“É impossível para um homem ser enganado por outra pessoa que não seja ele próprio.”
Ralph Waldo Emerson
Jornalismo com Opinião
“É impossível para um homem ser enganado por outra pessoa que não seja ele próprio.”
Ralph Waldo Emerson
Por Paulo Linhares
Na sabedoria dos camponeses nordestinos, o dia 19 de março em que homenageiam São José, o pai mortal de Jesus, é balizador decisivo para boa estação chuvosa e, por consequência, boas colheitas. A sabedoria popular, todavia, não é desprovida de cientificidade. O equinócio de outono, acompanhado do fenômeno da superlua, ocorreu neste 20 de março de 2019. Se chuvas ocorrem nesse dia, há uma infalível certeza de ‘bom inverno’.
Desta feita, mal vencido o equinócio de 2019, eis que a Polícia Federal faz cumprir, em São Paulo, mandados de prisão preventiva, expedidos pelo juiz Marcelo Bretas (aquele do olhinho baixo…), do ex-presidente Michel Temer e do ex-ministro Wellington Moreira Franco, este também conhecido no submundo da corrupção como “Gato Angorá”.Claro, municiado de informações privilegiadas, o cartel da mídia brasileira revelou, finalmente, as personagens que faltavam nessa ópera bufa cuja cena única era, até agora, a daquele velhinho barbudo, com nome de intragável crustáceo, que, de rigor, nem deveria estar ali.
Enfim, cenas de uma prisão anunciada: o chefe da quadrilha do MDB vai para o xilindró. Nada a comemorar, mesmo porque tais prisões são apenas de caráter preventivo, sem qualquer culpa formada relativamente aos presos. As repercussões midiáticas parecem evidentes, no Brasil e no mundo. De repente, aquele juiz de olhinho à Ceveró passa a ocupar o lugar que há bem pouco tempo era do draconiano juiz Sérgio Moro, hoje envergonhado ministro da justiça do capitão Bolsonaro.
Afinal, desde que essa desavergonhada república existe, apenas dois ex-presidentes foram, com ou sem razão encarcerados, como criminosos comuns: Lula, sob o tacão do juiz Moro, e Temer, por decisão do juiz Marcelo Bretas. Sequiosa de ancestral vingança, brasileiros de classes sociais diversas exultam. Claro, jamais imaginam como age essa máquina judiciária que, atendendo às pautas de um empoderado ministério público, que pretendem, em conjunto, fazer um redesenho do Brasil que contemple unicamente a sua hegemonia.
O que poucos imaginavam é que, entre a “cutucada e a imediatidade do ‘êpa!”, o desembargador federal Antonio Ivan Athié, do Tribunal Federal da 2ª Região, abrisse a ‘ gaiola’ para libertar Temer, Gato Angorá e mais outros cinco presos envolvidos na mesma investigação.
Sem entrar no mérito das ‘virtudes’ judicantes do desembargador Atihé, inclusive, vários processos em que foi envolvido na condição de réu, aliás, brilhantemente absolvido em todos eles, sua decisão foi juridicamente irretorquível; julgou corretamente em se tratando de uma prisões preventivas inspiradas não nos requisitos legais incrustados no remendadíssimo Código de Processo Penal, mas, nas motivações midiáticas do juiz Bretas e dos membros da força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro.
Com efeito, no aprofundamento da democracia, tais ‘efeitos de demonstração’ se tornam inevitáveis. Ninguém estaria acima da lei. Assim, sejam quais forem os propósitos dessa guerra surda contra o dragão da maldade da corrupção, a exultante expectativa é a de que a “velha política” seja derrotada.
Será? Parece que não: a armação dos procuradores da República para arrancar 2,5 bilhões de reais da Petrobras para criar uma “Fundação Lava Jato” de cunho privado fez cair uma pesada e não menos suspeito véu. A ação vigilante da imprensa e das redes sociais evitou fosse concretizada a ministerial falcatrua que, aliás, mereceu até o repúdio de dona Raquel Dodge, procuradora-geral da República do Brasil, que ajuizou uma ação no STF contra isso.
O episódio mostra as vísceras de um velho costume político brasileiro: corruptos são sempre os outros; do outro lado, somente anjos vingadores que cumprem a lei e desejam esvurmar os bulbos infectos da ‘peste vermelha’ que teria assolado o país. Balela, avassaladora hipocrisia política praticada à sombra das instituições democráticas e republicanas que avultam do seio da Constituição, em que a busca da sobrelevação dos interesses populares que traduzem, no máximo, os apetites insaciáveis das corporações que dominam a máquina burocrática do Estado, no Ministério Público, no Judiciário, no aparato de segurança e mesmo nalgumas ‘manchas’ conservadoras do Congresso Nacional. Tudo a muitos anos-luz da ideia-força de radicalização da democracia imaginada por Rosa Luxemburgo.
