quinta-feira - 24/09/2020 - 19:56h
Mossoró

Veja estimativa de tempo em rádio e TV para candidatos

Do Blog Diário Político

A propaganda gratuita no rádio e TV começa no dia 9 de outubro e segue até dia 13 de novembro. Por meio da quantidade de Deputados Federais eleitos por cada partido, é feita a divisão do tempo que os candidatos ao executivo terão neste ano de 2020.

Allyson, Cláudia, Ceição, Isolda, Ronaldo e Rosalba estão na disputa municipal deste ano (Fotomontagem: BCS)

A composição dos partidos nas coligações é o que move a disposição dos tempos.

Numa estimativa não oficial feita pelo blog Diário Político confira a previsão dos minutos dos candidatos a Prefeitura de Mossoró para o pleito de 15 de novembro:

Rosalba Ciarlini (PP) – 3,8 minutos (coligação: PSC, PSDB, CIDADANIA, DC, REPUBLICANOS, MDB, PDT, PATRIOTA, PL, REDE e PP).

Claudia Regina (DEM) – 2,05 minutos (coligação: DEM; PMB, PSL)

Isolda Dantas (PT) – 1,38 minutos (PT, AVANTE / PV / PC do B / PROS).

Allyson Bezerra (Solidariedade) – 53,3 segundos (SOLIDARIEDADE, PSD)

Irmã Ceição (PTB) – 17,6 segundos (PTB, PMN).

Ronaldo Garcia (PSOL) – 12,5 segundo (PSOL).

A somatória desses tempos dá algo em torno de 8,7 minutos. A definição correta dos minutos para os candidatos será feita pelo Tribunal Regional Eleitoral na segunda-feira, dia 28 de setembro.

Cada programa eleitoral no rádio e na TV terá 10 minutos.

Rádio: das 7h00 às 7h10 e das 12h00 às 12h10.

TV: das 13h00 às 13h10 e das 20h30 às 20h40.

Candidatos a vereador não terão espaço na propaganda eleitoral em bloco, apenas inserções durante as programações dos veículos de comunicação.Ao menos dez partidos políticos irão ficar de fora da partilha do horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão nas eleições municipais deste ano. Desde a publicação da Constituição, em 1988, é a primeira vez que haverá legendas de fora desse bolo da propaganda eleitoral.

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terça-feira - 15/09/2020 - 08:38h
Democratas

Cláudia Regina é candidata para voltar a ser prefeita

Convenção partidária também homologa 12 nomes para a disputa de vagas na Câmara Municipal

Agendada para às 15h, a convenção do DEM oficializou na tarde dessa segunda-feira (14), o nome da ex-prefeita Cláudia Regina à Prefeitura de Mossoró, tendo o médico psiquiatra e ex-candidato a deputado estadual Daniel Sampaio (PSL) como nome a vice-prefeito. A convenção ainda homologou 12 nomes à Câmara Municipal.

Cláudia Regina, Daniel Sampaio e Carlinhos Silveira (PSB) chegando à Convenção Municipal do DEM (Foto: Assessoria)

Realizada na Escola Municipal Raimundo Fernandes, a Convenção do Democratas apresentou 12 candidatos à Câmara de Vereadores: Carlos Eduardo Xavier (Cadu Xavier), Edmilson Galdino de Sousa (Edmilson Galdino), José Antônio Avelino de Sousa (Gargamel), José Roberto Albuquerque Correia Lima (José Roberto da AMOR), Euclides Vieira da Silva (Kidy Cabelos), Lara Cibelle Fabricio Queiroz Costa (Lara Cibelle), Marcia Ferreira de Oliveira (Márcia Oliveira), José Ribamar Barbosa Fernandes (Monique das Malvinas), Ozaniel Alves de Mesquita (Ozaniel Mesquita, vereador), Petras Vinicius de Sousa (Petras, vereador), Andréa Karla Lopes Pereira (Andréa Karla), Graziana Juliana Queiroz Sales (Juliana Queiroz).

Ex-prefeita

A democrata Cláudia Regina Freire de Azevedo tem 56 anos, é bacharel em Direito pela Universidade do Estado do RN (UERN). Ao longo de uma extensa trajetória na vida pública passou por mandatos eletivos, ocupou cargos de gestão e funções com foco no social.

Foi vice-prefeita (2004-2009), vereadora (2009-2012) e prefeita eleita no pleito de 2012. No currículo ainda acumula experiência pela atuação na assessoria jurídica da Secretaria de Estado da Saúde Pública do RN (SESAP), assessoria técnica de duas Pró-reitorias da Uern, coordenou o Movimento de Integração e Orientação Social (MEIOS) em Mossoró, foi Chefe de Gabinete e Gerente Executiva do Desenvolvimento Social na Prefeitura de Mossoró.

Incentivo

Dirigente estadual do partido, o ex-senador José Agripino não compareceu à Convenção Municipal. Entretanto, gravou um vídeo de incentivo à candidata, desejando-lhe boa sorte.

Partidos

Além do PSL do vice Daniel Sampaio, o Democratas anunciou para sua coligação majoritária a chegada do PSB, o que foi anunciado ainda no fim de semana (veja AQUI).

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domingo - 13/09/2020 - 21:16h
Mossoró

Candidatura de Cláudia Regina será confirmada segunda-feira

Nesta segunda, dia 14, o diretório municipal do partido Democratas promove Convenção para confirmar o nome de Cláudia Regina pré-candidata à Prefeitura de Mossoró.

Também vai homologar a nominata dos pré-candidatos(as) à Câmara de Vereadores.

O encontro tem início às 15h, na Escola Municipal Raimundo Fernandes, localizada na Rua 6 de Janeiro, nº 1467-A, no Bairro Santo Antônio.

Por volta das 17h, está programada coletiva de imprensa, também no local.

O nome a vice da ex-prefeita Cláudia Regina já foi anunciado (veja AQUI): será o ex-candidato a deputado estadual e médico psiquiatra Daniel Sampaio, presidente estadual do PSL.

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sábado - 12/09/2020 - 22:34h
Mossoró

Allyson Bezerra e ‘Fernandinho’ são candidatos a prefeito e vice

O deputado estadual Allyson Bezerra (Solidariedade) é candidato a prefeito de Mossoró. O seu companheiro de chapa é o empresário João Fernandes de Melo Neto (PSD), o “Fernandinho das Padarias”.

Allyson e Fernandinho são candidatos a prefeito e vice, formalizados na zona rural (Foto: divulgação)

Os dois e mais 35 nomes a vereador foram homologados na Convenção Municipal do Solidariedade, à tarde desse sábado (12).

