quinta-feira - 12/07/2012 - 09:05h
Senado

O voto dos senadores na cassação de Demóstenes

Do Congresso em Foco

Que o agora ex-senador goiano Demóstenes Torres votou contra a própria cassação, ontem (quarta, 11), disso ninguém duvida. Com a votação secreta, embora realizada em sessão aberta à imprensa, difícil é saber quais foram os responsáveis pelos 19 votos que, caso fossem maioria, teriam salvado o mandato de Demóstenes, segundo senador cassado em toda a história do Senado – o primeiro foi Luiz Estevão, senador eleito pelo PMDB do Distrito Federal que perdeu o cargo em 2000.

O Congresso em Foco tentou saber com os parlamentares como eles votaram na sessão de cassação de Demóstenes. A maioria aceitou abrir que votara pela perda do mandato do senador goiano.

Mas quatro, alegando que a Constituição estabelece que nessas situações o voto é secreto e que a divulgação poderia acabar sendo usada como argumento para Demóstenes tentar anular o resultado, preferiram não revelar como votaram. Ao todo, 56 votaram pela cassação, 15 além do mínimo exigido pela legislação.

Evitaram se pronunciar sobre voto:

Blairo Maggi (PR-MT)
Jayme Campos (DEM-MT)
José Agripino (DEM-RN)
Sérgio Souza (PMDB-PR).

Senadores do RN que votaram por cassação:

Paulo Davim (PV);
Garibaldi Alves (PMDB).

Veja matéria completa AQUI.

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Categoria(s): Política
domingo - 01/07/2012 - 21:05h
Mossoró

Convenções mexem com militantes e dão início à campanha

Candidatas à prefeitura medem forças na largada eleitoral que promete ser bastante competitiva

A cultura política nordestina tem vários termômetros para medir força ou profetizar quem vai vencer uma eleição. Um deles, é realizar um “censo” em relação à quantidade de gente em convenção e comício. Cada um faz o seu, todo mundo tem sua própria “catraca” à contagem, normalmente eivada de paixão.

Em Mossoró não é diferente.

Mas em verdade, esse experimento é muito mais um produto da mitologia popular do que recurso científico. É artifício de marketing sertanejo. A eleição é que, de fato, decide tudo. E não adianta suscitar outra bobagem que virou lugar-comum a cada final de apuração dos votos: “se tivesse mais uma semana fulano virava (sic).”

Eleição, com data definida em anos de antecedência, é como competição olímpica: o atleta tem que se preparar para chegar  no auge de sua forma àquele dia da competição. É um esforço para se atingir a plenitude de suas condições neuromusculares e psicológicas. Numa corrida de 1.500 metros não existe um metro a mais. São só 1.500 metros.

No corre-corre atrás do voto, do mesmo jeito. Não tem essa lorota de mais um dia ou mais uma semana.

Se formos medir por volume de gente, quem se saiu melhor entre as convenções de ontem (sábado, 30), em Mossoró, Cláudia Regina (DEM) ou Larissa Rosado (PSB)? A impressão do Blog é que a concorrente oposicionista levou ligeira vantagem, utilizando a mesma fórmula que a adversária governista, ou seja, uma enorme capacidade de mobilização (com transporte de pessoal em carros, ônibus etc.) e melhor organização.

Então, normalíssimo que ambas tenham galvanizado tanta atenção, incluindo curiosos e olheiros de lado a lado.

A mobilização de Cláudia Regina estava definida para as 15 horas, mas demorou a ‘decolar’, à espera das principais lideranças do grupo, ao Ginásio do Colégio Pequeno Príncipe (CPP). Terminou às 19h40. Já com Larissa, a mobilização anunciada para 14h, logo começou a aglomerar militantes na AABB. Seu encerramento aconteceu exatamente às 20h38. Quase uma hora após a realizada por Cláudia.

Convenção de Cláudia

No ginásio do CPP, Cláudia encerrou seu discurso com considerável desfalque no palanque e número bem modesto de manifestantes na quadra e arquibancadas. A governadora Rosalba Ciarlini (DEM), por exemplo, saiu bem antes. O lugar ficou em tom eminentemente agripinista (até na cor laranja, padrão visual adotado há anos pelo senador José Agripino-DEM). Quase nada lembrava o rosalbismo.

Rosalba, ao centro, fala ao lado de Cláudia (Assessoria DEM)

Além da candidata, Agripino, seu vice Wellington Filho (PMDB), a prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, candidatos a vereador e alguns representantes partidários a ladeavam. A vice-prefeita Ruth Ciarlini (DEM), até citada pelos locutores, foi outro nomes a escafeder logo. No início da noite o quadro era outro, pois a quadra chegou a lotar, com a chegada de Rosalba, senador-ministro Garibaldi Filho (PMDB) e o próprio José Agripino.

Deputados federais João Maia (PR) e Betinho Rosado (DEM) – que atualmente é secretário da Agricultura – falaram antes e saíram. Felipe Maia (DEM) também compôs palanque. Henrique Alves (PMDB) não apareceu devido intensa agenda.

Um ponto negativo: o som em alguns pontos da quadra estava ininteligível, confuso. A acústica do lugar – ou a própria qualidade do sistema sonoro – não ajudou. Outro problema: desobedecendo legislação eleitoral, a coligação pulverizou a parte externa do ginásio com material de propaganda. A Justiça Eleitoral agiu com rigor e mandou cobrir tudo, in loco.

A coligação de Cláudia Regina adiantou que terá 112 candidatos a vereador através de 9 partidos:  DEM, PMDB, PMN, PSL, PV, PSC, PR, PSDB e PTN.

Convenção de Larissa

Na convenção de Larissa, o ápice foi justamente no final. A deputada federal Sandra Rosado (PSB), a também deputada federal Fátima Bezerra (PT), a ex-governadora Wilma de Faria (PSB) e o candidato a vice-prefeito Josivan Barbosa (PT) estavam no palanque.

Antes ainda se manifestou a deputada estadual Márcia Maia (PSB). O vice-governador dissidente Robinson Faria (PSD) e o deputado federal Fábio Faria (PSD) não puderam comparecer.

Vários dirigentes partidários e candidatos prestigiaram o evento, que ganhou em espaço superlativo, graças ao aproveitamento de área de piscina do clube, com palco recuado para acomodar mais gente. Longo trecho da Avenida Presidente Dutra ficou ocupada de carros dos dois lados, bem como parte de ruas contíguas.

O sonorização funcionou a contento e houve um intenso banho de material de divulgação dos candidatos a vereador e da própria chapa majoritária.

A coligação com 14 partidos assegurou que terá 123 candidatos a vereador, através do PT, PDT, PT do B, PPS, PTC, PHS, PP, PRB, PTB, PSD, PC do B, PRP, PPL e PSB.

Programação visual

AABB foi local de convenção com Larissa (Assessoria do PSB)

Numa avaliação preliminar, parece que a programação visual da campanha de Cláudia Regina ganhou no painel de palanque. Ficou de ótima composição, com close em que a candidata aparece de braços abertos, com fundo sintetizando um mosaico com vários rostos. Mas ‘estranhamente’ o espaço para o vice Wellington Filho é pífio. Só modesta citação dele como companheiro de chapa. Parece que realmente não pesa a favor da chapa.

