• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
quinta-feira - 03/05/2012 - 08:18h
Agente infiltrado

“Cabo Anselmo” vira persona non grata na Uern

Secretário Anselmo Carvalho cumpre papel de servilismo e causa ojeriza até em seu meio profissional

Azedou de vez a relação do secretário-chefe do Gabinete Civil do Estado, José Anselmo Carvalho, com seu próprio segmento profissional: o professorado da Universidade do Estado do RN (UERN). Ele passou a ser persona non grata à mesa de negociações e na própria instituição da qual provém e ensina (está licenciado, no momento).

Anselmo vê documento com Rosalba para Carlos conferir.

A reunião de ontem à noite (veja postagens mais abaixo), em que Governo do Estado e segmentos da Uern buscaram um entendimento que evitasse greve na instituição, que teoricamente exigiria a participação de Anselmo, não o incluiu à mesa de negociação. Sua exclusão ajudou a arejar preventivamente o encontro, que prometia ser tenso – como foi – e exaustivo.

À semana passada (sexta-feira, 27), Anselmo teve comportamento censurado pela Associação dos Docentes da UERN (ADUERN).

Tão logo foi iniciada a reunião entre membros da entidade e representantes do Estado, José Anselmo Carvalho, que negociou com a categoria docente no ano passado, pediu desculpas e alegou que não poderia participar da reunião, pois teria outro compromisso. O fato gerou indignação nos presentes.

“Foi uma falta de respeito do secretário que negociou conosco durante toda a greve do ano passado e que anda dizendo que não houve acordo, quando nós temos documentos assinados por ele, sair de uma reunião de negociação”, explica o professor Carlos Filgueira, diretor da Aduern.

“Peido”

Sua relação com a Uern e sua categoria, certamente pavimenta ambiente de hostilidade para quando retornar à instituição, depois desse ciclo de poder. Na Uern, a propósito, a ojeriza crescente o classifica como uma nova versão do “Cabo Anselmo” (veja quem é o Cabo Anselmo, clicando AQUI), epíteto que ganhou como nódoa.

O embaraço de José Anselmo Carvalho não foi menor num passado recente.

Anselmo: duas caras, nenhum caráter

Antes, ele já passara por cargos de primeiro escalão na Prefeitura de Mossoró, nos governos Rosalba e Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”. Sobressaiu-se negativamente por ter sido o ‘inventor’ da tática de processo em massa contra jornalistas e órgãos de imprensa que criticavam o governo. Não parou aí suas peripécias no porão do poder.

É de sua mente a formatação de um dos maiores monstrengos jurídicos que se tem notícia, o projeto de lei complementar número 038, de 7 de dezembro de 2009. Instituía o Regimento Disciplinar Interno (RDI) para os agentes de trânsito de Mossoró, que são civís, mas passariam a ser regidos por um ordenamento de inspiração fascita-militar.

Entre as determinações caricatas contidas na lei complementar, o Artigo 13 no ítem XIX proibia expressamente o agente de trânsito de “cantar, assobiar ou fazer ruído em lugar ou ocasião em que seja exigido silêncio” (sic). Era omissa quanto à flatulência. O peido, para ser mais claro, num português inteligível, sem barulho ou odor.

A ordem no Palácio da Resistência, sede do governo, era “apertar” os agentes, que mesmo novos na administração pública, já faziam greves e instigavam outras categorias à rebelião por direitos. Na Justiça, a peça jurídica de José Anselmo, o Cabo Anselmo, foi derrubada.

Acompanhe o Blog do Carlos Santos também pelo Twitter navegando por AQUI.

No governo estadual, José Anselmo Carvalho desceu ao servilismo em estado cristalino, a ponto de baixar portaria destituindo-se de algumas prerrogativas do cargo e outros papeis. Passou a ser estafeta, um leva-e-traz, fazendo percurso diário entre a Governadoria e a Residência Oficial do Governo do Estado, no bairro de Morro Branco. É lá onde o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM) despacha, emite ordens, afere comportamento administrativo e aponta caminhos políticos do governo.

Enfim, Anselmo virou adjunto do adjunto Galbi Saldanha, homem de maior confiança de Carlos. Cumpre ordens superiores sem pestanejar. É uma anomalia no organograma (veja detalhes clicando AQUI). Um secretário de direito, mas com o lugar de fato cedido a Galbi. Espectro de si. Ou nem isso.

Compartilhe:
Categoria(s): Política / Reportagem Especial
quarta-feira - 02/05/2012 - 22:25h
Derrota avassaladora

Governo perde a “guerra da comunicação”

O Governo Rosalba Ciarlini (DEM) está perdendo a primeira e mais delicadas das guerras: a “guerra da comunicação”.

Tem levado um baile.

Sua propaganda colide com o próprio discurso de porta-vozes do governo e seu conjunto de informações e canais não conseguem empinar a imagem da governadora e sua gestão.

É visível, ainda, que não estimou ou mesmo ignorou até aqui um fenômeno crescente em todo o mundo: a força do ciberespaço, as redes sociais, a voz das multidões nesse ambiente virtual.

A informação procedente da tensa atmosfera da Residência Oficial do Governo, no bairro de Morro Branco, é de que o líder Carlos Augusto Rosado (DEM) pretende dar uma chacoalhada no setor.

Compartilhe:
Categoria(s): Comunicação / Política
quarta-feira - 02/05/2012 - 14:44h
Phabiano Santos

Marqueteiro do DEM anuncia saída; trabalhará para Larissa

O jornalista, publicitário e marqueteiro Phabiano Santos, da Agência Modus, que desde 1996 trabalha para o DEM de Mossoró, anunciou oficialmente hoje pela manhã ao ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM) e à governadora Rosalba Ciarlini (DEM), que terá outro rumo este ano.

Ele reuniu-se com ambos na Residência Oficial do Governo do Estado, no bairro de Morro Branco, em Natal.

Santos: reforço adversário

Phabiano ruma para trabalhar a campanha à Prefeitura de Mossoró da deputada estadual Larissa Rosado (PSB). No domingo (29), ele teve reunião com Larissa e a deputada federal Sandra Rosado (PSB), à Rua Dionísio Filgueira, Centro de Mossoró (antiga residência do falecido deputado federal Vingt Rosado).