O evento ocorreu na Escola Municipal Chafariz I, primeira escola onde Allyson estudou, no Sítio Chafariz, zona rural de Mossoró.

“Eu acredito muito no projeto que nós estamos construindo para a cidade de Mossoró. Todos que vieram até aqui vieram de forma espontânea.  São pessoas que acreditam em Mossoró, que acreditam que é possível mudar de verdade”, declarou Allyson.

Vice do setor produtivo

Sobre o seu vice, ele destacou: “Fernandinho é empreendedor, trabalhador da cidade de Mossoró, numa família que há 90 anos atua no ramo de padaria. E o principal: tem disposição para trabalhar”, defendeu o candidato a prefeito.

Fernandinho surgiu em meio a conversas recentes que passaram por nomes como dos ex-vereadores Genivan Vale e Tomaz Neto, além do ex-candidato a prefeito Gutemberg Dias (PCdoB). Hoje à tarde, após consultar familiares, o empresário aceitou o convite.

Dia passado, o PSD já tinha confirmado (veja AQUI) o que antecipara há um mês (veja AQUI), ou seja, que apoiaria Allyson. Mas não foi fácil sustentar a posição.

Pressão

– “Sofremos pressão para mudar nossa opção, para negar nossa escolha e deixar de cumprir nossa palavra. Mas eu, o PSD, estamos firmes, estamos fortes e estamos juntos, no apoio à candidatura do deputado Allyson Bezerra (Solidariedade) a prefeito de Mossoró” – disse o vereador oposicionista Raério Araújo (PSD).

Os grupos da prefeita Rosalba Ciarlini (PP) e da ex-prefeita Cláudia Regina (DEM) disputaram a atração da legenda em jogo de bastidores.

Porém, dois fatores foram marcantes na manutenção do compromisso: a garantia de autonomia que já tinha sido dada há meses pelo comando estadual do PSD e o fato de que quase todos os pré-candidatos a vereador terem escolhido Allyson como nome à prefeitura.

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sexta-feira - 11/09/2020 - 22:46h
Prefeitura de Mossoró

Cláudia Regina posa ao lado de ‘Doutor Daniel’, seu vice

Daniel, Cláudia e partidários (Foto: divulgação)

O psiquiatra e ex-candidato a deputado estadual Daniel Sampaio (PSL), o “Doutor Daniel”, será o vice na chapa com Cláudia Regina (DEM) para a Prefeitura de Mossoró.

O nome foi confirmado depois de seguidas reuniões para alinhar uma agenda programática que seja capaz de implantar um projeto plural e colaborativo em prol da cidade, informa sua assessoria.

Os dois partidos irão homologar a chapa na segunda-feira, dia 14.

Pela manhã, às 9h, o PSL promove sua convenção na Quadra do Gurilândia, Bairro 12 Anos.

Já a convenção do DEM acontece à tarde, às 15h, na Escola Municipal Raimundo Fernandes, localizada na Rua 6 de Janeiro, nº 1467-A, no Bairro Santo Antônio.

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sexta-feira - 11/09/2020 - 15:12h
Primeira mão

PSB prefere Cláudia Regina à Isolda em Mossoró

Carlinhos: decidido (Foto: arquivo)

Aliado no plano estadual do Governo Fátima Bezerra (PT), o PSB em Mossoró pega outro rumo.

Acertou-se com a pré-candidata oposicionista do Democratas, ex-prefeita Cláudia Regina.

Não vai compor o arco de aliança da pré-candidatura da deputada estadual Isolda Dantas (PT).

A informação em primeira mão, o Blog Carlos Santos obteve há poucos minutos com Carlinhos Silveira, pré-candidato a vereador e dirigente da legenda em Mossoró.

– Está tudo resolvido – declarou.

No plano estadual, o PSB é presidido pelo deputado federal Rafael Motta.

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sexta-feira - 11/09/2020 - 10:44h
Sucessão municipal

Daniel Sampaio será anunciado como vice de Cláudia Regina

Daniel Sampaio: força do PSL (Reprodução do BCS)

Falta anunciar, mas o nome do médico psiquiatra Daniel Sampaio (PSL) está encaminhado para ser apresentado como vice da ex-prefeita Cláudia Regina (DEM). Ela terá oficialização como candidata à prefeitura em convenção municipal do Democratas, segunda-feira (14), na Escola Municipal Raimundo Fernandes, às 15h.

“Deixemos o passado no lugar dele, a velha politica não nos serve mais e nesse dia 11 de setembro, Mossoró vive um tempo de muitas novidades na politica”, avisa Daniel Sampaio em redes sociais, através de um vídeo.

– Até mais tarde teremos uma posição – desconversou o vereador Petras Vinícius (DEM), nome de grande influência com a pré-candidata Cláudia Regina.

Aposta

A aposta de Cláudia Regiia em Daniel não é propriamente em seu nome, mas em capitais que carrega. Ela quer tempo de TV e rádio, além de um dos fundos eleitorais mais generosos, para poder fazer a campanha andar. O PSL tem tudo isso.

Candidato a deputado estadual em 2018, obtendo 8.583 votos, Daniel, 45 anos, é psiquiatra natural de Fortaleza-CE. Andou se saracoteando para o rosalbismo nos últimos tempos, mas acabou descartado. A preferência a vice do grupo da prefeita Rosalba Ciarlini (PP) foi o empresário Jorge do Rosário (PL) – veja AQUI.

Jorge tinha sido vice de Tião Couto (PSDB, hoje no PL), em 2016, chapa que Rosalba enfrentou àquela campanha.

Convenção

O PSL fará convenção na segunda-feira no Instituto Gurilândia. No evento, deverá formalizar a lista de candidatos a vereador e também aliança com DEM, bem como coligação e nome de Daniel para vice.

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sexta-feira - 04/09/2020 - 17:46h
Convenção

Cláudia Regina vai ser novamente candidata a prefeito

Cláudia na campanha de 2012 (Foto: arquivo)

O diretório municipal do Democratas realiza a sua convenção para as eleições de Novembro de 2020 no dia 14 de Setembro de 2020, das 15h às 17h, na Escola Municipal Raimundo Fernandes (R. Seis de Janeiro, 1467a – Santo Antônio, 59618-770).

Convoca os seus filiados para apresentar os nomes que comporão as coligações majoritária, proporcional e outras decisões.

