• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
quarta-feira - 14/02/2024 - 02:34h

Pensando bem…

“Eu, que tenho mais consciência, terei menos liberdade!”

Calderón de la Barca

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terça-feira - 13/02/2024 - 22:22h
Bispo emérito

Dom Mariano recebe homenagem de católicos

Retiro foi encerrado nesta terça-feira (Reprodução do BCS)

Retiro foi encerrado nesta terça-feira (Reprodução do BCS)

O bispo emérito de Mossoró, dom Mariano Manzana, foi homenageado nesta terça-feira (14), no encerramento do XXXVI Retiro Espiritual de Carnaval da Renovação Carismática Católica (RCC) da Diocese de Mossoró.

Ele conduziu a Santa Missa que fechou a programação do retiro ocorrido no período carnavalesco, no Centro de Evangelização Padre Guido Toneloto, no bairro Barrocas.

Dia 17 próximo, dom Mariano passará oficialmente o episcopado para seu substituto, dom Francisco de Sales.

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Categoria(s): Gerais
terça-feira - 13/02/2024 - 16:34h
No sertão

Todos se pintam de alegria

BR-405 à tarde de 8 de fevereiro, Oeste do RN (Foto: BCS)

BR-405 à tarde de sexta-feira (9 de fevereiro de 2024), Oeste do RN (Foto: BCS)

Carlos Santos

Na boleia, caroneiro, testemunho o sertão no seu momento mais sublime.

A chuva abre caminho na BR-405, em pleno Oeste do RN. Pede passagem. Seja bem-vinda, porque resolvi ir no seu rastro.

Vou-me embora para a paz das horas que não têm fim, em busca da conversa despreocupada na calçada e daquelas crianças que vivem estórias da Terra do Nunca.

O Carnaval por lá não tem pierrô nem colombina. A gente não vai atrás do trio-elétrico.

Mas, todos se pintam de alegria.

Eu, também.

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Categoria(s): Crônica
segunda-feira - 12/02/2024 - 23:54h

Pensando bem…

“O que eu penso não muda nada além do meu pensamento. O que eu faço, a partir disso muda tudo!”

Leandro Karnal

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segunda-feira - 12/02/2024 - 07:44h
Política

Lula e Bolsonaro empatariam de novo, diz pesquisa

Do Poder 360

Lula, se for nome à reeleição, não terá Bolsonaro como adversário, por esse estar inelegível (Fotomontagem e fotos Poder 360/Sérgio Lima)

Lula, se for nome à reeleição, não terá Bolsonaro como adversário, por esse estar inelegível (Fotomontagem e fotos Poder 360/Sérgio Lima)

Levantamento divulgado pelo Paraná Pesquisas nesta 6ª feira (9.fev.2024) mostra que, se a eleição presidencial de 2º turno fosse hoje, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) estariam empatados tecnicamente. O petista teria 43,9% dos votos contra 41,9% do ex-presidente. Outros 10,5% dizem preferir votar em branco ou anular seu voto. Já 3,8% não souberam responder.

A pesquisa indica que o país persiste na lógica de polarização entre os mesmos candidatos que disputaram a eleição de 2022. Bolsonaro, porém, foi declarado inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e não poderia disputar o pleito de 2026.

Ao todo, a pesquisa ouviu 2.026 eleitores dos 26 Estados e Distrito Federal, de 164 municípios, de 24 a 28 de janeiro deste ano. O grau de confiança é de 95%, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. Eis a íntegra (PDF – 664 kB).

A pesquisa também mostra qual seria o resultado da eleição se o atual presidente da República disputasse com a ex-primeira-dama e presidente do PL Mulher, Michelle Bolsonaro, e com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Ambos avançariam para uma disputa direta contra Lula em cenários de 1º turno testados pela pesquisa.

Eis os resultados:

LULA X MICHELLE 

Lula (PT) – 45,4%;
Michelle Bolsonaro (PL) – 38,7%;
Nenhum/branco/nulo – 11,5%;
Não sabe/não opinou – 4,3%.

LULA X TARCÍSIO 

Lula (PT) – 45,8%;
Tarcísio de Freitas (Republicanos) – 34,6%;
Nenhum/branco/nulo – 15,2%;
Não sabe/não opinou – 4,4%.

APROVAÇÃO DE GOVERNO

O levantamento também indica uma diferença mínima entre os eleitores que aprovam e desaprovam a administração do petista:

Aprovam – 48%;
Desaprovam – 47,8%;
Não sabe/não opinou – 4,1%.

CERTEZA DE VOTO E REJEIÇÃO

O levantamento também perguntou aos entrevistados sobre suas certezas de voto para a Presidência. Eis o resultados:

Com certeza votaria para presidente:

Lula – 26,6%;
Bolsonaro – 26,4%;
Tarcísio de Freitas – 3,5%;
Michele Bolsonaro – 2,7%.