Acordou, com ambas, que só fecharia contrato após ter uma conversa em definitivo com Carlos e Rosalba. Houve um entendimento tácito, não explícito. Quase tudo ficou encaminhado para o pacto contratual. Porém faltava um detalhe.

Hoje, Phabiano apresentou sua posição ao casal em Natal. Era o detalhe. Carlos ouviu do publicitário e marqueteiro que seu ciclo na assessoria ao DEM estaria fechado. O líder político redarguiu, tentando demovê-lo da ideia. Perguntou se ‘não tinha jeito’ de mudar escolha. O interlocutor ponderou que não.

O Blog conseguiu falar com Phabiano ao telefone celular, logo após essa reunião. “Depois de tantos anos juntos, resolvi mudar e quis fazê-lo saindo pela porta da frente, sem arestas”, disse.

Phabiano não vai fazer um ‘pouso forçado’ no grupo de Sandra e Larissa Rosado, mãe e filha. Já trabalhara antes com esse sistema politico, justamente contra o grupo de Carlos e Rosalba, na campanha municipal de 1992.

Participou diretamente do marketing vitorioso à eleição de Dix-huit Rosado (PDT) a prefeito e Sandra (PMDB) a vice, contra a chapa Luiz Pinto (PFL)-João Batista Xavier (PCB), apoiada pela então prefeita Rosalba. Em 96, já esteve na equipe da campanha de Rosalba em retorno à prefeitura. De lá até 2010, esteve em todas as campanhas exitosas do DEM de Mossoró.

Compartilhe:
Categoria(s): Política
segunda-feira - 30/04/2012 - 18:17h
DEM em transe

“Opção” Cláudia Regina espera anúncio oficial

A vereadora Cláudia Regina (DEM) é praticamente o nome do governismo municipal, mossoroense, à sucessão da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”.

Mas por que até o momento não tem seu nome proclamado  pelas lideranças?

Ela não chega a ser uma unanimidade nem uma preferência. Fez sua parte, construiu o próprio nome para se viabilizar, mas é um conjunto de fatores alheios à sua vontade que a deixa como iminente postulante à prefeitura, por exclusão.

O desejo do casal Carlos Augusto Rosado (DEM)-governadora Rosalba Ciarlini (DEM) era por Ruth Ciarlini (DEM), vice-prefeita. Como a prefeita Fafá não aceitou renunciar, para satisfazer o casal, Ruth foi excluída.

Outro concorrente é o vereador Chico da Prefeitura (DEM), internado desde a semana passada num hospital da cidade, com seriíssimos problemas cardíacos. Está praticamente alijado da disputa, também por questões de saúde.

E vale ser ressaltado: num primeiro momento, Cláudia não tinha a aspiração do esquema de Fafá, liderado pelo chefe de Gabinete e agitador cultural Gustavo Rosado (PV). Eles fomentaram a postulação do professor e ex-secretário da Cidadania Chico Carlos (PV). Uma série de pesquisas indicou que ele não conseguia passar do percentual de 1% na vontade popular.

Sobrou Cláudia. Que, a propósito, parece possuir um perfil mais competitivo que os outros dois pré-candidatos governistas.

Escolhida e eleita, terá muito a agradecer a comunhão de forças políticas em seu entorno e a conspiração do destino, além de sua tenacidade – principalmente. Será sobretudo um triunfo pessoal.

Escolhida e derrotada, o prejuízo maior ficará com seus padrinhos políticos que vêm de quatro mandatos seguidos à Prefeitura de Mossoró.

Compartilhe:
Categoria(s): Opinião da Coluna do Herzog
segunda-feira - 30/04/2012 - 10:04h
Jucern

Governo perde outro auxiliar; Alcimar Torquato é escalado

O juiz classista aposentado, Pedro Alcântara Alves Lopes, continua na presidência da Junta Comercial do Rio Grande do Norte (JUCERN), órgão do segundo escalão da estrutura do Estado. Mas por poucos dias.

– Eu comuniquei na quinta-feira (26) a Carlos (Carlos Augusto Rosado-DEM) e Rosalba (governadora) que estava saindo. Ainda não apresentei formalmente o pedido. Mas eles me pediram para ficar mais alguns dias – relata “Pedrinho da Flama”, como é mais conhecido, em conversa à manhã de hoje com o Blog.

Segundo Pedrinho, sua demissão era para ter ocorrido até há mais tempo, ano passado mesmo, “mas eu vendo essa situação de crise no governo, com saída de algumas pessoas, não quis alimentar mais polêmica”.

Garantiu que não existe nenhuma conotação político-administrativa em sua decisão. “Eu não tenho vocação para o serviço público, reconheço. Estava sendo desgastante para mim”, afirmou. “É uma questão pessoal, só isso.”

Ele assinala, que saiu bastante satisfeito e sereno da conversa com Carlos e com a governadora Rosalba Ciarlini (DEM), na Residência Oficial do Estado, no bairro de Morro Branco.

– Ao me deixar à porta da casa, Carlos até me disse: ‘nossa amizade é maior ainda. Muito obrigado pela forma como você se comportou no governo’ – contou Pedrinho.

Para o lugar de Pedro Alcântara está definido o nome do ex-deputado estadual e ex-conselheiro do Tribunal de Contas Alcimar Torquato. Ele foi companheiro de Carlos Augusto Rosado na Assembleia Legislativa e ainda candidato a vice-prefeito de Mossoró em 1982. O jornalista e economista Canindé Queiroz fora o cabeça de chapa.

Alcimar foi convidado e já aceitou o convite.

Compartilhe:
Categoria(s): Administração Pública
sexta-feira - 27/04/2012 - 11:38h
Poder visível

Conselho Político “legitima” governo de Carlos Augusto

Colegiado 'criado' por Rosalba não existe legalmente e é apenas um artifício com outro propósito

Alguém aí sabe qual a verdadeira intenção por trás da criação do Conselho Político do Governo Rosalba Ciarlini (DEM), anunciado na última quarta-feira (25), em Brasília,  pela própria governante? Em tese, serviria para auxiliar Rosalba na gestão das crises que se alastram no governismo, contenciosos que arrastam a administração para o descrédito.

