Mossoroense de Estudos e Combate ao Câncer (LMECC) aguardam que o governo Robinson Faria cumpra seus compromissos, pagando por suas atividades e a categorias médicas. Até aqui, só balela.
O HMAC tem paralisação parcial de médicos e serviços; a LMECC já suspendeu atendimento a pacientes com câncer.
Antes, Robinson já determinara fechamento do Hospital da Mulher Parteira Maria Correia e o Hospital da Polícia no final do ano passado.
Mossoró não tem motivos para se sentir reconhecida ou respeitada.
Sobram-lhe razões para admitir que errou na escolha. É vítima. Foi lograda.
Mesmo assim seja bem-vindo, governador.
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Carlos Santos, parabéns pela explanação do descaso desse desgoverno com Mossoró. Perfeita! Ele está acabando com nossa cidade, nas áreas da saúde e segurança, e é por que nos deve sua eleição, imagine se não devesse nada…