• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
segunda-feira - 11/03/2024 - 06:48h
Política

Ex-prefeitas prestigiam João Maia e vice-prefeita de Assú em filiação

João recepcionou aliadas de Mossoró, Rosalba e Cláudia (Foto: redes sociais)

João recepcionou aliadas de Mossoró, Rosalba e Cláudia (Foto: redes sociais)

As ex-prefeitas de Mossoró Rosalba Ciarlini (PP) e Cláudia Regina participaram da filiação da vice-prefeita dissidente de Assú, Fabielle Bezerra, ao Progressistas (PP). Também foi uma forma de prestigiarem o presidente estadual do Progressistas, deputado federal João Maia.

O evento ocorreu no sábado (09) – veja AQUI.

Rosalba continua filiada à legenda presidida por João Maia no RN, que até ano passado estava sob comando de seu grupo. Costura candidatura pela sexta vez à prefeitura mossoroense, com apoio ou não do PT da governadora Fátima Bezerra.

Cláudia Regina apoiou João Maia à reeleição em 2022, além do deputado estadual eleito Neilton Diógenes (PL, que passou para o PP) – veja AQUI. Esperava comandar o PL em Mossoró para tentar nova postulação à prefeitura, mas Maia saiu da presidência da legenda para dirigir o Progressistas (PP).

O PP em Mossoró segue conduzido pelo rosalbismo, enquanto o PL no RN ficou sob controle do senador Rogério Marinho e no plano local tem o ex-vereador Genivan Vale como presidente.

Em 2020, Rosalba tentou a reeleição sem sucesso à prefeitura, perdendo para o deputado estadual Allyson Bezerra (SDD, hoje no União Brasil).

Já a ex-prefeita Cláudia Regina procurou retornar à prefeitura, mas ficou em quarto lugar. Tinha sido eleita em 2012, mas sofreu cassação e afastamento em 2013.

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segunda-feira - 11/03/2024 - 05:48h
Aliança

Vice-prefeita se filia ao PP e recebe apoio de ‘companheira’ de chapa

João entre Fabielle e Dra. Vanessa: chapa majoritária ainda sem cabeça de chapa (Foto: redes sociais)

João entre Fabielle e Dra. Vanessa: chapa majoritária ainda sem cabeça de chapa (Foto: redes sociais)

A vice-prefeita dissidente de Assú, Fabielle Bezerra, está em nova legenda. Nesse sábado (9), ela filiou-se oficialmente ao Progressistas (PP), no Domus Recepções. O deputado federal João Maia, presidente do PP no RN, conduziu o evento.

A presença da ex-candidata à Câmara Federal e também pré-candidata à prefeitura, assim como Fabielle, Dra. Vanessa Lopes, foi o que mais chamou a atenção da política local. As duas correm em disputa paralela na pré-campanha, mas com sinalizador de que estarão juntas na mesma chapa. Serão ‘companheiras’ contra o governismo local.

Em 2020, Fabielle foi vice-prefeita eleita em chapa comandada pelo prefeito reeleito Gustavo Soares (PL, hoje sem legenda). Superaram justamente o ex-prefeito Ivan Júnior (Republicanos, hoje no UB), marido de Dra. Vanessa Lopes.

O evento contou com a presença dos deputados estaduais Neilton Diógenes (PP) e Nelter Queiroz (PSDB), vereadores, lideranças comunitárias e as ex-prefeitas de Mosoró Rosalba Ciarlini (PP) e Cláudia Regina.

Saiba mais

Leia também: Pré-candidatas afirmam que estão ‘juntas’ para disputa;

Leia também: Pré-candidato governista tem vantagem sobre mulheres da oposição;

Leia também: O que a pesquisa TCM/TSDois diz sobre disputa municipal em Assú.

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  • Repet
domingo - 10/03/2024 - 23:50h

Pensando bem…

“A pessoa que está esperando algo acontecer poderia começar por puxar as mangas da camisa.”

Garth Henrichs
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domingo - 10/03/2024 - 16:34h
Pesquisa

Jaime lidera com 55,6%, contra 20,6% do atual prefeito Eraldo

Jaime tem 35 pontos percentuais de maioria sobre Eraldo (Fotomontagem do BCS)

Jaime tem 35 pontos percentuais de maioria sobre Eraldo (Fotomontagem do BCS)

O Instituto AgoraSei, em parceria com o Blog do BG, realizou pesquisa de intenção de voto e avaliação administrativa em São Gonçalo do Amarante. Os números apontam profunda dificuldade para reeleição do prefeito Eraldo Paiva (PT), além de números muito favoráveis ao ex-prefeito Jaime Calado (PSD).

Na pesquisa Estimulada, o ex-prefeito Jaime Calado lidera com 55,6% das intenções de voto, seguido pelo atual prefeito Eraldo Paiva com 20,6% e Geraldo Veríssimo com 4,2%. Branco ou nulo 10,4% e 9,2% não responderam.

Maioria para Jaime é de 35 pontos percentuais sobre Eraldo.

Na simulação de confronto direto apenas entre o ex-prefeito e o atual prefeito, Jaime venceria com 58,8% contra 22,6% de Eraldo. Já 10,4% votariam branco ou nulo e 8,2% não respondeu.

Rejeição

O atual prefeito Eraldo Paiva foi o mais rejeitado por 45,6% da população, seguido por Geraldo com 32% e Jaime com 15,6%. Já 14% votariam em todos e 9,4% não responderam.