Carlos (centro) com João e Henrique ganha aparente legitimação para 'governar'

Ao mesmo tempo, objetivaria tornar mais homogênea a base interpartidária que dá suporte ao governo, visando as eleições em 167 municípios do estado.

A governadora listou que além dela, fazem parte do conselho o seu marido e ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM), tido como “governador de fato”; o senador José Agripino (DEM), ministro-senador Garibaldi Filho (PMDB), deputado federal Henrique Alves (PMDB), presidente da Assembleia Legislativa Ricardo Motta (PMN) e deputado federal João Maia (PR).

Talvez esteja passando despercebido, até agora, o real papel de dois nomes desse colegiado: um, que o compõe; outro, que é uma ausência descabida.

Carlos Augusto Rosado finalmente ganha visibilidade pública, de poder, após cerca de 24 anos nas sombras, ao longo de três mandatos da mulher como prefeita de Mossoró, iniciado em 1989, bem como quatro anos como senadora da República. Portanto, algo incomum, para quem apostou nas trevas ou bastidores, como ambiente para gerir interesses da gestão pública e articulação política do chamado “rosalbismo”. É uma situação atípica, que nunca Mossoró tinha testemunhado, mas que o Rio Grande do Norte passou a conviver, numa faceta diametralmente oposta a que ele cultivara por longos anos.

‘Incluído fora’

Ao mesmo tempo, é estranha a exclusão de uma pessoa. Quem foi “incluído fora” do Conselho Político é o deputado estadual e líder da bancada governista na Assembleia Legislativa, o fidelíssimo Getúlio Rego (DEM). Sem qualquer explicação plausível, ele ficou à margem do colegiado. É um desperdício, bem como claro desprestígio e desvalorização quanto ao seu papel, um político que tem 8 mandatos consecutivos na Casa (primeira eleição em 1982) e sempre no mesmo grupo político.

Outra estranheza é a hierarquia das prioridades já definidas para trabalho desse grupo: “A primeira decisão do conselho político será sobre as eleições municipais de Mossoró”, informou a governadora. O desmanche da Saúde, a metástase da Segurança Pública-Sistema Prisional; o redemoinho na Educação, a desmotivação do servidor público e outras graves mazelas ficam para depois.

Há poucos dias, em entrevista ao jornal Tribuna do Norte, Getúlio Rego alertou para a bomba-relógio em crescente tic-tac na Assembleia Legislativa. Disse, sem subterfúgios, que “a governadora Rosalba Ciarlini não tem interlocução com os deputados estaduais. A situação é mais grave porque falta ao chefe de Gabinete, Anselmo de Carvalho, a quem caberia prioritariamente conduzir o diálogo do Governo com os parlamentares, a autonomia necessária para as negociações com os aliados”.

Rego: desprestígio, desperdício

Simplificando: indiretamente, o parlamentar endossou o que já dissera meses antes o ex-chefe de Gabinete Paulo de Tarso Fernandes (veja AQUI), numa entrevista arrasa-quarteirão: o governo não tem planejamento, está sem rumo e Rosalba não consegue interagir sequer com os próprios aliados. Não manda em patavina.

O Conselho Político, em si, não existe como parte da engrenagem orgânica do poder. Não está no organograma do Estado.

É um ‘nome de fantasia’ à construção de uma imagem pública que pretende melhorar o perfil do governo, lhe dando um caráter mais democrático, descentralizador e arejado. Assim, passa a supostamente legitimar a própria  presença e intervenção de Carlos Augusto Rosado, lhe ofertando corpo naquilo que antes era apenas um espectro, já tratado pela sociedade e setores da mídia como um estorvo.

Direito subjetivo

Carlos Augusto Rosado, dessa forma, encontra nos outros nomes e no verniz do Conselho Político, um direito subjetivo: o de governar a partir da Residência Oficial do Estado, localizada no bairro Morro Branco, em Natal. Passa, inclusive, a se sentir menos embaraçado em transitar pelos escaninhos da Governadoria, sem ser visto como um marido impertinente, mas conselheiro.

É pouco provável que o Conselho Político tenha efeito prático como a propaganda oficial propaga. A fórmula não é nova e de longe em nada parece, por exemplo, com o que fora instituído em 1931 pelo governo português, por decreto, para cumprir funções consultivas nos campos político, administrativo etc., para definição do regime corporativo de Estado. Também não chega a ser o que se denomina de Gabinete de Crise.

No Governo Federal do Brasil, a função de gerenciar crises é atribuída ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, por meio da Secretaria de Acompanhamento e Estudos Institucionais (SAEI). Não se trata de uma miragem: tem salas, equipes, trabalha diuturnamente. Auxilia o Executivo desde uma greve que possa paralisar o setor produtivo a uma epidemia de dengue.

O 33º presidente norte-americano, Harry Truman, mantinha sobre sua mesa na Casa Branca, uma placa com mensagem que em nada combina com a atual realidade do poder executivo do Rio Grande do Norte: “O problema acaba aqui”.

Quem despachava com o governante que assumiu o governo em plena 2ª Guerra Mundial, após a morte do titular – Franklin Delano Rosevelt, sabia quem mandava.  Na Governadoria do Estado potiguar, pelo visto, essa placa não teria qualquer serventia nos dias atuais. No máximo caberia um banner à porta: “A culpa é dos outros”.

Veja AQUI, matéria especial veiculada pelo Blog no dia 6 de novembro de 2011 (Carlos Augusto se livra de ‘Ravengar’ para ser governador), em que era identificada a alteração radical no comportamento de Carlos Augusto, em relação ao poder e seu papel nele).