Com efeito, escarafunchar o passado é fácil; difícil é conviver com o presente e antecipar o futuro. O desiderato, agora, é adular os patrões da Wall Street, a CIA, as insanos arreganhos de Washington e de seu atual contestável Donald Trump, afinal, essas coisas de liberdade, inclusive, a de imprensa, de autonomia e harmonia dos poderes do Estado, o equilíbrio federativo, são, nos dias que correm, apenas anacrônicos delírios dos “pais fundadores” da pátria norte-americana que serviram de inspiração a outros povos do mundo, inclusive, o brasileiro.
Esses valores, diante da ressaca conservadora e de fortes pendores autoritários, não passam de frágeis velas ao vento – “candles in the Wind” – que ameaçam o legado das luzes e podem fazer com que estes trópicos confusos afundem numa nova era de desalento e escuridão.
Afinal, cá para estas bandas, o presidente Bolsonaro já decidiu que ao menos os quartéis, “que nos ensinam antigas lições”, como dizia o poeta Vandré em tempos idos e de triste memória, devem comemorar com ardor o aniversário de 55 anos do ‘movimento’ cívico- militar de 31 de março de 1964.
Ocorrendo isso, tantos brasileiros torturados, mortos e ‘desaparecidos’ sob o tacão do regime militar, jamais poderão dizer “presente”, varridos que estarão sendo para debaixo do perverso tapete da História.
Contudo, estaremos vigilantes. Ave, Anatália de Souza Melo Alves!
Paulo Linhares é professor e advogado
Por Marcos Pinto
Na alternância dos fatos históricos, a pesquisa reúne mecanismos ligados ao tempo, à pessoa e ao meio, por razões que pré-existiam ao acontecimento. Dado esta conclusão, não devemos nos limitar à tarefa de preencher vazios e lacunas existentes na historiografia. Constata-se uma espécie de indução ao caldeamento da raça, que resultou em investidas para a ocupação e fixação de famílias pioneiras, em terras nunca dantes imagináveis à presença do elemento branco, afirmando homens e mulheres pela inteligência, amadurecimento e idealismo.
Formaram-se relações tão fortes na comunhão dos destinos de bravas famílias, muitas vezes apurando o gosto da amizade no prazer da convivência nos ermos e rústicos sertões.
A primeira notícia da presença de um componente da família Câmara nos sertões do Assu e do Apodi remonta ao ano de 1687, quando o Coronel Antonio de Albuquerque da Câmara recebera Provisão de 06 de Setembro de 1687 determinando que ele reunisse todo o pessoa disponível das Ordenanças e as forças que viessem de Pernambuco e Paraíba e seguisse sem demora a combater as tribos indígenas sublevadas do Assu e do Apodi. Estas expedições militares de cunho repressor desencadeou um detestável processo de abuso de autoridade que geralmente culminava em preagem e sequestro de jovens índias para mancebia ou casamento.
Há um relevante trabalho de pesquisa genealógica sobre a presença da família Câmara no Ceará e no Rio Grande do Norte, publicado na Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte (IHGRN) Vols. LXXV-LXXVI – Anos 11983-1984, de autoria do famoso historiador cearense Eduardo Bezerra Neto, com o título “Um estudo inédito de Câmara Cascudo (I)”.
Analisando de forma minuciosa a ascendência remota da família Câmara, encontrei indícios que sinalizam para a possibilidade de que a matriarca Antonia da Silva, que veio a casar com o português Manoel Raposo da Câmara fora uma índia da Aldeia Jesuíta do Padre Philipe Bourel, que a fundou em 10 de Janeiro de 1700. Suponho que a mesma tenho sido uma das muitas índias raptadas pelas expedições militares feitas aqueles ignotos rincões, principalmente pela Entrada comandado pelo Sargento-Mór Manoel da Silva Vieira em 1689, quando acompanhou o retorno do também Sargento-Mór de Entradas Manoel Nogueira Ferreira, que fundara aquelas plagas em 19 de Abril de 1680.
Dentre os filhos de D. Antonia destaco os filhos Vitorino da Silva Câmara e Rosa Maria do Espírito Santo. Em seu testamento, Antonia da Silva omite os nomes de seus pais, deliberadamente ocultando a sua etnia indígena, tendo falecido a 25.07.1785. Seu assento de óbito revela, mais uma vez, a omissão dos nomes dos genitores: “Faleceu da vida presente D. Antonia da Silva, mulher viúva, de idade de cem anos, pouco mais ou menos”.(FONTE: Revista acima citada – pág. 16). Um filho da índia Antonia da Silva e Manoel Raposo da Câmara, de nome Vitorino da Silva Câmara, seguindo a linhagem étnica materna casa-se com a índia, também do Apodi, Joana Maria de Jesus Monte. Novamente os historiadores omitem os nomes dos pais dela. O Barão de Sudart informa, apenas, que eram naturais do Rio Grande do Norte.(FONTE: Dicionário Biobibliográfico Cearense, Vol. 2, pág. 26).