Na convenção de Larissa, o que se viu foi uma confusa ideia de “mudança”. Há anos que a candidata empina o vermelho como cor básica. O painel de seu palanque estampou um verde que lembrava os tempos do aluizismo. Piorou a confusão, com a repetição da música “Vermelho” (Banda Cheiro de Amor) ecoando nas caixas de sonorização.

A metaformose não foi assimilada também pela militância. Houve um banho de camisas vermelhas na AABB. Parece que não a avisaram do giro de 180 graus. Nem a candidata se atreveu a abusar do verde, preferindo utilizar uma camisa branca por cima de uma blusa com sua nova cor.

Entretanto, é mais do que óbvio que o marketing pretende explorar bem a presença do vice Josivan Barbosa. Ele tem lugar equânanime à Larissa no programação visual. Sua foto tem destaque igual à candidata.

Slogan

O slogan de campanha da chapa majoritária de cada coligação tem foco distinto. Com a governista, a aposta é numa fórmula muito repetida por essas plagas: “Mossoró para todos”. A atual gestão há tempos usa o “Mossoró da Gente”. Há diferença? Significa que na administração Cláudia o governo será ampliado para o povo, porque com Fafá ficou só com familiares e apadrinhados do poder? Talvez o slogan coubesse com maior ideia de impacto na oposição.

Com Larissa, o marketing tenta a simplificação de mensagem, em tom convocatório, aproveitando a primeira sílaba de seu prenome, o “Lá”. Ficou o “Vamos Larissa!” Tem alguma sonoridade, mas em princípio diz pouco em relação a quem parte para sua terceira campanha consecutiva a prefeito.

Discurso

Com o microfone à mão, Larissa Rosado mostrou-se bem mais afiada. Discurso bem concatenado, dicção fluente e gestual sincronizado. Injetou frases e conceitos com alguma elouquência. Pulverizou dados sociais sobre o município e frases feitas. Assegurou que tem “ideias novas para velhos problemas”.

Cláudia, ao final da programação no CPP, mantinha um permanente sorriso. Mas não deslanchou na sua oratória, que foi baseada em agradecimentos e no pedido de união, sob a crença na vitória. Pode render mais. Mesmo assim, falou melhor do que Rosalba, que “entrou num oito” quando discursou e parecia não encontrar meio de sair.

As duas, Larissa e Cláudia, prometem uma campanha limpa. Excelente. Que possam agir com rapidez, para que os mais exacerbados não produzam algo em sentido inverso.

As cartas estão à mesa.

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sábado - 23/06/2012 - 15:23h
Agripino e Robinson

Líderes políticos precisam acertar em suas escolhas

O senador José Agripino (DEM) afiançou Micarla de Sousa (PV) como a pessoa mais capaz de governar Natal. Foi nas eleições de 2010.

Bem antes de terminar o seu mandato, Micarla viu o DEM e o senador pegarem o boné. Perceberam a furada.

Natal ferrou-se.

Em 2010, Agripino garantiu de pés juntos e olhos rútilos que a senadora Rosalba Ciarlini (DEM) estava preparada para governar o Rio Grande do Norte.

O desastre administrativo até aqui o coloca em novo embaraço. Mas tem aguentado a situação, se mantendo numa discreta equidistância.

Mesmo assim, o Rio Grande do Norte está ferrado.

Com o vice-governador dissidente Robinson Faria (PSD) acontece também uma “miopia” muito parecida. Como profeta, ele e Agripino não iriam prosperar.

Robinson deixou o segundo governo Wilma de Faria (PSB) andando, considerando um erro o apoio continuado à sua gestão durante dois mandatos.

Eleito vice de Rosalba, pinotou fora com a mesma explicação e justificativa de equívoco.

Em 2012, vamos ver se esses senhores acertam nas escolhas e recomendações.

Já está na hora.

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sábado - 23/06/2012 - 10:20h
Sopinha de letras

DEM e PT juntos, pode; PSB e PT em Mossoró, não?

Em Mossoró, uma célula do PT continua vociferando porque o partido se bandeou – de novo – para aliança com o PSB da deputada estadual e pré-candidata a prefeito Larissa Rosado (PSB). Satanizam a comunhão.

A composição em Mossoró entre a tradição oligarca de uma banda do clã Rosado e a outrora vanguarda/alternativa petista não deve causar assombro. Em 2008 já fora assim, lembra? O PT deu o vice Tércio Pereira para Larissa, à ocasião candidata pela segunda vez à prefeitura.

Deve causar mesmo torpor o que ocorre no Maranhão, precisamente em São Luís, sua capital. O DEM oficializou o apoio ao pré-candidato do PT à Prefeitura de São Luís (MA), o vice-governador Washington Luiz de Oliveira.

Para selar a aliança, o DEM maranhense teve de submetê-la à aprovação da Executiva Nacional, pois uma resolução da sigla proíbe o DEM de se aliar ao PT e ao PSD em cidades com mais de 200 mil habitantes e repetidora de TV.

No Maranhão, o DEM e o PT pertencem ao mesmo grupo político desde a eleição da governadora Roseana Sarney (PMDB).

O presidente nacional do DEM, senador José Agripino, disse que seria em apoio ao projeto de Roseana, e não ao do PT.

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terça-feira - 19/06/2012 - 10:04h
Aliança

PMDB e PR vivem lua de mel com apogeu “pré-datado”

Os laços entre PMDB e PR estão cada dia mais solidificados no Rio Grande do Norte. Não é namoro, nem amizade. Vivem lua de mel com direito à aliança em vários municípios, sem medo de serem felizes e pouco ligando para o que os outros falam.

O parceiro que eles dão uma “força” estratégica para não desabar de vez, o DEM da governadora Rosalba Ciarlini, do senador José Agripino e do ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado, resmunga baixinho mas não está em condições de estrebuchar. Se chiar, vai ser ‘enquadrado’.

O casamento tem data para seu apogeu, como se fosse possível uma felicidade “pré-datada”: é 2014. Ano das eleições gerais, ano de Copa do Mundo, de uma hipotética candidatura do deputado federal Henrique Alves (PMDB) ao Senado e, quem sabe, do deputado federal João Maia (PR) ao Governo do Estado.

Quem sabe, heim?

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sexta-feira - 15/06/2012 - 22:24h
Patu

Oposição formalizará candidaturas no próximo domingo

Será domingo (17) a convenção que vai homologar a candidatura de Magnólia Solano (DEM) a prefeito de Patu, em oposição à atual gestão. O evento acontecerá na Boite Pantano, a partir das 9h com encerramento previsto às 19h.

A candidata Magnólia Solano é esposa do ex-prefeito Lair Solano, que nunca perdeu uma campanha local, desde 1988. Ela também foi vice-prefeita durante o mandato de oito anos de Possidônio Queiroga, “Popó”, que terá sua irmã, Maria dos Remédios (PTB), como candidata a vice-prefeito nesta chapa.

O senador José Agripino (DEM), deputada federal Sandra Rosado (PSB) e os deputados estaduais Antônio Jácome (PMN) e Gustavo Carvalho (PSB) confirmaram presença na convenção.