Gestão

A gestão de Eraldo foi reprovada por 52,6% da população, enquanto 35,6% aprovam e 11,8% não responderam.

Eraldo Paiva era vice-prefeito, mas com o falecimento do prefeito Paulo Emídio de Medeiros (Pros) no dia 9 de maio de 2022, acabou assumindo a administração.

A pesquisa foi realizada entre os dias 2 e 4 de março, com 500 entrevistados e margem de erro de 4,3% e registrada na Justiça Eleitoral com o código: RN-04551/2024.perquisa gráfico

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  • MOGE 2024 - Opa -
domingo - 10/03/2024 - 14:30h

Também na medicina

Por Marcelo Alves

Hipócrates - ilustração da ex-isto

Hipócrates – ilustração da ex-isto

Hipócrates (circa 460-370a.C) é tido como o pai da medicina. Um gigante cuja história está envolta em mitos. Há poucos relatos contemporâneos sobre sua vida. Teria nascido em Cós, na Grécia, e ali aprendido a medicina com o próprio pai. Viajou muito. Aprendeu ainda mais. Voltou à sua terra e lá clinicou e ensinou sua nova medicina. Duas coisas fazem com que sua fama seja merecida. A compaixão pelo padecimento dos enfermos e o seu método de diagnóstico e tratamento baseado, não na intervenção dos deuses, mas, sim, na observação e na razão, algo revolucionário à época. Hipócrates, claro, teve suas limitações.

A dissecação humana não era permitida na Grécia antiga. Ele teve que trabalhar com animais e na correlação das patologias. De toda sorte, como explica Anne Rooney, em “A história da medicina: das primeiras curas aos milagres da medicina moderna” (M.Books, 2013), “o nome de Hipócrates está ligado a cerca de 60 textos, que foram reunidos na Alexandria aproximadamente cem anos após sua morte, embora ele provavelmente tenha escrito apenas alguns deles. Eles tratam de vários aspectos da teoria e da prática médicas e todos são escritos com um estilo claro e acessível”.

“O juramento de Hipócrates”, no qual os médicos prometem exercer a medicina honestamente, “foi, de acordo com a tradição, originalmente feito por seus próprios alunos”. Necessário juramento.

Depois de Hipócrates, o mais badalado médico da história foi Galeno (129-216). Nascido em Pérgamo, à época parte do Império Romano, hoje território da Turquia, ele estudou medicina na melhor escola de então, Alexandria. Cuidou de gladiadores em Pérgamo. Foi para Roma, serviu como cirurgião às legiões e aos imperadores diretamente, entre eles o grande Marco Aurélio (121-180). Trabalhou também dissecando animais. Mas fez inúmeros progressos em anatomia (destrinchou artérias, veias e nervos, por exemplo). E cometeu erros, claro. Galeno foi, para além de brilhante médico, filósofo e escritor prolífico, divulgador do seu próprio trabalho.

Segundo Anne Rooney, “essas habilidades o ajudaram a assegurar sua influência duradoura sobre a medicina na Europa e no Oriente Médio. Seus trabalhos foram incorporados rapidamente em outros textos e dominaram a tradição médica no Oriente Médio e na Europa durante séculos”.

Aí é que está. Assim como se deu com a teoria geocêntrica de Ptolomeu (90-168), com o Sol e os planetas girando em torno da Terra, a medicina de Galeno virou dogma. O pior: misturada com religião. E, como aprendemos com o caso de Galileu (1564-1642), isso frequentemente não dá certo, pois impede o curso natural da ciência.

E assim se dá quando surge Andreas Vesalius (1514-1554). Natural de Bruxelas, Vesalius era filho e neto de médicos do Imperador Maximiliano I (1459-1519). Curioso desde pequeno, reza a lenda que dissecou cães, gatos e ratos que encontrava pelas ruas da sua cidade (espero que já mortos por causa natural). Estudou em Louvain, Montpellier e Paris.

Em 1537, foi para Pádua, onde se fez professor de medicina ainda na casa dos vinte anos. Reza também a lenda que andou “roubando” corpos e esqueletos de forcas e ossários, para, claro, seus estudos de anatomia. Chegou a publicar uma obra, “Tabulae Anatomicae Sex” (1538), ainda repetindo os erros de Galeno. Mas sua obra-prima foi mesmo “De Humani Corporis Fabrica Libri Septem”, de 1543.

Só que ela tinha um porém: corrigia os erros de Galeno. Contestava Galeno. Acertadamente. Era demais. E, como anota Anne Rooney, isso “fez a ira do establishment médico e a Igreja Católica recair sobre Vesalius. Não resistindo às críticas, ele abandonou a cátedra, queimou todo os seus trabalhos não publicados e tornou-se médico particular do Santo Imperador Romano Carlos V e mais tarde do Rei Filipe II da Espanha”. Ganharam os monarcas; perdeu a ciência médica.

Vesalius morreu em um naufrágio voltando da Terra Santa. Maldizem que essa viagem havia sido exigida pela Inquisição em troca da pena de morte. Ele teria dissecado um nobre espanhol ainda vivo. Quanto a isso, até pela falta de um corpo de delito devidamente autopsiado, eu não posso montar um caso.