Para responder às lacunas genealógicas suscitadas quanto à paternidade indígena de Joana Maria de Jesus Monte, faço a seguinte abordagem: Em 1689 o soldado João do Monte “tomou parte na marcha que se fez do Olho D’água (Assu-RN) aos rios Paneminha e Panema Grande, até a lagoa Pody”. (FONTE: “A Guerra nos Palmares” – Ernesto Enes – Vol. 127 – Coleção Brasiliana”, e “Gente do Séc. XVII na Ribeira de Mossoró” – Vingt-Un Rosado, Jornal “O Mossoroense”, edição de 01.12.1946).
Corroboro estas minudências com minha pesquisa efetuada no primeiro livro de Óbitos da Igreja-Matriz do Apody, do período 1766-1776, da lavra do primeiro Cura das Várzeas do Apody, o pernambucano João da Cunha Paiva, que intitulou dito livro como “Atestados de Óbitos das Várzeas do Apody”. Este Tomo reúne um manancial histórico-genealógico, que compõe o acervo do IHGRN. Neste livro consta o óbito de “Maria, falecida em 1776, filha de João de Montes (Índio)”.
Supõe-se, pois, que o soldado João do Monte, acima citado, tivera relacionamento amoroso com uma índia, quando esteve em Apodi, em confronto com a indiada Tapuia Paiacus. Desse conúbio amoroso teria nascido esse índio João de Montes e Joana Maria de Jesus Monte, que veio a casar com Vitorino da Silva Câmara. (Vide “Anotações do Primeiro livro de Óbitos da Ribeira do Apodi”, por Marcos Filgueira, e que está disponível na Net.
Em seu notável trabalho genealógico intitulado Câmaras”, o Mestre Câmara Cascudo (Vide Revista citada) faz referência a um filho de Vitorino da Silva Câmara, de nome João Paulo da Silva Câmara, que alguns historiadores afirmam ter nascido em Aracati, no vizinho estado do Ceará. Em pesquisa que fiz em um livro de batizados da Igreja-Matriz de Apodi, do período 1820-1827, lavrado pelo erudito Padre Faustino Gomes de Oliveira, encontrei o assento de batismo de “ RICARTE, batizado na Matriz de Apody a 11.07.1826, nascido a 04.02.1826, filho de João Paulo da Silva e Antonia Maria, Padrinhos Caetano Gomes de Oliveira e Isabel Maria.
Estranha-se o fato do Padre Faustino ter omitido o referencial familiar Câmara no nome de João Paulo. Este Caetano era casado com Rosa Maria do E. Santo, irmã de Vitorino, e filhos do português Manoel Raposo da Câmara e Antonia da Silva. Caetano e Rosa residiam em seu sítio de nome Santa Rosa (Apodi), tendo Caetano falecido no seu sítio a 26.04.1839, e Rosa falecido a 01.06.1840. A madrinha Isabel Maria é a mesma Isabel Maria de Jesus, filha de Caetano/Rosa, que veio a casar com Manoel Gomes do Rêgo, e foram pais do renomado historiador apodiense Manoel Antonio de Oliveira Coriolano (05.01.1835/ 28.12.1922).
O patriarca João Paulo da Silva Câmara casou com a sua prima legítima Antonia Maria da Conceição, filha de Caetano Gomes de Oliveira e Rosa Maria do Espírito Santo. João Paulo faleceu em Apodi e foi inventariado no ano de 1876. Ricarte Soares da Silva Raposo da Câmara residia em Apodi e casou em 26.09.1848 com sua prima legítima Maria José do Nascimento, filha do irmão do seu pai o Sr.João Pedro da Silva Câmara e de Francisca Maria da Conceição (Inventariada em Apodi em 1830. (FONTE: Relação dos inventários do 1º Cartório Judiciário de Apodi). A quem interessar tenho cópias dos inventários de Caetano Gomes de Oliveira e sua esposa Rosa Maria do E. Santo.
“Homens do campo ou preadores de índios, combatentes ou sesmeiros, todos fixado ali os rumos da sobrevivência pelo espírito da resistência com que nossos antepassados souberam enfrentar as adversidades de uma longa campanha, espécie de guerra sem quartel, que fora o levante dos índios do Assu e o combate da Lagoa do Apody.(Raimundo Nonato – “Zona do Por do Sol” – pág. 44).
Inté!
Marcos Pinto é advogado e escritor
Por Odemirton Filho
Há exatamente cinquenta e cinco anos – em 31 de março de 1964 – o Estado brasileiro sofreu um golpe, ou, como querem alguns, uma revolução civil-militar, uma contrarrevolução.
