Por Odemirton Filho
O cronista, por vezes, ressente-se da falta de assunto. Aliás, a maioria já escreveu sobre esse vazio de ideias. Às vezes, sentamos diante da tela do computador e não conseguimos extrair algo para ser dito. Ficamos a matutar. E nada.
Olhamos para um lado, para o outro. Tomamos um gole de café. Olhamos pela janela, e a danada da inspiração não vem. Pensamos até em não enviar texto algum para ser publicado.
Entretanto, temos uma necessidade. Algo que nos impele, força-nos a escrever algumas linhas, e terminamos por fazer. Por obrigação? Não, não, por prazer.
Escrever nos deixa leves. Colocamos a nossa alma nos textos. Deixamos registrados em palavras os nossos sentimentos, o nosso coração, angústias, sonhos, alegrias e tristezas. Como sabemos, entra ano, e sai ano, e a vida se repete.
Por isso, é preciso oxigenar a vida, fazer valer a pena os nossos dias neste plano terrestre. Fazer o que se gosta, amar e ser amado, viver ao lado daquelas pessoas que nos fazem bem.
Como é bom cultivar o que é prazeroso. Assim, eu escrevo sem qualquer pretensão de reconhecimento literário. Sei das minhas limitações. A minha paga é simplesmente o prazer de escrever, de compartilhar um pouco de mim.
As reminiscências que, vez ou outra, trago a este espaço são um deleite para a alma, pois alegram o nosso cotidiano. Lembrar o que nos fez bem é tão bom.
Assim, escrevo este pequeno texto para me manter fiel ao que me dá prazer; livre, como se estivesse em pleno voo.
Tentarei escrever por mais um ano neste espaço plural, repleto de boa gente. Continuarei a oferecer um pouco de mim; o leitor, a sua agradável companhia.
Odemirton Filho é colaborador do Blog Carlos Santos
Isso mesmo, Odemirton! Não temos obrigação, e sim um compromisso. Com nós mesmos e os leitores. Um forte abraço.
Continue a escrever por muitos anos mais, amigo Odemirton. Seus textos são agradáveis registros literários que dão vida à história de nossa urbe.
Gosto dos seus textos: leves, agradáveis, criativos e interessantes! Que bom que escreve! Continue fazendo o que gosta e que sempre agrada o leitor! Feliz 2025!
Bruno Ernesto, Júlio Rosado e Bernadete Lino, muito obrigado pela força. O incentivo, como o de vocês, é um dos motivos para continuar.
Um abraço e um feliz 2025.
Parabéns e gratidão podermos desfrutarmos de tamanha inteligência do meu ex professor Odemirton, um homem gigante que ultrapassa as filosofias, didáticas e metodologias para nos ensinar conteúdos dos mais relevantes, o cotidiano e , acima de tudo, nos ensinar o que é a vida e suas escolhas e consequências…
Eu não sou o melhor profissional do direito hoje, mas, também, eu não sou o pior e, graças aos ensinamentos extra livros e experiência de vida nos transmitidas pelo mestre Odemirton venho me sustentando na admirável profissão de defender a lei e o direito/ justiça da melhor forma, apesar da concorrência a qual ele me preparou insistentemente afirmando que “o mercado era quem selecionava e abraçava os poucos advogados que respeitava as aulas e professores”, em detrimento daqueles alunos que fugiam das salas de aula buscando futilidades e vida supérflua ao invés de estudarem dedicados…
Enfim, Tmj grande homem e amigo, sucesso SEMPRE , procuro não perder suas escritas aqui, bem como sinto me feliz quando o encontro presencialmente, daquele jeito mesmo humilde realizando compras na COBAL 👏👏🙏👊🤝
Meu caro Francisco Simone, muito obrigado pelas generosas palavras. Fico imensamente feliz por vê-lo galgando sucesso profissional.
Foi muito bom colocar a nossa prosa em dia, lá na Cobal.
Um forte abraço.
Às vezes, as filigranas da alma do Cronista atinge em cheio as paralelas de um causo secreto que aflige a al.ma e o bestunto do pobre Pensador provinciano.
Exatamente, meu dileto Marcos Pinto, desse jeitinho.
Um abraço, amigo.