Compartilhe:
Categoria(s): Reportagem Especial
quinta-feira - 26/04/2012 - 09:22h
Reunião

Sandra e Larissa conversam com Chico da Prefeitura

No último final de semana, o vereador e pré-candidato a prefeito de Mossoró pelo DEM, Chico da Prefeitura, teve reunião com a deputada federal Sandra Rosado (PSB) e a também pré-candidata a prefeito e deputada estadual Larissa Rosado (PSB).

Conversa longa, que se diga. E reservada.

As pontes entre eles não foram explodidas, apesar de Chico ter um longo histórico como adversário do grupo das duas parlamentares, seguindo o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM), no mesmo partido, desde 1987.

A insatisfação de Chico com seu grupo tem se alargado. O que concorreu, sem dúvidas,  para implicações em sua saúde. Ele continua internado no Hospital Wilson Rosado. Há dois dias teve princípio de infarto, passou por cateterismo e angioplastia. Ontem, à tarde, teve uma parada cardíaca.

Seu quadro clínico é delicado.

Nota do Blog (10h16, de quinta-feira, 26 de abril de 2012) – Uma fonte oficial ligada à Sandra Rosado informa ao Blog que ela não participou de reuniões com o vereador Chico da Prefeitura. Esses encontros têm ocorrido com contato direto da própria Larissa e por vezes com o vereador Lahyrinho Rosado (PSB).

Compartilhe:
Categoria(s): Política
segunda-feira - 23/04/2012 - 08:10h
Carlos x Gustavo

Impasse amarra candidatura governista em Mossoró

Afinal de contas, o que o grupo liderado pelo ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM) espera para anunciar solenemente que a vereadora Cláudia Regina (DEM) será candidata governista a prefeito de Mossoró?

Nos intramuros do poder, o nome de Cláudia é tido como certo. Mas falta o formalismo, para fazer a militância deslanchar, quebrar algumas tensões e tentar arrumar a casa à campanha.

Cá pro meus botões: acho que no momento, o grande impasse no governismo é quanto ao conceito de hierarquia. Embutido nele, a vaidade. A egolatria.

O chefe é Carlos ou o prefeito de fato Gustavo Rosado (PV), seu primo e irmão da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”?

Afinal de contas, quem manda em quem?

Quem comandará a campanha?

Cláudia seria candidata de Carlos ou de Gustavo Rosado (PV)?

Um confia no outro, tanto quanto um palestino num judeu.

 

Compartilhe:
Categoria(s): Opinião da Coluna do Herzog / Política
domingo - 22/04/2012 - 12:03h
Na "Veja"

O marido que manda

A revista Veja mostra em sua coluna “Holofotes”, em sua mais recente edição, que no Rio Grande do Norte, o poder estadual é exercido pelo marido e não pela governadora eleita, respectivamente Carlos Augusto Rosado (DEM) e Rosalba Ciarlini (DEM).

Sob o título Marido que manda, o texto traz alguns deslizes em termos de informação, mas vai bem no centro da questão que ano passado foi desnudada pelo ex-chefe de Gabinete Civil do Estado, Paulo de Tarso Fernandes (veja AQUI): Rosalba é governadora de direito, mas o mandatário mesmo é Carlos.

Leia na íntegra abaixo,  texto que destaca a demissão do cartunista-chargista Amâncio, do jornal Tribuna do Norte, supostamente por ordem dos governantes:

O Marido que manda – Primeira mulher a governar o Rio Grande do Norte (na verdade a primeira foi Wilma de Faria-PSB), Rosalba Ciarlini (DEM) enfrenta uma crise política causada pelo excesso de poder do “primeiro-marido”, Carlos Augusto Rosado. No fim de 2011, o chefe do Gabinete Civil deixou  cargo reclamendo que o cônjuge da governadora é quem manda de fato. Pelo mesmo motivo, o vice-governador rompeu com Rosalba. No fim do mês, Rosado exigiu que a Tribuna do Norte demitisse o cartunista Amâncio, autor de charges com críticas ao casal. O jornal, que pretence ao deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB), dispensou o chargista, mas negou a motivação política.

 

Charge teria causado demissão: mais clara, impossível

Compartilhe:
Categoria(s): Política
terça-feira - 17/04/2012 - 19:51h
Valor Econômico

Mossoró vira alvo de disputa PT-PSB contra bastião do DEM

Cristian Klein (Valor Econômico On Line)

A cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte, tem 159.030 eleitores. Pode parecer alvo pouco interessante para os objetivos nacionais de um partido, mas virou uma questão de honra que envolve PT, PSB e DEM na eleição municipal deste ano e está atrapalhando uma candidatura a 2.804 quilômetros de distância dali: a do ex-ministro da Educação, Fernando Haddad (PT), na capital paulista.

Apesar das tentativas da cúpula nacional, o PT potiguar insiste em lançar nome próprio à prefeitura de Mossoró, o que dificulta os planos de uma troca de apoio que leve o PSB a se engajar numa coligação com Haddad, em São Paulo.

Em reunião ontem na capital, Natal, com o secretário nacional de organização do PT, Paulo Frateschi, o reitor da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), Josivan Barbosa, manteve a disposição de levar diante sua candidatura.

Embora com colégio eleitoral modesto, Mossoró é repleta de simbologia e rivalidade que despertam a cobiça tanto do PSB quanto do PT local.

Maior produtora de petróleo em terra do país, é a única cidade entre as 118 maiores do país, com mais de 150mil eleitores, que ainda é governada pelo DEM, depois que a legenda definhou com a criação do PSD pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. O município representa como poucos a imagem de um dos últimos bastiões da segunda maior sigla de oposição.

Há décadas Mossoró é dominada pelo DEM e é a terra natal do presidente nacional do partido, o senador José Agripino Maia. Também é a cidade cuja prefeitura já foi controlada por três mandatos pela atual governadora Rosalba Ciarlini Rosado (DEM), única do partido a comandar hoje um Estado.

Mais do que do DEM, Mossoró é um feudo dos Rosado. A prefeitura é administrada por Fafá Rosado, prima do marido da governadora, o ex-deputado estadual Carlos Augusto, líder do grupo. A vice-prefeita também é da família: Ruth Ciarlini, irmã da governadora.