Cláudia Regina (DEM) já foi vice-prefeita de Fafá Rosado (PFL, hoje no PSB) em 2004, elegeu-se à Câmara Municipal em 2008 e à municipalidade em 2012, sendo cassada e afastada com menos de um ano de mandato.

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quarta-feira - 02/09/2020 - 10:24h
Vice de Rosalba

‘Roda de bobo’ do rosalbismo segue girando, girando…

Agora, em 2020, de novo e mais uma vez, jogam com nomes, expectativas e promessas de poder

O ano era 1992 (há 28 anos). Período de disputa sucessória municipal em Mossoró. O empresário Manoel Barreto era nome “certo” para compor chapa no grupo rosalbista. Foi descartado com a promessa de que adiante teria sua vez, mesmo com pesquisas apontando sua alta aceitação e viabilidade eleitoral.

Foi-lhe garantido que seria nome a deputado estadual (o que nunca aconteceu). Que fosse paciente. Foram escolhidos o vice-prefeito Luiz Pinto (PFL) e João Batista Xavier (PCB), respectivamente a prefeito e vice, que perderam para a chapa Dix-huit Rosado (PDT)-Sandra Rosado (PMDB).

Porém, os exemplos de situações parecidas em que correligionários de peso foram iludidos com falsa valorização, não é isolado. São muitos. Conheça parte deles seguindo o ‘fio’ histórico abaixo.

Em 1998, o vereador rosalbista Vicente Rêgo (PFL) convivia com o compromisso de que seria candidato único do grupo à Assembleia Legislativa. Foi surpreendido com a candidatura da assistente social Ruth Ciarlini (PFL), irmã da prefeita Rosalba Ciarlini (PFL), com a mesma postulação. Ela foi eleita, claro; ele, obviamente que não.

Manoel Barreto apareceu em destaque em pesquisa, mas foi preterido; Vicente teve compromisso que não foi cumprido pelo casal Carlos Augusto-Rosalba Ciarlini e Cláudia Regina foi descartada no dia da convenção (Fotomontagem BCS)

Em 2004, o líder Carlos Augusto Rosado (PFL) açulou Cláudia Regina (PFL) e a ex-adversária Fafá Rosado (PFL) a uma falsa disputa interna para escolher quem seria a candidata a prefeito do grupo, em substituição à Rosalba Ciarlini.

O nome já estava ungido por ele desde sempre: Fafá. E Cláudia Regina terminou sendo vice-prefeita por cobrança do senador José Agripino (PFL), como prêmio-consolação.

Em 2008, a prefeita Fafá Rosado (PFL) chegou à convenção municipal como candidata natural à reeleição. Já a vice Cláudia Regina, necessariamente, não. Foi avisada em pleno dia do evento que seria substituída pela ex-deputada estadual Ruth Ciarlini (PFL), irmã da então senadora Rosalba.

Cláudia teve que se virar como candidata (eleita) a vereador, que já era seu “plano B” (secretamente), por pressentir bem antes que levaria ‘rasteira’.

O vale-tudo de 2012

Em 2012, a então governadora Rosalba Ciarlini impôs o nome da vice-prefeita Ruth como candidata a prefeito. A negociação envolveria a renúncia de Fafá Rosado para ser indicada ao Tribunal de Contas do Estado (TCE/RN).

“Prefeito de fato” e irmão de Fafá, seu chefe de Gabinete Gustavo Rosado vetou a manobra e impediu a ascensão de Ruth. Fafá continuou prefeita até o fim do mandato.

SEM SAÍDA CAPAZ DE VIABILIZAR UMA VITÓRIAS com a mana Ruth (que também era rejeitada em pesquisas) contra a deputada estadual Larissa Rosado (PSB), Rosalba bradou numa reunião familiar na Residência Oficial do Governo do Estado no bairro de Morro Branco, à Rua Ministro Raimundo de Brito, 1891:

– “Eu não vou entregar a prefeitura à Sandra (Sandra Rosado, PSB, mãe de Larissa)!”

No esquema de Larissa havia esperança de que o rosalbismo se juntasse em torno da candidatura dela, como troca pelo apoio que tinham dado sorrateiramente à campanha de Rosalba ao Senado (2006) e ao Governo do RN (2010). Mera ilusão.

A governadora passou a apostar todas as forças e estrutura do Estado na vereadora Cláudia Regina, mesmo sem a tolerar. O sentimento era mútuo, que se diga. O que havia de mais verdadeiro entre elas, era uma sincera hipocrisia. Assim mesmo, Cláudia venceu as eleições. Posteriormente foi cassada, justamente pelo uso despudorado dos meios públicos em sua campanha.

Chegou a vez de 2020…

Em 2016, pré-candidata à Prefeitura de Mossoró pela quarta vez, após passagem desastrosa pelo Governo do RN, Rosalba Ciarlini evitou outro parente na chapa. Ela e Carlos Augusto vetaram qualquer nome indicado pela ex-adversária, prima e neorosalbista Sandra Rosado. A ex-deputada queria Larissa ou o seu filho e vereador Lahyrinho Rosado (PSB) como vice.

Surpreendentemente, quem acabou aboletada na chapa foi a odontóloga Nayara Gadelha (PP) – veja AQUI, imposta pelo ex-deputado federal Betinho Rosado (PP), irmão de Carlos. Ela não aparecia nem numa lista de 100 pessoas cotadas à posição.

Agora, em 2020, o enredo vai se repetindo como sempre, da mesma forma de antes, como era esperado. O empresário e ex-adversário Jorge do Rosário (PL) ‘está certo’ há tempos como vice, mas não é exatamente algo 100% confirmado na chapa à reeleição de Rosalba (veja AQUI e AQUI).

A interminável ‘roda de bobo’ continua girando para só um pouco adiante ser sacramentada a escolha. O casal Carlos-Rosalba não muda nunca seu modus operandi.

São extremamente conservadores no script e absolutamente previsíveis. E, mesmo assim, sempre encontram quem tope participar dessa ciranda-cirandinha.

Com base em todo esse retrospecto, tudo poderá acontecer, inclusive o nome ‘certo’ de Jorge do Rosário ser mesmo o escolhido. Até isso!

Ufa!

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terça-feira - 01/09/2020 - 21:50h
Eleições

TSE libera fichas-sujas de 2012; Cláudia Regina é beneficiada

Cláudia e Wellington: cassações (Foto: arquivo)

Do UOL e Blog Carlos Santos

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu por maioria de 5 votos a 2 que os políticos enquadrados na Lei da Ficha Limpa até outubro de 2012 poderão disputar as eleições deste ano.