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domingo - 03/06/2012 - 08:03h

Nem governo nem oposição

Por Vicente Serejo (O Jornal de Hoje)

A falta de nitidez partidária e ideológica nas retóricas tem sido o traço marcante dos partidos no Rio Grande do Norte. As últimas cores das nossas vozes – se é que a voz tem cor – o verde e o vermelho, ficaram como marcas do ciclo protagonizado por Dinarte Mariz e Aluizio Alves.

Depois, mas ainda com a presença dos dois, veio a Paz Pública destruindo o que restava de coerência. O primeiro já lutava para eleger o próprio filho e, o segundo, para voltar ao poder, sob o pretexto de se vingar do seu adversário.

A maldição da criatura contra os seus criadores foi maior do que a história deles dois. A paz dita pública ainda duraria quase dois governos – de Tarcísio e grande parte de Lavoisier Maia – até que outra vez Aluizio estivesse nutrido. Ele e suas empresas, para um rompimento que se daria nas ruas quando o líder de sessenta viu que a ambição oligárquica de Tarcísio não tinha limite.

Impôs o filho, José Agripino, depois de fazê-lo prefeito biônico de Natal, derrotando Aluizio com 107 mil votos de vantagem absoluta.

A rigor, o Rio Grande do Norte já tinha uma ancestralidade recente de acordão quando estourou o golpe militar de 64. Dinarte era um dos líderes civis do movimento e tinha, por isso, toda coerência para assumir a Arena. Mas Aluizio, tentando se abrigar no guarda-chuva do poder inventou a Arena Verde e nela sucumbiria cassado ao lado de irmãos e amigos.

Tudo por não cumprir, naquela hora, seu destino de resistência como outras lideranças nordestinas, revelando-se o conservador que ele nunca deixou de ser. A resistência ideológica no Rio Grande do Norte foi mais intelectual do que política. E mesmo os que fundariam o MDB foram quase todos, bacharéis. Vindos da Faculdade de Direito e herdeiros de sua inegável tradição libertária.

O MDB, ironizado por Aluizio – ‘cabe num Wolksvagem’- então chefe da Arena Verde, abrigou as candidaturas precoces de Henrique, a federal, e Garibaldi, estadual – mantendo o aluizismo até que o líder maior voltasse a existir na redemocratização como ministro de Tancredo Neves.

De tudo, das arenas vermelha, verde e da paz pública, nasceu o cenário que temos até hoje, feito muito mais de escombros salvados do rescaldo das rendições e dos acordos de poder do que da resistência que não empreendemos. Os filhos assumiram o palco e mantiveram o modelo.

O PMDB dividiu-se em dois para eleger Rosalba Ciarlini para o Senado e o Governo, e quase todos foram às ruas ao lado do PT, agradando ao Palácio do Planalto, quando as urnas de Natal puniram, exemplarmente, o acordão espúrio.

Seria muito simplório imaginar que o desgaste das gestões de Micarla de Sousa e Rosalba Ciarlini nada tem a ver com o passado. Não somos partidários nem ideológicos em nada. Nem o PT que mostrou sua falta de pudor ao aceitar o apoio de todos para conquistar uma Natal que já lhe derrotou várias vezes. Perdeu para ele mesmo.

A não ser que se queira acreditar na vitória de Micarla de Sousa, no primeiro turno, como uma prova de sua liderança e do senador José Agripino. Coisa que só os tolos acreditariam.

Vicente Serejo é jornalista e cronista

* Texto originalmente publicado n’O Jornal de Hoje (Natal)

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quinta-feira - 31/05/2012 - 21:07h
Estranho

DEM ‘esconde’ Rosalba Ciarlini em programa nacional

O Programa nacional do DEM “escondeu” sua única governante estadual hoje à noite. Rosalba Ciarlini (DEM) não apareceu para mostrar Estádio das Dunas e o Aeroporto de São Gonçalo do Amarantes (obras da União) em redes de televisão.

Talvez as contantes aparições do Rio Grande do Norte em programas noticiosos nacionais em redes de televisão, com crise na Segurança, Saúde, Educação etc. não tenham recomendado a sua inclusão.

Mesmo assim, é estranho. O DEM só tem Rosalba como governadora e no espaço de tempo de 10 minutos do programa, seria possível dar alguma visibilidade positiva à governadora. O marketing tem meios para lhe ajudar num espaço tão generoso.

O programa apresentou os principais pré-candidatos do partido às eleições deste ano e também o presidente nacional do sigla, senador José Agripino.

Discutiu temas como o combate à corrupção, a geração de empregos e os principais problemas que enfrenta o país hoje.

O vídeo explorou a ação do partido na CPI do Cachoeira. Sem citar o nome do senador Demóstenes Torres (GO), que já foi o pré-candidato do DEM à Presidência, a legenda disparou que “vai fundo na limpeza”.

Tem muita gente que, ao invés de limpar, costuma esconder a sujeira. Mas também tem gente que faz diferente. O Democratas vai fundo na limpeza. Corta na própria carne quando é preciso. Ao invés de passar a mão na cabeça, pune e expulsa os culpados. Seja ele quem for – afirma uma mulher que aparece no vídeo limpando um vidro.

Mesmo assim… estranho, muito estranho que Rosalba não tenha recebido um tantinho assim de espaço.

Nota do Blog – No vídeo anexo a esta postagem, não é permitida a inclusão de qualquer comentário, como normalmente ocorre na hospedagem do Youtube.

 

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sábado - 26/05/2012 - 22:10h
Sucessão em Natal

José Agripino anuncia apoio do DEM a Rogério Marinho

Do Blog Visor Político (Alex Viana)

O senador José Agripino Maia (DEM), presidente nacional do Democratas, anunciou o apoio do seu partido ao deputado federal Rogério Marinho (PSDB), pré-candidato a prefeito de Natal.

A revelação foi feita neste sábado (26), durante a abertura do curso de formação política realizado pelo PSDB para todos os seus pré-candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador no Rio Grande do Norte. O evento foi realizado no Hotel Praiamar, em Ponta Negra.

“Estive em São Paulo para apoiar José Serra, principal representante do PSDB nestas eleições, e venho ao Rio Grande do Norte para dizer que o meu pré-candidato em Natal é Rogério Marinho”, disse o senador, sendo aplaudido em seguida pelos presentes.

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sábado - 26/05/2012 - 09:44h
Sob suspeição

Carlos Augusto deixa de ser uma solução e vira problema

Carlos, de panaceia a alvo

Com seu nome há mais de um mês compondo o noticiário, apontado como provável secretário-chefe do Gabinete Civil do governo da sua mulher, Rosalba Ciarlini (DEM), o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM) tem motivos para recuar. Há indícios de que  sua presença no governo pode atrair mais tempestade.

A ideia de sair das sombras e dos intramuros do governo, para finalmente assumir um cargo de forma oficial, passou a ser objeto de questionamento interno. Sua nomeação não chega a ser mais uma unanimidade, como antes.

Carlos, espécie de “panaceia”, remédio para todos as crises da administração Rosalba, virou também um problema. Seriíssimo.

Essa nova imagem redrudesceu, depois que vieram à tona – há poucos dias – dezenas de gravações autorizadas pela Justiça, ainda do período posterior às eleições de 2006, em que Carlos aparece supostamente manipulando “Caixa 2” da campanha de Rosalba ao Senado (clique AQUI).