Marcelo Alves Dias de Souza é procurador Regional da República, doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL e membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras (ANRL)

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domingo - 10/03/2024 - 11:12h

Oração para o menino riquinho

Por Marcos Ferreira

Ilustração da Web

Ilustração da Web

Minhas leituras, assim como esta página que hoje escrevo para o Blog Carlos Santos, espaço este que representa uma espécie de para-raios para as minhas neuras, estão em atraso. Contudo, entre os poucos autores que li nas últimas quarenta e oito horas, quero citar uma crônica de Vanda Maria Jacinto, a qual deu o título “Visita especial”. É um toque de pluma, algo deveras leve e sensível. Saiu no Jornal de Fato, edição do dia 7 de março deste ano. Vale a pena conhecer essa ternurinha de Vanda, das mulheres que melhor escrevem neste nosso condado das letras.

Também fiquei devendo um palpite sobre o “Sagrado pão” do Bruno Ernesto. Literariamente saboroso, difícil de resistir. Depois, e não menos apetecível, vieram os causos do Odemirton Filho na sua trajetória enquanto oficial de justiça. Como disse correta e apropriadamente o leitor e comentarista Fransueldo Vieira de Araújo, Odemirton tem “um indiscutível talento para a escrita”.

A seguir topamos com “Os cães cariocas”, outra crônica relevante, oportuna e de boa fatura do François Silvestre, que parece ter adquirido novas tintas para deixar este blogue ainda mais colorido. François faz um contraponto, retrata a desigualdade social até entre os cachorros muito bem tratados da classe média carioca com moradores de rua. Quiçá pessoas assim, desvalidas, sem um teto, quisessem levar uma vida dessas, de um cão classe média.

Agora mudemos da água para o vinho. Melhor dizendo, do xarope para a tosse, do mel para a cicuta. Falemos um pouco (isso não é proibido nem é crime) da incrível máquina de fazer polpa de miolos desta província. Trocaremos o peso-mosca da crônica pela categoria peso-pesado da política. “Estava tão bem no caminho da neutralidade e da concórdia, todavia estragou o texto”, alguém pode dizer. Porém, nem que seja uma vez aqui, outra acolá, é bom a gente sair de cima do muro, não ficar só balançando a cabeça a tudo e a todos feito lagartixas bem-comportadas.

Ainda não tomei meus remédios matinais, sobretudo o que me segura nos trilhos do bom humor. Isto não significa que pretendo atirar coquetel molotov contra ninguém nem promover quebra-quebra de reputações. Nada disso. Apenas dei um cavalo de pau na página, mudei o rumo da prosa com uma guinada no tema, se assim posso exemplificar a metamorfose em curso. Perdi a noção do tempo esses dias e apenas agora, em plena manhã de domingo, arrumei ânimo e não vou faltar ao meu compromisso com os leitores. Então, embora digressivo, eis o meu relato.

Dormi mal e acordei azougado, mais amargo que o café puro que vou sorvendo. Os dias têm passando muito depressa; e quando me dou conta é sexta-feira à noite. O sábado também corre velocíssimo, igual a um político reeleito fugindo do Ministério Público, dos seus eleitores e dos compromissos de campanha. Essa fuga me lembra, a propósito, aquela promessa (o ludíbrio, a mentira eleitoreira!) de que o nosso agonizante rio Mossoró seria socorrido. Sequer lhe ofereceram uma extrema-unção, um golpe de misericórdia. Coisa nenhuma! O atual governo, a exemplo dos oligárquicos e ex-donos desta cidade, também aplicou um golpe na praça.

O bom-moço é trabalhador, não resta dúvida. Iniciou e concluiu várias obras importantes; o município está um brinco. Deu um banho de loja na burrinha, mas continua insensível às questões ambientais. Despreza o problema das zoonoses, da explosão populacional de cães e gatos (doentes, famintos) abandonados, perambulando nesta urbe pseudolibertária. Não. Libertária uma ova! O povo (que sempre mereceu os políticos que pôs no poder) continua no xilindró do embuste.

O prefeito da hora tem a alma blindada. Nasceu e foi criado no Sítio Chafariz. Não tem macumba, olho-grande, mau-olhado ou quebranto que derrube esse rapaz do palanque do qual nunca desceu. Aposto os dez dedos com que ora digito estas linhas como será reeleito com uma vitória esmagadora. Há quem veja nele uma espécie de meta-humano, de herói sem capa do universo Marvel local.

O menino riquinho (chamado de “menino pobrezinho” por uma rosa petulante na eleição passada) caiu no gosto e nas graças do povão. Não tem mais nada de pobre sob o ponto de vista financeiro. Vive montado na grana; usufrui do bem-bom, do luxo e da glória que, merecidamente, conquistou. Não se preocupa com os tostões, as despesas do Palácio da Resistência. Administra o País de Mossoró com um vigor hercúleo, a toque de caixa. A hipnose do Mossoró Cidade Junina vem por aí. Ele já bateu o prego e virou a ponta. Artistas com cachês milionários farão a cabeça do populacho. O garoto prodígio está por cima da carne-seca. O seu ibope atingiu a ionosfera. Tem mais seguidores nas redes sociais do que estrelas na galáxia. Pode-se dizer, sem qualquer tipo de exagero ou hipérbole, que é um guru, o líder de uma seita.

