domingo - 27/06/2021 - 08:30h

A vez da esquerda

Por Marcos Ferreira

Falou-me que completou quarenta e quatro em maio. Sete anos mais novo e uns quinze centímetros mais alto que eu, que possuo um metro e sessenta e sete. Também está em guerra com a balança, no entanto não se furtou a comentar o meu sobrepeso, ele mesmo exibindo uma barriguinha saliente.

Encontrei-o na última terça-feira numa clínica localizada no Centro, quando fui a mais uma consulta com o meu endocrinologista. Ele fazia exames de rotina, aproveitando, como de costume, as férias da empresa, oportunidade em que retornou a Mossoró para revisitar familiares e amigos em sua terra de nascimento. Eu, entretanto, não tinha notícias dele há bastante tempo. E, de imediato, como não poderia deixar de ser, apercebi-me da sua atual condição de amputado.Conversão à esquerda, pista de rolamento, estrada, sinalização horizontalEsforcei-me para não transparecer o meu choque e estarrecimento. Por cerca de duas décadas fora meu vizinho no Conjunto Santa Delmira, além de um dos mais assíduos e competitivos atletas de voleibol amador do bairro. Magro, com boa envergadura e impulsão, era difícil pegá-lo no bloqueio.

— Você não perguntou, mas eu vou lhe dizer — começou ele. — Foi um acidente de carro. No dia 3 de outubro de 2015.

Estando a clínica quase cheia, tivemos uma boa conversa de uns trinta minutos, o suficiente para que eu me inteirasse de alguns acontecimentos da vida de Inácio. Sim, Inácio Luís dos Santos, seu nome completo. Contou-me, por exemplo, que na noite do acidente foi assistido pela própria esposa, que é médica socorrista do Samu. Alcoolizado ao volante, após confraternização com colegas do sindicato, ele capotou o carro nas imediações do Aeroporto Tancredo Neves.

— Amigo, fiz besteira! — admitiu.

Fiquei perplexo, sem palavras. Porque escritor também fica sem palavras. Enquanto isso, sem máscara, pois ele argumentou ter contraído o vírus em março do ano passado, cumprindo quarentena totalmente assintomático, Inácio Luís falava pelos cotovelos. A seguir, alargando aquele sorrisão:

— O pior de tudo foi a tatuagem!

— Como assim? — espantei-me.

Ele, risonhamente, explicou-me:

— Havia dois meses eu mandara fazer uma tatuagem com os rostos dos meus filhos e da minha esposa nessa parte toda, do ombro até o antebraço. Custou-me mil e oitocentos reais, mas ficou uma coisa linda.

— Que pena, Inácio — murmurei.

A perda do membro, amputado na altura do ombro, não lhe impôs nenhuma depressão ou desgosto diante da vida. Queixou-se tão somente, com um resquício de abatimento, do ponto final que aquele desastre pusera em sua presença nas quadras de vôlei. Em instante algum observei uma nota de tristeza em sua voz. Pelo contrário. Agora com um único braço, o esquerdo, pôs a mão sobre meu ombro e pareceu a mim pretender confortar pela desventura que era dele.

— Tudo bem. Deus sabe o que faz.

E eu, sem nada melhor a lhe dizer:

— Isso é verdade, Inácio. Ele sabe.

Durante aquele nosso inesperado encontro e esclarecedora conversa (suponho que grande parte era acompanhada com o rabo do olho por uma senhora ruiva e rechonchuda ali próximo, cuja expressão me fez crer que estivesse incomodada pelo fato de que Inácio não usava máscara), falamos sobre vários assuntos: esporte, amigos, saúde, pandemia, família, política, trabalho, etc.

Ele deixou esta cidade, segundo contou, em 2003, indo de mala e cuia para São Mateus, no Espírito Santo, ao ser aprovado em concurso da Petrobras para a função de operador de campo. Ali deitou raízes, contraiu matrimônio, gerou dois filhos e seguiu praticando vôlei em solo espírito-santense.

Relatou umas limitações e desafios:

— Tudo mudou drasticamente. Tive que aprender e reaprender um monte de tarefas básicas. Dificuldade para realizar as coisas mais simples do nosso cotidiano, como escovar os dentes, fazer a barba, tirar ou vestir uma roupa, escrever meu nome. Desde então venho praticando minha assinatura com a esquerda, porém estou longe daquela caligrafia boa que eu tinha. Outra coisa difícil é limpar a bunda. Precisei eliminar o uso do papel. Agora só me asseio no jatinho d’água.

Como no vôlei, levantei a bola dele:

— Você sempre foi um vencedor.

— Ah, muito obrigado, meu amigo.

— Bom saber que ainda jogava vôlei.

— Sim! Eu nunca deixei o voleibol.

Estava diante de mim, de sorriso largo, com o seu corte de cabelo à Roberto Carlos, ora com uns fios prateados, o mesmo Inácio brincalhão dos tempos de esporte, dos jogos de dupla na quadra de areia na praça do Abolição IV e do bate-papo quando sentávamos no meio-fio diante da casa de Nilson Rebouças, justamente para comentarmos os momentos mais relevantes das partidas.

Daí a pouco me perguntou pela vacina.

— Você já tomou sua primeira dose?

— Já, sim — respondi num bate-pronto.

— Eu também, apesar de ter me curado.

— Se não lhe fizer bem, mal não fará.

— De graça, tomo até injeção na testa.

— Como ficou em relação à empresa?

— Estou em função administrativa. Não quero me aposentar logo. Sem as horas extras e feriados trabalhados, o salário despenca. Vou aguentar isso por mais um tempo. Especialmente agora que Olívia, minha esposa, está grávida. É o sétimo mês. Gravidez de gêmeos. Um casal. Barrigão desse tamanho.

