Por Ney Lopes
O TSE vetou a possibilidade da criação de uma coligação para o cargo de governador e outra diferente para o cargo de senador.
O TSE vetou a possibilidade da criação de uma coligação para o cargo de governador e outra diferente para o cargo de senador.
A decisão veda o PT, PDT e PSB no Rio Grande do Norte se unirem para apoio à um nome comum para governador, porém formando simultaneamente coligações distintas para concorrer ao Senado Federal.
Carlos Eduardo e Rafael Mota, querendo, serão candidatos “isolados” para o senado, pelo PDT e PSB, respectivamente.
Ou, o PT escolhe um dos dois para coligar-se com Fátima Bezerra.
A possível coligação para governador não poderá abrigar os dois na disputa do senado.
Foi confirmada a a possibilidade de uma agremiação, sem integrar qualquer coligação, lançar candidata ou candidato ao cargo de senador individualmente.
A disputa do senado tornou-se mais indefinida, a partir dessa decisão do TSE.
O PT terá que escolher um candidato para coligar-se com Fátima Bezerra e poder dividir tempo de TV e os milhões do Fundo Eleitoral.
Rafael Mota insiste na rebeldia de candidatar-se, mesmo com a preferência dada a Carlos Eduardo na aliança com o PT.
Ele acha que sendo do PSB, partido do vice de Lula, tem maior legitimidade do que Carlos Eduardo, que apoia Ciro Gomes à presidência, ferrenho adversário do petista.
Rafael encontrou-se com o Styvenson Valentim (Podemos), ao que se informa será mesmo candidato ao governo, e abriu porta para coligação com o PSB.
O senador Styvenson é veemente contra a governadora. Recentemente, em polêmica sobre o hospital Tarcísio Maia em Mossoró, ele classificou o governo estadual de lerdo, inapto e irresponsável.
Enquanto isso, na véspera da visita de Lula a Natal, a governadora encontrou-se com Rafael e os elogios foram recíprocos.
Em que dará esse “imbróglio”?
Na recente pesquisa SETA, o bolsonarista Rogério Marinho voltou a perder espaço para Carlos Eduardo.
Ambos têm, juntos, “apenas “cerca de um terço dos votos. Freitas Jr (PSOL) e Dario Barbosa (PSTU) se aproximam de 7%.
O autor deste texto é pré-candidato independente ao Senado.
Muitos ainda da decisão dessa candidatura.
Considerando percentuais de pesquisas anteriores, constata crescimento de mais de 100%, pois estava no patamar de 2%.
Agora atingiu 5.4%, sem apoios tradicionais e apenas mostrando para o julgamento popular, o trabalho parlamentar de 24 anos, no Congresso Nacional.
Essa prestação de contas é feita através de redes sociais, cujo endereço é @neylopesrn e o blog www.blogdoneylopes.com.
Percebe- se, que a vaga de senador do RN será a maior disputa nesta eleição de 2022, superando, inclusive, governador.
Muita água irá correr ainda debaixo da ponte…
Ney Lopes é jornalista, advogado e ex-deputado federal