Alysson Leandro Bezerra da Silva é um predestinado. Emergiu das profundezas do serviço público para abiscoitar um mandato de deputado estadual e, logo após, a prefeitura de Mossoró. Lançou uma pá de cal sobre a poderosa e velha oligarquia e vai matando a concorrência e a esquerda de Mossoró (sempre incompetentes!) na unha. Não tem predador, nenhum opositor à sua altura. É o leão desta selva de pedra de cambalachos, maracutaias e podres poderes. Bezerra se utiliza de uma proveitosa e estratégica aliança com os vereadores de sua fidedigna base governista.

O chefe do Executivo municipal deita e rola, pinta o sete e borda o oito, sem essa coisa careta de gastar dinheiro com bobagens: um castramóvel, por exemplo. É craque nas quatro linhas do populismo e toca o terror nos seus adversários. Jovem com a experiência de um matusalém, ele mostra jogo de cintura; sabe servir a dois senhores: mantém um pé sobre os católicos e outro em riba dos protestantes. É carismático e falsamente humilde; usa um chapeuzinho de couro quando poderia ostentar uma coroa de ouro cravejada de pedras preciosas. Parece gostar do cheiro e do suor do povo, entretanto possui um rei na barriga e padece de elefantíase do ego.

Ao contrário de alguns politicoides broncos, ele sabe tanger muito bem o rebanho para o seu curral de votos. Tem lá os seus defeitos, é claro, mas também as suas virtudes. Considerando o aspecto meramente urbanístico, Mossoró nunca esteve tão bem na fita. O seu feeling administrativo (especialmente no tocante à cultura do pão e do circo) é uma coisa de cinema. As más-línguas falam, à boca miúda, em supostas obras superfaturadas.

Só que nenhum cidadão, enquanto vou encerrando estas linhas, apresentou sequer um zero à esquerda em desfavor do midiático prefeito.

Até que se prove o contrário, o que piora a choradeira dos rivais, Bezerra da Silva tem as mãos e os pés limpinhos. E vou logo cantando a bola. Em breve será governador deste estado. O céu é o limite para esse autêntico (no bom sentido!) alpinista social. Que Deus abençoe e proteja o menino riquinho. Amém!

Marcos Ferreira é escritor

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domingo - 10/03/2024 - 10:18h

Sinal fechado

Por Bruno Ernesto

Foto ilustrativa do próprio autor

Foto ilustrativa do próprio autor

No dia 10 de março de 1876, Alexander Graham Bell, o inventor do telefone, efetuou a primeira transmissão elétrica da voz humana, iniciando uma nova era para a humanidade.

Desde então a forma de o homem se comunicar mudou.

A invenção foi tão revolucionária, que você, caro leitor, talvez esteja lendo este texto de um smartphone, outra grande revolução. Hoje, quando falamos em informação, tudo gira em torno dele.

Entretanto, há um brevíssimo momento que é inexplicavelmente mágico. Para mim, considero um micromundo das lembranças: o tempo de um sinal de trânsito fechado.

Você certamente também já teve essa experiência transcendental.

Quem, ao parar no sinal fechado, nunca pensou a respeito de algo?

Quem nunca lembrou de uma situação?
Tudo parece passar mais lentamente durante aquela pausa que, literalmente, somos forçados a fazer.

As lembranças se afloram. Planos esquecidos parecem brotar novamente em nossa mente.
De repente, um cheiro nos faz lembrar de muita coisa.

Dê uma olhada ao redor. Você verá muitas coisas aleatórias acontecendo.

Um vendedor atendendo um cliente na loja da esquina; alguém falando ao telefone da calçada; o motorista ao seu lado se olhando pelo espelho retrovisor; noutro, um casal conversando;

A música Sinal Fechado, de autoria de Paulinho da Viola, e na versão interpretada por Toquinho e Badi Assad (Link YouTube: //youtu.be/cX_AaWmcBmk?si=56Kb9ofj6yOXtg25) ilustra muito bem a correria, afastamento e reencontros que todos nós, alguma vez na vida, já nos deparamos.

Ela fala de um diálogo entre duas pessoas que há muito não se viam e que, por acaso, pararam os carros lado a lado no sinal de trânsito.

Nesse breve instante, toda uma vida de caos é resumida num verdadeiro lamento de quem já não aguenta mais a vida que leva e que aquele reencontro parecia o destino e salvação dos dois:

“Olá, como vai?
Eu vou indo, e você, tudo bem?
Tudo bem, eu vou indo correndo
Pegar meu lugar no futuro, e você?
Tudo bem, eu vou indo em busca
De um sono tranquilo, quem sabe?
Quanto tempo, pois é, quanto tempo
Me perdoe a pressa
É a alma dos nossos negócios
Pô, não tem de quê
Eu também só ando a cem
Quando é que você telefona?
Precisamos nos ver por aí
Pra semana, prometo
Talvez nos vejamos, quem sabe?
Quanto tempo, pois é, quanto tempo
Tanto coisa que eu tinha a dizer
Mas eu sumi na poeira das ruas
Eu também tenho algo a dizer
Mas me foge à lembrança
Por favor, telefone, eu preciso beber
Alguma coisa rapidamente
Pra semana, o sinal
Eu procuro você, vai abrir, vai abrir
Prometo, não esqueço
Por favor não esqueça, não esqueça
Não esqueço, adeus.”

A genialidade de Paulinho da Viola ao mostrar que nossa vida é repleta de casualidades e que uma pausa é necessária.

O sinal pode até estar fechado, mas nossa vida não para.

