Se for confirmada – o que é muito provável – a desistência da ex-governadora Wilma de Faria (PSB) de qualquer projeto eleitoral à Prefeitura do Natal, este ano, um redemoinho deve passar pela sucessão natalense.
Mas, redemoinho maior é se o atual líder de todas as pesquisas for expurgado da corrida eleitoral. O ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) tem status de ‘prefeito em férias’.
A Câmara Municipal vai julgar suas contas esta semana, com iminente possibilidade de reprovação. Se não conseguir superar esse cipoal, ficará inelegível.
E quem pode surgir em meio a esse cenário, em condições de galvanizar a expectativa de mudança, radical, no quadro político-administrativo da capital?
Anote um nome: Júlia Arruda (PSB).
A vereadora em primeiro mandato tem o perfil capaz de absorver esse capital, caso Wilma e Carlos fiquem fora da corrida eleitoral.
Há algumas semanas, ela tem sido comentada nos bastidores como opção a vice de Carlos Eduardo Alves. O próprio Carlos teria acenado com esse interesse, em vez da deputada estadual Márcia Maia (PSB), filha de Wilma.
Júlia Arruda é estrela em ascensão e, intacto, quanto ao quesito honra. Desenvolta, articulada e com performance dinâmica na Câmara Municipal do Natal, ela é um nome a ser colocado na proa dos acontecimentos.
Com o desmanche da imagem e da administração Micarla de Sousa (PV), Carlos Eduardo tem representado até aqui uma espécie de ‘vindita’ da sociedade, contra a prefeita e congêneres.
Outros postulantes à prefeitura como deputados estaduais Fernando Mineiro (PT) e Hermano Morais (PMDB), além do deputado federal Rogério Marinho (PSDB), não têm revelado desempenho e empatia popular, conforme seguidas pesquisas. De algum modo, parece que não agregam e capitalizam os sonhos de momento da massa.
Júlia é, no mínimo, uma credenciada vice. Se for convocada para um salto maior, não deve fazer feio.
Literalmente.