A Federação das Indústrias do Estado do RN (FIERN) e o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) firmaram nesta sexta-feira (3), um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para a elaboração dos estudos necessários para avaliar a viabilidade de instalação de um polo Minero-QuÃmico e Industrial no Rio Grande do Norte. O documento foi assinado pelo presidente da Fiern, Amaro Sales de Araújo, e o ministro Rogério Marinho.
A solenidade foi realizada na Casa da Indústria, reunindo empresários, representantes do setor produtivo e autoridades polÃticas. Â
O protocolo de intenções, como ressaltou o presidente Amaro Sales em seu discurso, é o primeiro passo para construção de uma sólida cooperação em torno de um dos projetos mais esperados do Rio Grande do Norte: o complexo Minero-QuÃmico na região de Guamaré-Macau-Porto do Mangue.  Â
A estimativa é de investimento inicial de cerca de US$ 500 milhões e geração de 10 mil empregos nos últimos estágios. Â
Estudos
O acordo de cooperação técnica prevê atuação conjunta das instituições para avaliar a viabilidade do complexo minero-quÃmico e industrial na região Oeste do estado. Para tanto, serão atualizados estudos feitos pela Fiern com o mesmo objetivo.
Os trabalhos deverão ser concluÃdos em seis meses, a contar da publicação do instrumento no Diário Oficial da União, com possibilidade de prorrogação. A parceria não envolve repasses de recursos ou encargos entre as partes.
Sobre o projetoÂ
O projeto para instalação de um polo Minero-QuÃmico e Industrial no Rio Grande do Norte abrange municÃpios da região Oeste. Um dos atrativos do polo é a presença das matérias-primas necessárias (gás, minérios e sal) para a efetivação de uma série de cadeias produtivas: PVC, cloro, soda, magnésio metálico, bromo e derivados, barrilha, vidro e sabão em pó. Â
Há previsão de ser construÃda uma usina de geração de energia para as indústrias que se instalarem no empreendimento, além de um novo porto offshore na região para atender a logÃstica demandada pelos investimentos a serem realizados. A projeção é que sejam necessários ao menos US$ 2,6 bilhões para a implementação do polo. Estudos preliminares apontam que poderão ser gerados cerca de 7 mil empregos diretos e indiretos quando o projeto for concluÃdo.
Participaram do evento, os diretores da Fiern Vilmar Pereira, Roberto Serquiz, Heyder Dantas, José Garcia da Nóbrega, Mário Tavares, Airton Torres, Silvio Bezerra, Marcelo Rosado, além do superintendente regional do Sesi-RN, Juliano Martins, do diretor regional do Senai-RN, Emerson Batista, superintendente do IEL-RN, Juan Saavedra, superintendente Corporativo da Fiern, Glaucio Ferreira Wanderley, e o diretor do CTGAS-ER e ISI-ER, Rodrigo Mello.
Veja mais detalhes clicando AQUI.
Acompanhe o Canal BCS (Blog Carlos Santos) pelo Twitter AQUI, Instagram AQUI, Facebook AQUI e Youtube AQUI.
E o de Mossoró ?? Vai cair no esquecimento.
Carlos, e o Polo cloroquÃmico de até poucos dias informado? Isso não é sobreposição do mesmo projeto? Se for, então será a repetição histórica do nosso estado onde o que importa é a disputa de quem será o pai da idéia é do projeto. E outra coisa, seria o Ministério do MINISTRO DO RN apoiando a mesma coisa em dois projetos similares.
NOTA DO BLOG – Bom dia, caro Lafayete.
O Polo CloroquÃmico que envolve Mossoró, Guamaré, Porto do Mangue e Macau, caminha no cumprimento de metas e exigências com um diferencial brutal: todos os recursos são privados, não dependendo de BNDES ou qualquer outra financeira pública. O cerne desse acordo descrito na matéria é a questão mineral, com exploração de jazidas na região de Jucurutu. Mas, claro que paralelamente, trata de insumos primários que serão usados no Polo CloroquÃmico de Mossoró e outros municÃpios. São independentes, mas nada impedem que sejam comunicantes. Contudo, há um forte componente polÃtico nesse aspecto. O futuro do RN, infelizmente, está nas mãos de uma parte da elite politica do RN. Posso lhe adiantar que até vasta porção de terra está sendo adquirida em Mossoró para inÃcio de instalação de primeira planta de energia limpa. Os recursos estão assegurados e em carta protocolar do Banco Central.
Abraços.
Leio arrepiada porque me lembro do desastre em Maceió, na procura do sal gema. Dez anos serão necessários para que as perfurações intensas sejam preenchidas e os danos, patrimoniais e humanos, cessem.