domingo - 05/01/2025 - 08:48h

O prazer de escrever

Por Odemirton Filho

Arte ilustrativa da Inteligência Artificial do BCS

Arte ilustrativa da Inteligência Artificial do BCS

O cronista, por vezes, ressente-se da falta de assunto. Aliás, a maioria já escreveu sobre esse vazio de ideias. Às vezes, sentamos diante da tela do computador e não conseguimos extrair algo para ser dito. Ficamos a matutar. E nada.

Olhamos para um lado, para o outro. Tomamos um gole de café. Olhamos pela janela, e a danada da inspiração não vem. Pensamos até em não enviar texto algum para ser publicado.

Entretanto, temos uma necessidade. Algo que nos impele, força-nos a escrever algumas linhas, e terminamos por fazer. Por obrigação? Não, não, por prazer.

Escrever nos deixa leves. Colocamos a nossa alma nos textos. Deixamos registrados em palavras os nossos sentimentos, o nosso coração, angústias, sonhos, alegrias e tristezas. Como sabemos, entra ano, e sai ano, e a vida se repete.

Por isso, é preciso oxigenar a vida, fazer valer a pena os nossos dias neste plano terrestre. Fazer o que se gosta, amar e ser amado, viver ao lado daquelas pessoas que nos fazem bem.

Como é bom cultivar o que é prazeroso. Assim, eu escrevo sem qualquer pretensão de reconhecimento literário. Sei das minhas limitações. A minha paga é simplesmente o prazer de escrever, de compartilhar um pouco de mim.

As reminiscências que, vez ou outra, trago a este espaço são um deleite para a alma, pois alegram o nosso cotidiano. Lembrar o que nos fez bem é tão bom.

Assim, escrevo este pequeno texto para me manter fiel ao que me dá prazer; livre, como se estivesse em pleno voo.

Tentarei escrever por mais um ano neste espaço plural, repleto de boa gente. Continuarei a oferecer um pouco de mim; o leitor, a sua agradável companhia.

Odemirton Filho é colaborador do Blog Carlos Santos

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Categoria(s): Crônica

Comentários

  1. Bruno Ernesto diz:

    Isso mesmo, Odemirton! Não temos obrigação, e sim um compromisso. Com nós mesmos e os leitores. Um forte abraço.

  2. Julio Rosado Filho diz:

    Continue a escrever por muitos anos mais, amigo Odemirton. Seus textos são agradáveis registros literários que dão vida à história de nossa urbe.

  3. Bernadete Lino diz:

    Gosto dos seus textos: leves, agradáveis, criativos e interessantes! Que bom que escreve! Continue fazendo o que gosta e que sempre agrada o leitor! Feliz 2025!

  4. Odemirton Filho diz:

    Bruno Ernesto, Júlio Rosado e Bernadete Lino, muito obrigado pela força. O incentivo, como o de vocês, é um dos motivos para continuar.
    Um abraço e um feliz 2025.

  5. Francisco Simone Araújo Dantas diz:

    Parabéns e gratidão podermos desfrutarmos de tamanha inteligência do meu ex professor Odemirton, um homem gigante que ultrapassa as filosofias, didáticas e metodologias para nos ensinar conteúdos dos mais relevantes, o cotidiano e , acima de tudo, nos ensinar o que é a vida e suas escolhas e consequências…
    Eu não sou o melhor profissional do direito hoje, mas, também, eu não sou o pior e, graças aos ensinamentos extra livros e experiência de vida nos transmitidas pelo mestre Odemirton venho me sustentando na admirável profissão de defender a lei e o direito/ justiça da melhor forma, apesar da concorrência a qual ele me preparou insistentemente afirmando que “o mercado era quem selecionava e abraçava os poucos advogados que respeitava as aulas e professores”, em detrimento daqueles alunos que fugiam das salas de aula buscando futilidades e vida supérflua ao invés de estudarem dedicados…
    Enfim, Tmj grande homem e amigo, sucesso SEMPRE , procuro não perder suas escritas aqui, bem como sinto me feliz quando o encontro presencialmente, daquele jeito mesmo humilde realizando compras na COBAL 👏👏🙏👊🤝

    • Odemirton Filho diz:

      Meu caro Francisco Simone, muito obrigado pelas generosas palavras. Fico imensamente feliz por vê-lo galgando sucesso profissional.
      Foi muito bom colocar a nossa prosa em dia, lá na Cobal.
      Um forte abraço.

  6. Marcos Pinto. diz:

    Às vezes, as filigranas da alma do Cronista atinge em cheio as paralelas de um causo secreto que aflige a al.ma e o bestunto do pobre Pensador provinciano.

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