Será que Carlos Augusto Rosado instruiria a sua mulher a nomear alguém sob tamanha suspeição e indício de corrupção?

Definitivamente, o vestal foi desnudado.

Se houver exploração do assunto pela mídia nacional, Carlos Augusto terá que conviver com mais esse fardo. Em vez de ser a solução, tende a soterrar a gestão de sua mulher com uma contaminação direta.

Existem informações que o tema passou a ser perscrutado pelo jornal “O Globo”. Antes, o prestigiado site do jornalista Cláudio Humberto o focalizara.

Há poucos dias, o nome de Carlos Augusto já tinha aparecido em suposto “Caixa 2” da campanha de Rosalba ao Governo do Estado, em depoimentos nas investigações da “Operação Sinal Fechado”. O empresário Alcides Fernandes, amparado pelo benefício da “delação premiada”, criou embaraços para o ex-deputado e até o senador José Agripino (DEM) – veja AQUI. Pelo menos R$ 1 milhão teriam pousado na campanha de Rosalba, pegando atalho como dinheiro não contabilizado.

Trata-se de uma das vertentes da corrupção no Detran/RN, que uniu os governos Wilma de Faria (PSB)-Iberê Ferreira (PSB) ao Governo Rosalba, numa rede de “propinodutos”, conforme apura o Ministério Público. Pelo visto, muitos estariam nivelados por baixo em termos de respeito ao erário. Veja AQUI.

O Diário Oficial do Estado (DOE), com a nomeação de Carlos Augusto Rosado, pode ser o estopim de péssimas notícias para o governismo. Mais notícias ruins, que se diga.

Como se dizia na antiga Roma republicana, “à mulher de César não basta ser honesta; precisa parecer honesta”.

 

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terça-feira - 22/05/2012 - 12:08h
Na Internet

Cláudio Humberto repercute escândalo de “Caixa 2” no RN

Por Cláudio Humberto (AQUI)

Vídeos criando um novo escândalo no governo Rosalba Ciarlini (DEM), no Rio Grande do Norte, foram divulgados ontem (21). Na gravação, o senador José Agripino Maia (DEM), presidente nacional do DEM, fala de alguns pagamentos. Porém, segundo informações do blog do Daniel Dantas, os vídeos são de 2006, quando o partido ainda se chamava PFL.

O advogado Felipe Cortez, que defende a governadora, rebateu o conteúdo do vídeo, afirmando que não existe qualquer tipo de ilegalidade, e lembrando que a Procuradoria-Geral da República (PGR) promoveu o arquivamento do processo que tratava dos vídeos em 2009 por falta de indícios incriminatórios.

Devido à divulgação, uma reunião de emergência na casa da governadora foi marcada para a noite de ontem.

Os vídeos fazem parte de um acervo de 42 interceptações de conversas gravadas que, em 2006, levantaram a suspeita de um esquema de “Caixa 2″ da campanha de Rosalba ao Senado . Na maioria deles, o “primeiro-damo” Carlos Augusto Rosado (DEM) e o então assessor Galbi Saldanha tratam das negociações.

* A postagem acima foi veiculada às 10h06 de hoje no site do jornalista Cláudio Humberto.

Acompanhe este e outros assuntos também por nosso endereço no Twitter clicando AQUI.

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sábado - 19/05/2012 - 07:50h
CLáudia-Wellington Filho

Governismo dá desmonstração de força e ânimo em evento

Cláudia, Rosalba, João Maia e vice (sem rosto): motivação (Foto Marcelo Bento)

O governismo municipal, em consórcio com o estadual, deu uma demonstração de força e fomento motivacional à noite dessa sexta-feira (18). Foi na mansão da prefeita de direito de Mossoró, enfermeira Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”.

O evento denominado de “Encontro multipartidári para debate do processo eleitoral 2012” reuniu lideranças locais e estaduais em torno da vereadora Cláudia Regina (DEM), pré-candidata a prefeito, e do seu futuro vice, o advogado Wellington Filho (PMDB).

DEM, PMDB, PR, PSDB, PV, PSL, PT do B e PMN endossaram a mobilização. Mas nos intramuros do governismo, a costura política segue em frente. A tessitura promete novidades na ‘engorda’ dessa coalizão até sua formalização no próximo mês, nas convenções municipais.

A governadora Rosalba Ciarlini (DEM), senador-ministro Garibaldi Filho (PMDB), senador José Agripino (DEM), deputados federais como João Maia (PR) e Henrique Alves (PMDB), além de outros políticos, fizeram convocação à vitória.

Dezenas de integrantes do governo municipal e estadual, representantes de partidos que devem fazer aliança com o DEM, vereadores, lideranças comunitárias etc. saudaram os pré-candidatos e oradores da noite.

No entorno da mansão e ruas adjacentes, inúmeros carros e motos se multiplicavam, revelando que a noite era concorrida no interior do endereço residencial da prefeita e do seu marido, deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM).

– Eu vou ganhar a eleição, Carlos Santos! – disse a pré-candidata do DEM ao Blog.

Nota do Blog – Esta matéria era para ter sido postada à noite passada, mas a Internet “Acabo” que uso em Mossoró não me permitiu. Na verdade, durante todo o dia o sistema ficou impraticável.

O adicional de deficiência foi sua ouvidoria. Reclamações e pedidos de informação era barrados sistematicamente, com sinalizador de telefone ‘ocupado’.

Se a “Acabo” (do verbo ‘acabar’, sim) deixar, trabalharemos normalmente hoje.

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segunda-feira - 14/05/2012 - 19:11h
Mais problema

MP reforça denúncia na “Operação Sinal Fechado”

Do Blog Panorama Político (Anna Ruth)

O Ministério Público anexou ao processo da “Operação Sinal Fechado”, onde denuncia um grande esquema de corrupção no Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Norte, mais dois DVDs contendo depoimentos do lobista Alcides Fernandes.

Além dos DVDs, os promotores também já protocolaram para anexar ao processo a transcrição parcial do depoimento prestado por Alcides Fernandes ao MP.

No extenso depoimento ao Ministério Público, Alcides reiterou denúncias contra os ex-governadores Wilma de Faria (PSB) e Iberê Ferreira (PSB) e ainda envolveu novos políticos no esquema de corrupção, citando o senador José Agripino Maia (DEM), o deputado Ezequiel Ferreira (PTB) e ainda o desembargador Expedito Ferreira.

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quinta-feira - 10/05/2012 - 11:32h
Operação Sinal Fechado

Depoimento detalha compra de políticos em caso Detran/RN

Empresário diz que tem provas contra ex-governadores, senador Agripino e outros nomes importantes

Da Tribuna do Norte

O Consórcio Inspar gastou milhões de reais para poder  elaborar e aprovar a lei que instituiria a inspeção veicular no Rio Grande do Norte, além dos editais e outros documentos necessários à implantação da medida. Essa quantia foi dividida em repasses para políticos com mandato na Assembléia Legislativa, com pessoas próximas ao círculo de decisões e integrantes do Governo Estadual.

Os detalhes dos acertos e dos pagamentos foram apresentados pelo empresário paulista Alcides Fernandes Barbosa no depoimento da delação premiada (veja vídeo mais abaixo, nesta postagem), acertada com o  Ministério Público Estadual no início do mês de abril.