Poderia votar para presidente:

Lula – 46,9%;
Bolsonaro – 47,8%;
Tarcísio de Freitas – 36,6%;
Michele Bolsonaro – 47,6%.

Não votaria de jeito nenhum para presidente: 

Lula – 46,9%; Bolsonaro – 47,8%;
Michele Bolsonaro – 47,6%;
Tarcísio de Freitas – 36,6%.

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Categoria(s): Política
segunda-feira - 12/02/2024 - 06:36h
Luto

A despedida de Cláudio Rodrigues

Cláudio Rodrigues faleceu no sábado (10) em Mossoró (Foto: Arquivo/Web)

Cláudio Rodrigues faleceu no sábado (10) em Mossoró (Foto: Arquivo/Web)

Mossoró perdeu Cláudio Rodrigues nesse sábado (10). Ex-vereador, homem da saúde, era também carnavalesco em essência.

Só podia se despedir em pleno período de momo.

Nada de tristeza.

Alegria, alegria.

Descanse em paz.

*Cláudio Rodrigues foi sepultado no domingo (11) no Cemitério São Sebastião, Centro de Mossoró.

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domingo - 11/02/2024 - 23:46h

Pensando bem…

“A amizade é a coisa mais difícil do mundo de se explicar. Não é uma coisa que se aprende na escola. Mas, se você não aprendeu o significado da amizade, na verdade você não aprendeu nada.”

Muhammad Ali

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domingo - 11/02/2024 - 10:22h

Direito, séries e seriados – papel e tela

Por Marcelo Alves

Ilustração Web

Ilustração Web

Sou um efusivo defensor das superpotencialidades das séries e dos seriados de TV para fins de estudo sério do direito. Voluntariamente confesso.

Todavia, devo reconhecer o fato de que o direito se desenvolveu ao longo de sua história, fundamentalmente, na forma escrita. A prática do direito e o compartilhamento do saber jurídico se deram, não podemos negar a história, essencialmente com “a tinta posta no papel”. Se o direito é uma ciência, se é uma arte, se é um gênero literário, ela ou ele se fez (e ainda se faz), sem dúvida, majoritariamente através da escrita.

Mas tem de ser necessariamente assim? Ou tem de ser somente assim? Como indaga Julio Cabrera (em “O cinema pensa: uma introdução à filosofia através dos filmes”, Editora Rocco, 2006): “Existe alguma ligação interna e necessária entre a escrita e a problematização filosófica [no nosso caso, jurídica] do mundo? Por que as imagens não introduziriam problematizações filosóficas [ou jurídicas], tão contundentes, ou mais ainda, do que as veiculadas pela escrita?”.

Não enxergo qualquer coisa na essência do direito que o “condene” a se manifestar tão somente pelo meio da escrita como conhecemos, muito menos apenas através de enfadonhos códigos ou tratados. Pelo contrário.

Já disse, entre outras coisas, que: (i) as séries e os seriados jurídicos testemunham a visão sobre o mundo do direito existente em determinada sociedade em certa época, e esse testemunho é bem mais acessível ao cidadão, para fins de reconstrução da imagem que se tem do direito e de seus atores, do que os áridos estudos achados em livros de caráter estritamente científico; (ii) eles podem ser um bom instrumento para que os estudantes e os profissionais no mundo real repensem e reconstruam com aprimoramento os seus papéis e as suas imagens na sociedade; (iii) esses legal dramas de regra resolvem satisfatoriamente problemas jurídicos intrincados, sendo frequentemente, a partir da dramaticidade casuística, excelentes aulas de direito; e (iv) a produção televisiva, ao mesmo tempo em que reproduz o direito posto e o imaginário popular, também influencia a construção desse direito, subversivamente antecipando muito das modernas teorias e tendências do direito, tais como a ética jurídica, o ambientalismo, o biodireito, o feminismo, a transexualidade etc.

Aqui adiciono: a TV até possui uma linguagem mais adequada que a linguagem da escrita, sobretudo da nossa escrita técnico-jurídica, para expressar nuances, intuições e elementos afetivos que também permeiam – e assim deve ser – o direito. Como explica Julio Cabrera, diferentemente da letra fria da lei e dos manuais de direito, os conceitos-imagem do cinema (e da TV, ajunto), por meio da “experiência instauradora e plena, procuram produzir em alguém (um alguém sempre muito indefinido) um impacto emocional que, ao mesmo tempo, diga algo a respeito do mundo, do ser humano, da natureza etc.”. E assim eles têm um valor cognitivo e persuasivo não só pela informação objetiva que transmite, mas também – e muito – pelo seu componente emocional.