— Poxa, meu amigo! Meus parabéns!

— Tenho me sacrificado até no sexo.

Soltou uma gargalhada e acrescentou:

— Agora, rapaz, é a vez da esquerda.

— Esquerda?! — reagi inocentemente.

— Pois é, a esquerda — e gesticulou. — Não tem outro jeito, não. Em certas horas, quando me encontro apertado e Olívia não se dispõe a me dar uma mãozinha, corro para o banheiro e resolvo a situação sozinho.

— Por favor, meu caro, me poupe dos detalhes sórdidos. Suponho, todavia, que não deve ser fácil. Não quero nem imaginar.

Olhei à volta com um sorriso amarelo. Supus que a senhora que nos espionava tivesse compreendido aquele gesto obsceno.

— É um negócio difícil — afirmou ele.

Nesse instante o número da ficha de Inácio surgiu no painel eletrônico e ele se despediu de mim apertando minha mão esquerda. Não trocamos contato telefônico e daí a pouco também fui chamado ao consultório.

— Agora, rapaz, é a vez da esquerda.

Essa pilhéria de Inácio Luís, de cunho onanístico, ainda martela na minha cabeça. Será, porventura, uma profecia para 2022?

Não faço a menor ideia. O que sei é que não tenho mais narinas nem estômago para a podridão que se instalou na Casa de Vidro. E não duvido de que outro amputado retome o governo deste Brasil desgovernado.

Marcos Ferreira é escritor

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domingo - 27/06/2021 - 07:42h

Misteriosa obsessão

Por Marcelo Alves

“100 filmes: da literatura para o cinema” (BestSeller, 2014), organização de Henri Miterrand, é um livro que eu recomendo deveras. Literatura e cinema, sozinhas ou misturadas, são duas coisas boas da vida, vos asseguro.

Todavia, o livro, nos traz uma advertência que acredito crucial: “Desde a sua criação até os dias atuais, o cinema bebe da fonte da literatura. No entanto, o segredo que permite transpor o trabalho do papel para a película parece conhecido apenas por alguns dos grandes nomes da sétima arte: Kubrick, Visconti, Renoir, Bresson e poucos outros foram capazes de criar obras-primas baseadas em outras obras-primas enquanto nomes menores criaram cópias insossas”.literatura-no-cinema De fato, com honrosas exceções, é comum dizermos: “o livro é melhor que o filme”. E, dentre essas exceções, talvez a mais famosa seja a trilogia “O Poderoso Chefão” (“The Godfather”), iniciada em 1972 sob a direção de Francis Ford Coppola, baseada no livro de Mario Puzo.

E é aí que entra uma questão curiosa: o gênero da literatura a ser adaptada para o cinema. Este e a TV parecem ser muito mais exitosos quando adaptam/roteirizam a literatura de gênero, em especial as estórias de suspense/mistério, para as suas maravilhas de imagem e som.

Outro dia, aliás, li no site literário Goodreads um belo artigo sobre o tema, de autoria de Adrienne Johnson, intitulado “Mystery Solved: Why Hollywood Is Obsessed with the Whodunit [leia-se ‘quem fez isso’]?”. E tudo fez sentido.

De logo, não são só Hollywood e as plataformas de streaming (Netflix, Amazon Prime, Apple TV etc.) que estão obcecadas por mistérios. Nós também estamos. Não conseguimos parar de assisti-los, mesmo com mil coisas a fazer ou necessitando dormir. Tiro pelo meu caso com “Lupin”, série da Netflix baseada na obra do francês Maurice Leblanc. Acabei vendo episódio atrás do outro, madrugada adentro. Hollywood ou Netflix nos vende o que queremos comprar.

E esse nosso amor pelos livros, filmes e séries de mistério/suspense decorre de vários fatores, muitos dos quais inconscientes. Há a questão da qualidade intrínseca à boa literatura. Como anota Adrienne Johnson, se uma editora de renome colocou seu selo num livro, ela está dizendo: “isso tem certa qualidade”. Ela também sugere olharmos a história do cinema: a maioria dos filmes ganhadores do Oscar são, na verdade, baseados em livros. Ademais, se a coisa nos encantou, é comum pensarmos: “já li o livro; agora vou ver o filme”.

Os livros também costumam oferecer uma abordagem mais profunda e completa da estória se comparados aos filmes. São 300 páginas em vez de 90 minutos de imagem e som. Com a explosão dos serviços de streaming, pululando nas TVs, isso é uma mão na roda. Temos aqui flexibilidade em formatos e tempo de execução. Uma série poderá ter inúmeros episódios ou ser divididas em várias temporadas. O livro é um ótimo plano para a série seguir e se desenvolver.

Há ainda a questão do enredo forte, típico dos whodunit, dos thrillers e por aí vai. Quem fez isso? Por que fez? Como fez? Isso sem falar nas reviravoltas a cada instante ou episódio. Nos livros de mistério, os capítulos geralmente terminam em um momento de angústia. Perfeito para os cortes da grande tela e, sobretudo, para os capítulos na TV. Deixará você grudado ali se perguntando: O que houve? O que vai acontecer?

Ademais, os filmes/séries de mistério nos tornam mais do que espectadores da estória. Em meio ao suspense, quase participamos da trama. Sentimos medo, raiva e alegria. E há os dilemas éticos e morais. O que faríamos no lugar da personagem X? Vendo “Lupin”, minha mulher me perguntou se eu roubaria um violino para ela. Disse que não. Quase fui abandonado na hora. Isso tudo pode até ser escapismo. Não importa. Temos esse direito.