Os Rosados são hegemônicos desde 1948. Sendo quase impossível vencer sem ter o sobrenome, a oposição também é da família. Larissa Rosado é filha de Sandra Rosado, líder do PSB na Câmara dos Deputados e adversária da ala do clã filiada ao DEM.

Larissa aparecia, em dezembro, na liderança das intenções de voto, com 37%, à frente da provável candidata do DEM, a vereadora Claudia Regina. O reitor Josivan Barbosa, de acordo com o instituto Consult, registrava apenas 0,5%.

Mossoró era uma das cidades em que o PT mais confiava em ceder ao PSB para obter apoio em São Paulo. Caso se confirme, ela se juntará a Campinas e João Pessoa, cujos diretórios municipais já escolheram seus candidatos e a situação dificilmente será alterada pela cúpula petista.

Compartilhe:
Categoria(s): Política
terça-feira - 17/04/2012 - 07:29h
Sucessão mossoroense

Rosalba continua sonhando com Ruth prefeita

A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) ainda não tirou da cabeça algo que se tornou obsessivo em sua vida nos últimos meses: fazer sua irmã, a vice-prefeita Ruth Ciarlini (DEM), candidata à Prefeitura de Mossoró, este ano.

Mas, para isso, continua à sua frente uma ‘pedra’: a prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”.

Sem sua renúncia, nem pensar.

A prefeita já afirmou, oficialmente, que só será ejetada da cadeira do Executivo ao final do mandato constitucionalmente definido para o dia 31 de dezembro deste ano.

Nota do Blog – Ninguém descarte nesse imbróglio, um acordão com a ‘oposição’, a postulação da deputada estadual Larissa Rosado (PSB).

Os dois esquemas políticos comandados pelos primos ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM) e Sandra Rosado (PSB) não são inimigos e têm um projeto comum há anos: manutenção da hegemonia do clã Rosado na política de Mossoró.

Compartilhe:
Categoria(s): Política
quarta-feira - 11/04/2012 - 12:47h
Assembleia Legislativa

Bancada de Rosalba perde paciência com seu governo

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, em sessão que está em andamento ainda nesta tarde de quarta-feira (11), se junta às vozes que se espalham nas redes sociais e ruas dos 167 municípios do Rio Grande do Norte. E são setores da bancada governista que criticam o Governo Rosalba Ciarlini (DEM).

“Gabinete Civil do Estado gastou mais com diárias do que o que se investiu em Saúde”, reclamou Nélter Queiroz (PMDB), ‘cristão novo’ na bancada do Governo Rosalba. Ele apoiou Iberê Ferreira (PSB) na campanha de 2010, mas aderiu ao governo.

“Governadora Rosalba Ciarlini, pelo amor de Deus, convoque este povo (policiais civis concursados)”, emendou ele.

O governo está arrecadando mais e mais. Os problemas continuam na Saúde, na Segurança. A coisa está meio desgovernada”, atirou o também neogovernista George Soares (PR). “Não tem mais como segurar isso. Não tem solução para um problema pequeno, não tem uma pessoa que coordene esse governo”.

E ainda se queixou que nunca recebeu sequer um telefonema para agradecer sua adesão. Só o convidam para fazer número em solenidades, “comer bolo e tomar guaraná (…). Não vou”, vociferou. “O povo está nos cobrando”, emendou.

Chegou a avisar que “nem atendidos somos”. Estaria existindo dificuldade de acesso à Governadoria e aos secretários, para intermediação de pleitos da sociedade.

“Quem manda no governo é a governadora e não A ou B”, insinuou George, numa alusão implícita ao pontificado do marido da governadora, ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM).

“Já Hermano Morais (PMDB), apoiador de primeira hora, alertou que o partido está para “ajudar, mas também para chamar a atenção” quanto àquilo que considera deficiente ou errado.

Nélter chegou a lembrar, que o senador-ministro Garibaldi Filho (PMDB) teve papel preponderante à vitória de Rosalba e tem “parte na responsabilidade desse governo”. Ele, o ministro, também se sentiria incomodado com uma gestão sem bússola.

Compartilhe:
Categoria(s): Política
quarta-feira - 11/04/2012 - 11:11h
Rafaella Dantas

Um nome a vice que está nos sonhos da oposição

Um nome paira dia e noite na imaginação e sonhos do grupo da deputada estadual Larissa Rosado (PSB), para ser ocupante do espaço de vice, em sua provável chapa à Prefeitura de Mossoró: Rafaella Dantas (PTB).

Rafaella (e o marido Paulo): no ponto, no PTB

Ela é filha do vereador e um dos prefeitáveis pelo governismo, Chico da Prefeitura (DEM).

Alguns partidos já alinhados com a postulação de Larissa e outros em conversação, não parecem botar maiores objeções à materialização dessa chapa.

Falta só combinar com o pai de Rafaella.

Em entrevistas e conversas informais, o vereador constantemente avisa que a filha pode ser uma resposta sua a qualquer desfeita política maior, dentro do seu grupo.

Para bom entendedor…

Nota do Blog – Pelo que ouço, o PTB na oposição não é fato consumado dentro do partido. Existe um racha.

Começaram também diligências do líder do DEM, ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado, para fazer ‘surpresa’ adiante com essa definição anunciada há poucas semanas.

Só para lembrar: o secretário do Desenvolvimento do Estado, o ex-deputado federal baiano Benito Gama, é uma das figuras proeminentes do PTB nacional.

Aguardemos, pois.

Compartilhe:
Categoria(s): Política
terça-feira - 10/04/2012 - 17:30h
Crise no DEM

Carlos e Rosalba ‘acalmam’ Chico e apontam culpados

O ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM) e a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) receberam o prefeitável Chico da Prefeitura (DEM) no feriadão da Semana Santa, em sua casa de praia na cidade de Tibau (42km de Mossoró).

Acolheram Chico para lhe explicar que o quadro sucessório em Mossoró está indefinido. Não haveria qualquer escolha de nomes.

Eximiram-se também de qualquer hostilidade ou articulação através da mídia, que tem excluído Chico – ao mesmo tempo em que empina o nome da pré-candidata e também vereadora governista Cláudia Regina (DEM).