Com certeza não estou só nessa empreitada transdisciplinar. No final do ano passado, eu mesmo prefaciei um maravilhoso livro, “O Direito e as séries – temporada 2”, organizado por Adelmar Azevedo Régis e Nicole Leite Morais, que serve como perfeito libelo para que os profissionais do direito incluam as séries e seriados, incluindo as obras de ficção, em suas formações e atividades jurídicas, na academia e na vida profissional cotidiana.

Veja sequência de crônicas sobre esse tema

Leia também: Direito, séries e seriados – uma introdução

Leia também: Direito, séries e seriados – uma paixão

Leia também: Direito, séries e seriados – vale a pena?

Leia também: Direito, séries e seriados – a emoção

Leia também: Direito, séries e seriados – os recursos.

Parafraseando palavras de André Karam Trindade e Roberta Magalhães Gubert (em “Direito e literatura: aproximações e perspectivas para se repensar o direito”, texto constate do livro “Direito & literatura: reflexões teóricas”, Livraria do Advogado Editora, 2008), a ficção, o cinema e a TV abrem o “universo de análise do fenômeno jurídico, na medida em que este deixa de ser descritivo, conforme exige o positivismo, e torna-se narrativo e prescritivo”, demonstrando “que o direito é um sistema cultural, do qual participam a imaginação e a criatividade literária [e cinematográfica/televisiva], como componentes da racionalidade jurídica”.

E assim grito, em prol da unidade dessas duas culturas, o direito e a arte, viva!

Marcelo Alves Dias de Souza é procurador Regional da República, doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL e membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL

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Categoria(s): Crônica
domingo - 11/02/2024 - 09:30h

Misofonia

Por Bruno Ernesto

Foto ilustrativa do próprio autor da crônica

Foto ilustrativa do próprio autor da crônica

Desde criança me interessei por colecionar todo tipo de coisa que você possa imaginar: selos postais, moedas, cédulas, cartão telefônico, álbuns de figurinhas, revistas em quadrinhos, embalagens de cigarros, lata de cerveja etc. Em relação a esses dois últimos, registre-se, não fiz uso. Pelo menos não naquele tempo.

Por volta dos meus 12 anos de idade, comecei a cultivar outro hábito: guardar recortes de jornal.O que ia achando interessante, ou guardava a folha inteira do jornal, ou passava a tesoura e guardava o que me interessava. Alguns colava na porta do meu guarda-roupa.

Após tantos anos, restaram apenas um imagem de Noel Rosa, Luiz Gonzaga, o Nogueirão e um recorte sobre fobias.

Por sinal, minha mãe ainda conserva meu velho guarda-roupa num dos quartos da casa dela, apesar de destoar de todos os outros móveis feitos sob medida.

Numa das portas, ainda está bem conservado um recorte de jornal que colei, lá pelos meus dezesseis anos de idade, onde consta mais de sessenta fobias dispostas em quatro colunas. Tem de fobia pra tudo. Sabia que um dia me serviria.

Recentemente, por volta das 14h de uma quarta-feira, eu e minha namorada fomos almoçar num restaurante aqui em Mossoró. Um bristô bem aconchegante e reservado na Nova Betânia, e que não é tão movimentado nesse horário, de modo que poderia ficar aguardando enquanto ela ia ao salão fazer as unhas e aproveitar o restaurante vazio, com um ar-condicionado geladíssimo para aplacar esse calor infernal do verão e, assim, fazer render esse tempo de espera.

Aproveitei para continuar lendo uma tese de doutoramento sobre sátira na literatura brasileira contemporânea que achei bastante interessante e havia guardado – sim, agora coleciono textos digitais -, aproveitando o gancho que escrevi sobre sátira no texto anterior (Concórdia //blogcarlossantos.com.br/concordia/ ).

Após uns vinte minutos de leitura, entrou um casal; ele aparentando ter por volta de 25 anos de idade e ela, 20.

Pelo adiantado da hora, só tinha a minha mesa ocupada, e o único som que podia escutar, além da música estilo lounge ambiente, era o do tilintar da louça sendo lavada na cozinha do restaurante, mas algo suportável.

Ocuparam uma mesa ao lado da minha. Para o meu azar.

Pediram dois croissants. Para beber, o rapaz pediu um refrigerante; ela um suco.

Conversavam a meio tom, trocando sorrisos e olhares de soslaio enquanto comiam. Ela aparentava estar bem encabulada. Tensa.

Você deve estar pensando, caro leitor, o porquê de eu estar tão curioso, observando o jovem casal. Decerto.

Entretanto, o motivo era outro mais obscuro, e tive a prudência de proceder com olhares rápidos e discretos.

O que me chamou a atenção, na verdade, foi o mastigado do rapaz, que me desconcertou a leitura a ponto de não conseguir mais prosseguir.

Era um mastigado mole, intercalado com diálogos com a boca cheia de croissant e coca cola; chupados esquisitos, uns assobios: um tipo de simbilado bem esquisito.