Por fim, hoje, há uma tendência nos filmes/séries de mistério de contar sua estória com um toque de humanismo, mesmo quanto ao seu anti-herói. Um grande sofrimento ou injustiça prévia explica/justifica o seu comportamento. Além disso, também abordam, mesmo que lateralmente, questões atualíssimas, tais como igualdade e justiça social, gênero, classe, raça e por aí vai.

Vejam o caso da já citada série “Lupin”.

Bom, de minha parte, mil vivas para essa misteriosa obsessão.

Marcelo Alves Dias de Souza é procurador Regional da República, doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL

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domingo - 27/06/2021 - 06:10h

Uma verdadeira história de amor

Por Marcos Araújo

Era o ano de 1953. Governava o Brasil o populista Getúlio Vargas. O país tinha 53 milhões de habitantes. Pela exigência do crescimento econômico e da tendência nacionalista do chamado Estado Novo, estradas eram abertas. Pessoas às centenas eram contratadas para trabalharem naquilo que popularmente chamavam de rodagens.

Aqui no Estado, o DER empreendia ligar Mossoró à Luis Gomes, numa estrada construída a braços humanos, sem qualquer aparato tecnológico ou mecânico. Foi por essa época que um magricelo acariense baixado há pouco tempo do Exército, com parentes fixados no Sítio Salva Vidas, listou-se entre os trabalhadores recrutados pelo Batalhão de Engenharia, a quem cabia a execução dessa obra. Acompanhado de três jegues, se aventurou nessa empreitada.Cropped shot of elderly couple holding hands outdoor at sunset. Focus on handsChapéu de palha, rosto curtido de sol, punha-se ele, com os seus companheiros de lida (os jumentos “brinquedo”, “bolinha” e “moreno”) a jogar barro e colocar água na pavimentação de uma pista que ligaria a cidade de Pau dos Ferros à José da Penha. Mal sabia ele que Deus, por desígnios da arquitetura celestial, empreendia ligar dois corações.

Não muito distante do local de trabalho daquele jovem, morava uma senhorita de sorriso largo, faceira, recém-chegada de uma temporada de estudos na cidade de Mossoró. Seu trabalho também era intenso, auxiliando o seu pai e sua mãe nas lidas do campo e do gado.

À noite e nos finais de semana, jovens de toda a região se dirigiam ao Terreiro de seu Augusto Holanda, Padrinho daquela moça, onde aconteciam animadas “valsas”. Em companhia de João de Peba e de Arimatéia, o jovem acariense  dava uma de seresteiro, querendo engalanar-se para as incautas moças ouvintes.

Foi por ali que se conheceram e às escondidas começaram um namoro. Ciosos de suas diferenças, apadrinharam-se de um rapaz paraplégico (Antídio Gurjão) para servir de mensageiro das juras e dos escritos de amor. Na cadeira de rodas do paraplégico, ou entre os seus dedos, eram deixados bilhetes um a outro destinados. Este arroubo juvenil durou por mais de um ano.

Numa certa noite, entenderam que não era possível mais sufocar o sentimento e, mesmo com a reprovação do pai dela, deveriam se unir. Foi preparada a fuga. Como a canção que ele tantas vezes entoara, numa noite de luar encantador, madrugada afora, rumaram ao desconhecido, mão na mão, e um destino incerto a depender apenas do amor e da paixão. No bolso do trabalhador fujão, apenas uns trocados. Nas coisas da moça, duas mudas de roupas.

Foi no Catolezinho, proximidades da cidade de José da Penha, que o casal foi encontrar guarida e abrigo amigo. Se impensado foi o gesto, retorno não mais haveria. Numa cerimônia simples, na tarde do dia 27 de abril de 1955, na Igreja de São João Batista, na cidade de Riacho de Santana, fizeram juras sacramentais de um amor recíproco.

Incompreendidos pela fuga e o casamento às escondidas, sofreram os augúrios de lutarem contra o rigor do pai da noiva, que rejeitava a união da filha a um homem desconhecido. Não arrefeceram… O amor era maior do que a intransigência de “Seu” Raimundo Rodrigues.

Ele, um boêmio e cantor nato, sábio e à frente do seu tempo, anuiu à vanguarda da esposa em independência no pensamento e liberdade de mando doméstico. Tiveram nove filhos, que por sua vez geraram perto de 40 netos. Os filhos foram educados entre sermões e cordadas no “lombo”, para quando a palavra não mais surtia efeito. Com os netos, foram lenientes. Sempre foram muito falantes e interativos dentro – e fora – de casa.

Já idosos e confinados, implicavam um com o outro até por distração. No jogo de cartas para passar o tempo, se acusavam reciprocamente de “roubar” no jogo.

Essa “aventura” de amor já se mantém há 67 anos. Não foi possível comemorar (e para eles, relembrar) a data pela primeira vez em todo esse tempo. Ela vinha padecendo de Alzheimer, em progresso lento, conservando reservada lucidez. Ele tinha muita saúde, até que sofreu um AVC vésperas da data-aniversário de casamento, comprometendo sua cognição, fala e atividade motora.

Agora, convivem e coexistem quase sem palavras. O mutismo de um, adoece ainda mais o outro. Ela queixa-se o tempo todo da doença que o torna indiferente. Ele, acompanha as reclamações com o seu olhar compreensivo de um eterno apaixonado.

A enfermidade não suprimiu a consciência da dependência sentimental. Ainda há brilho e luz na troca de olhares que só o amor proporciona.

Como filho, vivenciei algumas brigas entre eles, o que é perfeitamente natural. Como vivente nessa experiência humana, nunca testemunhei amor tão intenso quanto ao deles dois, meus pais, Ary e Clotilde, que protagonizaram (e ainda, relativamente, protagonizam!) uma verdadeira história de amor!