Entrementes, é de somenos interesse como se interpretam os fatos ocorridos à época. Com o Estado de exceção que se iniciou, um dos direitos mais caros a um Estado Democrático de Direito, entre outros, foi solapado: a liberdade de expressão.
A liberdade de expressar o que pensamos sobre os mais variados assuntos é um exercício consagrado nas hostes democráticas. Não há democracia quando nossa voz é calada.
No Brasil, a Constituição Federal contempla esse direito quando diz: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato (Art. 5º, IV).
A liberdade de expressão, entretanto, não pode ser usada para denegrir a imagem de quem quer que seja, desbordando da razoabilidade.
Em consequência, toda vez que excedo a minha liberdade de expressão, estou passível de responder, civilmente, uma indenização por dano moral e, penalmente, uma ação por crime contra a honra, como a calúnia, a injúria ou a difamação.
Nesse sentido, é o que diz o Art. 5º, V: “é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem”
Contudo, não posso ter o meu direito de manifestação tolhido, por medo de responder judicialmente a uma demanda. Não se pode calar a minha ou a sua voz.
Em uma democracia, devemos expor nossas opiniões, respeitando e exigindo respeito, em relação a qualquer fato do cotidiano.
Nesse contexto, recentemente, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, determinou a instauração de um inquérito para apurar fatos que, na sua ótica, foram ofensivos à Corte e de tom ameaçador aos seus membros.
Conquanto tenham vozes dissonantes à decisão do ministro-presidente, uma vez que o órgão julgador não pode ser o órgão investigador, diante do nosso sistema acusatório, há um procedimento em curso que poderá ensejar uma condenação àqueles que agiram de forma ofensiva e ameaçadora.
Desse modo, sem adentrar na legitimidade ou não do STF para conduzir o inquérito, não consigo vislumbrar, nos dias de hoje, um censor nas redações dos jornais, revistas, redes sociais ou, ainda, qualquer espécie de repressão às manifestações, seja individual ou coletiva.
Tal atitude seria um retrocesso e uma ofensa à Carta Maior, uma vez que a sociedade brasileira teve sua voz calada por longos vinte anos, em um tempo que merece ser esquecido, jamais celebrado.
Que a democracia nos livre desse mal.
Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça
Por Esdras Marchezan
Há 55 anos, em 1° de abril de 1964, os brasileiros acordavam ao som do pisar dos coturnos e do roncar dos tanques nas ruas de algumas das principais cidades do País. Deposto o presidente da República João Goulart, os militares, com apoio das alas conservadoras e reacionárias do Congresso, impunham ao País um regime autoritário, perverso e cruel. Um pesadelo que duraria 21 anos, marcado por perseguições, torturas e muita morte.
A liberdade agonizaria em praça pública em breve.
Incomodados com as propostas sociais do governo João Goulart, como a abertura à reforma agrária e uma política de governo justa com os mais pobres, os militares, com apoio de setores civis conservadores, tramaram a derrubada do presidente sob a cortina de fumaça do “Combate à ameaça comunista”. Fumaça que, ridiculamente, paira nas mentes dos que hoje governam o País, mais de cinco décadas depois.
Ainda contamos os nossos mortos e procuramos os nossos desaparecidos. Na conta dos militares, uma lista de jovens e adultos assassinados sob a acusação de se rebelarem contra o sistema vigente. Na ânsia de matar, o regime não poupava ninguém. Todos eram suspeitos. A morte batia à porta. Até de quem nem estava envolvido na luta armada.
Com apenas 28 anos, a potiguar Anatália de Melo Alves foi uma destas vítimas. Presa em dezembro de 1972, em Gravatá/PE, ao lado do marido Luiz Alves, foi submetida a dias de tortura e violência sexual. Em 22 de janeiro de 1973, foi encontrada morta, na delegacia do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), em Recife, onde estava presa com o companheiro.
Apontada como suicida pelos militares, Anatália foi morta por estrangulamento, após diversas sessões de tortura e abusos sexuais. Um laudo feito em 2014 pela Comissão da Verdade Dom Helder Câmara corrigiu o erro histórico, atestando como homicídio a causa da morte e não suicídio por enforcamento, como teriam simulado os seus assassinos.
Casada com o bancário Luiz Alves, integrante do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), Anatália nunca se envolveu na luta armada.
Pelo casamento, colocou em risco a sua vida acompanhando o marido na fuga de Mossoró, após o aumento das perseguições contra os movimentos de esquerda no Brasil, a partir de 13 de dezembro de 1968, com o Ato Institucional N° 5, o temido AI 5. Clandestinos, se instalaram em cidades do interior pernambucano, prestando apoio às ligas camponesas organizadas, que se configuravam numa forte ameaça ao regime pela capacidade de articulação política no campo e pressão social.
Enquanto Luiz Alves atuava na articulação da luta armada junto aos seus companheiros, Anatália prestava apoio no processo de alfabetização dos agricultores e seus filhos. Quando necessário, ajudava no tratamento e cuidado dos feridos na luta.