Alguém já me disse que sofro de misofonia. Penso que deva considerar procurar uma fonoaudióloga ou uma neurologista.

Agora, pondere. Quem nunca se irritou com mastigado de boca mole, chupado de canudo, bicada em café e sopa quente feito aspirador de pó; gente mastigando gelo ou comida crocante em um ambiente não adequado, como sala de aula, biblioteca, e até mesmo, no ambiente trabalho?

E mais! E aquelas pessoas falando com a boca cheia, roçando o talher nos dentes para arrancar a comida dele e o famigerado palitar dos dentes?

Calma! Você, por acaso, já reparou na quantidade de gente que arrasta os pés no supermercado? À vezes observo para ver se estão tentando tirar algo preso na sola do calçado.

Ledo engano meu: é a mania irritante da pessoa que parece estar sendo arrastada a força pelos corredores do supermercado em direção à guilhotina. Antes fosse. Justificaria, e até me compadeceria com o seu final.

Enquanto isso, no restaurante, a situação só se agravava. Pensei em abordar o rapaz e perguntar se ele estava bem, no intuito de interromper aquela sinfonia em dó sustenido maior.

Porém, abortei a ideia, pois, certamente, estragaria o encontro amoroso. Poderia ferir de morte o galanteio.

Não vendo uma solução compatível com a urbanidade, me fiz de covarde e bati em retirada decorosamente.

Antes o calor que fazia fora do restaurante, a permanecer naquela tortura ou estragar o encontro amoroso.

Ponderei a situação e pensei no futuro de uma família. A minha, claro! Poderia sair dali direto para o xilindró.

Minha namorada quando me viu sentar num banco em frente ao salão, no calor, já mudou a fisionomia. Sabendo como sou calorento, decerto já imaginou que algo de grave ocorrera para eu não estar no restaurante.

Perguntou, via mensagem de texto, se eu estava bem. Apenas disse que estava com dor de cabeça. Desconversei. Vi de longe que ela não acreditou.

Não sei se, de fato, sofro de misofonia ou mesmo de fonofobia. Agora, toda vez que abro o velho guarda-roupa e ponho os olhos no recorte de jornal, mais me identifico.

Lembrei o fato de que na tradição japonesa, tomar sopa sem sugar fazendo um barulho terrível é sinal de má educação e que não gostou da sopa. Entretanto, o rapaz não tinha feições nipônicas.

Talvez o ditado de que o costume de casa vai à praçaesteja em pleno vigor no caso do tipo de cena que vi no restaurante.

Entretanto, penso que não seria o caso. Sei da tarefa que os pais têm de combater isso. E me incluo nessa peleja.

Apesar de tudo, a conclusão que tive foi a de que aquela garota teve, em verdade, muita sorte, pois o rapaz poderia ter pedido uma refeição acompanhada com farofa; e, a considerar a empolgação da conversa, teria sido um desastre. Apesar de que há quem até assobie chupando cana, numa harmonia impressionante.

A bem da verdade é que, misofônico ou não, é melhor manter a calma e sair de perto numa situação dessa.

Perder a calma fará com que apenas você saia prejudicado. Ainda que a tentação seja grande e possa valer a pena em certos momentos.

Melhor não arriscar.

Bruno Ernesto é professor, advogado e escritor

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Categoria(s): Crônica
domingo - 11/02/2024 - 08:24h

A viagem do “Beagle” e o erro de Darwin

Por Marcos Araújo

Reprodução do Cambridge Blog

Reprodução do Cambridge Blog

Charles Darwin tinha 22 anos de idade, havia largado o curso de medicina e finalizado uma breve carreira eclesiástica no Christ´s College, quando aceitou fazer uma viagem ao redor do mundo a bordo do “Beagle”, um navio veleiro de 27 metros. A embarcação era comandada pelo capitão Robert FitzRoy, numa expedição exploratória financiada pela Coroa Britânica.  O objetivo era mapear e estudar as espécies do Hemisfério Sul.

A Viagem do Beagle durou cinco anos, entre 1832 a 1836, com Darwin anotando tudo que encontrou ao longo dos continentes visitados, desde a América do Sul à Oceania. Causava espanto à expedição os elementos exóticos da natureza como os lagartos e as tartarugas gigantes no arquipélago de Galápagos, fósseis de animais na Patagônia, espécies vivas na Austrália e artrópodes e plantas na costa brasileira. Tal pluralidade pareceu enriquecedora para cunhar sua futura famosa teoria evolutiva, que se iniciou com a publicação de “A Origem das Espécies”, em 1859, mais de duas décadas depois de sua jornada pelo mundo.