Marcos Araújo é professor e advogado

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Categoria(s): Crônica
sábado - 26/06/2021 - 23:56h

Pensando bem…

“Se as suas ações inspiram os outros para sonhar mais, aprender mais, fazer mais e se tornar mais, você é um líder.”

John Quincy Adams

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sábado - 26/06/2021 - 23:22h
Bolsonaro e Lula

Para Styvenson, Brasil está diante de um “doido” e um “ladrão”

Do Blog Túlio Lemos

O senador Styvenson Valentim (Podemos) não tem papas na língua. Conhecido como atirador de elite verbal, o capitão que chegou ao Senado sem apoio de nenhuma liderança política do Estado, não poupa ninguém e atira nos dois principais concorrentes na disputa presidencial.

Valentim não vota em nenhum dos prováveis candidatos em 2022 (Foto: Jefferson Rudy-Agência Senado)

Valentim não vota em nenhum dos prováveis candidatos em 2022 (Foto: Jefferson Rudy-Agência Senado)

Em contato com o blog Tulio Lemos na manhã deste sábado (26), Styvenson falou sobre Lula e Bolsonaro.

Ele disse que em 2018 já não votou em Bolsonaro: “Agora é que não voto mesmo. Prometeu um monte de coisa e não cumpriu. Disse que ia intensificar o combate à corrupção e não fez. Desandou tudo. Disse que não ia ceder ao toma lá dá cá e o que vejo é um festival de distribuição de emendas.”

Segundo Styvenson, “Bolsonaro é doido e mentiroso. Não voto nele de jeito nenhum.”

Sobre o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), o senador Styvenson também não poupou ‘elogios’ e disparou sua metralhadora: “Lula é o maior bandido que o Brasil já teve. Se estão dizendo que esse Lázaro aí é perigoso. Perigoso é Lula que tá solto.”

O senador Styvenson Valentim conclui: “Não voto em nenhum dos dois.”

Nota do Blog – Falta agora um diagnóstico sobre o próprio senador Valentim. Que o faça.

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sábado - 26/06/2021 - 22:46h
Torcidas

O tribunal da Internet e o tribunal da vida real

internet e justiça, sentença, juiz e web,No mundo da Internet não existem princípios como o Devido Processo Legal e o Amplo Direito à Defesa.

Da CPI da Covid já saem condenados e inocentes, dependendo da corrente de pensamento.

Falar isso ou aquilo em CPI, qualquer um fala.

Provar são outros 500.

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Categoria(s): Opinião da Coluna do Herzog / Política
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sábado - 26/06/2021 - 22:06h
CPI da Covid-19

Líder de Bolsonaro teve mulher nomeada após suposta denúncia

Ex-governadora do Paraná Cida Borghetti (PP) , Bolsonaro e o marido, nomeação após suposta denúncia (Foto: Facebook)

Ex-governadora do Paraná Cida Borghetti (PP) , Bolsonaro e o marido, nomeação após suposta denúncia (Foto: Facebook)

Por Thaís Rodrigues (Do Congresso em Foco)

Menos de dois meses depois de dizer, segundo o deputado Luis Miranda, de que um eventual esquema de corrupção na compra de vacina contra covid-19 “era coisa” do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (Progressistas), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nomeou a esposa do paranaense para o cargo de conselheira de administração de Itaipu.

Bolsonaro publicou a nomeação da ex-governadora do Paraná Cida Borghetti (PP) no dia 6 de maio no Diário Oficial da União (veja AQUI). De acordo com Luis Miranda, a conversa entre ele e seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, e o presidente da República ocorreu no dia 20 de março, no Palácio da Alvorada, residência oficial do chefe do Executivo.

O salário de conselheiro da hidrelétrica é de R$ 27 mil para comparecer a reuniões que acontecem de dois em dois meses. Barros alegou, na época, que a nomeação da esposa não se dava pela relação familiar entre os dois, mas pela experiência dela como governadora do Paraná.

Irregularidades

Em depoimento nessa sexta à CPI da Covi, os irmãos Miranda afirmaram que relataram a Bolsonaro que havia irregularidade e pressão indevida na compra da vacina indiana Covaxin. Os dois disseram que o presidente chegou a atribuir a um deputado uma possível participação no caso, mas resistiam a informar o nome dele. Somente na fase final dos depoimentos, após forte pressão de senadores, Luis Miranda confirmou que o parlamentar citado por Bolsonaro era o líder do governo na Câmara.

Página da Itaipu publicou nomeação de Cida (Reprodução do Canal BCS)

Página da Itaipu publicou nomeação de Cida (Reprodução do Canal BCS)

Cida Borghetti substituiu o ex-ministro Carlos Marun (MDB-MS), que ocupava a função desde o governo de Michel Temer. Dois dias antes da reunião relatada por Miranda, Bolsonaro havia recebido o deputado paranaense, que informou, na época, ter tido uma reunião produtiva com o presidente, como destacou o jornalista Lauro Jardim, de O Globo, que recuperou a sequência dos fatos.

Ex-deputada federal, Cida foi governadora do Paraná por nove meses.

Ela assumiu o cargo em abril de 2018, quando o então governador Beto Richa renunciou para disputar uma vaga no Senado. Cida era vice-governadora e disputou a reeleição, mas foi derrotada pelo atual governador, Ratinho Júnior (PSD).

O imunizante que virou pivô das investigações é do laboratório indiano Bharat Biotech, representada no Brasil pela Precisa Medicamentos. O Ministério da Saúde assinou com essa empresa brasileira um contrato de R$ 1,6 bilhão para aquisição de 20 milhões de doses no dia 25 de fevereiro.