Foram dois depoimentos aos promotores de Defesa do Patrimônio Público. O primeiro no dia 2 de abril e outro no dia seguinte.

Do amontoado de informações gravadas em vídeo (a TRIBUNA DO NORTE teve acesso à cópia integral) sobre todo o esquema posto em funcionamento pela Inspar, sobressaem acusações contra o senador José Agripino Maia (DEM); os ex-governadores Wilma de Faria (PSB) e Iberê Ferreira (PSB);  o deputado estadual Ezequiel Ferreira (PTB); o ex-diretor geral do Detran/RN, Érico Vallério Ferreira de Souza, além de Lauro Maia (PSB), filho de Wilma de Faria.

Para articular politicamente com  a então governadora Wilma de Faria, a viabilidade e necessidade da implantação da inspeção veicular obrigatória no estado, Lauro Maia receberia mensalmente R$ 10 mil.

Os recursos eram repassados por George Olímpio através dos lucros auferidos na Central de Registros de Contratos, (CRC), que funcionava como uma espécie de cartório para autenticação de todos os processos que envolviam veículos financiados, em transferência ou alienados fiduciariamente.

“No depoimento, Alcides Barbosa assegurou aos promotores que tem como comprovar todas as afirmações feitas.” (Informa o jornal natalense “Tribuna do Norte” em sua edição de hoje – quinta-feira, 10 de Maio-2012)

Entretanto, a inspeção veicular precisaria ser aprovada pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte para ser, de fato, implementada. Para isto, era preciso criar um conjunto de normas com embasamento na Resolução nº 418/2009 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). A confecção do projeto da Lei Estadual nº 9.270/2009 ficou a cargo de Luiz Antônio Tavolaro, ex- procurador-geral de São José do Rio Preto.

Para viabilizar o encaminhamento do projeto à Assembleia Legislativa, o empresário George Olímpio teria garantido o repasse mensal de 15% dos lucros do Consórcio Inspar, quando este entrasse em funcionamento, à então governadora Wilma de Faria.

No Legislativo, a articulação entre os parlamentares para a aprovação do projeto de lei coube ao deputado estadual Ezequiel Ferreira, primo em segundo grau do ex-governador Iberê Ferreira de Souza. Pela suposta ajuda aos empresários sócios do Consórcio Inspar, ele recebeu R$ 300 mil, segundo alegou Alcides Fernandes Barbosa em sua delação premiada.

Por unanimidade, a lei foi aprovada no dia 15 de dezembro de 2009 e sancionada pela ex-chefe do Executivo Estadual, Wilma de Faria, através do Decreto nº 21.542 de 24 de fevereiro de 2010.

Com a mudança de governo, porém, George Olímpio recorreu ao ex-governador Iberê Ferreira de Souza com o intuito de garantir o andamento do processo, ainda em 2010. Para isto, efetuou o repasse de R$ 1 milhão ao ex-governador. Além disso, teria garantido o pagamento de 15% dos lucros da concessionária.

Já em 2011, com a saída de Iberê e entrada de Rosalba Ciarlini (DEM) no Governo, George Olímpio procurou o então diretor-geral do Detran/RN, Érico Vallério. Em um acordo, ele teria aceito receber R$ 50 mil mensais para manter o esquema. No depoimento, Alcides Barbosa assegurou aos promotores que tem como comprovar todas as afirmações feitas.

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quarta-feira - 09/05/2012 - 13:50h
Operação Sinal Fechado

Depoimento aponta pagamento de propina para Agripino

Carlos Augusto, marido da governadora Rosalba, também tem seu nome citado em delação premiada

Do portal Nominuto.com e Carta Capital

A delação premiada de Alcides Fernandes foi tornada pública nesta quarta-feira (9) e confirmou o que há muito se comentava à boca miúda no Rio Grande do Norte, que voltará à projeção nacional após a acusação de que o senador José Agripino Maia (DEM) teria sido beneficiado com promessa de propina que soma um milhão de reais e que teria sido paga por George Olímpio, apontado como mentor das fraudes investigadas no Detran/RN, no âmbito da Operação Sinal Fechado.

Agripino tem outro depoimento em seu desfavor

O Nominuto deverá disponibilizar as onze horas de vídeo a partir de hoje. A revista Carta Capital já teve acesso ao conteúdo da mídia e antecipou a informação sobre o senador potiguar.

O texto relata as intrincadas relações e cita ainda suposta propina que, de acordo com Gilmar da Montana, outro investigado, foi dada a Carlos Augusto Rosado (DEM) para a campanha de Rosalba Ciarlini (DEM) em 2010.

De acordo com trechos da delação, gravada em vídeo, Barbosa afirma ter sido chamado, no fim de 2010, para um coquetel na casa do senador Agripino Maia, segundo disse aos promotores, para conhecer pessoalmente o presidente do DEM.

O convite foi feito por João Faustino Neto (PSDB), ex-deputado, ex-senador e atual suplente de Agripino Maia no Senado Federal.

AGRIPINO NEGA ENVOLVIMENTO – Procurado, o senador José Agripino Maia negou todas as acusações. Afirma que nunca houve o referido coquetel no apartamento dele, muito menos repasse de 1 milhào de reais das mãos da quadrilha para sua campanha eleitoral, em 2010. Negou até possuir um sótão em casa. “Sótão é aquela coisinha que a gente sobe por uma escadinha. No meu apartamento eu tenho é uma cobertura”, explicou. Agripino Maia afirma ser vítima de uma armação de adversários políticos e se apóia em outro depoimento de Gilmar da Montana, onde ela nega ter participado do coquetel na casa do senador.

Segundo o lobista, ele só foi chamado ao encontro por conta da ausência inesperada de outros dois paulistas, um identificado por ele como o atual senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) e o outro apenas como “Clóvis” – provavelmente, de acordo com o MP, o também tucano Clóvis Carvalho, ex-ministro da Casa Civil do governo Fernando Henrique Cardoso.

Apontado como um dos principais articuladores do esquema criminoso no estado, Faustino Neto foi subchefe da Casa Civil do governo de São Paulo durante a gestão do tucano José Serra. Na época, era subordinado a Aloysio Nunes Ferreira.

De acordo com os promotores, o papel de Barbosa na quadrilha era evitar que a Controlar, uma empresa com contratos na prefeitura de São Paulo, participasse da licitação que resultou na escolha do Consórcio Inspar. Em conversas telefônicas interceptadas com autorização da Justiça potiguar, Barbosa revela ter ligado para o prefeito Gilberto Kassab (PSD), em 25 de maio de 2011, quando se identificou como responsável pela concessão da inspeção veicular no Rio Grande do Norte.

Veja matéria mais detalhada na Carta Capital clicando AQUI

Aos interlocutores, o lobista garantiu ter falado com o prefeito paulistano e conseguido evitar a entrada da Controlar na concorrência aberta pelo Detran local. Em um dos telefonemas, afirma ter tido uma conversa “muito boa”.

Embora não se saiba o que isso significa exatamente, os promotores desconfiam das razões desse êxito. Apenas em propinas, o MP calcula que a quadrilha gastou nos últimos dois anos, cerca de 3,5 milhões de reais.