No Brasil, a escravidão chocou Darwin. A crueldade com que tratavam os negros no Brasil, fez com que ele escrevesse em seu diário de bordo: “Que eu jamais visite de novo uma nação escravocrata”.  Um curioso fato sobre essa passagem: quando era levado por um escravo negro brasileiro durante uma expedição em pequeno barco, Darwin relata que apontou a direção a ser seguida com o braço. Nesse momento, o naturalista britânico percebeu que o condutor negro se agachou, achando que levaria uma pancada.

Pois bem. Darwin, em que pese ter formação religiosa, passou a defender no livro A Origem das Espécies, que o homem não era obra da criação de Deus (o criacionismo). Defendeu a Teoria da Evolução, querendo demonstrar que as espécies evoluíam fisiológica e sociologicamente.

Lembrei da afirmação teórica de Darwin agora neste período carnavalesco.  Cabe falar de evolução cultural-social-intelectual brasileira quando se vê que os hits mais tocados no carnaval são “Macetando” (Ivete Sangalo e Ludmila), “Perna Bamba” (Parangolé e Léo Santana), e “Joga pra Lua” (Anitta e Pedro Sampaio)?  Tais composições musicais – de visível indigência estética – são agravadas pelo excesso de requebro e apelo sensual nas coreografias.

Intelegibilidade e bom gosto não são mais elementos nas letras musicais. Compor para fazer sucesso no presente compreende falar da depreciação da mulher, onomatopoese de ações sexuais, estimular a bebida e a droga, entre outras atitudes contravencionais. Silvio Caldas, Orestes Barbosa, Lamartine Babo, Herivelto Martins e Humberto Teixeira jamais teriam vez.

Nelson Ferreira, um maestro pernambucano autor de grandes frevos, em 1952 fez uma cobrança musical pelo retorno dos grandes carnavais. A canção se chama “Evocação nº 1”, em que reclama a falta das figuras de Felinto, Pedro Salgado, Guilherme e Fenelon, nas saídas dos blocos carnavalescos mistos das Flores, Andaluzas, Pirilampos, Apôis-Fum…

Reportando-se à viagem do “Beagle”, penso que ela pode ter servido como uma grande contribuição científica às ciências naturais e biológicas. Quanto à base da teoria evolucionista de Darwin, faço minhas oposições. Estamos involuindo. E faz tempo. Notado mais agora no aspecto da diversão momesca…

Marcos Araújo é advogado e professor da Uern

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Categoria(s): Crônica
domingo - 11/02/2024 - 06:46h

Viva a quarta-feira de cinzas!

Por Marcos Ferreira

Foto ilustrativa

Foto ilustrativa

Antes de começar a escrever estas linhas, sentindo-me sem saco e sem tesão para mexer com literatura, pensei em pedir socorro aos escritores Bruno Ernesto e Odemirton Filho. Quem sabe algum deles tivesse sobrando, num escaninho do computador, uma crônica que eu pudesse assinar como minha. Só por hoje.

Depois, já livre deste meu fastio, eu retribuiria a gentileza com um texto inédito que eles também pudessem assinar como deles. Vizinhos (cronistas) são para essas coisas.

Porém me lembrei de que Bruno Ernesto e Odemirton têm uma impressão digital muito peculiar e já bastante conhecida pelos leitores deste blogue do Carlos Santos. Decerto o embuste seria facilmente notado. O mesmo poderia acontecer a qualquer um deles assinando uma crônica minha, cuja impressão digital não expõe uma vírgula sequer da leveza literária do Odemirton Filho nem dos bem narrados resgates históricos do Bruno Ernesto.

Essa literal troca de papéis ficaria menos crível do que uma cédula de cento e cinquenta reais. O jeito, então, é admitir que não tem jeito e me virar. O tempo está correndo e tenho prazo curto para realizar o serviço.

Isto porque o meu Editor, por motivo de viagem à Cidade Maravilhosa, quando marcará presença na Marquês de Sapucaí, pediu-me para adiantar a página que costumo produzir (no mais das vezes) apenas no início das tardes de sábado. Assim, com ou sem saco, com tesão ou sem tesão, retorno ao batente.

Hoje, entretanto, eu estava mais interessado em curtir um bom e bocejante ócio. Nada de leituras ou escrevinhar. Só ouvir um blues baixinho, preparar uma xícara daquele café de altíssima qualidade com que Elias Epaminondas me presenteou, deixar a casa à meia-luz, aproveitar o silêncio que (ao menos neste momento) os vizinhos me oferecem, travar o cadeado no portão e desligar o telefone.

Mais tarde, cerca de nove da noite, assistir a um filmezinho da Netflix com Preciosa ressonando sobre meu peito. A gatinha é um grude! Deus me livre de notícia de carnaval! Seja pela televisão ou internet. Gosto mesmo é da quarta-feira de cinzas. E de ouvir falar da ressaca etílica e financeira dos foliões.

Mas que Deus, o Todo-Poderoso, socorra os bolsos desses pierrôs e colombinas contritos.