Bruno Ernesto é professor, advogado e escritor

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domingo - 10/03/2024 - 09:20h
Estadual 2024

Potiguar ganha de virada e ABC só empata

Do GE

O Potiguar de Mossoró venceu o Santa Cruz de Natal por 3 a 2, de virada, na rodada de abertura do segundo turno do Campeonato Estadual 2024, neste sábado (9). Jogo foi disputado no Estádio Barretão, em Ceará-Mirim.

Santa abriu o placar aos 33 minutos. Vitinho chutou de longe, Oliveira deu rebote e Paulinho marcou no rebote. O segundo veio aos 15 minutos da etapa final, com Erick, em cobrança de pênalti.

No lance seguinte, porém, uma lambança do goleiro Lucas Bento, do Santa, deu início à reação do Potiguar. Lucas recebeu o recuo, se atrapalhou e Marco Antônio mandou para as redes. Aos 22, Walber cobrou falta e Douglas Santos, de cabeça, empatou o jogo.

Wilson, em batida forte da entrada da área, aos 42 minutos, sacramentou a virada.

ABC empata

No Estádio Frasqueirão em Natal, o ABC correu atrás do prejuízo. Perdia por 0 x 2 por Potyguar Seridoense e empatou nesse sábado.

Jânio e Mikael fizeram 2 x 0 no primeiro tempo. No segundo, Diego Jardel empatou marcando os dois gols.

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  • MOGE 2024 - Opa -
domingo - 10/03/2024 - 09:02h

Esconderijo de silêncios

Por François Silvestreolhos negros, mulher, olhos

Januária adormece antes da despedida do sol. É o que se ouve, ou se ouvia, entre suas veredas. O sol vai se esvaindo sem muita vontade, amarelando, desesquentando, como se quisesse ouvir os sussurros que Januária não quer que ele ouça, ou veja pelas frestas da sua luminosidade esmaecida.

As ruelas, de calçamentos irregulares, de buracos nunca tapados, convergem todas para sua praça cor de jegue; isso mesmo, meio cinza, meio bege, onde ergue-se a igreja matriz. Três sinos. O da esquerda, inútil. Pois trincado por um raio, nunca foi recuperado. O da direita, fanho, não se usa. Resta o que divide o olhar da rua com a nave principal do templo.

Toca todo dia, às seis da tarde. Hora do Ângelus. Quando seus moradores acendem as luzes para a visita passageira de Maria. Antigamente, contam, eram faróis de manga incandescente, nas casas dos ricos, ou lamparinas nas casas dos pobres.

Mas Januária é um refúgios de silêncios. Onde eles se aboletam, se espremem, se hospedam. Não existe o silêncio. Em Januária, silêncios há. O único de todos os substantivos que só há no plural. No universo não há o silêncio. Há silêncios em Januária.

Antes do sol deitar-se no aconchego da sua poente cama, como se fosse de Procusto, aquela cama da mitologia, em que o dono da hospedaria esticava as pernas do hóspede quando menores do que a cama, ou as serrava quando maiores. É assim que o sol se deita em Januária. Tentado ouvir algum dos silêncios ali escondidos.

E os há. Na próxima semana contarei o primeiro.

François Silvestre é escritor

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domingo - 10/03/2024 - 08:34h

A felicidade de um pai

Por Odemirton Filho

Foto ilustrativo do Diário da Mamãe

Foto ilustrativo do Diário da Mamãe

E a menina cresceu. Tornou-se uma linda mulher; decidida, inteligente, firme na busca de seus objetivos. O pai, orgulhoso, lembrava-se quando a pegou nos braços, tão pequenina, frágil. Vinha à memória a filha correndo pela casa e algumas de suas peraltices, como jogar o aparelho de celular dentro do aquário e correr pelo quarteirão de onde ficava a sua casa; a mãe tentando alcançá-la.

Contudo, o tempo voa. Ao voar, traz lembranças para aquecer o coração. É a vida seguindo o seu fluxo. O pai torce para a filha pavimentar o seu caminho com as pedras da humildade, do amor e da honestidade. Roga a Deus que a abençoe. Daqui a algum tempo, quem sabe, virão os netos, e a menina dos lindos cabelos cacheados, hoje adulta, educará os seus filhos.

Com a vitória dos filhos os pais se sentem realizados. Qual o pai ou a mãe que não fica feliz com o voo dos seus filhos? Somente alguns não nutrem esse belo sentimento. O pai tentará deixar como herança valores imateriais, os quais são a verdadeira riqueza de uma pessoa.

Com o tempo, passamos a contemplar a vida de outra forma. A serenidade nos visita, e ficamos cada vez mais conscientes de nossa finitude. Tanta correria pra quê? O que nos espera? Será o fim ou o começo? Perguntas que somente a crença de cada um responderá.

Por isso, a felicidade de um pai ao observar os filhos seguirem o seu caminho, pois sente a sua vida se eternizar, vez que a sua melhor parte, seus filhos, começam a construir a sua própria história de vida.

Sem dúvida, os filhos encontrarão muitas dificuldades, as quais todos enfrentamos. Nem tudo são flores; há os espinhos que machucam a alma. Mas o tempo, caso não cicatrize, pelo menos será um bálsamo para aliviar os arranhões causados pela vida.

E o pai, emocionado, dirá: “vá em frente, filhasiga o seu caminhoSorria, chore, ame, dance, rodopiando pelos salões da vida, feliz. Seja independente, seja você, seja o que quiser.