– Nós não temos nada com isso. É coisa lá do palácio (Palácio da Resistência, sede da prefeitura, comandada pelo prefeito de fato Gustavo Rosado-PV) – rechaçou Carlos Augusto. Chegou inclusive a citar nomes de pessoas da imprensa que estariam sendo remuneradas para esse fim, nos jornais Correio da Tarde e Gazeta do Oeste.

Hoje em sessão na Câmara Municipal, pronunciando-se sobre ‘forças ocultas’ que estariam participando dessa suposta trama, Chico pediu para que essas pessoas ‘lavassem a boca’ antes de pronunciarem seu nome.

Nota do Blog – Chico da Prefeitura está com a ‘faca e o queijo’ na mão para dar um xeque-mate na sucessão municipal de Mossoró, contrariando 10 entre 10 pessoas que dizem que ele não tem coragem de sair da sombra do rosalbismo.

Só para lembrar: sua filha, Rafaella Dantas, está inscrita no PTB – partido que já anunciou apoio à postulação da deputada estdual Larissa Rosado (PSB) à prefeitura.

 

Compartilhe:
Categoria(s): Política
sábado - 07/04/2012 - 13:42h
Poder em xeque

Carlos Augusto Rosado anda ‘encafifado’

Acostumado a impor nomes a seu grupo, nas eleições municipais de Mossoró, o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM) está encafifado com a ‘peça’ que seus aliados lhe pregaram.

Tinha como certa a renúncia da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, para içar sua cunhada e vice-prefeita Ruth Ciarlini (DEM) à prefeitura.

Agora, com o tempo correndo, acuado, precisa decidir logo se digere a postulação da vereadora Cláudia Regina (DEM), se aposta no confuso vereador Chico da Prefeitura (DEM) ou se tenta uma improvável terceira opção no partido.

Ainda, na mesa, existe a remota hipótese de costurar um acordão por debaixo do pano com a prima e deputada federal Sandra Rosado (PSB), a quem jocosamente trata por “a poderosa”. É a quarta saída, ou versão “quinta-coluna” de apoio à postulação da deputada estadual Larissa Rosado (PSB) – filha de Sandra.

Resta saber, à moda Garrincha e os  adversários russos, se a prima topa dar essa mãozinha pro primo que está em apuros. Falta combinar com ela.

Nota do Blog – Já escrevi várias vezes e repito: o líder Carlos Augusto vive uma situação paradoxal: nunca teve tanto poder político e econômico em suas mãos, mas não consegue pontificar na sucessão de Natal e Mossoró. Está no meio do redemoinho de ambas.

Mas ninguém pense que ele jogou a toalha. Os dados ainda estão na mesa e estrategista político emérito, como é, o líder rosalbista não entregará os pontos. Até porque sabe que há muita coisa em jogo.

 

Compartilhe:
Categoria(s): Política
sábado - 07/04/2012 - 09:21h
Fusão DEM-PSDB

“Rosalbismo” pode ser “companheiro” de Dilma Rousseff

A possibilidade de fusão do DEM com o PSDB, assunto que ganhou forte proporção nas últimas semanas, entre Brasília e São Paulo, pode dar ao grupo da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) a brecha que sonha há tempos para escapulir do seu partido.

Seu sonho dourado é fazer parte da base aliada da ‘companheira’ Dilma Rousseff (PT). José Agripino, líder estadual e nacional, que vá só.

O deputado federal Betinho Rosado (DEM) foi o primeiro membro do triunvirato que lidera o ‘rosalbismo’, a tentar escapar do DEM na direção do Palácio do Planalto, sem prejuízo político. Levou o caso à esfera do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sem sucesso.

Protocolou a petição 2812 no dia 13 de março de 2008, arguindo que estava, pasme, sendo ‘perseguido’ no partido. Seria um desligamento “por justa causa”, como definiria a legislação em vigor.

Ah, nesse episódio, um detalhe patético: o advogado Marcos Lanuce, que atuava em favor dos interesses do DEM de Mossoró, é que empinou a demanda de Betinho ao lado do também advogado Astor Nina de Carvalho Júnior (veja AQUI).

Paralelamente à empreitada, Betinho aboletou seu filho – o engenheiro agrônomo Betinho Segundo – no comando estadual do PSC. Uma válvula de escape.

O ex-deputado estadual Carlos Augusto  Rosado (DEM), marido de Rosalba e irmão de Betinho, cochilou e perdeu o comando do PSD no Rio Grande do Norte para o vice-governador Robinson Faria (ex-PMN). Robinson, que depois rompeu com o governo, é o presidente da sigla criada ano passado no país, a partir de articulação do prefeito paulistano Gilberto Kassab (ex-DEM). O PSD foi germinado para ser da base de Dilma.

Os três, Rosalba, Betinho e Carlos até aqui têm encontrado no senador e ministro Garibaldi Filho (PMDB) e no deputado federal Henrique Alves (PMDB), a tábua de salvação do seu governo. Os dois levam a governadora pra lá e pra cá, nos escaninhos e labirintos do governo Dilma.

Se der, adiante, o triunvirato Rosalba, Betinho e Carlos vão pegar esse caminho adiante com as próprias pernas, ‘companheiros’.

Compartilhe:
Categoria(s): Política
quinta-feira - 05/04/2012 - 11:57h
Mossoró "Da Gente" (deles)

Permanência de Fafá revela jogo de interesses conflitantes

Enfim, para alívio de muitos e desapontamento de outros tantos, ficou decidido: a prefeita de direito de Mossoró, enfermeira Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, não renunciará ao mandato para entregar a sua “Giroflex” à irmã da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), assistente social Ruth Ciarlini (DEM).

Porém, ao contrário do que Fafá chegou a afirmar, como sendo uma decisão de ‘comum acordo’, essa escolha passa longe de um entendimento consensual. E não adianta a governadora comentar que foi uma “decisão lúcida”, como falou a repórteres ontem em Mossoró. Um dia antes, noutro depoimento, afirmara que desconhecia a posição.