Aos promotores, Alcides Barbosa revelou que foi levado ao “sótão” do apartamento do senador Agripino Maia, em Natal, onde garante ter presenciado o advogado Olímpio negociar com o senador apoio financeiro à campanha de 2010. Na presença de Faustino Neto e Barbosa, diz o lobista, George prometeu 1 milhão de reais para o presidente do DEM.

Gilmar da Montana

O pagamento, segundo o combinado, seria feito em quatro cheques do Banco do Brasil, cada qual no valor de 250 mil reais, a ficarem sob a guarda de um homem de confiança de Agripino Maia, o ex-senador José Bezerra Júnior, conhecido por “Ximbica”. De acordo com Barbosa, Agripino Maia queria o dinheiro na hora, mas Olímpio afirmou que só poderia iniciar o pagamento das parcelas a partir de janeiro de 2011.

O depoimento de Alcides reforça um outro, do empreiteiro potiguar José Gilmar de Carvalho Lopes, dono da construtora Montana e, por isso mesmo, conhecido por Gilmar da Montana. Preso em novembro de 2011, Montana prestou depoimento ao Ministério Público e revelou que o tal repasse de 1 milhão de reais de George Olímpio para Agripino Maia era “fruto do desvio de recursos públicos” do Detran do Rio Grande do Norte.

O empresário contou história semelhante à de Alcides Barbosa. Segundo ele, Olímpio deu o dinheiro “de forma parcelada” na campanha eleitoral de 2010 a Carlos Augusto Rosado, marido da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), e para o senador Agripino Maia. E mais: a doação foi acertada “no sótão do apartamento de José Agripino Maia em Morro Branco.”

Com base em ambos os depoimentos, o Ministério Público do Rio Grande do Norte decidiu encaminhar o assunto à Procuradoria Geral da República, uma vez que Agripino Maia, por ser senador da República, tem direito a foro privilegiado. Lá, o procurador-geral Roberto Gurgel irá decidir se uma investigação será aberta ou não.

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terça-feira - 01/05/2012 - 09:37h
Angicos

Júnior Batista recebe apoio de Ronaldo e Deusdete

Do Blog Aclecivam Soares

O povo gosta de um alarme danado. Principalmente quando o tema é sobre política.

No sábado (28), os comentários em Angicos eram de que o senador José Agripino, presidente estadual do Democratas havia virado a ponta do prego, em apoio a formação de uma chapa.

Esta seria encabeçada pelo Democrata, ex-prefeito Júnior Batista e o atual vice-prefeito Deusdete Gomes [PTB], e que receberia o apoio do prefeito Ronaldo Teixeira [PSB].

O rumo da conversa não é da forma como se está sendo comentada. Na verdade, o senador José Agripino, se sabe dessa possibilidade, ainda não tratou com os respectivos pré-candidatos.

Aliás, só existe um pré-candidato da formação citada acima, que é Júnior Batista. Isso porque, dos entendimentos políticos entre Júnior Batista, Deusdete Gomes e o prefeito Ronaldo Teixeira, o que ficou certo, até o momento é o nome de Júnior Batista como pré-candidato e o apoio do prefeito e do vice.

O que de fato aconteceu no último sábado, 28, e não foi à primeira vez, foi uma reunião entre alguns partidos políticos como DEM-PTB-PSB-PP-PV-PSD-PDT e PC do B que fecharam apoio ao nome de Júnior Batista para ser o candidato dessa união de partidos e de outros que poderão participar da aliança.

Por enquanto, a vaga de vice encontra-se em aberto, assim como não houve, pelo menos ainda, a procura do apoio do senador José Agripino.

Isso deve ser posteriormente informado ao senador José Agripino pelo pré-candidato Júnior Batista, a quem, também, cabe buscar escolher o melhor nome para ser seu vice.

Pelo sorriso dos três na foto, parece que a “coisa” é pra valer mesmo.

É aguardar o desenrolar.

Veja o Blog de Aclecivam Soares AQUI.

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sexta-feira - 27/04/2012 - 11:38h
Poder visível

Conselho Político “legitima” governo de Carlos Augusto

Colegiado 'criado' por Rosalba não existe legalmente e é apenas um artifício com outro propósito

Alguém aí sabe qual a verdadeira intenção por trás da criação do Conselho Político do Governo Rosalba Ciarlini (DEM), anunciado na última quarta-feira (25), em Brasília,  pela própria governante? Em tese, serviria para auxiliar Rosalba na gestão das crises que se alastram no governismo, contenciosos que arrastam a administração para o descrédito.

Carlos (centro) com João e Henrique ganha aparente legitimação para 'governar'

Ao mesmo tempo, objetivaria tornar mais homogênea a base interpartidária que dá suporte ao governo, visando as eleições em 167 municípios do estado.

A governadora listou que além dela, fazem parte do conselho o seu marido e ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM), tido como “governador de fato”; o senador José Agripino (DEM), ministro-senador Garibaldi Filho (PMDB), deputado federal Henrique Alves (PMDB), presidente da Assembleia Legislativa Ricardo Motta (PMN) e deputado federal João Maia (PR).

Talvez esteja passando despercebido, até agora, o real papel de dois nomes desse colegiado: um, que o compõe; outro, que é uma ausência descabida.

Carlos Augusto Rosado finalmente ganha visibilidade pública, de poder, após cerca de 24 anos nas sombras, ao longo de três mandatos da mulher como prefeita de Mossoró, iniciado em 1989, bem como quatro anos como senadora da República. Portanto, algo incomum, para quem apostou nas trevas ou bastidores, como ambiente para gerir interesses da gestão pública e articulação política do chamado “rosalbismo”. É uma situação atípica, que nunca Mossoró tinha testemunhado, mas que o Rio Grande do Norte passou a conviver, numa faceta diametralmente oposta a que ele cultivara por longos anos.

‘Incluído fora’

Ao mesmo tempo, é estranha a exclusão de uma pessoa. Quem foi “incluído fora” do Conselho Político é o deputado estadual e líder da bancada governista na Assembleia Legislativa, o fidelíssimo Getúlio Rego (DEM). Sem qualquer explicação plausível, ele ficou à margem do colegiado. É um desperdício, bem como claro desprestígio e desvalorização quanto ao seu papel, um político que tem 8 mandatos consecutivos na Casa (primeira eleição em 1982) e sempre no mesmo grupo político.

Outra estranheza é a hierarquia das prioridades já definidas para trabalho desse grupo: “A primeira decisão do conselho político será sobre as eleições municipais de Mossoró”, informou a governadora. O desmanche da Saúde, a metástase da Segurança Pública-Sistema Prisional; o redemoinho na Educação, a desmotivação do servidor público e outras graves mazelas ficam para depois.

Há poucos dias, em entrevista ao jornal Tribuna do Norte, Getúlio Rego alertou para a bomba-relógio em crescente tic-tac na Assembleia Legislativa. Disse, sem subterfúgios, que “a governadora Rosalba Ciarlini não tem interlocução com os deputados estaduais. A situação é mais grave porque falta ao chefe de Gabinete, Anselmo de Carvalho, a quem caberia prioritariamente conduzir o diálogo do Governo com os parlamentares, a autonomia necessária para as negociações com os aliados”.