Enquanto eu estiver por aqui, continuarei ao seu lado em todos os momentos de sua vida, alegres e tristes. E quando estiver no outro lado do caminho, no plano espiritual, continuarei te protegendo, amando-te.

Eternamente”.

Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça

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  • MOGE 2024 - Opa -
domingo - 10/03/2024 - 06:24h

Encerrando ciclos

Por Glória Hurtado

Ilustração da Web

Ilustração da Web

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos – não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.

Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação?

Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país?

A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?

Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu. Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.

Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.

As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora. Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem. Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração – e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.

Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.

Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.

Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do “momento ideal”. Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará.

Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa – nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.

Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.

Glória Hurtado é psicóloga, pedagoga, apresentadora de TV, escritora e colunista colombiana

*Texto originalmente publicado no jornal El Pais de Cali em 21 de janeiro de 2003.

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domingo - 10/03/2024 - 04:26h

Eita bixiga taboca… isso só tem no sertão

Por Zenóbio Oliveira

Foto: Gustavo Bettini

Foto ilustrativa de Gustavo Bettini

Xarope de Malvarisco,
Pra curar tosse puxada,
Um rosário na portada,
Pra proteger de corisco,
Um cordão de São Francisco,
Pra frear assombração,
Catuaba com limão,
Pra animar velho coroca,
Eita bixiga taboca,
Isso só tem no sertão.

Um pirão de Sabaru,
Na hora da gororoba,
Café de Mangirioba,
Com o mel do Capuxu,
Melador de Cumaru,
Pra curar constipação,
Uma piraca a carvão,
Pra espantar muriçoca,
Eita bixiga taboca,
Isso só tem no sertão.

Uma tigela de fuba,
Peneirada em urupemba,
Um cavalo de catemba,
De talo de carnaúba,
Reza braba que derruba,
Mau-olhado e maldição,
Duas moças num pilão,
Caçulando uma paçoca
Eita bixiga taboca
Isso só tem no sertão.

O povo escutando um jogo,
Num rádio antigo da SEMP,
Um bule em riba da trempe,
Com café pegando fogo,
Uma galinha com gogo,
Babando que só o cão,
Um galo ciscando o chão,
Doido pra achar minhoca,
Eita bixiga taboca,
Isso só tem no sertão.

Tarrafa malha miúda,
Pra pesca de sabaru,
Banha de tejuaçu,
Pra dor de garganta aguda,
O chá da folha de arruda,
Pra descer menstruação,
Ninho de palha no chão,
Pra deitar galinha choca,
Eita bixiga taboca,
Isso só tem no sertão.

Um baú na camarinha,
E um monte de troço dentro,
Uma horta de coentro,
No terreiro da cozinha,
Um poleiro de galinha,
Nos dois ganchos dum pinhão,
E o roçado de feijão,
Precisando duma broca,
Eita bixiga taboca,
Isso só tem no sertão.

Quixó, fojo, landuá,
Arataca e arapuca,
Tocaia, facho, cumbuca,
Mundé de pegar preá,
Anzol, rede de pescar,
Negaça, sangra, alçapão,
Garrucha, funda, facão,
E espingarda de soca,
Eita bixiga taboca,
Isso só tem no sertão.

Batata de macambira,
Pra fazer ração bovina,
Uma cerca de faxina,
Amarrada com embira,
Cortiço de Jandaíra,
Pendurado no oitão,
Um pinto na plantação,
Pinicando tamboroca,
Eita bixiga taboca,
Isso só tem no sertão.

Zenóbio Oliveira foi jornalista, repórter cinematográfico, poeta e escritor falecido dia 12 de julho do ano passado (veja AQUI)

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sábado - 09/03/2024 - 23:52h

Pensando bem…

“O mal é a ausência do bem.”

Padre Reginaldo Manzotti
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sábado - 09/03/2024 - 11:22h
São Paulo-SP

Reunião discute inclusão do RN em rota de novos cruzeiros marítimos

Reunião com a Clia ocorreu nessa sexta-feira (Foto: divulgação)

Reunião com a Clia ocorreu nessa sexta-feira (Foto: divulgação)

A Companhia Docas do Rio Grande do Norte (CODERN) e a Prefeitura de Natal participaram de reunião, em São Paulo, nesta sexta-feira (08), com a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (CLIA Brasil), através do seu presidente Marco Ferraz. Em pauta, houve discussão sobre possibilidade de incluir Natal em rota de novos cruzeiros marítimos.

A Codern estava representada pelos diretores Nino Ubarana (presidente) e Paulo Henrique Macedo (técnico e comercial). Já a Prefeitura de Natal, pelas secretárias Ohanna Fernandes (turismo) e Joanna Guerra (planejamento).

“Natal tem um grande potencial turístico com suas belas praias e um extenso litoral. Estamos buscando inserir a cidade em novas rotas de cruzeiro com o apoio da Secretaria de Turismo de Natal e da Clia”, afirmou o diretor-presidente da Codern, que agradeceu a articulação encampada pela Prefeitura de Natal.

Marco Ferraz externou toda a boa vontade em colaborar com o pleito: “Natal tem sim capacidade de receber novos cruzeiros e estamos irmanados aos demais entes para colaborar com isso”.

A secretária de Turismo de Natal se disse otimista com a reunião. “Foi dado o passo inicial para que a gente possa otimizar o nosso potencial turístico, atendendo a uma orientação do prefeito Álvaro Dias (Republicanos) e com o planejamento da secretária Joanna Guerra. Nosso muito obrigado a Marco Ferraz pela recepção”.