Há meses, desde que surgiu essa moganga de bastidores que o grupo da governadora tramava para içar Ruth, que eu defendia justamente o contrário. E mantenho o que advoguei até aqui: Fafá tem que terminar o mandato, a menos que se prove – algo quase impossível em Mossoró – conduta lesiva de sua gestão, capaz de produzir um impeachment.

A renúncia nivelaria Mossoró, de vez, a uma republiqueta de bananas, um rincão saído de romances de Jorge Amado, coronelista e atrasado, em que um manda e todos obedecem. Nada mais primitivo em se tratando de política, numa cidade que não deve servir de exemplo quando tratarmos dessa atividade humana.

Fafá e Família ficam não por uma questão de respeito ao povo e à lei, mas por uma prioridade de interesses inconfessáveis e que dizem respeito a aspirações que estão longe de observar o bem-estar social. É uma questão de PIF (Produto Interno Familiar).

É ainda, resultado de uma luta surda e irada, entre o líder rosalbista e ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM) e o agitador cultural e prefeito de fato de Mossoró, irmão de Fafá, Gustavo Rosado (PV). Os dois não se bicam, não se toleram e procuram camuflar essa intolerância mútua, evitando a coabitação do mesmo espaço.

É uma queda de braço entre um poderoso de ocasião e um de longo curso. Mas não é o caso de se falar em criatura e criador. Nem farinha do mesmo saco. Eles são diferentes, mesmo que o mesmo sobrenome e apetite pelo poder provem o contrário.

Nesse caso, uma lei da física explica melhor por que Fafá não cedeu à pressão de Carlos e Rosalba, seus ‘líderes’: dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo. Gustavo não se sente mais liderado do casal e, pelo menos até 31 de dezembro deste ano, quer estar no alto do Olimpo, subjugando o primo e dizendo o que a irmão tem que fazer. Frued explica.

Mossoró ganha ou perde com a permanência de Fafá na prefeitura?

Fica menos ridícula politicamente. Dá para aguentar mais um pouco.

Afinal de contas… tudo passa.

 

Compartilhe:
Categoria(s): Opinião da Coluna do Herzog / Política
quarta-feira - 04/04/2012 - 17:40h
Sucessão mossoroense

Rosalba diz a Chico que “não tem nada decidido”

“Fique tranquilo, Chico. Não tem nada decidido!” Foram essas as mensagens encadeadas que a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) sussurrou ao ouvido do vereador e pré-candidato a prefeito de Mossoró, Chico da Prefeitura (DEM), à noite de ontem em Tibau (42km de Mossoró).

Chico foi convocado por Rosalba para engrossar a representatividade do seu palanque em evento administrativo em Tibau. Um telefonema da assessoria dela o alcançou, quando ele estava em casa em Mossoró. Acompanhara o desembarque da governadora no Aeroporto Governador Dix-sept Rosado, à tarde passada.

Cláudia discursa em Tibau; Rosalba observa e Chico...

O pré-candidato chegou atrasado à solenidade em Tibau. Visualizado, ele foi chamado ao palanque pelo ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM), marido da governadora e líder do sistema governista.

Mesmo assim, não chegou a discursar, em face do adiantado do evento. Também passou pouco tempo no palanque.

Preferiu circular entre os circunstantes nos arrabaldes da movimentação.

A também pré-candidata Cláudia Regina (DEM) estava presente ao mesmo acontecimento e chegou a discursar antes de Rosalba.

Ela foi anunciada horas antes em Mossoró, como provável candidata a prefeito pelo governismo, conforme declaração textual da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”.

 

Compartilhe:
Categoria(s): Política
terça-feira - 03/04/2012 - 18:11h
Racha

Rosalba e Fafá Rosado tomam caminhos opostos

Uma pro lado, outra pro outro. Eis os caminhos distintos assumidos à tarde de hoje em Mossoró e região pelas aliadas, líder e liderada, respectivamente governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e prefeita de direito de Mossoró, Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”.

Viram-se, falaram-se e cumprimentaram-se no Aeroporto Governador Dix-sept Rosado. Também sorriram mecanicamente, como se a única coisa a uni-las fosse uma sincera hipocrisia.

Depois, cada uma seguiu seu rumo próprio.

A prefeita Fafá Rosado (DEM) encheu a sede da Prefeitura de Mossoró, o Palácio da Resistência, para empossar quatro novos auxiliares, em lugar de titulares que saem para que possam ser candidatos a vereador.

Já Rosalba, partiu para Baraúna onde cumpriria agenda administrativa para anúncio de obras e serviços para o município.

No Palácio da Resistência, Fafá e família fizeram uma solenidade eminentemente fechada à sua facção, que é uma espécie de subgrupo do ‘rosalbismo’. Gente com cargo comissionado, lideranças comunitárias, secretários, familiares, vereadores etc. procuraram dar uma demonstração de força e pujança ao que poderíamos tratar por “fafaísmo”.

Ruth longe

A pouco mais de 30km, em Baraúna, Rosalba – sem o reforço do fafaísmo, dava eco a ações de seu governo para o município, governado pelo prefeito Aldivon Nascimento (PR), que não a apoiou na campanha estadual de 2010.

Os vereadores governistas mossoroenses Manoel Bezerra de Maria (DEM) e Claudionor dos Santos (PMDB) seguiram-na.

No Palácio da Resistência, uma ausência sentida e prevista foi da vice-prefeita Ruth Ciarlini (DEM), descartada pelo esquema de Fafá para ser candidata à sua sucessão (veja postagens abaixo). Desde ontem que ela está em Natal, chamada pela irmão e pelo líder do rosabismo, o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM).

Adiante, saiba mais sobre bastidores dessa crise, nome de novos secretários e outras informações e análises de bastidores.

 

Compartilhe:
Categoria(s): Política
domingo - 01/04/2012 - 13:55h
No olho do DEM

Apreensões e indefinições na sucessão mossoroense

Prestigiei inauguração da “Escola de Artes” da Prefeitura de Mossoró na última terça-feira (27), à noite, antes de atender a um outro convite na Loja Maçônica Amâncio Dantas. Lá conversei com secretários e outros comissionados. Amenidades, formalismos e uma gotinha de política, claro.

