O governadorável Robinson Faria (PMN) poderá fazer sua estreia amanhã (sexta, 1º), no "senado" do professor Anchieta Alves (PSB), em Mossoró.

O senado é um encontro informal de gente de todos os matizes políticos, à calçada de Anchieta, no bairro Nova Betânia.

Os batepapos são diários, abertos sempre ao final da tarde, com a presença de políticos, jornalistas, empresários, professores e outros segmentos. Os temas são regidos por uma única exigência: o respeito aos contrários.

Pré-candidato a governador, Robinson cumprirá agenda política na cidade na sexta e é aventada sua passagem por essa confraria.

Anchieta é professor universitário, bancário aposentado, ex-secretário municipal da Educação, além de ter militado na política estudantil e partidária. No momento, ele dirige o Teatro Estadual Lauro Monte Filho.

Goza de trânsito livre nas mais diversas tendências políticas contemporâneas.

Em conversas informais, o deputado estadual licenciado Raimundo Fernandes (PSB) tem comentado: "Robinson só vota nele mesmo para governador".

Ele acha difícil aglutinar todas as forças governistas em torno de um candidato, prevendo dispersão na base.

Secretário da Articulação com os Municípios, Raimundo tem salientado que não ouviu nada nesse sentido do deputado estadual Robinson Faria (PMN), pré-candidato a governador. Sua abordagem é resultado de observações próprias e instinto político.

Por enquanto, Robinson, o vice-governador Iberê Ferreira (PSB), ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PSB) e o deputado federal João Maia (PR) pleiteam espaço no topo da chapa governista à sucessão de Wilma de Faria (PR).

Volto ainda hoje com postagem analítica complementar.

Aguarde. 

Alguns envolvidos na "Operação Impacto" pediram absolvição sumária à Justiça. O juiz Raimundo Carlyle confirma a informação.

A Operação Impacto foi desencadeada pelo Ministério Público em Natal, apurando supostas irregularidades na Câmara de Vereadores.

O juiz encaminhou as defesas dos denunciados – no total de 21 – para apreciação do Ministério Público.

Saiba mais AQUI. 

Secretário adjunto da Articulação com os Municípios do governo Wilma de Faria (PSB), o ex-prefeito pauferrense Nilton Figueiredo (PP) não perde o foco. Está de olho na política paroquial.

Conversei com ele à noite de hoje na Livraria Siciliano, em Natal.

Garante que se mantém firme na oposição ao prefeito reeleito Leonardo Rego (DEM), já vislumbrando 2012. A derrota de 2008 não o tirou de cena.

Quanto ao filho Bráulio Figueiredo, médico que cumpre período de estudos em São Paulo, Nilton não o vê com apetite para sucedê-lo. "Ele está muito empolgado com a medicina e São Paulo", resumiu.

O ministro Eros Grau, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou um mandado de segurança apresentado pelos candidatos a prefeito e vice, Mozaniel Rodrigues (PP) e João Pedro (PP), respectivamente, mais votados em Guamaré (RN) nas eleições do ano passado.

Os dois pretendiam suspender decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN) que no último dia 23 confirmou o indeferimento do registro de candidatura de João Pedro. A posição do TRE afetou a chapa como um todo, ensejando que Mozaniel e João (que é seu pai) fossem cassados.

Auricélio Teixeira (PSDB), segundo colocado nas eleições, teve garantia de diplomação e posse imediata.

O ministro Eros Grau aplicou a Súmula 267 do Supremo Tribunal Federal (STF) ao rejeitar a ação. De acordo com essa súmula, não cabe mandado de segurança contra decisão ainda passível de recurso. Ou seja, como ainda é possível recorrer dentro do próprio processo, não cabe mandado de segurança ao TSE.

Chamar-se-á "Uma ideia para o Rio Grande do Norte", o conjunto de  propostas do deputado federal João Maia (PR) à tentativa de viabilizá-lo ao governo estadual. Está em esquadrinhamento.

Pelo o que pude apurar, João quer formatar um documento que espelhe a realidade do RN por região e municípios. Ouvirá os anseios para poder ofertar "uma ideia".

O.K.

Sucesso na empreitada.

Recebo queixa de um webleitor atento à política de Rodolfo Fernandes, insatisfeito com uma realidade comum não apenas no município. Critica a existência de dois mandatários.

Por lá, a prefeita de direito é Bernadete Queiroz (DEM). Já o governante de fato seria o ex-prefeito e eterno líder Chiquinho Germano (DEM). Ela, sua sobrinha.

Bernadete assina papeis, Chiquinho dirige tudo.

Nota do Blog – Esse modelo de mandonismo não é "privilégio" de Rodolfo Fernandes. Mossoró desde o final dos anos 80 funciona assim, apesar de ser alardeado que é a "capital da liberdade". Balela.

Qualquer pessoa que conhece a política mossoroense sabe que a atual senadora Rosalba Ciarlini (DEM) foi prefeita de diretoem três mandatos. Seu marido Carlos Augusto Rosado (DEM) pontificava.

Agora, já em sua segunda gestão, a enfermeira Fafá Rosado (DEM) segue a sina. Seu irmão Gustavo Rosado diz onde ela assina portarias e outros documentos e ele é quem dá as ordens.

Porém os exemplos não se limitam a Mossoró e Rodolfo Fernandes. São muito mais comuns.

Terrível é quando o "prefeito de fato" não passa de um sujeito obtuso e inapto, sem profissão definida e carregado de recalques. O caso atual de Mossoró. O prejuízo é incomensurável.

Entretanto existe um consolo: tudo passa. Até mesmo esse tipo de quasímodo moral. Tem prazo de validade.

Em sessão ordinária desta tarde (terça, 28), O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) julgou à unanimidade improcedente o recurso eleitoral nº 9079/2008 que alegava captação ilícita de sufrágio.

A ação foi interposta pela coligação Unidos para vencer em desfavor de Nilson Urbano e Manoel Amaro de Araújo, prefeito e vice-prefeito do município de Santa Maria.

De acordo com os autos, a coligação alegou que um eleitor recebeu cheque no valor de R$ 50,00 (cinqüenta reais) do candidato a verador Marcos Valério de Araújo em troca do compromisso de votar nele para o cargo de vereador e no seu candidato a prefeito, Nilson Urbano, no pleito de 2008.

Para a juiza Lena Rocha, relatora do recurso, não houve nos autos “circunstâncias fáticas capazes de demonstrar o liame subejtivo entre o agente e o candidato recorrido”. Para a juiza, este seria o elemento fundamental para a caracterização da conduta vedada prevista no artigo 41-A da Lei 9.504/97.

O voto da relatora foi pelo improvimento do recurso em consonância com o parecer do ministério público, mantendo na íntegra a sentença do juízo da 8º Zona Eleitoral.

A sessão foi presidida pelo Desembargador Expedito Ferreira de Souza.

* Com informações do TRE-RN.