Ricardo se defende

Não participei de nenhuma negociação em relação à compra das vacinas Covaxin. “Não sou esse parlamentar citado”,
A investigação provará isso.
Também não é verdade que eu tenha indicado a servidora Regina Célia como informou o senador Randolfe.
Não tenho relação com esse fatos.

Ricardo Barros (@RicardoBarrosPP)

“Eu sei o que vai acontecer comigo. A senhora sabe que foi o Ricardo Barros que o presidente falou. Foi o Ricardo Barros que o presidente falou”, disse o deputado ao ser questionado pela senadora Simone Tebet (MDB-MS) por volta das 22h.

Em seu Twitter, Ricardo Barros negou qualquer envolvimento com o contrato. A postagem foi feita minutos depois da declaração de Miranda.

Nota do Blog Carlos Santos – Barros foi ministro da Saúde na gestão Michel Temer (MDB-SP), vale lembrar.

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Categoria(s): Política
sábado - 26/06/2021 - 21:28h
Zona rural

Um mundão de meu Deus, rico e cheinho de vida

Parte desse sábado (26) esbarrei na zona rural de Mossoró.

Temos a mais vasta área campesina do RN.

Nosso território cumulativo (cidade/campo) é o maior do RN com 2.099 km² e 137 comunidades rurais.

Natal tem apenas 169,3 km².

Mais de 17 vezes o tamanho da capital.

Um mundão de meu Deus, enorme e complexo, rico e cheinho de vida.

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  • Art&C - PMM - Maio de 2025 -
sábado - 26/06/2021 - 21:00h
Aplauso

Doutor Cid Augusto, com certeza

Cid obteve nota máxima, mas ainda não é multi-instrumentista nem enveredou pelo sapateado (Foto: arquivo)

Cid obteve nota 10, mas ainda não canta, não é multi-instrumentista nem enveredou pelo sapateado (Foto: arquivo)

Todos os vivas para o jornalista, professor, poeta, escritor, advogado e doutor Cid Augusto.

Ele acaba de passar pelo corredor polonês do doutoramento em Estudos da Linguagem na Universidade Federal do RN (UFRN).

Um doutor com excelência, nota 10.

Por sua inteligência diferenciada e dedicação ao conhecimento, acabou dando a lógica.

Ele consegue ser bom em tudo que faz. Ou muito bom, digamos.

Ainda bem que não canta, não tentou o sapateado (pelo o que sei) nem é multi-instrumentista, se não morreríamos na manguaça.

Estou certo ou estou errado, Túlio Ratto?

Parabéns, meu caro.

P.S – Ele teve publicado bem antes (início desse ano), o artigo “‘O furo a qualquer preço’: práticas discursivas de poder e resistência ante atitudes machistas em cenário de democracia frágil”, que escreveu em parceria com a professora Marluce Pereira da Silva para o Dossiê “Resistência em práticas discursivas de contestação em democracias frágeis”.

Foi veiculado pela revista Trabalhos em Linguística Aplicada, do Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada do Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Apenas cinco foram selecionados no país.

Veja íntegra AQUI.

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Categoria(s): Gerais
sábado - 26/06/2021 - 20:18h
Domingo, 27

Mossoró Vacina a partir de 43 anos sem comorbidades

Vacinação chega a outro importante momento em Mossoró (Foto: PMM)

Vacinação chega a outro importante momento em Mossoró (Foto: PMM)

Mossoroenses na faixa de 43 anos (sem comorbidades) ou mais podem começar a se vacinar contra a Covid-19 neste domingo (27). O município disponibiliza 10 unidades básicas de saúde para aplicação da vacina, em mais um fim de semana na campanha Mossoró Vacina.

A vacinação ocorre das 8h às 16h.

Desde a sexta-feira, dia 25, Mossoró está vacinando 46 anos ou mais e avançou no sábado para 45 anos. Neste domingo, é a vez das pessoas com 43 anos ou mais.

Alguns documentos são necessários para recebimento da primeira dose. Pessoas incluídas na faixa etária 43 anos ou mais devem apresentar originais e cópias de documento oficial com foto, comprovante de residência e cartão de vacina (se houver).

É importante que a pessoa esteja cadastrada no portal RN + Vacina para dar agilidade à vacinação. (//maisvacina.saude.rn.gov.br/cidadao/). Caso, não tenha o cadastro, o mesmo será feito no local de vacinação.

Mossoró recebeu na sexta-feira (25), 10.510 doses de vacinas. Das 10.510 doses, 1.220 são destinadas para D2 (segunda dose). O restante será para aplicação da D1 (primeira dose). As vacinas são de quatro tipo: Pfizer, AstraZeneca, CoronaVac e Janssen.

Pontos de vacinação (27/06):

UBS Vereador Durval Costa (Walfredo Gurgel)
UBS Raimundo Renê Dantas (Boa Vista)
UBS Dr. Joaquim Saldanha (Estrada da Raiz)
UBS Dr. Cid Salém Duarte (Abolição IV)
UBS Dr. Sueldo Câmara (Aeroporto II – Quixabeirinha)
UBS Francisco Pereira de Azevedo (Liberdade I)
UBS Agnaldo Pereira (Vingt Rosado)
UBS Dr. José Fernandes de Melo (Lagoa do Mato)
UBS Enfermeira Conchita da Escóssia (Abolição II)
UBS Centro Clínico Evangélico Edgard Bulamarqui (Centro).

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  • Art&C - PMM - Maio de 2025 -
sexta-feira - 25/06/2021 - 23:59h

Pensando bem…

“Sempre há tropeços, mesmo em uma estrada plana: é o destino dos homens. Sempre há equívocos. Se não nos enganamos no essencial, enganamo-nos nos detalhes. Ninguém conhece a verdade inteira.”