Como a Ficha Limpa prevê inelegibilidade por oito anos, a dúvida era se o adiamento das eleições de outubro para novembro continuaria a barrar quem foi enquadrado como ficha-suja nas eleições de 2012, realizadas em 7 de outubro.

Por maioria, os ministros decidiram que não seria possível ampliar o prazo da punição prevista em lei para estender a a proibição de se candidatar até a nova data das eleições.

Mossoró

Com a decisão, os seus reflexos chegam ao município de Mossoró. Beneficia a ex-prefeita cassada (12 processos – veja AQUI) Cláudia Regina (DEM). A partir desse posicionamento do TSE, ela pode formalizar registro para ser candidata a prefeito.

Cláudia e seu vice Wellington Filho (PMDB) foram cassados depois da mais conturbada eleição municipal de todos os tempos em Mossoró, quando polarizou com a então deputada estadual Larissa Rosado (PSB, hoje sem mandato, no PSDB).

Veja como votaram os ministros:

A favor da liberação – Alexandre de Moraes, Mauro Campbell, Tarcísio Vieira, Sérgio Banhos, Luís Roberto Barroso.

Contra liberação – Édson Fachin (relator) e Luís Felipe Salomão.

Saiba mais detalhes clicando AQUI.

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sexta-feira - 28/08/2020 - 11:26h
Cláudia Regina

TSE julga terça-feira se ex-prefeita poderá ser candidata

O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apreciará na próxima terça-feira (1º de setembro), às 19 horas, consulta feita pelo deputado federal Célio Studart Barbosa (PV-CE). Demanda mexe com políticos em todo o país, como a ex-prefeita e pré-candidata à prefeitura Cláudia Regina (DEM).

Studart quer saber se o candidato ficha suja considerado inelegível para as eleições 2020, pelo calendário original, continuam impedidos de disputar cargos – mesmo com o adiamento do pleito para novembro.

Ministro Fachin levará matéria, com seu voto, para o plenário do TSE (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom)

O processo sob o número 0601143-68.2020.6.00.0000 (veja AQUI) está sob a relatoria do ministro Edson Fachin. Seu voto será apresentado e ao plenário da corte.

A partir da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 18/2020, com mudança de datas e outras formalidades do calendário eleitoral deste ano, abriu-se uma brecha à postulação de Cláudia e outros agentes políticos em situação similar, sob condenação – cassação e perda dos direitos políticos por oito anos, a contar do dia de sua eleição – 7 de outubro de 2012.

Parecer técnico

Parecer da Assessoria Técnica Consultiva do próprio TSE foi inconclusivo (veja AQUI): “(…) Assim, não tendo o Congresso Nacional optado por postergar o prazo final das inelegibilidades em razão da alteração da data do pleito para o mês de novembro, entende-se não haver campo para que tal providência se dê no âmbito desta Corte Superior. Por todo o exposto, consideram-se aplicáveis às Eleições 2020 as disposições das Súmulas 19 e 69 deste Tribunal Superior, de modo que a contagem dos prazos de os inelegibilidade deve observância ao critério dia a dia”.

Nessas condições, o pedido de registro de candidatura da ex-prefeita de Mossoró poderia ser deferido (aprovado).

MPE deu posição clara

Manifestação do Ministério Público Eleitoral (MPE) é contrária à suposta abertura de brecha para eventual candidatura de quem está cumprindo ainda período de cassação (veja AQUI). Defendeu, em resposta ao TSE, que os candidatos ficha suja considerados inelegíveis para as eleições 2020, pelo calendário original, continuem impedidos de disputar cargos – mesmo com o adiamento do pleito para novembro.

Segundo o vice-procurador-geral eleitoral Renato Brill de Góes, a “referência legislativa a ‘8 anos subsequentes à eleição’ indica que a inelegibilidade efetivamente cessa no término do oitavo ano que sucede a eleição que reconheceu o abuso, ou seja, no dia 31 de dezembro do oitavo ano após a eleição.”

Sob essa ótica, Cláudia continuaria inelegível.

Pela regra atual, no caso de condenados por crimes eleitorais, o marco inicial para a contagem do prazo de inelegibilidade é a data da eleição na qual ocorreu o ato ilícito. O prazo termina no mesmo dia, oito anos depois.

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segunda-feira - 24/08/2020 - 11:48h
Eleições 2020

Prefeita cancela entrevista em série com pré-candidatos

A assessoria da prefeita e pré-candidata à reeleição Rosalba Ciarlini (PP) comunicou que ela não participa nessa segunda-feira (24), da abertura de entrevista promovida pela TV Cidade Oeste (Canal 172 do sistema cabo Brisanet) com prováveis concorrentes à sucessão municipal.

Foi alegado que Rosalba teria outro compromisso em Natal, impedindo-a de estar na emissora.

A entrevista aconteceria às 18 horas.

A programação da emissora segue essa ordem:

Ângela Schneider 21/08 (sexta-feira);

Rosalba Ciarlini Rosado 24/08 (segunda-feira);

Cláudia Regina 28/08 (sexta-feira);

Irmã Ceição 04/09 (sexta-feira);

Daniel Sampaio 07/09 (segunda-feira);

Gutemberg Dias 11/09 (sexta-feira);

Bianca Negreiros 18/09 (sexta-feira);

Allyson Bezerra 21/09 (segunda-feira)

Isolda Dantas 25/09 (sexta-feira).

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sexta-feira - 21/08/2020 - 16:09h
Pesquisa Difusora/Agorasei

Isolda lidera rejeição a prefeito e Rosalba cola nela

A Pesquisa Rádio Difusora de Mossoró/Instituto Agorasei sobre o cenário eleitoral de Mossoró, a primeira a ser divulgada este ano, traz números também sobre a rejeição de pré-candidatos a prefeito. Veja abaixo como ficou o cenário, no gráfico publicado pela Difusora em suas redes sociais nessa sexta-feira (21):Pesquisa teve trabalho de campo feito pelo Instituto Agorasei de Natal, no período de 14 e 15 de agosto.

Foi utilizada uma amostra aleatória probabilística de 600 entrevistados, sendo 547 na zona urbana e 53 na zona rural (600 no total).

O intervalo de confiança estimado é de 95% e a margem de erro máxima estimada é de 3.9 pontos percentuais, para mais ou para menos sobre os resultados totais da amostra.

Leia também: Rosalba tem 32,5%; Allyson é o segundo a prefeito com 20%.

Leia também: Veja a avaliação dos governos Rosalba, Fátima e Bolsonarro.