Rego: desprestígio, desperdício

Simplificando: indiretamente, o parlamentar endossou o que já dissera meses antes o ex-chefe de Gabinete Paulo de Tarso Fernandes (veja AQUI), numa entrevista arrasa-quarteirão: o governo não tem planejamento, está sem rumo e Rosalba não consegue interagir sequer com os próprios aliados. Não manda em patavina.

O Conselho Político, em si, não existe como parte da engrenagem orgânica do poder. Não está no organograma do Estado.

É um ‘nome de fantasia’ à construção de uma imagem pública que pretende melhorar o perfil do governo, lhe dando um caráter mais democrático, descentralizador e arejado. Assim, passa a supostamente legitimar a própria  presença e intervenção de Carlos Augusto Rosado, lhe ofertando corpo naquilo que antes era apenas um espectro, já tratado pela sociedade e setores da mídia como um estorvo.

Direito subjetivo

Carlos Augusto Rosado, dessa forma, encontra nos outros nomes e no verniz do Conselho Político, um direito subjetivo: o de governar a partir da Residência Oficial do Estado, localizada no bairro Morro Branco, em Natal. Passa, inclusive, a se sentir menos embaraçado em transitar pelos escaninhos da Governadoria, sem ser visto como um marido impertinente, mas conselheiro.

É pouco provável que o Conselho Político tenha efeito prático como a propaganda oficial propaga. A fórmula não é nova e de longe em nada parece, por exemplo, com o que fora instituído em 1931 pelo governo português, por decreto, para cumprir funções consultivas nos campos político, administrativo etc., para definição do regime corporativo de Estado. Também não chega a ser o que se denomina de Gabinete de Crise.

No Governo Federal do Brasil, a função de gerenciar crises é atribuída ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, por meio da Secretaria de Acompanhamento e Estudos Institucionais (SAEI). Não se trata de uma miragem: tem salas, equipes, trabalha diuturnamente. Auxilia o Executivo desde uma greve que possa paralisar o setor produtivo a uma epidemia de dengue.

O 33º presidente norte-americano, Harry Truman, mantinha sobre sua mesa na Casa Branca, uma placa com mensagem que em nada combina com a atual realidade do poder executivo do Rio Grande do Norte: “O problema acaba aqui”.

Quem despachava com o governante que assumiu o governo em plena 2ª Guerra Mundial, após a morte do titular – Franklin Delano Rosevelt, sabia quem mandava.  Na Governadoria do Estado potiguar, pelo visto, essa placa não teria qualquer serventia nos dias atuais. No máximo caberia um banner à porta: “A culpa é dos outros”.

Veja AQUI, matéria especial veiculada pelo Blog no dia 6 de novembro de 2011 (Carlos Augusto se livra de ‘Ravengar’ para ser governador), em que era identificada a alteração radical no comportamento de Carlos Augusto, em relação ao poder e seu papel nele).

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terça-feira - 24/04/2012 - 16:35h
Desabafo

Robinson diz que Rosalba faz governo da “ingratidão”

Entrevistado hoje pelo programa “Boa Tarde – Cidadão” da TV Band Natal, o vice-governador dissidente Robinson Faria (PSD) fez uma série de assertivas, que demonstram bem sua visão crítica em relação ao Governo Rosalba Ciarlini (DEM), do qual fez parte até o ano passado.

“Este governo é um governo da ingratidão: quem mais lutou para eleger Rosalba está fora do governo. Quem ganhou, perdeu”, disse Robinson.

“Não existe política pública para a segurança no Estado. Apenas R$ 7 milhões para o ano. A segurança está sucateada”.

E também tratou da realidade empresarial e produtiva do Rio Grande do Norte: “As indústrias do estado estão indo para o Ceará e Pernambuco. Estamos perdendo empregos e geração de renda”.

Lamentou que “o Programa do Leite acabou e a cadeia produtiva foi a falência”.

Sobre o futuro político, ele tratou sob outro ângulo: o ângulo do seu eleitor: “Depois do meu rompimento com Rosalba as pessoas me perguntam se serei candidato em 2014 para mudar hoje o quadro negativo do RN”.

E assinalou: “O grande mentor da briga do meu rompimento com Rosalba foi o senador José Agripino, do DEM”.

Nota do Blog – O vice-governador precisa urgentemente se situar, pegar uma bússola. Antes, já largara Wilma de Faria (PSB), considerando que errara em apoiá-la à reeleição.

Depois, ele pousou no ‘convés’ da nau da então candidata ao governo Rosalba Ciarlini, para ajudá-la sobremodo à vitória ao governo. Contudo, em menos de um ano foi ‘vomitado’ do governismo.

Quanto à tese de que Agripino é quem produziu meios ao seu expurgo, não acredito. Não creio. A decisão foi única e exclusiva do marido da governadora e tido como governador de fato, ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM), incomodado com a desenvoltura do vice, sua autonomia, tudo que ele detesta num aliado.

Robinson foi trocado pelo apoio de Henrique Alves, deputado federal do PMDB. Só isso.

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quinta-feira - 19/04/2012 - 23:31h
Pouco avanço

Discussão sobre aeroporto aponta para paliativos

Uma numerosa delegação de políticos, empresários, dirigentes de entidades de classe e técnicos estiveram reunidos hoje à tarde em Brasília com o ministro da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito. Em pauta, o entrave que o Aeroporto Dix-sept Rosado gera à construção civil em Mossoró, devido normas de segurança em pousos e decolagens.

O comando da Aeronáutica identificou 21 obstáculos, desde postes de iluminação pública e antenas até prédios que dificultam as operações de pouso e decolagem, pondo em risco a segurança dos aviões e passageiros e das pessoas em terra.

“A população em terra e os passageiros estão ameaçados”, explicou o brigadeiro. Ele disse que não há má vontade da Aeronáutica com as restrições impostas à Mossoró e outros aeroportos brasileiros em situação crítica. “São regras internacionais de segurança de vôo das quais o Brasíl é signatário”, disse Saito.

Delegação numerosa encheu gabinete de ministro (foto Lindauro Gomes)

A necessidade de uma nova pista com terminal de passageiros fora da cidade foi ponto de conciliação entre os participantes da reunião. “Precisamos de uma solução definitiva e de uma alternativa a curto prazo”, endossou o líder do PMDB na Câmara dos Deputados. A previsão é de que o novo aeroporto seja construído entre três e cinco anos. A obra deverá custar R$ 100 milhões. O projeto, afastado 7 km da cidade, fica entre a BR-405 e a RN-15, estradas que ligam Mossoró com Baraúna e Apodi.

Já as adequações do aeroporto Dix-Sept Rosado poderão custar R$ 15 milhões se forem consideradas viáveis pelo comando da Aeronáutica. Entre as alternativas postas para uma possível solução está a ampliação da pista em direção ao contorno da BR-304 para que haja um ganho na segurança de pousos e decolagens. Mas de imediato, a retirada de uma torre de telefonia e posteação é cobrada com urgência, para readequação técnica feita pela Aeronáutica e Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

Compareceram à reunião políticos como governadora Rosalba Ciarlini (DEM), deputados federais Rogério Marinho (PSDB), Henrique Alves (PMDB), João Maia (PR), Felipe Maia (DEM) e Sandra Rosado (PSB); prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), senadores José Agripino (DEM) e Paulo Davim (PV), ministro Garibaldi Filho (PMDB). Vereadores Lahyrinho Rosado (PSB) e Genivan Vale (PR), deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM). Entre nomes do empresariado, Terceiro Melo (dirigente da Codern), Vilmar Pereira e Weber Chaves (presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Mossoró-Sinduscon).