As prisões e mortes de líderes importantes do PCBR mostravam a Anatália e Luiz – ou Marina e Maia, nomes adotados pelo casal por questões de segurança – que o cerco se fechava.
Em dezembro de 1972, o que eles temiam aconteceu. Descoberto pela polícia, Luiz Alves foi preso junto com um companheiro e horas depois veria a esposa chegar algemada à viatura policial em que ele estava.
As torturas em ambos começaram no Destacamento de Operações de Informação – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI), em Recife, para onde foram levados imediatamente. De choques e pau de arara, tudo foi usado por seus algozes para que o casal entregasse informações sobre aqueles que estavam em liberdade. Vinte e seis dias depois foram levados para o Departamento de Ordem e Política Social (DOPS), na capital pernambucana.
Mesmo sem a experiência da luta armada, Anatália mantinha-se firme no silêncio sob o sofrimento cruel da tortura. Colocada ao lado do marido numa sala, na frente de um policial, depois de mais uma sessão de violência, pediu autorização para dar um beijo no companheiro. Com a permissão, aproximou-se do ouvido de Luiz e se limitou a dizer: “Não entreguei ninguém”.
Dias depois, teria a vida encerrada pela força autoritária, violenta e desumana do regime iniciado naquele 1º de abril de 1964. Em mais uma atitude covarde, seus algozes simularam um enforcamento, colocando o corpo de Anatália pendurado pelo pescoço, com a tira de couro de sua bolsa, no banheiro. Entre suas pernas, queimaduras já levantavam a suspeita de uma forma de encobrir a violência sexual a que era submetida.
Em 2014, a justiça autorizou a confecção do novo atestado de óbito de Anatália, a pedido da família, reconhecendo sua morte como mais um homicídio praticado pelo estado durante a ditadura militar. Falta identificar os executores.
No dia de hoje, faz-se importante lembrar a história de todos aqueles que tiveram a vida tomada por defender a sobrevivência da democracia no País. Lembrar de todas as pessoas que sofreram para que hoje pudéssemos viver sem a imposição de um regime de exceção.
Mais que isso, é necessário ter consciência do que este período sombrio da história representou. E saber que os que insistem em ver motivos para comemorar o golpe civil-militar de 64 são descendentes da onda fascista que ainda permanece entre nós.
Todos eles têm as mãos sujas de sangue. E não serão perdoados pela história.
Esdras Marchezan é jornalista e professor da Uern
“Nunca devemos mudar de cavalo no meio do rio”.
Abraham Lincoln
Mossoró teve mais um dia de transtornos devido fortes chuvas. Do centro comercial à periferia, as águas assombraram e atormentaram a vida de milhares de pessoas.
Lojas e casas invadidas por águas; ruas, avenidas e outras artérias transformadas em caudalosos rios.
No centro da cidade, o comércio de rua na Praça Rodolfo Fernandes e adjacências viveu um final de manhã e início de tarde bastante críticos.
Nem o sofisticado condomínio Alphaville escapou da “cheia”, sendo atingido em seu sossego e glamour, uma rotina do Santo Antônio, Barrocas e outros setores periféricos.
Um ponto histórico de alagamento absolutamente insolúvel é no setor da Central de Abastecimento (conhecido Mercado da Cobal). Por lá, a rotina de inverno ou mesmo chuvas esporádicas, não muda nunca.
Na Prefeitura Municipal de Mossoró, a Defesa Civil entrou em ação.
“Determinei que a equipe de defesa civil coloque todas as equipes nas ruas. Também temos varias câmeras espalhadas pela cidade monitorando 24h por dia as principais vias. Em caso de problemas, ligue 153 ou 199”, alertou a prefeita Rosalba Ciarlini (PP) em redes sociais.
Raríssimo encontrar uma cidade de portes grande e médio em condições de enfrentar esse tipo de adversidade.
Com Mossoró não é diferente. A expansão imobiliária desordenada, escassez de estruturas de drenagem e a má educação da população sempre entupindo esgotos e galerias, concorrem para que cada dia mais esse problema se agrave.
Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo Twitter AQUI, Instagram AQUI, Facebook AQUI e Youtube AQUI.
Por Marcelo Diaz (F9)
Em confronto válido pela oitava e última rodada da fase de grupos da Copa do Nordeste, o Fortaleza venceu, por 1×0, o ABC, na Arena Castelão, e garantiu à sua classificação para a fase de quartas de finais da competição na liderança do Grupo A, com 13 pontos.
Já o ABC, que precisava da vitória para se classificar, encerrou a sua participação na sexta colocação do Grupo B, somando 12 pontos.
Nas quartas, o Fortaleza encara o Vitória, que terminou a fase de grupos na quarta colocação do Grupo A. A data e o horário do confronto ainda serão divulgados.