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  • MOGE 2024 - Opa -
sábado - 09/03/2024 - 10:28h
Honraria

“Gratidão é eterna,” diz Zeneide Bezerra ao receber Tributo Ana Floriano

Zeneide já tinha título de cidadania mossoroense desde 2017 (Foto: Lucas Bulcão)

Zeneide já tinha título de cidadania mossoroense desde 2017 (Foto: Lucas Bulcão)

Nessa sexta-feira (8 de março), Dia Internacional da Mulher, a Prefeitura de Mossoró realizou a entrega da maior honraria concedida às mulheres que contribuíram para o desenvolvimento político, social, cultural e econômico da cidade, o Tributo Ana Floriano. A agraciada com a homenagem em 2024 foi a desembargadora aposentada do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), Maria Zeneide Bezerra.

A solenidade aconteceu no auditório da subseção Mossoró da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

“A gratidão é eterna. Estou honrada de ter sido lembrada dentre tantas mulheres. Fiquei muito feliz porque, naturalmente, Ana Floriano foi uma mulher de garra, de vontade de enfrentar os desafios, uma mulher fantástica, que ao lado de tantas outras mulheres de Mossoró disse realmente um grito da liberdade, porque essa terra é chamada de liberdade”, afirmou Zeneide Bezerra, que recebeu o título de cidadã mossoroense em 2017.

Prestígio

A solenidade de entrega da honraria contou ainda com a presença de autoridades diversas, como o prefeito Allyson Bezerra (UB), reitoras da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Cicília Maia e Ludimilla Oliveira, respectivamente; juíza Carla Portela, representando a presidência do Fórum Silveira Martins, advogados, secretários municipais, representantes de entidades culturais, entre outros.

Solenidade na OAB foi bastante prestigiada (Foto: Lucas Bulcão)

Solenidade na OAB foi bastante prestigiada (Foto: Lucas Bulcão)

Ainda nessa sexta-feira, Zeneide Bezerra participou de sessão solene da Academia de Ciências Jurídicas e de Estudos Sociais de Mossoró (ACJUS), quando  fez palestra e lançou seu livro biográfico “Hei de vencer – a trajetória vitoriosa da filha de seu Nilo e de dona Estefânia.” Evento foi no Auditório da Faculdade Católica do RN (FCRN), às 18h30.

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Categoria(s): Gerais
sábado - 09/03/2024 - 09:12h
RN

A beleza exuberante do Açude do Pinga

Em Cerro Corá, região Seridó, a exuberância do período invernoso se cristaliza no Açude do Pinga e seu entorno com um verde belíssimo.

Foi inaugurado há 41 anos, em março de 1983, tendo capacidade para acumular até 4.000.000 m3 de água.

Situada na Serra de Santana, no Planalto do Borborema, Cerro Corá tem sua sede a 575 metros de altitude.

Ah, meu Nordeste!

Só do bom!

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sábado - 09/03/2024 - 08:40h
Perseguição

PF prende mais um suspeito de ajudar fugitivos; caçada continua

Do G1, UOL, BCS e outras fontes

Rogério e Deibson fugiram quarta-feira; caçada chega ao seu quarto dia consecutivo (Fotomontaegm: Reprodução)

Rogério (Martelo) e Deibson (Tatu) fazem parte do Comando Vermelho e são originários do Acre (Fotomontaegm: Reprodução)

A Polícia Federal prendeu na manhã desta sexta-feira (8) em Fortaleza, mais um suspeito de prestar apoio aos fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró. A prisão dele, que tem 31 anos, ocorreu em cumprimento a um mandado de prisão preventiva expedido pela 8ª Vara federal de Mossoró.

O homem é suspeito também de fazer parte de uma facção criminosa Comando Vermelho (CV), que foi criada no Rio de Janeiro-RJ.

Com mais essa prisão, desde a fuga, em 14 de fevereiro, já foram efetuadas ao todo, seis prisões, cinco em cumprimento a mandados de prisão, além de uma prisão em flagrante. Também foram realizadas buscas em diversos endereços nas cidades de Mossoró e Baraúna, no Rio Grande do Norte, Aquiraz e Quixeré, no Ceará.

Os fugitivos Deibson Cabral Nascimento (Tatu) e Rogério da Silva Mendonça (Martelo) são originários do Acre. Ambos compõem o CV e desde setembro estavam presos na penitenciária localizada na comunidade rural de Riacho Grande, zona rural de Mososró.

Quase um mês de fuga

Nesse sábado (9), a força-tarefa para captura deles entrou no 25º dia de buscas.

Os policiais que trabalham nessa operação acreditam que a dupla está desarmada, sem mais apoio e sem condições de ir de sair do cerco realizado com mais de 500 homens, diversas viaturas, cães, farejadores, drones e helicópteros. Acredita-se que os fugitivos ainda estejam na região de Baraúna, a 35 quilômetros de Mossoró.

Segundo as investigações, Deibson e Rogério não estariam mais com nenhum aparelho celular e um deles deve estar machuado e mancando.

As buscas tiveram o reforço de dois policiais penais especializados em operações especiais e um cão farejador da raça pastor-belga-malinois do Mato Grosso nessa quinta (7).

Grandes dificuldades

O receio é que Nascimento e Mendonça usem as extensas fazendas de banana, melão e melancia existentes na região para se esconder e se embrenhar no Parque Nacional da Furna Feia.