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sexta-feira - 21/08/2020 - 13:14h
Pesquisa Difusora/Agorasei

Rosalba tem 32,5%; Allyson é o segundo com 20% a prefeito

Demais pré-candidatos têm posições mais distantes em sondagem feita entre os dias 14 e 15 desse mês

A Rádio Difusora de Mossoró divulgou há poucos minutos a primeira pesquisa eleitoral deste ano, em Mossoró.

Mostra quadro sucessório em Mossoró nesse momento, em trabalho de campo feito pelo Instituto Agorasei de Natal, no período de 14 e 15 de agosto.Veja o resultado Estimulado abaixo:

Estimulada

Rosalba Ciarlini (PP) – 32,5%

Allyson Bezerrra (Solidariedade) – 20%

Cláudia Regina (DEM) – 14,5%

Isolda Dantas (PT) – 5,5%

Daniel Sampaio (PSL) – 2,5%

Gutemberg Dias (PCdoB) – 1,5%

Irmã Ceição (PTB) – 1%

Doutora Ângela Schneider (PRTB) – 0,2%

Bianca Negreiros (Podemos) – 0,2%

Nenhum – 12,8%

Não Sabem – 9,3%.

Espontânea

Rosalba Ciarlini (PP) – 22,3%

Allyson Bezerrra (Solidariedade) – 8,7%

Cláudia Regina (DEM) – 3,7%

Isolda Dantas (PT) – 3,2%

Daniel Sampaio (PSL) – 1%

Gutemberg Dias (PCdoB) – 0,5%

Bianca Negreiros (Podemos) – 0,2%

Nenhum – 18,2%

Não Sabem – 42,2%.Foi utilizada uma amostra aleatória probabilística de 600 entrevistados, sendo 547 na zona urbana e 53 na zona rural (600 no total).

O intervalo de confiança estimado é de 95% e a margem de erro máxima estimada é de 3.9 pontos percentuais, para mais ou para menos sobre os resultados totais da amostra.

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terça-feira - 18/08/2020 - 10:28h
Decisão no TSE

Ficha suja segue inelegível para eleições, vê MP Eleitoral

Do G1 e Blog Carlos Santos

O Ministério Público Eleitoral (MPE) defendeu, em resposta ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que os candidatos ficha suja considerados inelegíveis para as eleições 2020, pelo calendário original, continuem impedidos de disputar cargos – mesmo com o adiamento do pleito para novembro.

A posição do MP vai na contramão de parecer da assessoria do TSE, que ponderou que eventual mudança do prazo deveria ter sido feita na emenda constitucional aprovada pelo Congresso para adiar as eleições. Veja o que o Blog Carlos Santos publicou, em referência aos reflexos dessa matéria em Mossoró, por exemplo, quanto aos direitos políticos da pré-candidata a prefeito Cláudia Regina (DEM): Consulta ao TSE mantém suspense sobre candidatura.

O MPF defende manutenção da inelegibilidade; parecer do próprio TSE deixa decisão em aberto (Foto ilustrativa)

No parecer divulgado nesta segunda-feira (17), o vice-procurador-geral eleitoral Renato Brill de Góes disse entender que o prazo de inelegibilidade deve valer até o fim do oitavo ano da punição – e não apenas até a data da eleição.

Góes também afirma que a adoção desse entendimento, se o TSE concordar, não precisa respeitar o princípio da anualidade – que determina intervalo mínimo de um ano entre a aprovação de uma regra eleitoral e a vigência. Ou seja, se houver definição, o MP entende que ela pode valer já em 2020.

As eleições acabaram adiadas pelo Congresso para novembro por medida de segurança, em razão da pandemia do novo coronavírus.

A manifestação do Ministério Público Eleitoral foi enviada porque o TSE recebeu consulta sobre o tema. Como o calendário original previa eleições em outubro, o tribunal foi questionado sobre a aplicação da Lei da Ficha Limpa no calendário refeito.

Decisão está aberta

Apresentada pelo deputado federal Célio Studart (PV-CE), a consulta está sob a relatoria do ministro Edson Fachin. Caberá a ele o pronunciamento conclusivo.

No parecer, o vice-procurador-geral eleitoral argumentou que, como a legislação diz que a inelegibilidade vale “para as eleições a se realizarem nos 8 anos subsequentes à eleição“, isso “permite concluir que o prazo de restrição ao direito de elegibilidade finda com o efetivo término do oitavo ano”.

Para ele, “caso efetivamente o legislador pretendesse restringir a inelegibilidade até o dia da eleição que ocorre no oitavo ano seguinte, a redação do dispositivo certamente faria referência à inelegibilidade ‘até o dia em que se realizar a eleição no oitavo ano subsequente ao que reconhecido o abuso’”.

Ainda segundo o procurador, a “referência legislativa a ‘8 anos subsequentes à eleição’ indica que a inelegibilidade efetivamente cessa no término do oitavo ano que sucede a eleição que reconheceu o abuso, ou seja, no dia 31 de dezembro do oitavo ano após a eleição.”

Pela regra atual, no caso de condenados por crimes eleitorais, o marco inicial para a contagem do prazo de inelegibilidade é a data da eleição na qual ocorreu o ato ilícito. O prazo termina no mesmo dia, oito anos depois.

Sem anualidade

Ainda no entendimento do vice-procurador-geral eleitoral, não poderia ser aplicado o artigo 16 da Constituição, que estabelece que mudanças nas regras não se aplicam à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência.

Para ele, ao adiar a eleição para novembro, “o objetivo do legislador foi o de preservar a saúde pública e não o de permitir, com base em regras editadas em uma situação de crise, um divórcio com o regime democrático de direito, beneficiando indevidamente candidatos que por força de princípios constitucionais, em última análise, estariam afastados do pleito”.

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Categoria(s): Política
domingo - 16/08/2020 - 05:30h

A maioria somos nós; eles não!

Por Aílson Fernandes Teodoro

Na última quinta-feira, 13 de agosto, o jornalista Carlos Santos, editor-chefe desse espaço, que na realidade é “Nosso Blog”, publicou matéria com o seguinte título: “Oposição precisa cativar povão e mexer com o egoísmo da elite“.

Li, achei interessante a análise e me senti instigado a escrever um artigo sobre o tema, onde deixo minhas impressões sobre o papel dos mossoroenses nas eleições que serão realizadas dia 15 de novembro.

Pois bem. Eis minha opinião: Considero a elite social e política local uma das mais conservadoras e corporativistas do país. Não consegue aceitar nem digerir quem ascende social e politicamente se não for da terra; principalmente se não fizer parte de alguma família tradicional da cidade. Financeiramente também são conservadores, olham com desconfiança e indiferença para quem consegue amealhar vultoso patrimônio, mesmo que adquirido honestamente.No campo político, é ainda pior.