O gol do Fortaleza foi marcado aos 24 minutos do segundo tempo. O atacante Osvaldo, que entrou na segunda etapa na vaga do lateral direito Araruna, rebebeu pela direta e cruzou para Marcinho, que cabeceou para a defesa de Saulo, no rebote, Edinho apareceu livre e empurrou para o fundo das redes.
Saiba mais detalhes clicando AQUI.
Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo Twitter AQUI, Instagram AQUI, Facebook AQUI e Youtube AQUI.
As cirurgias eletivas ortopédicas foram retomadas no início desta semana no Hospital Wilson Rosado para pacientes que aguardavam pelos procedimentos no Hospital Regional Tarcísio Maia.
A partir da próxima semana os processos de retornos das demais especialidades cirúrgicas, gerais e ginecológicas, passarão a ser feitos nos hospitais prestadores das cirurgias.
Os atendimentos eletivos também voltarão a acontecer no Centro Clínico Prof. Vingt-Un Rosado (PAM do Bom Jardim).
A retomada das cirurgias eletivas aconteceu após acordo de pagamento da Prefeitura de Mossoró e Governo do Estado junto aos hospitais fornecedores na cidade.
Desde novembro do ano passado (veja AQUI) que essas cirurgias estavam suspensas. Nesse ínterim, é difícil se saber com precisão quantas pessoas faleceram e outras que tiveram sequelas irreversíveis.
A propaganda da Prefeitura Municipal de Mossoró chegou a adiantar a “retomada de 400 cirurgias por mês, para zerar a fila”, que começariam dia 1° de novembro de 2017. Propaganda enganosa. Isso nunca ocorreu.
Com informações da Prefeitura Municipal de Mossoró.
Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo Twitter AQUI, Instagram AQUI, Facebook AQUI e Youtube AQUI.
O município de Martins já registrou este ano 837,6 milímetros de chuvas. É campeão absoluto do inverno 2019 até o momento, segundos dados levantados pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (EMPARN).
Os dados resumidos foram divulgados pelo Blog Diário Político em seu endereço no Instagram. As informações constantes do boxe acima nesta postagem se referem ao período de 1º de janeiro a 29 de março (ontem).
Região Oeste destaca-se com maioria dos municípios.
Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo Twitter AQUI, Instagram AQUI, Facebook AQUI e Youtube AQUI.
O Ministério Público Federal (MPF) reforçou o pedido à Companhia Docas do Rio Grande do Norte (CODERN) para que preste informações quanto às providências que estão sendo tomadas com vistas à aquisição e entrada em operação de um escâner de contêineres no Porto de Natal.
O objetivo do equipamento é impedir, sobretudo, o tráfico de drogas, já que em fevereiro (veja AQUI) houve duas apreensões de 3,2 toneladas de cocaína no porto, em meio a cargas de frutas que iriam para Roterdã (Holanda).
O assunto é alvo de um inquérito civil em andamento no MPF, aberto após representação da Receita Federal, que denunciou a falta do equipamento.
Devido à inexistência do escâner, o desembaraço aduaneiro (liberação de mercadorias para entrada ou saída do País) se encontra suspenso.
A Codern tem um prazo de 20 dias para se pronunciar, caso contrário outras medidas deverão ser adotadas pelo Ministério Público Federal.
Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo Twitter AQUI, Instagram AQUI, Facebook AQUI e Youtube AQUI.
Estudante do segundo período do curso de Direito da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN), ex-beneficiário do Bolsa Família, o jovem Francisco Cavalcante Sousa, de 20 anos, vai representar o Nordeste no programa de embaixadores da Brazil at Havard & MIT, em Boston, nos Estados Unidos, no período de 5 a 7 de abril deste ano.
O evento contará com a presença da governadora Fátima Bezerra (PT) que participa, como conferencista, do painel +Aprendizagem: Caminhos para uma Educação Pública e de Qualidade.
Em companhia do reitor Pedro Fernandes e do diretor da Faculdade de Direito, Lauro Gurgel, o estudante foi recebido nesta sexta-feira (29) pela governadora. Cavalcante foi escolhido numa seleção que teve 7 mil concorrentes. Ele é um dos 10 jovens brasileiros selecionados para participar da Brazil at Havard & MIT.
Caçula de uma família de seis filhos, Francisco Cavalcante Sousa nasceu no Ceará. Os pais são de origem simples. A mãe trabalha na limpeza de uma escola e o pai é servente de pedreiro. O jovem começou a mudar a história da família por ser o primeiro a ir além do ensino fundamental e ingressar numa universidade por meio do sistema de cotas.
CNPq
Foi pesquisador do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC)/Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e bolsista no Tribunal de Justiça do Ceará.
Entre seus trabalhos, merecem destaque o projeto escolar sobre o caráter educacional do Programa Bolsa Família e a criação do site Jaguaribara em Foco, primeira plataforma local de notícias que discute problemáticas do seu município. Atualmente ele desenvolve projetos sobre políticas públicas que promovem o protagonismo juvenil e a transformação socio educacional em sua região.