Tchekhov

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sexta-feira - 25/06/2021 - 19:56h
Eleições 2020

Partidos políticos têm até 30 de junho para prestação de contas

urna eletrônica, votoOs partidos políticos têm até o dia 30 de junho para enviar as suas prestações de contas do exercício financeiro de 2020 à Justiça Eleitoral. O prazo vale para todos os níveis de direção partidária, ou seja, diretórios nacionais, estaduais e municipais, ainda que constituídos de comissões provisórias/interventoras, mesmo para aqueles que não tenham tido movimentação financeira ou de bens estimáveis durante o período.

A entrega da prestação de contas anual pelos partidos é determinada pela Constituição Federal (artigo 17) e regulamentado pela Lei nº 9.096/1995 e pela Resolução nº 23.604/2019 do TSE.

Os partidos políticos devem utilizar o Sistema de Prestação de Contas Anuais (SPCA) e a contabilidade partidária deve observar a estruturação do Plano de Contas aprovado pela Portaria nº 926/2018 do TSE.

Sanções

Na hipótese de a Justiça Eleitoral julgar pela desaprovação das contas,  o órgão partidário poderá ter suspenso o seu direito de receber repasse dos recursos provenientes do Fundo Partidário e ter que devolver a importância eventualmente não comprovada ou aplicada irregularmente, acrescida de multa de até 20%, além de outras possíveis consequências legais.

No caso de contas não prestadas, o órgão partidário perderá o direito ao recebimento da quota do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, devendo devolver integralmente todos os recursos provenientes do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha que tenha recebido, podendo ainda ter o seu registro ou anotação suspenso (a), após decisão com trânsito em julgado, precedida de processo regular que assegure ampla defesa.

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sexta-feira - 25/06/2021 - 18:38h
STF

Toffoli suspende ação penal contra ex-governador Robinson Faria

Do Agora RN

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido da defesa Robinson Faria (PSD), ex-governador do Rio Grande do Norte, e suspendeu a ação penal em curso contra o político.

Robinson Faria presidiu a Assembleia Legislativa e está envolvido na Dama de Espadas (Foto: G1/Arquivo)

Robinson Faria presidiu a Assembleia Legislativa e está envolvido na Dama de Espadas (Foto: G1/Arquivo)

Faria é alvo de inquérito aberto no STJ que apura possíveis desvios envolvendo a Assembleia Legislativa do RN e o crime de obstrução de Justiça praticado pelo ex-governador ao tentar comprar o silêncio de uma testemunha.

Segundo Toffoli, as provas obtidas na investigação são nulas e não devem embasar a ação penal. O ministro ordenou que o caso volte à Justiça Estadual, e que siga paralisado até o julgamento definitivo por parte do STF.

A defesa alegou que parte das investigações é baseada em relatórios de inteligência financeira do Coaf repassados ao Ministério Público “sem a demonstração da observância das formalidades”.

“Sob encomenda”

Ao suspender a ação, Toffoli citou julgamento do STF do fim de 2019 que dispensou prévia autorização judicial para o compartilhamento desses dados. Mas destacou trecho que diz que proíbe a geração de relatórios “sob encomenda” contra pessoas não investigadas — o ministro foi relator desse tema na Corte, dentro do qual suspendeu por mais de 6 meses, naquele ano, as investigações baseadas em dados do Coaf.

No caso de Robinson Faria, disse que provas ilícitas podem ter subsidiado a investigação e, por isso, o processo criminal deve ser suspenso até um julgamento definitivo sobre o caso no STF.

“Entendo que as provas ilícitas obtidas de forma direta ou por derivação de outras (teoria dos frutos da árvore envenenada), independentemente do momento em que foram produzidas, são nulas e não devem subsidiar uma ação penal”, escreveu na decisão.

Nota do Blog – Esse processo é um dos desdobramentos da chamada “Operação Damas de Espadas”, que trata de corrupção na Assembleia Legislativa do RN, da qual o ex-governador já foi presidente.

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Categoria(s): Política
sexta-feira - 25/06/2021 - 17:14h
Anote, por favor

Sujeira e sangue nos esperam em 2022

cabo de guerraCampanha presidencial do próximo ano caminha para ser suja e banhada em sangue.

Bem antes de chegarmos à ela, oficialmente, os ânimos estão muito exaltados.

Esse cabo de guerra está cada dia mais esgarçado.

Vai piorar!

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Categoria(s): Opinião da Coluna do Herzog / Política
  • Repet
sexta-feira - 25/06/2021 - 16:32h
CMM

Sessões legislativas vão continuar híbridas até próximo mês

CMM

CMM vai no mesmo formato até 9 de julho (Foto: Edilberto Barros)

Em sequência à prevenção à Covid-19, a Câmara Municipal de Mossoró prorrogou a realização de sessões híbridas (presencial e remota), de 26 deste mês a 9 de julho. O Ato da Mesa, com esse propósito, está publicado na edição desta sexta-feira (25) do Diário Oficial das Câmaras Municipais do Rio Grande do Norte (www.diariooficial.fecamrn.com.br).

Para a decisão, a Mesa Diretora avaliou ainda não haver segurança sanitária suficiente para pleno retorno do trabalho presencial, em razão da calamidade pública decorrente da pandemia de Covid-19.

“A situação continua a exigir de todos cuidados redobrados”, observa o presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Lawrence Amorim, para quem o Legislativo deve dar à sociedade exemplo de responsabilidade e prevenção.

Normas

As sessões ordinárias não sofrem interrupção, com a medida. Nos dias de reunião plenária (terças e quartas-feiras), o acesso é autorizado a membros da Mesa Diretora (presidente e secretários); líderes de bancada, em caso de matéria de urgência, e servidores indispensáveis ao trabalho.

