E quem inventou os pais que usam o divórcio para abandonar a própria família ? O diabo ? Chega de conversinha mole machista, mulher inteligente dificilmente colocará filho no mundo. Feliz dia das mulheres que não tem filho, essas são as únicas que estão felizes, as outras estão se enganando.
As recentes execuções de dois brasileiros na Indonésia não serviram de exemplo.
Mais um brasileiro foi pego no exterior traficando cocaína .
Desta vez o traficante tentou entrar com a droga no Egito. Lá, assim como na Indonésia, também existe pena de morte para traficante de drogas.
Logo mais começará outra ladainha da família de mais um traficante:
– Sempre foi um bom rapaz e um bom filho rsrsrs……não merece morrer, o governo brasileiro tem que fazer alguma coisa…dar um ”jeitinho”, blá blá blá, e nenhum pedido de desculpa as famílias dos jovens que consumiriam a droga.
Tenho dito: todo castigo para traficantes de drogas é pouco. Portanto, axepôco!
Linda escolha, Jornalista Carlos Santos. Que dia bom eu tive ao lado de meus amados filhos e de meus netos que circulavam livremente de patinete e “skate”, como se o apartamento fosse um alpendre, um quintal. Sentada à mesa, vi Alice passando, compenetrada em seu veículo, com a maior naturalidade. É bom demais!
NOTA DO BLOG – Cronista de mão cheia. Naide, eu topo editar seu livro, se não for muito “oferecimento”. Se for, tudo bem. E daí? “Vi Alice passando, compenetrada em seu veículo, com a maior naturalidade”. Prosa da melhor qualidade. “Serra Grande” deve estar soltando gargalhada tonitruante, entre pigarros. Abração.
Naide, não culpo você por sua geração, mas a nova mulher não tem o direito de ser conivente com a hipocrisia machista. Será que algum desses netos, não são de filhos que já abandonaram a família e usam a vovozinha como “tapa buraco” ? . Mesmo sendo uma avó adorável, lamento sua postura como mulher.
Rosana, não sou conivente com a “hipocrisia machista”, nem sou vovozinha “tapa buraco”. Sou uma mulher produtiva, estudiosa, atuante e nem me incomodo de dizer que, de certa forma, sem autoritarismo, lidero a minha família. Marido, médico, muito ocupado, jamais questionou minha liderança e sempre a incentivou. Filhos, todos formados, chegam a mim em suas decisões e, evidentemente, compartilho com o pai deles. A filha, mãe de meus netos, também é médica. Trabalha ainda mais do que o pai. Aqui a mão de obra auxiliar não é fácil de ser achada em termos de confiança e custo. Refiro-me às babás.
Exerço uma espécie de trabalho social no meu quarteirão. Todas as pessoas de poucos recursos que conhecem a minha família, nos procuram nos momentos de aflição. Até pouco tempo, com o meu filho, dávamos assistência jurídica gratuita à redondeza. O assunto se espalhou de tal forma que o apartamento parecia um escritório. Nossa última defesa juntos, vou contar pois meu filho passou num concurso público e fiquei sem auxiliar. Foi muito boa, sem modéstia. Um síndico de prédio próximo, agrediu o porteiro pois este recebera de presente um banco de um morador e não teve onde guardá-lo de imediato. Aquele banco estava ofendendo o “lindo” visual do play. Além de pancadas o porteiro ouviu horrores, inclusive o de que não teria condições de contratar um advogado. Ora, só teve! Veio à minha procura, tão pequeno, magro e com um probleminha na vista. Ele ficou acanhado de me dizer os palavrões que tinha ouvido. Então, filho veio saber quais tinham sido para me dizer. Pois bem, entramos com uma ação e fomos vencedores. Durante o julgamento, o porteiro perdeu a voz. Pedi à juíza para falar por ele e ela consentiu. Estava tão revoltada porque a diferença física do síndico e do porteiro era grande e falei muito….. Só via os sinais de meu filho me mandando encerrar. Olhe, Rosana, à medida em que eu falava, o porteiro foi ressuscitando. Chamo esse episódio de Resgate da Dignidade. O síndico estava em perplexidade. De onde saíram aquelas pessoas? Éramos três. Meu filho, eu e uma estudante de Direito agregada à família. A própria juíza questionou o número, mas expliquei que uma era estudante e ela concordou. Dada a sentença favorável à nossa causa, pareceu-me que o porteiro crescera dois palmos. Não terminei. Perguntei se ele gostaria de conhecer o gabinete de uma juíza, vê-la trabalhando? Ele , entusiasmado, deu um sim interminável. Então, levei-o ao gabinete de minha filha que é juíza aqui no Rio. Ela atendeu-o bem atenciosamente e apresentou-o a alguns atos jurídicos. Foi quando ele subiu aos céus. Essa história, Rosana, não é para me vangloriar é para lhe mostrar que sou , de fato, MULHER, que atuo, que tenho sentimentos. Minha filha médica, quando está aqui, atende todos os desamparados por onde passa. Não sou médica, mas acompanho, seguindo orientações, a cicatrização de uma ferida muito feia, de um camelô. Está quase fechando. Glória. Então, Rosana, não questione a minha postura como mulher. Tenho 1.75m. de coragem, de luta, de estudo e, acima de tudo, orgulho de ser mulher. Amo perfumes.
