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terça-feira - 28/12/2021 - 22:56h
Faz de conta

Sem gás e sem energia, Porcellanati entra 2022 sem produzir nada

Energia elétrica até aqui é outra incógnita (Foto meramente ilustrativa)

Energia elétrica até aqui é outra incógnita (Foto meramente ilustrativa)

Além de não ter gás natural (veja AQUI o que publicamos recentemente) para acender um isqueiro, a Porcellanati Revestimentos Cerâmicos Ltda. (grupo Itagrês) também não conseguiu até o momento a garantia de energia elétrica para voltar a produzir. Segue sua rotina de faz de conta.

Essa fábrica que está parada desde 2014 (há quase oito anos), em Mossoró, vai entrar 2022 como começou 2021: sem produzir nada, absolutamente coisa alguma, sequer uma peça de azulejo para cobrir o balcão de algum açougue.

As atividades da Porcellanati começaram em dezembro de 2009 em Mossoró, com investimento de R$ 120 milhões, sendo R$ 51 da Sudene, R$ 21 milhões do Banco do Nordeste e o restante de outras fontes. A estimativa de produção era de 1 milhão de metros quadrados de piso, por mês. Nunca atingiu a meta de produção máxima.

Calotes

Em abril de 2014, quando alcançou a metade da produção estimada, ela teve suas atividades paralisadas por corte do fornecimento de gás e energia, em virtude da falta de pagamento. De lá para cá, passou por processo de recuperação judicial e mesmo assim sequer pagou os ex-empregados.

O que sustenta as portas abertas dessa indústria que nada produz é uma discutível decisão monocrática liminar obtida no Tribunal de Justiça do RN (TJRN), no último dia 23 de novembro (veja AQUI). A TB Nordeste Indústria e Comercio de Revestimentos S/A, nova denominação da Porcellanati, derrubou decisão de primeiro grau que confirmava a reversão de terreno doado pela municipalidade ainda em 2005, à edificação da fábrica.

A Prefeitura de Mossoró publicou no dia 5 de novembro desse ano (veja AQUI e AQUI) o decreto “consumando, definitivamente, o retorno do bem doado ao patrimônio do Município de Mossoró”. O município tem plano de passar esse bem público à ocupação por indústrias sérias e com projetos consistentes, mas não consegue.

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Categoria(s): Administração Pública / Economia / Gerais

Comentários

  1. Inácio Augusto de Almeida diz:

    Falar em empresa, como anda a que assinou, com toda pompa, uma carta de intenções para investir 6 BILHÕES de dólares em Mossoró e gerar milhares de empregos?
    A assinatura desta carta de intenções, com direito a fotografia histórica e discursos solenes, aconteceu na sede da prefeitura de Mossoró.
    Na época eu me lembrei do PACHECO, o que recebeu uma mensagem divina para doar 15 milhões de reais, construção do santuário de Santa Luzia.
    Pacheco ouviu discursos de que era merecedor de todas as comendas de Mossoró e que osmilagres eram difíceisde acontecer, mas que acontecem. Pacheco escafedeu-se.
    Quando os investidores de 6 bilhões de dólares estarão emMossoró?
    ///////
    LAWRENCE CADÊ O COENTRO?

  2. Guilherme Henrique diz:

    Caro Carlos, alguma notícia do polo cloroquímico em Mossoró?

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