E viva a quarta-feira de cinzas! Aleluia!

Marcos Ferreira é escritor

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Categoria(s): Crônica
domingo - 11/02/2024 - 04:32h

Inspiração para uma crônica

Por Odemirton Filho

Ilustração da Enciclopédia Humanidades

Ilustração da Enciclopédia Humanidades

Dia desses encontrei o doutor Roncalli Guimarães, colaborador do Nosso Blog, num restaurante à beira-mar, pelas bandas da praia de Pernambuquinho, na cidade de Grossos. Estávamos em mesas próximas, com o “marzão” à nossa frente, e, lá para as tantas, Roncalli me falou:

– “Uma paisagem dessa merece uma crônica, hein?”

Concordei e, desde então, fiquei matutando. Para escrever uma crônica basta olhar as coisas simples do cotidiano que, muitas vezes, não percebemos. Reunir-se com os amigos ou com a família, tomar um café, “tomar umas”, viajar, ir ao sítio, à praia; relembrar fatos do passado, ficar sozinho em casa, curtindo a nossa companhia, tudo é inspiração para uma crônica.

Toda vez que escrevemos mostramos um pouco de nossa alma, nossas poucas virtudes e inúmeros defeitos. Entregamos ao leitor um pouco do que carregamos na vida; dividimos ideias, momentos, alegrias, tristezas, lembranças, saudades.

Creio ser na simplicidade da vida que encontramos o que realmente tem valor. É tão prazeroso ficar ao lado de quem amamos; curtir a infância de nossos filhos, dos netos; vê-los crescer pessoal e profissionalmente; abraçar um filho que vem nos visitar; a felicidade de ter os nossos pais ainda vivos e, dentro das limitações naturais da idade, com saúde, tudo isso não tem preço.

Segundo o Dicionário online de Português, a crônica é um gênero literário que consiste na apreciação e narração pessoal dos fatos da vida cotidiana; cronologia, narrativa, prosa. Embora muitos a considerem um gênero menor, não vejo assim. De acordo com a professora Beatriz Resende, “as crônicas devem ser envolventes, sedutoras, comoventes, provocantes e divertidas”.

Além disso, recomenda-se usar um vocabulário simples. Observar os detalhes que muitas vezes passam despercebidos, deve ser a marca da crônica. O leitor deve encontrar familiaridade ao ler o texto, refletindo, muitas vezes, o que também viveu e sentiu, acompanhado uma narrativa leve, que faça bem a sua alma, suavizando o corre-corre do cotidiano. Todavia, cada cronista tem o seu estilo, o que devemos respeitar.

Pois é, meu caro Roncalli, a sua pergunta inspirou-me. Devemos ter cuidado para não deixar passar sem perceber as coisas simples da vida que são, na verdade, extraordinárias.

Valeu pela dica.

Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça

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Categoria(s): Crônica
sábado - 10/02/2024 - 23:54h

Pensando bem…

“Um dos testes de liderança é a habilidade de reconhecer um problema antes que ele se torne uma emergência.”

Arnold Glasgow

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Categoria(s): Blog
sábado - 10/02/2024 - 23:30h
Escola Judicial

Aula inaugural tratará sobre Trabalho em Plataformas e Indústria 4.0

Site-Aula-Inaugural---Abertura-do-Ano-Letivo-da-Ejud21Um debate sobre as principais tendências que são consequências da introdução do trabalho digital, do capitalismo de plataforma e da Indústria 4.0, bem como seus impactos na Justiça do Trabalho, marcará o início da programação de cursos da Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT-RN).

A aula inaugural será ministrada pelo professor Ricardo Antunes, no próximo dia 27 de fevereiro, das 10 às 11 horas, na modalidade presencial, no auditório do Tribunal Pleno do TRT-RN e terá como tema o “Trabalho em plataformas e indústria 4.0: causas, significados e principais consequências”.

Graduado em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), mestre em Ciência Política pela UNICAMP (1980) e doutor em Sociologia pela Universidade de São Paulo (1986), Ricardo Antunes é professor titular de Sociologia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP, em Campinas/SP.

A aula será aberta ao público e reunirá magistrados, servidores, advogados, pesquisadores e interessados no tema. Para ter acesso à palestra, é necessária uma inscrição gratuita, que dará direito a certificado condicionado ao preenchimento do formulário de presença, que será disponibilizado durante o evento.

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Categoria(s): Gerais / Justiça/Direito/Ministério Público
sábado - 10/02/2024 - 23:16h
Chuva e ventania

Shopping tem cobertura de estacionamento jogada sobre carros

No Partage Shopping Mossoró – neste sábado (10) -, chuva com ventania jogou sobre dezenas de carros a cobertura do estacionamento.

Não há informação sobre feridos, mas leves danos materiais.

📽️Autoria não identificada.