Tudo o que falei em minha defesa é verdade. Mas o que vejo em mim de forma mais acentuada é a minha condição de mãe. Sou apaixonada por bebês e amo cuidar de crianças. Um dia sem estar com meus netos é um suplício. Cuidei de muitos sobrinhos e amei-os de igual forma com se meus filhos fossem.
As vezes em que fiquei grávida, não precisava ter os sinais habituais dessa condição. Reconhecia imediatamente porque uma felicidade suprema me envolvia…E, de todas as minhas atividades, a que mais amo é cuidar de minhas crianças.
Ah! ainda em minha defesa. Sou nadadora, agora prejudicada com uma ruptura no manguito rotator do braço direito. Então, asseguro a você que já retirei do mar, da Barra da Tijuca, muitas pessoas que iam se afogando e que jamais souberam o meu nome pois preferi ser anônima.
Adoro perfumes.
Naide, na verdade você fez um resumo do grande e louvável humanismo, que me parece , todos da sua família praticam. Você faz parte das ótimas exceções femininas, da mulher que não deixa de ser ela quando se amolda á outras, mulher independente, mulher humanista, mulher que cuida da família, mulher que se cuida , e em sua defesa, mulher perfumada. rs
E quem inventou os pais que usam o divórcio para abandonar a própria família ? O diabo ? Chega de conversinha mole machista, mulher inteligente dificilmente colocará filho no mundo. Feliz dia das mulheres que não tem filho, essas são as únicas que estão felizes, as outras estão se enganando.
As recentes execuções de dois brasileiros na Indonésia não serviram de exemplo.
Mais um brasileiro foi pego no exterior traficando cocaína .
Desta vez o traficante tentou entrar com a droga no Egito. Lá, assim como na Indonésia, também existe pena de morte para traficante de drogas.
Logo mais começará outra ladainha da família de mais um traficante:
– Sempre foi um bom rapaz e um bom filho rsrsrs……não merece morrer, o governo brasileiro tem que fazer alguma coisa…dar um ”jeitinho”, blá blá blá, e nenhum pedido de desculpa as famílias dos jovens que consumiriam a droga.
Tenho dito: todo castigo para traficantes de drogas é pouco. Portanto, axepôco!
Linda escolha, Jornalista Carlos Santos. Que dia bom eu tive ao lado de meus amados filhos e de meus netos que circulavam livremente de patinete e “skate”, como se o apartamento fosse um alpendre, um quintal. Sentada à mesa, vi Alice passando, compenetrada em seu veículo, com a maior naturalidade. É bom demais!
NOTA DO BLOG – Cronista de mão cheia. Naide, eu topo editar seu livro, se não for muito “oferecimento”. Se for, tudo bem. E daí? “Vi Alice passando, compenetrada em seu veículo, com a maior naturalidade”. Prosa da melhor qualidade. “Serra Grande” deve estar soltando gargalhada tonitruante, entre pigarros. Abração.
Carlos, que lindo. Amei suas palavras. Presente de Dia das Mães, filho.
Naide, não culpo você por sua geração, mas a nova mulher não tem o direito de ser conivente com a hipocrisia machista. Será que algum desses netos, não são de filhos que já abandonaram a família e usam a vovozinha como “tapa buraco” ? . Mesmo sendo uma avó adorável, lamento sua postura como mulher.