Todos preocupados. Ninguém sabia dizer quem seria candidato (a) a prefeito do DEM e me perguntavam opinião pessoal ou informação ‘segura’ sobre a escolha.

Disse-lhes o que tenho escrito. O que escrevo não é em nada diferente do que penso.

A militância do DEM, aliados etc. angustiam-se com indefinição e temem uma cabeça de chapa que não decole. Ponderei que a campanha municipal será muito acirrada, bem diferente do que vimos em pleitos mais recentes.

Vice-prefeita Ruth Ciarlini (DEM) ou vereadora Cláudia Regina (DEM), o governismo e o DEM terão peso para ir à luta. O vereador Chico da Prefeitura (DEM) está descartado, sempre esteve. Sua postulação sempre foi sua, de amigos e correligionários. Nunca subiu a escadaria do Palácio da Resistência, nem a Residência Oficial do casal governadora Rosalba Ciarlini (DEM)-ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM).

Senti que Ruth é um nome que não agrada, visto como ‘pesado’ por todas as pessoas ligadas ao governo municipal, com as quais conversei informalmente. Mas escolhida, terá apoio.

Haverá natural polarização entre o nome do DEM e a deputada estadual Larissa Rosado (PSB). Dificilmente teremos mudança nesse enredo.

Bom, que assinalemos mais uma vez: não temos prefeita em férias. Larissa Rosado é favorita. Tem número bem favoráveis em todas as pesquisas a que tive acesso, mas não confortáveis. Pela primeira vez tem dianteira e favoritismo. Contudo, campanha é campanha.

Usando uma máxima do futebol, que também cabe em nossa política paroquial, “treino é treino e jogo é jogo”.

Que venha o jogo, então.

Compartilhe:
Categoria(s): Opinião da Coluna do Herzog
sábado - 31/03/2012 - 09:33h
Escândalo

Vinho, Prozac e mentiras na míope política potiguar

O ex-secretário do Gabinete Civil Paulo de Tarso Fernandes tomou umas talagadas de vinho e não sabia o que estava dizendo quando desfigurou moralmente o Governo Rosalba Ciarlini (DEM), numa entrevista à jornalista-blogueira Thaísa Galvão (veja AQUI).

Agora, o empresário Gilmar de Carvalho Lopes (Gilmar da Montana), ‘sob efeito de medicamentos’, não sabe o que disse. Nega o que falou ao Ministério Público (veja AQUI) na “Operação Sinal Fechado” (escândalo no Detran-RN). Tinha se empanzinado de Prozac, digamos.

Então, tá!

Vale lembrar aos que possuem memória curta (ou seletiva) o seguinte: no mesmo depoimento ao Ministério Público, no mesmo local, dia e horário, em que Gilmar da Montana afirmou que o senador José Agripino (DEM) e o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM)  empalmaram R$ 1 milhão do bando do Detran, ele também citara os ex-governadores Wilma de Faria (PSB) e Iberê Ferreira (PSB) como beneficiados pelo esquema.

Quer dizer então que a denúncia é séria e válida contra ‘dona Wilma’ e ‘Bereberê-Barabará‘ e não tem valor algum em relação aos primos e aliados ‘Jajá‘ e ‘Ravengar‘?

Quer dizer então que setores da imprensa convencional e mídias sociais foram justas, proativas, responsáveis e democráticas quando citaram os nomes de Wilma e Iberê, mas os que reproduzem o mesmo documento legal do Ministério Público, em que Agripino e Carlos são mencionados, são precipitados, comprados e levianos?

Francamente! Por favor, não insultem a nossa inteligência; não agridam a lógica.

Gente, por favor: um pouquinho só de bom senso e desconfiômetro fará muito bem a todos. Sem que isso represente nenhum juízo de valor formado quanto à hipotética culpabilidade de A ou B, mas uma gotinha de bom senso é imprescindível em qualquer debate sadio.

Gilmar da Montana estava zonzo só quando apontou suposta doação de mufunfa de R$ 1 milhão em ‘dinheiro vivo’ e em ‘parcelas’ para Agripino e Carlos? Ou estava lombrado apenas nos trechos do depoimento quando apontou arranjo financeiro às campanhas de Wilma e Iberê?

Ele mentiu na sabatina ao MP ou agora, publicando versão de que estava atoleimado com remédios, quando se pronunciou aos promotores?

Reflitamos.

E assim caminha a miopia da humanidade potiguar.

 

Compartilhe:
Categoria(s): Opinião da Coluna do Herzog
sexta-feira - 30/03/2012 - 20:14h
Mãos atadas

Governo Rosalba é refém de alguns aliados

O Governo Rosalba Ciarlini (DEM) virou refém do PMDB e outros aliados.

O senador José Agripino (DEM) e suas articulações têm garantido apoios importantes (caso do PR, do deputado federal João Maia) e aplacado alguns bolsões de intriga.

A ‘terceirização’ do poder não para por aí.

Na Assembleia Legislativa, é o presidente Ricardo Motta (PMN) que segura a insatisfação dos governistas, que aqui e acolá começam a estrebuchar, irritados com a anemia do governo.

Com o deputado federal Henrique Alves (PMDB) está a missão de atenuar o mal-estar com inúmeros prefeitos que continuam sem a presença do Estado em suas comunas. O parlamentar puxa para Brasília e às suas mãos, o poder de esfriar o desapontamento com a liberação de alguns agrados vindos do Palácio do Planalto.

Sobra para Rosalba e seu marido, o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM), a tarefa de gerir picuinhas paroquiais e tentar arrumar o Estado administrativamente. Até aqui, os dois não têm se saído bem com tais obrigações.

O governo continua andando em círculos.

 

Compartilhe:
Categoria(s): Opinião da Coluna do Herzog / Política
Home | Quem Somos | Regras | Opinião | Especial | Favoritos | Histórico | Fale Conosco
© Copyright 2011 - 2024. Todos os Direitos Reservados.