Ajuda a manter no poder e a perpetuar um modelo, representados por uma prefeita desgastada política e administrativamente, fruto de uma gestão desastrosa que não consegue resolver as obrigações mais básicas que competem a um gestor de um município do porte de Mossoró. Uma prefeita que saiu do Governo do Estado avaliada como a pior chefe do executivo estadual do país, à época.

Sequer teve amparo do seu partido, o DEM, para tentar a reeleição em 2014. Em Natal, por exemplo, virou persona non grata.

Mas, a “doutora Rosalba Ciarlini (PP)”, como é chamada com a boca cheia por bajuladores, amigos, asseclas, admiradores, detentores de sine curas e outros que fazem parte da fauna política mossoroense, tem um diferencial: é de família tradicional e, dois anos depois, conseguiu retornar com relativa facilidade à titularidade do Palácio da Resistência, sede do executivo municipal.

O que me deixa constrangido e triste, é ver uma expressiva quantidade de pessoas, de todas as áreas, mas principalmente da classe médica, salvo raríssimas exceções, “passando pano” – gíria que está na moda nas redes sociais e significa “encobrir coisas ruins feitas por colegas ou pessoas que gostamos” – para a prefeita. Só e somente só, por conservadorismo e corporativismo. Algo inato às castas na tentativa de preservação do poder. Ou das espécies.

A elite social e política não aceita pessoas como Allyson Bezerra (Solidariedade), Isolda Dantas (PT), Gutemberg Dias (PCdoB), Cláudia Regina (DEM), e outros pré-candidatos, só por não pertencerem a nenhum ciclo elitista tradicional.

Uns são tolerados, outros nem isso. São vistos com reservas ou mesmo tratados com escárnios e insultos em rodas da “alta”.

Se reeleita, muitos atribuirão a vitória de Rosalba a bairros como Santo Antônio, Barrocas e Belo Horizonte, redutos de grande concentração popular, onde a prefeita já possuiu maior densidade eleitoral. Mas na verdade, aqueles que formam o PIB da cidade, em sua quase totalidade, votarão na atual chefe do executivo – por se sentirem representados na pompa e na mediocridade não assumida. Casa e botão.

Se fizer, hoje, uma pesquisa nos condomínios mais luxuosos da cidade, sejam eles compostos de casas ou apartamentos de médio e alto padrão, “A Rosa”, epíteto também atribuído à prefeita por alguns sabujos, aparecerá com mais de 80% de preferência entre os mais abastados financeiramente.

Não aceitam um jovem deputado como Allyson Bezerra, nascido na ‘roça’, filho de lavradores e originário da escola pública, tornar-se prefeito. Nem uma mulher, como Isolda, natural de Patu e criada em Upanema, concebida nas lutas sociais, desde a vida estudantil até se tornar militante e representante das minorias no legislativo municipal.

A eleição de dois deputados estaduais que não fazem parte das corriolas do vinho, das viagens europeias e spas chiques, que não moram em casarões luxuosos (muitos igualmente de péssimo gosto arquitetônico), mexeu com os brios dos donos da cidade. Julgavam-se vencedores e acreditavam em vitória fácil, por conta da estrutura que tinham à disposição.

Ouvi muita gente falando após o resultado 1. Turno, em 2018, a seguinte frase:

– “Como é que o povo de Mossoró deixa de eleger Larissa Rosado, para eleger esse Allyson e essa vereadora do PT? ”.

Falavam como se uma eleição municipal tivesse sido encerrada. E pasme, ponderavam sobre o assunto, como se Allyson e Isolda Dantasfossem os responsáveis pela derrota de Larissa, deputada estadual e candidata apoiada pelo executivo municipal.

Fechadíssimo clube é a elite política, social e financeira mossoroense. Cláudia Regina sabe disso. Foi eleita em 2012 com apoio do rosalbismo, mesmo sem possuir e desfrutar da ampla e irrestrita confiança dos atuais donos do poder e de grande parte da elite financeira e social.

À época governadora, Rosalba Ciarlini, com apoio do esposo e tutor político Carlos Augusto Rosado, usou e abusou da máquina estadual, através de falsas promessas e outras ardilosidades com o escopo de eleger sua candidata. E conseguiram o feito. Cláudia, que podia perder, foi eleita. Rosalba é que não podia ter sua candidata derrotada.

Depois, inúmeras cassações, o resto da história todo mundo conhece, inclusive quem é da elite política e acompanhou a forma que abandonaram Cláudia. Só não sabem exatamente como foi essa mágica que permitiu Rosalba sair ilesa legalmente. Bem, aí são outros quinhentos.

Lembro, à época, como foi renhida a disputa municipal em 2012. Inúmeras pessoas das classes média e alta, expunham: “Eu vou deixar de votar em Larissa Rosado, que é de Mossoró, para votar em Cláudia, que nem é daqui”. Desse jeito. Diziam sem pudicícia alguma. De forma torpe. Desonestidade intelectual grande.

Todos sabem que Cláudia Regina reside em Mossoró há décadas; é tão mossoroense quanto os que aqui nascem. Mesmo que não tenha sido condecorada com o título de cidadã mossoroense, uma das formas mais hipócritas que o legislativo encontrou para bajular pessoas ilustres, principalmente membros do Judiciário e Ministério Público, ou empresários ricos, forma de paparicar a elite. E mais nada.

Isolda, que é Dantas; Allyson, que é Bezerra, e outros pré-candidatos como Gutemberg Dias, Ângela Schneider e outros, nem sequer podem, na visão de alguns, sonhar em ganhar a eleição municipal dia 15 de novembro. Aliás, ver os intrusos Allyson e Isolda eleitos em 2018, já foi demasiadamente duro para muitos.

Ainda existem feridas não cicatrizadas.

A derrota de Larissa Rosado e Cadu Ciarlini (filho de Rosalba, que a mãe tentou empregar como vice-governador) foram duas das maiores vergonhas políticas dos Rosados e seus apaniguados nas últimas décadas. E, agora, fazem de tudo para não passar um vexame ainda maior: Rosalba não pode perder de jeito algum para os párias da oposição, que não têm sangue nobre.

A elite sabe onde, quando e como conversar com o grupo da prefeita. Conhece o caminho. No verão, frequenta os mesmos alpendres. E quando consegue o que quer, recolhe-se a seu valhacouto. Volta a cumprir seu papel subalterno de súdito.