Rosana, não sou conivente com a “hipocrisia machista”, nem sou vovozinha “tapa buraco”. Sou uma mulher produtiva, estudiosa, atuante e nem me incomodo de dizer que, de certa forma, sem autoritarismo, lidero a minha família. Marido, médico, muito ocupado, jamais questionou minha liderança e sempre a incentivou. Filhos, todos formados, chegam a mim em suas decisões e, evidentemente, compartilho com o pai deles. A filha, mãe de meus netos, também é médica. Trabalha ainda mais do que o pai. Aqui a mão de obra auxiliar não é fácil de ser achada em termos de confiança e custo. Refiro-me às babás.
Exerço uma espécie de trabalho social no meu quarteirão. Todas as pessoas de poucos recursos que conhecem a minha família, nos procuram nos momentos de aflição. Até pouco tempo, com o meu filho, dávamos assistência jurídica gratuita à redondeza. O assunto se espalhou de tal forma que o apartamento parecia um escritório. Nossa última defesa juntos, vou contar pois meu filho passou num concurso público e fiquei sem auxiliar. Foi muito boa, sem modéstia. Um síndico de prédio próximo, agrediu o porteiro pois este recebera de presente um banco de um morador e não teve onde guardá-lo de imediato. Aquele banco estava ofendendo o “lindo” visual do play. Além de pancadas o porteiro ouviu horrores, inclusive o de que não teria condições de contratar um advogado. Ora, só teve! Veio à minha procura, tão pequeno, magro e com um probleminha na vista. Ele ficou acanhado de me dizer os palavrões que tinha ouvido. Então, filho veio saber quais tinham sido para me dizer. Pois bem, entramos com uma ação e fomos vencedores. Durante o julgamento, o porteiro perdeu a voz. Pedi à juíza para falar por ele e ela consentiu. Estava tão revoltada porque a diferença física do síndico e do porteiro era grande e falei muito….. Só via os sinais de meu filho me mandando encerrar. Olhe, Rosana, à medida em que eu falava, o porteiro foi ressuscitando. Chamo esse episódio de Resgate da Dignidade. O síndico estava em perplexidade. De onde saíram aquelas pessoas? Éramos três. Meu filho, eu e uma estudante de Direito agregada à família. A própria juíza questionou o número, mas expliquei que uma era estudante e ela concordou. Dada a sentença favorável à nossa causa, pareceu-me que o porteiro crescera dois palmos. Não terminei. Perguntei se ele gostaria de conhecer o gabinete de uma juíza, vê-la trabalhando? Ele , entusiasmado, deu um sim interminável. Então, levei-o ao gabinete de minha filha que é juíza aqui no Rio. Ela atendeu-o bem atenciosamente e apresentou-o a alguns atos jurídicos. Foi quando ele subiu aos céus. Essa história, Rosana, não é para me vangloriar é para lhe mostrar que sou , de fato, MULHER, que atuo, que tenho sentimentos. Minha filha médica, quando está aqui, atende todos os desamparados por onde passa. Não sou médica, mas acompanho, seguindo orientações, a cicatrização de uma ferida muito feia, de um camelô. Está quase fechando. Glória. Então, Rosana, não questione a minha postura como mulher. Tenho 1.75m. de coragem, de luta, de estudo e, acima de tudo, orgulho de ser mulher. Amo perfumes.
Tudo o que falei em minha defesa é verdade. Mas o que vejo em mim de forma mais acentuada é a minha condição de mãe. Sou apaixonada por bebês e amo cuidar de crianças. Um dia sem estar com meus netos é um suplício. Cuidei de muitos sobrinhos e amei-os de igual forma com se meus filhos fossem.
As vezes em que fiquei grávida, não precisava ter os sinais habituais dessa condição. Reconhecia imediatamente porque uma felicidade suprema me envolvia…E, de todas as minhas atividades, a que mais amo é cuidar de minhas crianças.
Ah! ainda em minha defesa. Sou nadadora, agora prejudicada com uma ruptura no manguito rotator do braço direito. Então, asseguro a você que já retirei do mar, da Barra da Tijuca, muitas pessoas que iam se afogando e que jamais souberam o meu nome pois preferi ser anônima.
Adoro perfumes.
Naide, na verdade você fez um resumo do grande e louvável humanismo, que me parece , todos da sua família praticam. Você faz parte das ótimas exceções femininas, da mulher que não deixa de ser ela quando se amolda á outras, mulher independente, mulher humanista, mulher que cuida da família, mulher que se cuida , e em sua defesa, mulher perfumada. rs
Rosana.
Sim, minha família é uma bênção. Obrigada. Até mais.