Nota do Blog – Que belo exemplo. Estamos na torcida, Francisco. E viva a Uern, que já graduou em sua história cerca de 45 mil pessoas do RN e de outros estados da federação. Bendita Uern!
Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo Twitter AQUI, Instagram AQUI, Facebook AQUI e Youtube AQUI.
Do Blog Larissa Maciel
Artilheiro do Potiguar com 13 gols, Jefinho movimenta o mercado da bola antes mesmo de ficar entre os principais goleadores do Brasil.
Seu empresário, Márcio Cardoso, já reiterou várias vezes que o jogador só sairá do Potiguar após a decisão do Estadual, o que já seria completamente natural.
O x da questão é justamente qual clube Jefinho defenderá.
O possível interesse do Sport não é de hoje, assim como CSA, América, ABC, Ferroviário, Campinense e outros já foram colocados como observadores do atacante.
Se está blogueira jornalista puder palpitar, uma série B pode será uma bela vitrine pra ele, que merece todos os olhares.
Permanecer em um grande do Nordeste é a sacada… e no Sport então…
Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo Twitter AQUI, Instagram AQUI, Facebook AQUI e Youtube AQUI.
“Não há mal nenhum em mudar de opinião. Contanto que seja para melhor.”
Winston Churchill
Do Estadão e UOL
Os dois presos sob acusação de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, Élcio Queiroz e Ronnie Lessa, foram transferidos ontem do presídio de Bangu 1, no complexo de Gericinó (zona oeste do Rio), para o presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, segundo informou hoje a secretaria estadual de Administração Penitenciária (Seap) do Rio.
Eles devem ficar em ala especial para agentes policiais, para que não se misturem com os outros presos. Marielle foi morta a tiros em 14 de março de 2018, no Estácio (região central do Rio).
Queiroz e Lessa estão presos preventivamente desde 12 de março passado. Denunciados por duplo homicídio triplamente qualificado, eles são réus desde 15 de março, quando o juiz Gustavo Kalil, do 4º Tribunal do Júri do Rio, aceitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.
Na mesma decisão, Kalil atendeu pedido do MP-RJ e autorizou “em caráter urgente e provisório” a transferência dos acusados para uma penitenciária federal de segurança máxima. A unidade prisional foi definida pelo Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN).
Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo Twitter AQUI, Instagram AQUI, Facebook AQUI e Youtube AQUI.
A turma do “deixa disso” está em ação nos intramuros da Assembleia Legislativa para aplacar os as diferenças entre os deputados estaduais Coronel André Azevedo (PSL) e Sandro Pimentel (PSOL), além do decano deputado Getúlio Rêgo (DEM).
Na sessão dessa quinta-feira (28), eles tiveram acirrada discussão em plenário, com eco que chegou nos corredores e gabinetes desse poder.
O estopim foi discurso e leitura de um texto por Azevedo, de exaltação ao regime militar. Sandro Pimentel interveio. As galerias estavam lotadas de servidores em greve da Saúde, que passaram a fazer ruidosa reprovação ao deputado apologista do período de exceção.
Getúlio Rêgo cobrou contenção dos manifestantes e atribuiu a Sandro a responsabilidade pela mobilização e hostilidades aos parlamentares. Em discurso, Sandro deixou claro que estava ao lado dos grevistas.
Não baixou a guarda. Destacou até, que tinha consciência de estar de passagem pela Casa, mas sem abrir mão de suas convicções nem mudar de lado.
– Isso é muito feio para a Casa – exprimiu um deputado.
Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo Twitter AQUI, Instagram AQUI, Facebook AQUI e Youtube AQUI.
Peritos da Polícia Federal em conjunto com o Esquadrão Antibombas do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE/RN) atenderam na tarde desta sexta-feira (29), uma ocorrência no Campus da Universidade Federal do RN (UFRN) em Natal.
A notícia corrente apontava que um homem desconhecido havia deixado um pacote suspeito e saído do local apressadamente.
Com receio que pudesse se tratar de algum explosivo, os alunos avisaram a segurança.
Com a chegada dos peritos, o embrulho foi levado para uma área segura e detonado.
Após análise dos fragmentos, as suspeitas não se confirmaram.
Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo Twitter AQUI, Instagram AQUI, Facebook AQUI e Youtube AQUI.
A denúncia partiu de uma servidora pública:
“A prefeitura está devendo três meses de empréstimo consignado, mas é descontado no contra-cheque dos funcionários e a Caixa Econômica (CEF) está mandando cobrança para a gente, que é funcionário público”. A denúncia é da funcionária municipal de carreira Eva Soares, que se comunicou através das redes sociais com o programa Cenário Político (TCM Telecom).