Com informações da Assessoria de Imprensa do deputado federal Henrique Alves.

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quinta-feira - 19/04/2012 - 22:40h
Hoje

Vivaldo anuncia saída do PR de João Maia

“Estou saindo expulso pelo deputado João Maia”. Essa declaração é do deputado estadual Vivaldo Costa (PR), que também já foi vice-governador e governador do Estado nos anos 90.

O parlamentar foi um dos fundadores do partido no Rio Grande do Norte e se desliga em virtude de divergências políticas com o atual presidente, o deputado federal João Maia. O argumento usado por Vivaldo para o afastamento foram problemas nas eleições de 2010, para governador, quando o deputado apoiou a então candidata Rosalba Ciarlini (DEM), enquanto que João Maia subiu no palanque do governador Iberê Ferreira de Souza (PSB).

Segundo Vivaldo, logo após as eleições, houve uma reunião no diretório do PR em Caicó, ocasião em que João Maia fez algumas mudanças. “Ele me descredenciou e retirou Nildson Dantas do cargo de presidente. Eu comandava essa bandeira do PR em Caicó há mais de 40 anos. Ele disse em público que faria reformulações e desde esse dia começou o descompasso. Digo sempre que confiança é como cristal, quando racha, nada cola outra vez”, declarou Vivaldo hoje na Assembleia Legislativa.

Nota do Blog – Vivaldo era do PL, que se transformou em PR, quando virou vice-governador de José Agripino (DEM, depois PFL) nas eleições de 1990. Em 94, com saída de José Agripino ao Senado, ele assumiu o governo estadual até o final.

Épisódio interessante é de sua eleição à presidência da Assembleia Legislativa no início dos anos 90. O então deputado Paulo de Tarso Fernandes (PMDB) estava ‘certo’ para ser eleito. Mas uma articulação de bastidores entre Vivaldo e Carlos Augusto Rosado (então PFL) frustrou Paulo, a ponto de ele até desistir de tentar a reeleição à Casa.

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sábado - 07/04/2012 - 09:21h
Fusão DEM-PSDB

“Rosalbismo” pode ser “companheiro” de Dilma Rousseff

A possibilidade de fusão do DEM com o PSDB, assunto que ganhou forte proporção nas últimas semanas, entre Brasília e São Paulo, pode dar ao grupo da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) a brecha que sonha há tempos para escapulir do seu partido.

Seu sonho dourado é fazer parte da base aliada da ‘companheira’ Dilma Rousseff (PT). José Agripino, líder estadual e nacional, que vá só.

O deputado federal Betinho Rosado (DEM) foi o primeiro membro do triunvirato que lidera o ‘rosalbismo’, a tentar escapar do DEM na direção do Palácio do Planalto, sem prejuízo político. Levou o caso à esfera do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sem sucesso.

Protocolou a petição 2812 no dia 13 de março de 2008, arguindo que estava, pasme, sendo ‘perseguido’ no partido. Seria um desligamento “por justa causa”, como definiria a legislação em vigor.

Ah, nesse episódio, um detalhe patético: o advogado Marcos Lanuce, que atuava em favor dos interesses do DEM de Mossoró, é que empinou a demanda de Betinho ao lado do também advogado Astor Nina de Carvalho Júnior (veja AQUI).

Paralelamente à empreitada, Betinho aboletou seu filho – o engenheiro agrônomo Betinho Segundo – no comando estadual do PSC. Uma válvula de escape.

O ex-deputado estadual Carlos Augusto  Rosado (DEM), marido de Rosalba e irmão de Betinho, cochilou e perdeu o comando do PSD no Rio Grande do Norte para o vice-governador Robinson Faria (ex-PMN). Robinson, que depois rompeu com o governo, é o presidente da sigla criada ano passado no país, a partir de articulação do prefeito paulistano Gilberto Kassab (ex-DEM). O PSD foi germinado para ser da base de Dilma.

Os três, Rosalba, Betinho e Carlos até aqui têm encontrado no senador e ministro Garibaldi Filho (PMDB) e no deputado federal Henrique Alves (PMDB), a tábua de salvação do seu governo. Os dois levam a governadora pra lá e pra cá, nos escaninhos e labirintos do governo Dilma.

Se der, adiante, o triunvirato Rosalba, Betinho e Carlos vão pegar esse caminho adiante com as próprias pernas, ‘companheiros’.

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sábado - 31/03/2012 - 09:33h
Escândalo

Vinho, Prozac e mentiras na míope política potiguar

O ex-secretário do Gabinete Civil Paulo de Tarso Fernandes tomou umas talagadas de vinho e não sabia o que estava dizendo quando desfigurou moralmente o Governo Rosalba Ciarlini (DEM), numa entrevista à jornalista-blogueira Thaísa Galvão (veja AQUI).

Agora, o empresário Gilmar de Carvalho Lopes (Gilmar da Montana), ‘sob efeito de medicamentos’, não sabe o que disse. Nega o que falou ao Ministério Público (veja AQUI) na “Operação Sinal Fechado” (escândalo no Detran-RN). Tinha se empanzinado de Prozac, digamos.

Então, tá!

Vale lembrar aos que possuem memória curta (ou seletiva) o seguinte: no mesmo depoimento ao Ministério Público, no mesmo local, dia e horário, em que Gilmar da Montana afirmou que o senador José Agripino (DEM) e o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM)  empalmaram R$ 1 milhão do bando do Detran, ele também citara os ex-governadores Wilma de Faria (PSB) e Iberê Ferreira (PSB) como beneficiados pelo esquema.

Quer dizer então que a denúncia é séria e válida contra ‘dona Wilma’ e ‘Bereberê-Barabará‘ e não tem valor algum em relação aos primos e aliados ‘Jajá‘ e ‘Ravengar‘?

Quer dizer então que setores da imprensa convencional e mídias sociais foram justas, proativas, responsáveis e democráticas quando citaram os nomes de Wilma e Iberê, mas os que reproduzem o mesmo documento legal do Ministério Público, em que Agripino e Carlos são mencionados, são precipitados, comprados e levianos?

Francamente! Por favor, não insultem a nossa inteligência; não agridam a lógica.

Gente, por favor: um pouquinho só de bom senso e desconfiômetro fará muito bem a todos. Sem que isso represente nenhum juízo de valor formado quanto à hipotética culpabilidade de A ou B, mas uma gotinha de bom senso é imprescindível em qualquer debate sadio.

Gilmar da Montana estava zonzo só quando apontou suposta doação de mufunfa de R$ 1 milhão em ‘dinheiro vivo’ e em ‘parcelas’ para Agripino e Carlos? Ou estava lombrado apenas nos trechos do depoimento quando apontou arranjo financeiro às campanhas de Wilma e Iberê?

Ele mentiu na sabatina ao MP ou agora, publicando versão de que estava atoleimado com remédios, quando se pronunciou aos promotores?

Reflitamos.

E assim caminha a miopia da humanidade potiguar.

 

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Categoria(s): Opinião da Coluna do Herzog
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