Os demais vereadores e vereadoras participam remotamente, conforme as Resoluções 08/2020 e 09/2020. Entre 26 de junho e 9 de julho, todas as atividades administrativas da Câmara continuam de forma remota, exceto serviços que, necessariamente, sejam desenvolvidas na sede da Casa.

A Presidência da Câmara e a Diretoria Geral podem convocar servidores para desenvolvimento de atividades presenciais, a depender da necessidade. Também expedirão atos necessários às atividades remotas e retorno das atividades presenciais, quando for o caso.

“Além de prevenir a disseminação no novo coronavírus, a medida assegura o funcionamento do Poder Legislativo, que continua a utilizar a tecnologia para cumprir seu papel constitucional de legislar, fiscalizar e discutir os grandes temas de Mossoró”, frisa Lawrence Amorim.

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Categoria(s): Política
sexta-feira - 25/06/2021 - 14:28h
Leitos Covid-19

Cinquenta por cento dos municípios têm mais de 90% de ocupação

Questão de leitos ainda gera muita preocupação, conforme pesquisa mostra (Foto ilustrativa)

Questão de leitos ainda gera muita preocupação, conforme pesquisa mostra (Foto ilustrativa)

Metade dos Municípios está com ocupação de leitos de UTI gerais e destinados à Covid-19 acima de 90%. Desses, 31% estão com ocupação acima de 95%. Já 15% afirmaram estar acima de 80%; 14% entre 60% e 80%; 8% abaixo de 60% de ocupação. Outros 13% não souberam responder. É o que aponta a 14ª pesquisa realizada semanalmente pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) para entender o panorama dos Municípios no enfrentamento da Covid-19. O levantamento ocorreu entre os dias 21 e 24 de junho, e ouviu 2.747 gestores municipais, 49% dos 5.568.

Com base nos dados da questão sobre as internações em UTIs por Unidade da Federação e Região, é possível observar que a situação mais crítica se apresenta no Sul e no Sudeste. O Estado do Mato Grosso do Sul, no entanto, no Centro-Oeste, é o que apresenta maior percentual de Municípios com ocupação acima de 95%.

A pesquisa também mostra que 94% dos Municípios iniciaram a vacinação por faixa etária, de pessoas abaixo de 60 anos sem comorbidades. Na semana passada, esse percentual era de 80%. Sobre a faixa etária em que o Município se encontra, 40% vacinam pessoas entre 50 e 55 anos nesta semana.

Em seguida, o maior percentual é de vacinação de pessoas entre 45 e 49 anos, totalizando 28%. Outros 16% afirmaram estar na faixa acima de 55 anos; 13% entre 40 e 44 anos; 2% entre 35 e 39 anos; 1% entre 30 e 34; e menos de 1% abaixo dessas idades.

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Categoria(s): Política / Saúde
  • Art&C - PMM - Maio de 2025 -
sexta-feira - 25/06/2021 - 13:30h
Brasil

Falso, fake ou mentira?

verdade-mentiraPor François Silvestre

Nesse governo bolsopinoquiano tudo é falso. Tudo. Não gosto da palavre fake e não é por ser de outra língua. Não. É que na nossa língua, “última flor do Lácio”, há palavras melhores. A palavra boa tem sonoridade, força e fotografa o fato. Quando você diz “peixe” a palavra parece nadar. É uma palavra boa.

Falso é mais sonora do que fakementira é muito mais forte. Então, nisso o governo do Bolsopinóquio possui sonoridade franca e força de cão hidrófobo. Veio ao Rio Grande do Norte e fez o quê? Mandou uma menina retirar a máscara e ele mesmo retirou à força a máscara de um menino de colo. E os pais, cúmplices, acharam bonito a visão luciferiana de crianças vilipendiadas.

Ontem, eles se superaram no quesito mentira. Um tal Onyx Lorenzoni convocou uma entrevista coletiva. O que é entrevista? É o ato de alguém, geralmente jornalista, perguntar algo a outrem. E a coletiva? Quando alguém convoca vários veículos da imprensa para lhe fazer perguntas sobre um ou vários fatos. Pois bem.

O Ministraço num sei de quê convocou uma “coletiva”, fez um pronunciamento mentiroso e retirou-se. Ninguém pode perguntar nada.

É falso, mentira ou fake? Tudo junto. Todas as palavras feias ou belas. Onix é nome de colchão. Talvez seja a tentativa de fazer Bolsopinóquio dormir melhor. Mas a insônia parece ter vindo para ficar.

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Categoria(s): Opinião / Política
sexta-feira - 25/06/2021 - 11:30h
Sem comorbidades

Mossoró inicia hoje vacinação de pessoas com 46 anos ou mais

Vacinação acontece no Ginásio do SESI, com exigência de apresentação de documentos (Foto ilustrativa)

Vacinação acontece no Ginásio do SESI, com exigência de apresentação de documentos (Foto ilustrativa)

O município de Mossoró avança na vacinação de mais uma faixa etária, contra a Covid-19. Nesta sexta-feira (25), começa a vacinação de pessoas com 46 anos ou mais, sem comorbidades. O público deve se dirigir até o Ginásio do Sesi, no bairro Doze Anos até as 16h.

Alguns documentos são necessários para recebimento da primeira dose. Pessoas incluídas na faixa etária 46 anos ou mais devem apresentar originais e cópias de documento oficial com foto, comprovante de residência e cartão de vacina (se houver).

É importante que a pessoa esteja cadastrada no portal RN + Vacina para dar agilidade à vacinação. (//maisvacina.saude.rn.gov.br/cidadao/). Caso, não tenha o cadastro, o mesmo será feito no local de vacinação.

