sábado - 26/04/2025 - 07:28h
'Aliados'

Convivência política entre atual e ex-prefeito passa por turbulência

Dr. Ednardo administra a 'síndrome do ex' representada por Rivelino (Foto: arquivo)

Dr. Ednardo administra a ‘síndrome do ex’ representada por Rivelino (Foto: arquivo)

Do Caderno Potiguar

Nos bastidores da política de Patu, a postura adotada pelo ex-prefeito Rivelino Câmara (MDB) tem sido vista com crescente desconfiança. Embora oficialmente mantenha discurso de apoio ao prefeito Dr. Ednardo Moura (MDB), aliados próximos à gestão apontam sinais de que Rivelino estaria ultrapassando os limites, como se ainda não tivesse se acostumado com o título de “ex”.

Embora não assuma publicamente qualquer rompimento, os gestos e movimentações políticas de Câmara indicam um incômodo com os rumos do governo que ajudou a eleger — e alimentam a impressão de que, em vez de apoiar, ele opera para manter o controle.

Publicamos já em 31 de dezembro de 2024 um embate silencioso que gerou desconforto no grupo do prefeito Dr. Ednardo Moura com o ex-prefeito. Na ocasião, Câmara teria agido nos bastidores para dificultar a eleição do vereador Suetoneo Moura, candidato de Dr. Ednardo Moura, à presidência do Poder Legislativo.

Mesmo assim, o prefeito cumpriu com a palavra e nomeou Rivelino como secretário municipal. Porém, uma fonte que transita nos intramuros da política local afirma que o comportamento de Rivelino nos bastidores, com tentativas de influenciar decisões estratégicas, tem causado, com razão, insatisfação na base governista, que vê o comportamento do ex-prefeito como um movimento silencioso de oposição velada.

A situação em Patu serve como um lembrete de que a transição de poder pode ser complexa e cheia de desafios. Enquanto Dr. Ednardo Moura busca sanear os principais problemas de Patu, muitos herdados da própria gestão de Rivelino, o ex-prefeito reluta para se encontrar na nova dinâmica política.

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Categoria(s): Política

Comentários

  1. Wendell Stewart da Costa Silva diz:

    Rivelino sempre foi um amante de poder municipal. Isso para mim não é nenhuma surpresa. Cabe a ele ter consciência de que não está mais prefeito no município de Patu, o atual prefeito é Ednardo Benigno de Moura, do qual eu sou afilhado de batismo.

  2. Marcos Pinto. diz:

    É imprescindível que o Rivelino ponha em seu bestunto que o poder terreno é efêmero e que só existe um poder perene e eterno que é o do Supremo Arquiteto do Universo. Que ele reconheça a palidez e a letargia e liturgia da síndrome do ostracismo político e pessoal. Este fenômeno me faz remontar a um fato histórico ocorrido durante a Ditadura Vargas (1930-1945/ 1950-1954) . Quando o Presidente Getúlio nomeou o Agamenom Magalhães como Governador/Interventor de Pernambuco alertou-o para ele não se deixar dominar pelos ímpetos bajulatórios dos amigos mais próximos. Pensando ser imune a esse tipo estranho e peçonhento de assédio, geralmente com objetivo único de acesso às hostes do núcleo do poder , Agamenom respondeu que saberia sair-se bem desse contumaz e virulento imbróglio Eles chegaram. Que coisa boa “. Logo transcorrido o primeiro mês de gestão, eis que o Presidente-Ditador recebe um telegrama do Agamenom com a veemente mensagem :” Eles chegaram. Que coisa boa “. Diante tão espalhafatosa concretude, o Getúlio deu uma ruidosa e sonora gargalhada. Nuance deveras comum à Coreografia do Poder.

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