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sexta-feira - 04/10/2019 - 16:38h
Drogas

Professor mossoroense lançará livro na OAB em Brasília

O professor e advogado mossoroense Olavo Hamilton lançará na próxima segunda-feira (7), no Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Brasília, seu terceiro livro. “Drogas: criminalização simbólica” é o título da obra.

Hamilton: políticas equivocadas (Foto: Programa Cidadania)

O lançamento acontecerá às 9h, no hall do plenário, terceiro andar, com presença do prefaciador, professor-doutor Marcelo Neves.

O livro é fruto de sua tese de doutorado, desenvolvida na Universidade de Brasília (UnB) e defendida em dezembro do ano passado.  A ideia central apresentada por Olavo, é que “a criminalização das drogas nunca serviu à proteção da saúde pública, conforme promessa do discurso oficial, mas para fins políticos ocultos, no sentido de confirmação de valores sociais, demonstração da capacidade de ação do Estado e, atualmente, o de adiamento de uma efetiva solução para o problema”, comenta ele.

Legalização das drogas

O resultado inequívoco, ainda segundo o autor, teria sido o dispêndio de trilhões de dólares, a morte de centenas de milhares de pessoas e o encarceramento em massa dos mais pobres, sem que a saúde pública tenha obtido qualquer ganho – uma tragédia social e humana.

Defensor da legalização das drogas como forma de enfrentar o problema, Olavo admite que o tema é polêmico, mas que precisa ser discutido seriamente e sem tabus pela sociedade civil organizada.

Olavo Hamilton Ayres Freire de Andrade é advogado, conselheiro federal da OAB, além de professor-doutor da Faculdade de Direito (FAD) da Universidade do Estado do RN (UERN).

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Categoria(s): Justiça/Direito/Ministério Público

Comentários

  1. FRANSUELDO VIEIRA DE ARAÚJO diz:

    Mais um livro do professor/Advogado Olavo Hamilton Ayres Freire de Andrade, sobre o indispensável e contemporâneo debate da questão das drogas, sua constitucionalidade e seus manifestos, deletérios, correlatos e danosos efeitos sociais, políticos, culturais, econômicos e legais no seio da sociedade dita moderna.

    Esse debate imprescindível tanto no campo da sociedade civil e suas variantes econômicas, sociais, culturais, bem como deveras inserto no corpo institucional legiferante, vem sendo, infelizmente, postergado, mesmo à despeito de comprovadamente o chamado combate às drogas iniciado como ponto de partida da geo-política americana, desde o governo de Richard Nixon, em meados dos anos setenta do século, tenha efetivamente se mostrado um desastre não só monumental como global.

    O fato é que, enquanto o debate sobre as drogas estiver sob o signo do obscurantismo político e das amarras sociais, culturais e religiosas, sempre e sempre haverá necessidade de que o Lampião da Leitura, do Debate e da Reflexão acerca do tema, estejam permanentemente acesos.

    Não podemos permitir que o suposto combate às drogas, como ainda é implementado em pleno século XXI, tão somente sirva aos interesses dos poderoso e, por via de consequência, fundamente razões de ordem jurídico e de política punitivista do Estado, tão somente para encarceramento de pobres negros e demais minorias, deliberadamente encarcerados em Penitenciarias e Cadeias Públicas, na verdade Masmorras Urbano/Rurais da massa advinda de Guetos e Bairro periféricos, sobretudo em países do dito terceiro mundo…!!!

    Atravessamos série crise da democracia representativa dita liberal nos trópicos, mais ainda na Terra Brasilis, onde um arremedo de Chefe de Estado que chegou ao poder através de uma comprovada fraude político/eleitoral precedida de um golpe de Estado. Este senhor de nome JAIR MESSIAS ASCO NARO, ousa nos colocar como sociedade e como nação nos porões da idade média, onde os direitos humanos, ao invés de uma pauta séria de parte do Staf governamental, passou a ser, infelizmente, objeto de reiteradas estultices, desprezos e desabridos atos de má fé, no mais da vezes escamoteados através de piadas de extremo mau gosto.

    Já o dizia o escritor Português BOAVENTURA SOUSA SANTOS:

    “TEMOS O DIREITO DE SER IGUAIS, SEMPRE QUE A DIFERENÇA NOS INFERIORIZA; TEMOS O DIREITO DE SER DIFERENTES SEMPRE QUE A IGUALDADE NOS INFERIORIZA”

    Por fim respeitosamente afirmo, a respeito do tema:
    MAIS RESPEITO
    MENOS IGNORÂNCIA
    MAIS ALTERIDADE.

    Um baraço

    FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
    OAB/RN. 7318.

  2. Q1Naide Maria Rosado de Souza diz:

    Sucesso, prof. Olavo Hamilton. Sim, ainda não conseguimos enxergar luz nos projetos e atuações empregados com bom resultado no problema complexo, de fato, das drogas.

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