Se a oposição deseja ganhar a eleição, o caminho é conversar com o povão. É essa fração vulnerável que vive em nossa cidade, que mais precisa dos serviços básicos da municipalidade.

É mostrar a essa massa, que é só é vista pelo executivo a cada 2 anos, intervalo entre uma eleição municipal e estadual, alternativas para se livrar da servidão.

Em 2018, o grupo da prefeita sofreu um grande baque eleitoral. De todos os seus candidatos e todos movidos à alta combustão da máquina pública, apenas Beto Rosado se reelegeu à Câmara Federal e, assim mesmo, no “tapetão”. Foi graças a um processo judicial lá para as bandas de Brasília, onde o direito não é exatamente o certo, o reto e o justo, que ele pegou a reeleição “pelo rabo“.

Essa derrota foi gerada pelo voto do povão; da massa-gente. Esse grande número de eleitores, formado por cidadãos mossoroenses, disse claramente que não estava satisfeito com a prefeita. E é essa fração de eleitores que devem ser procurados pelos prefeitáveis; são essas pessoas que vão decidir os destinos das eleições, contrariando a vontade dessa elite cavilosa, preconceituosa e que arrota caviar depois de beliscar um espetinho.

Durante a ditadura militar, o economista Edmar Bacha, definiu o Brasil como uma “ Belíndia”, resultado da fusão da Bélgica com a Índia. Quem conhece a frase percebe que ela se encaixa com o padrão de alguns bairros de Mossoró.

Existem duas Mossorós; uma rica e sintonizada com o primeiro mundo. Pertence à elite, que não quer mudá-la. A outra é miserável e ineficiente na prestação dos serviços públicos; é arcaica, e reservada a massa-gente.

Espero que em novembro, as classes média e baixa mossoroense, de origem popular, e da qual faço parte, comecem a reescrever uma nova história. A elite política e social, corporativista que é, tentará manter a história como está, seu status quo. Seu egoísmo ignora as necessidades alheias, ou seja, da maioria. A maioria somos nós. Eles não!

Aílson Fernandes Teodoro é bacharel em direito

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sábado - 08/08/2020 - 10:12h
Cláudia Regina

Consulta ao TSE mantém suspense sobre candidatura

Matéria ainda será analisada pelo ministro Edson Fachin e afeta eventual postulação de ex-prefeita

Fachin ainda fará entendimento (Foto: arquivo)

Do Blog Diário Político

Por meio de consulta junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre os prazos de inelegibilidade tendo em vista mudanças nas datas do processo eleitoral deste ano de outubro para novembro, a equipe técnica do TSE afirmou que:

“Assim, não tendo o Congresso Nacional optado por postergar o prazo final das inelegibilidades em razão da alteração da data do pleito para o mês de novembro, entende-se não haver campo para que tal providência se dê no âmbito desta Corte Superior. Por todo o exposto, consideram-se aplicáveis às Eleições 2020 as disposições das Súmulas n 19 e 69 deste Tribunal Superior, de modo que a contagem dos prazos de os inelegibilidade deve observância ao critério dia a dia”.

Essa condição poderá possibilitar uma candidatura da ex-Prefeita de Mossoró Cláudia Regina (DEM).

A argumentação ainda será submetida a corte do TSE.

Nota do Blog Carlos Santos – O teor da consulta vai ao encontro, exatamente, do que o Blog Carlos Santos publicou na matéria sob o título Adiamento de eleições abre caminho para Cláudia Regina, há mais de um mês (02 de Julho).

O que a consulta exprime, ou seja, está querendo dizer, é que não tem como declarar antecipadamente a elegibilidade (ou inelegibilidade) de Cláudia, dada a omissão do Congresso Nacional e a existência das súmulas 19 e 69 da própria Corte. Nossa página tinha antecipado esse enfoque.

Súmulas deixam em aberto a decisão (Reprodução BCS)

A partir da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 18/2020, com mudança de datas e outras formalidades do calendário eleitoral deste ano, abriu-se uma brecha à postulação de Cláudia e outros agentes políticos em situação similar, sob condenação – cassação e perda dos direitos políticos por oito anos, a contar do dia de sua eleição – 7 de outubro de 2012.

A consulta ainda será analisada e terá entendimento do próprio TSE.  Foi formulado pelo deputado federal cearense Célio Studart Barbosa (PV-CE).

O ministro-relator (Edson Fachin), antes de decidir (esse é o trâmite), recebe o parecer da Assessoria Técnica Consultiva. A decisão em si ainda será prolatada, visto que a PEC não é elucidativa quanto ao aspecto legal provocado por Studart.

É provável que um eventual pedido de candidatura seja objeto de discussão no próprio tempo e ambiente judicial-eleitoral, com natural manifestação do Ministério Público Eleitoral (MPE). O último dia para registro é 26 de setembro

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domingo - 02/08/2020 - 06:30h
Mossoró

Um encontro nada secreto da oposição que parece unida

Um aparente e descontraído encontro político em Mossoró, esparramado e às claras, à calçada da casa do vereador Ozaniel Mesquita (DEM), ganhou lugar nas redes sociais nesse sábado (1º).

Pré-candidatos e vereadores pareciam conversar sobre tudo, menos união política em 2020 (Foto: divulgação)

Na escalação dos presentes, pelo menos três pré-candidatos a prefeito: Isolda Dantas (PT), Allyson Bezerra (Solidariedade) e Cláudia Regina (DEM).

Além de Ozaniel Mesquita, os também vereadores oposicionistas Alex do Frango (PV), Genilson Alves (Pros), Petras Vinícius (DEM) e Raério Araújo (PSD).

Nota do Blog – A exposição pública, lógico, não representa qualquer avanço ou consolidação de hipotética composição oposicionista à campanha deste ano. Não se define estratégica de ‘guerra’ aos olhos inimigos e observação de passantes e máquinas fotográficas.

O rosalbismo-rosadismo, como inquilino quase perpétuo do Palácio da Resistência, não precisa se preocupar.

Se, se realmente eles começarem a se reunir secretamente, aí sim. O governismo sabe que a junção mínima de forças representativas nesse campo político poderá lhe custar o poder.

Leia também: Quem pode e quem não pode perder as eleições em Mossoró.

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sábado - 01/08/2020 - 14:26h
Pelo telefone

Agripino faz política do ‘abre portas’

O ex-senador José Agripino (DEM) tem disparado algumas ligações telefônicas pontuais, que diretamente estão relacionadas à sucessão municipal de Mossoró.