Criado em 2012 e administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o parque abriga ao menos 207 cavernas em seus mais de 8,5 mil hectares, e, pelo menos, outras 44 distribuídas pela chamada zona de amortecimento, ao redor da unidade. Cada hectare corresponde às medidas aproximadas de um campo de futebol oficial.

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  • Repet
sábado - 09/03/2024 - 07:34h
TJRN

Governo vai ajuizar ação contra aposentadoria em massa

Fórum conversou com governadora (Foto: Humberto Sales)

Fórum conversou com governadora (Foto: Humberto Sales)

O Governo do Rio Grande do Norte vai ingressar com mandado de segurança no Tribunal de Justiça do Estado (TJRN) para suspender a decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE/RN), da última quinta-feira (07). O entendimento do TCE manteve posição sobre a adoção de uma data-limite para que servidores que ingressaram no serviço público sem concurso, antes da Constituição Federal de 1988, se aposentem pelo Regime Próprio de Previdência Social (RPPS).

O anúncio foi feito pela governadora Fátima Bezerra (PT), na tarde desta sexta-feira (08), após reunião com o Fórum dos Servidores Públicos do Rio Grande do Norte. O encontro aconteceu na sala de reuniões do gabinete civil do Governo, no Centro Administrativo do Estado.

O mandado de segurança será ajuizado pela Procuradoria Geral do Estado (PGE) para que o Judiciário suspenda a data fixada de 25 de abril como prazo final para o protocolo do pedido de aposentadoria dos servidores não concursados que tiveram foram estabilizados com a promulgação da Constituição de 1988. Mais de 3,6 mil servidores seriam atingidos pela decisão do TCE, e a medida pode inviabilizar até mesmo a manutenção do atendimento no Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Norte (IPERN).

Ao mesmo tempo, o Governo do Estado acompanha agravo interno junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra decisão monocrática do ministro Nunes Marques, da semana passada, que também busca enfrentar o Acórdão do TCE/RN que deu prazo para a aposentadoria do grupo de servidores estabilizados do Estado pelo RPPS.

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sábado - 09/03/2024 - 06:48h
Mobilidade urbana

João da Escóssia é a via mais movimentada de Mossoró

João da Escóssia corta o movimentado bairro Nova Betânia (Foto: Arquivo)

João da Escóssia corta o movimentado bairro Nova Betânia (Foto: Arquivo)

Do Blog Saulo Vale

A Avenida João da Escóssia, situada no bairro de Nova Betânia, é hoje a via mais movimentada de Mossoró.

Por ela, passam cerca de 20 mil veículos por dia. Em 2021, a média era de 17 mil.

O levantamento foi feito pela Secretaria Executiva de Mobilidade Urbana, que usou radares eletrônicos temporários para realizar a contagem.

O objetivo desse estudo é o de nortear mudanças que possam melhorar a circulação de veículos e evitar acidentes.

A João da Escóssia é hoje uma via majoritariamente comercial, com grandes restaurantes, shopping centers, universidades, galerias e condomínios.

Há outros empreendimentos de grande porte que se instalarão na localidade, o que tende a aumentar a circulação de veículos na via.

Presidente Dutra

O mesmo levantamento mostrou que a Avenida Presidente Dutra, no grande Alto de São Manoel, tem uma média de tráfego de 12 mil veículos por dia.

É a segunda via mais movimentada.

Essas duas avenidas são as que possuem maior porte em Mossoró.

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Categoria(s): Gerais
  • Repet
sexta-feira - 08/03/2024 - 23:56h

Pensando bem…

“Recessão é quando o seu vizinho perde o emprego; depressão é quando você perde o seu.”

Harry S. Truman
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sexta-feira - 08/03/2024 - 14:22h
TRT 21

Tribunal Regional do Trabalho tem nova desembargadora

Eridson Medeiros, Joseane Dantas e Isaura Barbalho (Foto: Arquivo/Escola Judicial)

Eridson Medeiros, Joseane Dantas e Isaura Barbalho (Foto: Arquivo/Escola Judicial)

Isaura Maria Barbalho Simonetti, juíza titular da 5ª Vara do Trabalho de Natal, foi nomeada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para exercer cargo de desembargadora na vaga decorrente da aposentadoria da desembargadora Joseane Dantas dos Santos.

A data da posse será confirmada em breve pelo TRT-RN, que é presidido pelo desembargador Eridson Medeiros.

Isaura Maria Barbalho Simonetti nasceu em Natal e formou-se em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) no ano de 1990. No mesmo ano, assumiu cargo de servidora pública no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte e, em 1991, passou a ser servidora do TRT da 13ª Região (PB). Entre 1992 e 1993, foi servidora do TRT-RN e, ainda em 93, Isaura Maria Barbalho Simonetti assumiu o cargo de juíza substituta no tribunal potiguar.

A magistrada faz parte do grupo de primeiros juízes e juízas aprovados no primeiro concurso público para magistrados realizado pelo TRT-RN.

Em sua carreira como juíza, passou por diversas unidades judiciárias, dentre elas, como titular, assumiu a Vara do Trabalho de Caicó e a 1ª Vara do Trabalho de Natal. Atualmente, Isaura Maria Barbalho Simonetti é juíza titular da 5ª Vara do Trabalho de Natal.

Ela é casada com o deputado estadual Hermano Morais (PV).

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Categoria(s): Justiça/Direito/Ministério Público
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