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Categoria(s): Gerais
sábado - 10/02/2024 - 22:50h
3 x 1

ABC perde para o Vitória pela Copa do Nordeste

Em jogo pela Copa do Nordeste 2024, neste sábado (10), o ABC de Natal perdeu para o Vitória-BA no Estádio Barradão em Salvador. O placar foi de 3 x 1.

A partida válida pela segunda rodada, terminou em 3 x 1, com gols de Osvaldo, Caio Vinícius e Willian Oliveira, para o Leão, e Douglas Skilo para a equipe Abecedista.

Com o resultado, o Leão da Barra sobe para a vice-liderança do Grupo A, com 4 pontos. Já o ABC fica em sexto lugar, com apenas 1 ponto conquistado.

O ABC retorna para Natal e vai jogar, dentro de casa, contra o Botafogo-PB na quinta-feira (15), às 19h. Enquanto o Vitória vai encarar a Juazeirense na quarta (14), às 21h30, fora de casa.

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Categoria(s): Esporte
sábado - 10/02/2024 - 22:12h
Mossoró

Prefeitura emite nota com alerta e orientações sobre temporal

Defesa Civil em Mossoró - Cuidados e alertasA Prefeitura Municipal de Mossoró emitiu Nota Oficial neste sábado (10), em relação ao forte temporada que atingiu a cidade neste dia. Faz relato sobre principais problemas decorrentes desse fenômeno natural, providências adotadas e alerta população sobre prevenções e providências

Nota Oficial

A Prefeitura Municipal de Mossoró informa que o temporal ocorrido no Município na tarde deste sábado (10), provocou danos materiais em estruturas na cidade.

Durante o temporal, parte da cobertura do estacionamento do shopping da cidade caiu. A cobertura de um posto de combustíveis localizado às margens da BR-110 e uma placa de identificação de um atacarejo, na BR-304, também foram atingidos e caíram.

A cobertura do Estádio Manoel Leonardo Nogueira também cedeu. Em todos os casos ninguém ficou ferido. A Secretaria Municipal de Esporte e Juventude acionou os órgãos competentes para isolamento da área. Todas as medidas de segurança estão sendo adotadas.

O Coordenador de Meteorologia da Secretaria Municipal de Agricultura e Desenvolvimento Rural (SEADRU) e representante da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN) em Mossoró, Alciomar Araújo Lopes, explicou que o temporal ocorrido na tarde de hoje foi provocado por uma mudança inesperada do fenômeno Dipolo, a presença do fenômeno El Niño, a alta temperatura e umidade e a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), com formação de Cumulonimbus – grandes nuvens que produzem chuva intensa, raios e tempestades.

Conforme o pluviômetro instalado na Seadru, entre o dia de ontem (09), até o início da manhã de hoje foram registrados 61,2 milímetros de chuva.

A Defesa Civil de Mossoró reforça que em caso de rajadas de vento: não se abrigue debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda; se possível, deslique aparelhos elétricos e quadro geral de energia.

Em caso de emergência, acione os seguintes contatos:

Defesa Civil: 199
Corpo de Bombeiros: 193
Samu: 192

Mossoró-RN, 10 de fevereiro de 2024
Prefeitura Municipal de Mossoró

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sábado - 10/02/2024 - 21:38h
Força da natureza

Ventania derruba placa de atacarejo em Mossoró

O atacarejo Assaí Atacadista, em Mossoró, foi abaixo à tarde deste sábado (10).

Forte chuva com ventania botou o equipamento no chão.

Ninguém se feriu nem ocorreu dano a qualquer veículo automotivo.

Alguns minutos antes do fato, o jornalista Cézar Alves – criador e editor do Mossoró – fez rápido vídeo mostrando prenúncio de chuva, em que a placa aparece em destaque.

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Categoria(s): Gerais
sábado - 10/02/2024 - 20:52h
Dia 17

Prefeito recepcionará dom Mariano e novo bispo de Mossoró

Dom Mariano e Dom Francisco (na ponta da mesa) participaram de café da manhã com colegiado (Foto: Glauber Soares)

Dom Mariano (e) e Dom Francisco (d) com Colégio de Consultores estarão na prefeitura (Foto: Glauber Soares)

O prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (UB), receberá às 10h30 do próximo dia 17, no Palácio da Resistência, o novo bispo da Diocese de Mossoró, Dom Francisco de Sales Alencar Batista. Ele também formulou o convite ao bispo emérito Dom Mariano Manzana, que será substituído no episcopado.

Ainda estarão presentes à recepção, o Colégio de Consultores e o vigário-geral da Diocese, padre Flávio Augusto Forte Melo.

“Preparamos uma acolhida especial para receber Dom Francisco aqui no Palácio da Resistência. São as boas vindas do povo de Mossoró. Também é uma forma de agradecimento e reconhecimento ao trabalho evangelizador e social de Dom Mariano, ao longo de 19 anos no episcopado”, afirmou Allyson.