Vem intermediando e abrindo portas para a ex-prefeita Cláudia Regina (DEM).

Conversa aqui, conversa acolá.

Pah! Aí Cláudia aparece para prosear, puxar um fio de conversa com o interlocutor sondado.

José pavimenta caminho para ela se viabilizar à prefeitura outra vez.

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sábado - 25/07/2020 - 09:50h
Pré-campanha

Ações contra Covid-19 levam Rosalba pro ‘corpo a corpo’

Estratégia é mais presença física com ações da PMM (Reprodução: BCS)

Tem sido incansável a movimentação pública da prefeita Rosalba Ciarlini (PP), aliada a outras ações políticas da gestão e em redes sociais, de olho nas eleições de 15 de novembro. Ela é pré-candidata à reeleição.

Nessa sexta-feira (24), por exemplo, sob o manto do próprio cargo em iniciativa de saúde pública, a testagem para Covid-19, a prefeita foi pro ‘corpo a corpo’ na comunidade rural da Maisa.

A proposta é pulverizar ao máximo a iniciativa, com a presença física da prefeita, que tem avaliações administrativas em baixa na área.

Seu marketing alterou estratégias e avança em maior exposição de Rosalba. São ajustes feitos após novas pesquisas político-administrativas e eleitorais, movimentação maior de pré-candidatos da oposição como deputado Allyson Bezerra (Solidariedade) e Cláudia Regina (DEM), além da própria mudança no calendário eleitoral com o adiamento do pleito para novembro (veja link abaixo).

Leia também: Prefeita e governo tracionam para fugir de zona perigosa.

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  • Repet
quarta-feira - 15/07/2020 - 22:05h
Sucessão municipal

“É necessário juntar forças”, defende Cláudia Regina

Ex-prefeita evita falar em postulação à sucessão municipal, mas vê dificuldades para oposição

Cláudia vê necessidade de união (Foto: Fernando Nícolas)

Do Blog Carol Ribeiro

Claudia Regina (DEM) vai ser candidata em 2020? Condições jurídicas ela tem, mas, escorregadia, não quis responder diretamente à pergunta – feita duas vezes – em sua participação no programa Cenário Político (TCM Telecom) desta quarta-feira (15).

“Meu compromisso é com o desenvolvimento da cidade de Mossoró. Estou construindo com partidos e entidades. Para o eleitor, o que menos importa é quem é candidato ou não, mas o cuidado com as pessoas nos serviços básicos”, disse.

Embora não exponha decisão sobre pré-candidatura, a ex-prefeita confirmou que o DEM nacional fez uma consultoria jurídica sobre a sua situação e, mesmo que no período de registro de candidatura (de 16 a 26 de setembro) ela ainda esteja inelegível, tem candidatura amparada no artigo 11 da Lei Eleitoral e, portanto, está “apta a ser candidata”.

Oposição em quantidade

Ela garantiu que “a Claudia Regina de 2013 é a mesma de 2020”. Não se arrepende de nada:

– “Tudo é uma benção ou lição”.

– “Me senti injustiçada, nenhuma ação foi cometida por nós”, fala, se referindo às motivações das 13 cassações dela e do então vice-prefeito, Wellington Filho (MDB), em seu primeiro ano de gestão, em 2013.

Para ela, no entanto, a quantidade de pré-candidatos que faz oposição à Rosalba Ciarlini pode prejudicar o projeto de retirar a candidata à reeleição do poder.

“É necessário juntar forças para um projeto que garanta qualidade de vida às pessoas de Mossoró”, afirmou.

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Categoria(s): Política
terça-feira - 04/02/2020 - 07:36h
Eleições 2020

Comunidade Evangélica tenta ser de novo influente na política

A comunidade evangélica de Mossoró outra vez vai à luta eleitoral. Na verdade, já está no embate há tempos, querendo retomar espaços e projeção. Uma luta para ser de novo representativa, influente e vitoriosa.

Micael e Francisco em 2016 formaram chapa que tinha fracasso anunciado (Foto: arquivo)

O segmento religioso há muito tempo tem participado ativamente da política local, mas também precisa repensar seu papel e dimensionar sua real força, até pelo seu peso numérico. Segundo o último censo nacional em 2010, o segmento tinha 47.964 mil pessoas, contra 183.672 de católicos e apenas 1.618 espíritas no município.

Até aqui, é um universo bem menor do que alguns dos seus líderes dizem ser e comandam. Se comandam.

Às disputas deste ano, houve aceno de espaço na chapa da prefeita Rosalba Ciarlini (PP), mas ela mesma já deu sinais de que tudo não passou de força de expressão ou generosidade sua, num primeiro momento. Seu grupo discute outras alternativas a vice.

Há poucos dias, um balão de ensaio canhestro que não durou mais do que algumas poucas horas nas redes sociais, simulava uma nova chapa de pré-candidatos com apoio evangélico, à disputa municipal.

Também não passou disso. Simulação.

No Palácio da Resistência e no Palácio Rodolfo Fernandes, respectivamente Prefeitura e Câmara Municipal, a inserção dos evangélicos tem repetido fracassos.

Também há um rastro de micos e pecados estratégicos.

História recente não ajuda

Em 2012, 42 pastores evangélicos anunciaram apoio à candidatura de Larissa Rosado (PSB)-Josivan Barbosa (PT) à Prefeitura, de Mossoró, garantindo engajamento pessoal na campanha e empenho de familiares, amigos, seguidores. A chapa foi derrotada por Cláudia Regina (DEM)-Wellingon Filho (PMDB).

Em 2013, por exemplo, mobilização de parte dessa comunidade promoveu um “abraço à Prefeitura de Mossoró”. Aboletados com vários cargos na municipalidade, realizaram uma espécie de blindagem espiritual para que a prefeita Cláudia Regina não fosse cassada. Não teve jeito. Foi.

Em 2016, mesmo com tudo apontando para desastre catastrófico nas urnas, emplacaram o advogado evangélico Micael Melo (PTN) como vice do prefeito Francisco José Júnior (PSD), que sequer terminou a campanha. Anunciou desistência por desnutrição eleitoral no dia 19 de setembro (veja AQUI), a poucos dias do pleito.

Ele sequer comunicou previamente sua decisão ao vice e às lideranças religiosas que avalizaram a chapa (veja AQUI).

Em 2020, a comunidade evangélica terá nova chance de povoar a Câmara Municipal e participar de jornada ao Executivo, sob louvor de pastores, aceno divino ou escolhas espontâneas do rebanho.

Veremos.

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