Mossoró deve receber mais doses ainda hoje

O município de Mossoró deve receber 10.510 doses de vacinas ainda nesta sexta-feira (25). A previsão é que os imunizantes cheguem a 2ª Unidade Regional de Saúde por volta das 12h e sejam distribuídas para a Secretaria Municipal de Saúde de Mossoró às 13h.

Das 10.510 doses, 1.220 são destinadas para D2 (segunda dose). O restante será para aplicação da D1 (primeira dose). As vacinas são de quatro tipo: Pfizer, AstraZeneca, Coronavac e Janssen.

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sexta-feira - 25/06/2021 - 10:42h
Mossoró

Defesa de pauta da Saúde coloca em choque dois sindicatos

Atual governo recebeu pela primeira vez o pessoal da Saúde no dia 24 de março (Foto: arquivo)

Atual governo recebeu pela primeira vez o pessoal da Saúde no dia 24 de março (Foto: arquivo)

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDISERPUM) não está nada satisfeito com campanhas de luta e negociações à parte do pessoal da área da Saúde, em Mossoró.

A entidade considera-se como a única com legitimidade para tratativas de pautas funcionais da Saúde com a Prefeitura Municipal, gestão Allyson Bezerra (Solidariedade).

O Sindicato dos Servidores da Saúde de Mossoró (SINDSSAM) aguarda concessão de sua “carta sindical”, burocracia que só aumenta e se arrasta no tempo, com a pandemia. Enquanto isso, toca sua agenda de movimentações segmentada sem o Sindiserpum e até mesmo muito longe dele.

Debandada

A debandada dos servidores do Sindiserpum ocorreu em larga escala e para formação de sua própria entidade, na época do Governo Francisco José Júnior (2013-2016). Braço sindical do petismo, o Sindiserpum passou a ser visto como apêndice da administração municipal, pelo fato do partido compor aliança o prefeito, até com seu vice, o professor Luiz Carlos Martins.

No Palácio da Resistência, Allyson Bezerra agendou (veja AQUI) mais uma audiência para os servidores da Saúde. Acontecerá dia 30. A primeira ocorreu dia 24 de março desse ano.

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Categoria(s): Gerais / Política
sexta-feira - 25/06/2021 - 09:22h
Ó tempos!

MPF apura o porquê do Dnit derrubar outdoor com crítica a Bolsonaro

Opositores prepararam protesto no outdoor, mas a placa foi levada ao chão pelo órgão federal (Fotomontagem: Web)

Opositores prepararam protesto no outdoor, mas a placa foi levada ao chão pelo órgão federal (Fotomontagem: Web)

O Ministério Público Federal (MPF) abriu um procedimento para investigar a derrubada de um outdoor instalado às margens da BR-405, em Pau dos Ferros, no Rio Grande do Norte. O painel publicitário trazia críticas ao presidente da República, Jair Bolsonaro – que visitou obras na região nesta quinta-feira (24) -, e teria sido derrubado por uma equipe do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT/RN) na véspera.

De acordo com as informações que suscitaram a abertura do procedimento, a derrubada ocorreu por parte de técnicos do departamento que, para isso, se deslocaram de Natal até Pau dos Ferros, uma distância de aproximadamente 400 km.

Em uma das reportagens publicadas na imprensa, foi apresentado um suposto ofício da Superintendência Regional do Dnit no RN, datado de 23 de junho, ordenando a retirada de “peças de publicidade fixadas, sem prévia autorização, na faixa de domínio da Rodovia BR-405”, especificamente entre os quilômetros 149 e 157.

“Não há explicação sobre as razões para a escolha do trecho em referência, com exclusão de outras áreas de faixa de domínio da BR-405 no Rio Grande do Norte que podem conter publicidades também supostamente irregulares”, aponta o despacho de instauração do procedimento no MPF.

Chamou a atenção do Ministério Público Federal, ainda, o fato de o pedido incluído no ofício ter sido cumprido na mesma data de sua emissão e de outro outdoor, a aproximadamente 50 metros do que foi derrubado – e que traz mensagem de apoio ao presidente da República – supostamente ter sido mantido no local.

Legislação

O procedimento irá investigar a ocorrência, ou não, de atos que configurem o crime de prevaricação, previsto no artigo 319 do Código Penal, ou ato de improbidade administrativa que atenta contra princípios da administração pública, descrito no art. 11 da Lei n. 8.429/1992.

Nota do Blog – Se a intenção era evitar propagação de mensagens negativas à passagem presidencial, à medida “legal”, ou não, mas certamente truculenta e estranha, acabou dando efeito inverso.

Ó tempos, ó costumes!

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quinta-feira - 24/06/2021 - 23:58h

Pensando bem…

“Quem revela o segredo dos outros passa por traidor; quem revela o próprio segredo passa por imbecil.”

Voltaire

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quinta-feira - 24/06/2021 - 23:00h
Em Pau dos Ferros

Bolsonaro dispara contra “esquerdalha” e “bandidos do passado

Do Blog Carol Ribeiro

Num palanque repleto de correligionários e apoiadores sem máscaras, na agenda oficial em Pau dos Ferros/RN, nesta quinta-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro falou sobre a prorrogação do auxílio emergencial e de um novo bolsa família que deve entrar em vigor em 2022.

Exaltou o General Heleno, e disse que é “imbrochável e incomível”.

“Não adianta inventarem CPI para me tirarem do poder” foi o que disse além de criticar o relator da Comissão Renan Calheiros (MDB-AL).

Bolsonaro também criticou as denúncias de supostas irregularidades na compra da vacina Covaxin (veja AQUI). “Me acusam de quase tudo até de comprar uma vacina que nunca chegou no Brasil”.

Como de praxe, ele criticou o que chamou de “esquerdalha e os amigos de Cuba e da Venezuela”, com gestos fez menção ao opositor Lula (PT).

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