Dom Francisco será empossado no mesmo dia, às 17h (veja AQUI), no adro da Catedral de Santa Luzia.

De acordo com a Diocese de Mossoró, a expectativa é de participação de mais de 20 bispos na cerimônia e 150 padres. Dom Francisco é presidente do Regional Nordeste 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e era bispo na Diocese de Cajazeiras.

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sábado - 10/02/2024 - 20:02h
Política

Deputado estadual anuncia que sairá do PSDB e pensa em ir pro UB

Por Márcio Costa (Blog Giro pelo Estado)

Galeno falou também sobre afinidades históricas e familiares (Foto: Eduardo Maia/Arquivo)

Galeno falou também sobre afinidades históricas e familiares (Foto: Eduardo Maia/Arquivo)

Em entrevista a Rádio Cultura de Pau dos Ferros na tarde de quinta-feira (08/02), o deputado estadual Galeno Torquato (PSDB) confirmou que está em processo de migração partidária.

Galeno afirmou que aguarda a abertura da janela de transferência para definir seu rumo.

Deve encaminhar sua saída do PSDB e seu rumo será o União Brasil.

“Dentro do PSDB é possível que eu não fique e a tendência é de ir para o União Brasil” destacou Galeno.

O deputado justificou a aproximação com o União Brasil pelo distanciamento mantido entre o grupo do ex-deputado Getúlio Rego e Agripino e pela proximidade histórica mantida com o ex-senador que lidera a sigla no Rio Grande do Norte.

“É uma aproximação que começou do meu pai (José Torquato de Figueiredo) com Tarcísio Maia (pai de José Agripino e ex-governador do RN)”, reforçou o deputado.

O certo é que Galeno já atua no processo de articulação destinada a fortalecer o União Brasil que deverá receber alguns prefeitos da região como consequência da sua chegada.

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Categoria(s): Política
sábado - 10/02/2024 - 19:34h
Mossoró

Isaac da Casca defende kit acessibilidade para alunos com deficiência

Isaac protocolou proposta para apreciação da Casa (Foto: Edilberto Barros)

Isaac protocolou proposta para apreciação da Casa (Foto: Edilberto Barros)

Envolvendo a temática inclusiva, tramita na Câmara Municipal de Mossoró o Projeto de Lei 123/2023, que torna obrigatório o fornecimento de kit acessibilidade aos alunos com deficiência da rede municipal de ensino. A proposta é de autoria do vereador Isaac da Casca (MDB) e está em análise nas Comissões Permanentes do Legislativo.

Os kits de acessibilidade se constituem em uma tecnologia assistiva e todo o arsenal de recursos e serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e, consequentemente, promover vida independente e inclusão.

Segundo Isaac da Casca, os materiais têm a finalidade de promover acessibilidade e eliminar barreiras dos alunos com deficiência, com transtorno global do desenvolvimento (TGD) com altas habilidades ou superdotação, visando potencializar o processo de aprendizagem.

“Caberá à unidade escolar, por meio de estudo de caso realizado pela equipe escolar, elaborar relatório prescrevendo e indicando os recursos de tecnologia assistiva a ser adquirido”, propõe Isaac no projeto.

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sábado - 10/02/2024 - 18:22h
Nogueirão

Estádio tem cobertura arrancada por ventania

Neste sábado (10), segundo dia consecutivo de chuvas fortes e ventania, em Mossoró, o Estádio Manoel Leonardo Nogueira (Nogueirão) teve arrancado o teto que cobre sua entrada, cabines de imprensa e área de cadeiras. A princípio, não existem feridos ou óbitos.

O vento forte jogou a cobertura no leito da rua Dedé Chatim, derrubou posteação pública e atingiu com detritos casas em frente ao estádio.

O Nogueirão, no momento do episódio, não tinha qualquer evento esportivo em andamento.

Edição de fotos do BCS, colhidas em redes sociais, mostra amplitude do estrago

Edição de fotos do BCS, colhidas em redes sociais, mostra amplitude do estrago

Defesa Civil, Neonergia Cosern e Prefeitura de Mossoró foram acionados para tomada de medidas que evitem maiores problemas e tragédias com vidas humanas.

No bairro Nova Betânia, onde está o Nogueirão, houve corte na energia elétrica em diversos pontos.

Vídeos (autorias não identificadas ainda) e fotos mostram dimensão do estrago. Edição de fotos do BCS das partes externa e interna do estádio dá mais clareza ao internauta de como era o setor afetado. Veja abaixo:

Edição de fotos de arquivo do BCS mostra frente e parte interna do estádio em que houve desabamento

Edição de fotos de arquivo do BCS mostra frente e parte interna do estádio em que houve desabamento

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