O Blog entrou em contato com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SINDISERPUM) para checar a informação.
Segundo a assessoria de imprensa, essa é uma reclamação constante dos servidores. O sindicato já manteve contato com a CEF que confirmou que os atrasos existem realmente, mas que não chegam a colocar o nome dos servidores nos órgãos de proteção ao crédito.
Nome “sujo”
Ainda segundo a CEF, geralmente a Prefeitura de Mossoró atrasa três meses, que é o limite para que o servidor fique com o nome “sujo”; então, faz o pagamento.
Entretanto, isto impede, por exemplo, que eles possam renovar os empréstimos, caso precisem, sem contar com o constrangimento das cobranças.
Nota do Blog Carlos Santos – Recordamos que na época da gestão anterior, de Francisco José Júnior (sem partido), esse problema foi recorrente. Boa parte da imprensa local e onda de queixosos nas redes sociais vociferavam contra ele. Os tempos hoje são outros, mesmo com o problema sendo idêntico e igualmente deletério. É apropriação indébita que ao final só penalizará o servidor.
Leia também: Prefeitura deve mais de 13,5 milhões ao Previ-Mossoró.
Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo Twitter AQUI, Instagram AQUI, Facebook AQUI e Youtube AQUI.
Acidente está tarde com três carros no cruzamento da Duodécimo Rosado com Francisco Eudes Costa, Nova Betânia, esquina da sede da OAB-Mossoró, não teve final trágico.
Só danos materiais.
Criança no banco de trás em cadeirinha em um dos veículos sinistrados, acabou ilesa graças a esses cuidados que muitos pais e responsáveis não têm.
Após 53 dias em greve, a maioria dos servidores estaduais da Saúde aprovou a suspensão temporária da greve por 30 dias, em assembleia geral nesta sexta-feira (29) em Natal. Junto com a suspensão, foi aprovada uma contra-proposta ao documento do governo sobre as pautas de reivindicações apresentadas pelo Sindicato dos Trabalhadores na Saúde do RN (SINDISAÚDE).
A paralisação foi deflagrada em nome da atualização salarial e divulgação de calendário de pagamento, além de melhorias nas condições de trabalho. Nada foi garantido até aqui.
Foi aprovada também uma moção de repúdio ao deputado estadual Coronel Azevedo (PSL), pelo seu pronunciamento durante a sessão de ontem (28) na Assembleia Legislativa, quando comemorou o golpe militar de 1964.
Foi aprovada ainda uma nota de repúdio ao Governo Fátima (PT), pelo descaso com os usuários do SUS.
Nota do Blog – O movimento começou dia 4 de fevereiro, com sintomas de que não se sustentaria. Não conseguiu em momento algum sensibilizar governo e sociedade, além dos próprios servidores, mesmo com uma pauta justa.
Um aspecto positivo: coragem para divergir e contrariar o senso comum, que apontava como impossível a realização de uma greve contra a ex-sindicalista Fátima Bezerra (PT). Aplausos.
Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo Twitter AQUI, Instagram AQUI, Facebook AQUI e Youtube AQUI.
Do Blog Heitor Gregório
Faleceu em Natal, nesta sexta-feira (29), o empresário Adauto Dias Filho, 71 anos, tio do prefeito Álvaro Dias (MDB), do Natal. Ele tinha sofrido recente um aneurisma abdominal.
Empresário, Adauto Dias foi proprietário de postos de combustíveis em Natal, Caicó e Ceará-Mirim.
O corpo será velado a partir das 17h no Centro de Velório da Rua São José e o sepultamento será neste sábado (30), às 10h, no Cemitério Morada da Paz em Emaús.
Datinho, como era mais conhecido, era viúvo de Graça Faria e deixa dois filhos: Mônica e Adauto Dias Neto.
Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo Twitter AQUI, Instagram AQUI, Facebook AQUI e Youtube AQUI.
Moradores do entorno do Centro Clínico Professor Vingt-un Rosado, conhecido como PAM do Bom Jardim em Mossoró, pedem intervenção do Blog Carlos Santos.
Através de registros fotográficos e relatos, cobram que a Prefeitura Municipal de Mossoró limpe o matagal e depósito de dejetos em que se transformou essa unidade de saúde municipal.
A ampla área de quintal desse imóvel público incomoda pela insegurança que proporciona às casas adjacentes, como também por poder infestar insetos como o aedes aegypti (transmissor da dengue).
– Ninguém pode ficar à calçada. Dentro de casa é tudo trancado e agora caiu parte do muro também com essas chuvas recentes – relata uma moradora.
– Meu amigo, use o seu Blog para nos ajudar. Isso é muito descaso, irresponsabilidade. E ainda fazem campanha contra dengue? – apela e se queixa um comerciário residente noutro endereço contíguo ao PAM.
Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo Twitter AQUI, Instagram AQUI, Facebook AQUI e Youtube AQUI.