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quarta-feira - 14/08/2024 - 04:00h
Poder supremo

Moraes usou atalho não oficial para investigações de bolsonaristas

Do Folha de São Paulo

Eduardo Tagliaferro, então chefe da AEED (Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação) do TSE, e o ministro Alexandre de Moraes

Eduardo Tagliaferro, então chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED) do TSE, e o ministro Alexandre de Moraes (Reprodução da Folha)

O gabinete de Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal (STF) ordenou por mensagens e de forma não oficial a produção de relatórios pela Justiça Eleitoral para embasar decisões do próprio ministro contra bolsonaristas no inquérito das fake news no Supremo Tribunal Federal durante e após as eleições de 2022.

Diálogos aos quais a reportagem teve acesso mostram como o setor de combate à desinformação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), presidido à época por Moraes, foi usado como um braço investigativo do gabinete do ministro no Supremo.

As mensagens revelam um fluxo fora do rito envolvendo os dois tribunais, tendo o órgão de combate à desinformação do TSE sido utilizado para investigar e abastecer um inquérito de outro tribunal, o STF, em assuntos relacionados ou não com a eleição daquele ano.

Folha teve acesso a mais de 6 gigabytes de mensagens e arquivos trocados via WhatsApp por auxiliares de Moraes, entre eles o seu principal assessor no STF, que ocupa até hoje o posto de juiz instrutor (espécie de auxiliar de Moraes no gabinete), e outros integrantes da sua equipe no TSE e no Supremo.

Em alguns momentos das conversas, assessores relataram irritação de Moraes com a demora no atendimento às suas ordens. “Vocês querem que eu faça o laudo?”, consta em uma das reproduções de falas do ministro. “Ele cismou. Quando ele cisma, é uma tragédia”, comentou um dos assessores. “Ele tá bravo agora”, disse outro.

O maior volume de mensagens com pedidos informais –todas no WhatsApp– envolveu o juiz instrutor Airton Vieira, assessor mais próximo de Moraes no STF, e Eduardo Tagliaferro, um perito criminal que à época chefiava a Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED) do TSE.

Tagliaferro deixou o cargo no TSE em maio de 2023, após ser preso sob suspeita de violência doméstica contra a sua esposa, em Caieiras (SP).

Procurados por meio da assessoria do STF e informados sobre o teor da reportagem, Moraes e o juiz Airton Vieira não responderam. Tagliaferro afirmou que não se manifestará, mas que “cumpria todas as ordens que me eram dadas e não me recordo de ter cometido qualquer ilegalidade”.

As mensagens mostram que Airton Vieira (STF) pedia informalmente via WhatsApp ao funcionário do TSE relatórios específicos contra aliados de Bolsonaro. Esses documentos eram enviados da Justiça Eleitoral para o inquérito das fake news, no STF.

Em nenhum dos casos aos quais a Folha teve acesso havia informação oficial de que esses relatórios tinham sido produzidos a pedido do ministro ou do seu gabinete do STF. Em alguns, aparecia que o relatório era “de ordem” do juiz auxiliar do TSE. Em outros, uma denúncia anônima.

As mensagens abrangem o período de agosto de 2022, já durante a campanha eleitoral, e maio de 2023.

Folha obteve o material com fontes que tiveram acesso a dados de um telefone que contém as mensagens, não decorrendo de interceptação ilegal ou acesso hacker.

Pedidos extraoficiais

O conjunto de diálogos mostra ao menos duas dezenas de casos em que o gabinete de Moraes no STF solicita de maneira extraoficial a produção de relatórios pelo TSE.

Ao menos parte desses documentos foi usada pelo ministro para embasar medidas criminais contra bolsonaristas, como cancelamento de passaportes, bloqueio de redes sociais e intimações para depoimento à Polícia Federal.

O controverso inquérito das fake news, aberto em março de 2019, tornou-se um dos mais polêmicos em tramitação no Supremo, tendo sido usado por Moraes nos últimos anos para tomar decisões de ofício (sem provocação), sem participação do Ministério Público ou da Polícia Federal.

Dois pedidos de monitoramento e produção de relatórios sobre postagens do jornalista Rodrigo Constantino, apoiador de Jair Bolsonaro, mostram como se dava a dinâmica.

Um deles ocorreu em 28 de dezembro de 2022, a quatro dias da posse de Lula, quando, em tese, já não havia mais motivo para o TSE atuar.

O juiz auxiliar do gabinete de Moraes no STF pergunta a Tagliaferro, do TSE, se ele pode falar. “Posso sim, posso sim, é por acaso [o caso] do Constantino?”.

Depois desse áudio, os dois iniciam uma conversa sobre um pedido de Moraes para fazer relatórios a partir de publicações das redes de Constantino e do também bolsonarista Paulo Figueiredo, ex-apresentador da Jovem Pan e neto do ex-presidente João Batista Figueiredo, o último da ditadura militar.

À época, os dois entraram na mira de Moraes porque reverberaram em suas redes sociais ataques à lisura da eleição e a ministros do STF, além de incitar os militares contra o resultado das urnas.

Depois de Tagliaferro (TSE) encaminhar uma primeira versão do relatório sobre Constantino, Airton Vieira (STF) manda prints de postagens do jornalista e cobra a alteração do documento para inclusão de mais manifestações.

Pelas mensagens, fica claro que o pedido para produção do relatório partiu do próprio Moraes.

Quando ele (Moraes) cisma…

“Quem mandou isso aí, exatamente agora, foi o ministro e mandou dizendo: vocês querem que eu faça o laudo? Ele tá assim, ele cismou com isso aí. Como ele está esses dias sem sessão, ele está com tempo para ficar procurando”, diz Airton Vieira em áudio enviado a Tagliaferro às 23h59 daquele dia.

“É melhor por [as postagens], alterar mais uma vez, aí satisfaz sua excelência”, completa Vieira.

O assessor do TSE então responde, já na madrugada do dia 29 de dezembro, e afirma que o conteúdo do relatório enviado anteriormente já seria suficiente, mas que iria alterar o documento e incluir as postagens indicadas por Moraes por meio do juiz instrutor.

“Concordo com você, Eduardo [Tagliaferro]. Se for ficar procurando [postagens], vai encontrar, evidente. Mas como você disse, o que já tem é suficiente. Mas não adianta, ele [Moraes] cismou. Quando ele cisma, é uma tragédia”, responde o juiz Airton Vieira.

O ex-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE, Eduardo Tagliaferro (de terno), e Airton Vieira, juiz instrutor de Alexandre de Moraes no STF – Reprodução/Reprodução

O ex-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE, Eduardo Tagliaferro (de terno), e Airton Vieira, juiz instrutor de Alexandre de Moraes no STF (Foto: Reprodução)

Dias depois dessa conversa, em 1º de janeiro de 2023, Airton Vieira manda para Tagliaferro cópia de duas decisões sigilosas de Moraes tomadas dentro do inquérito das fake news produzidas com base no relatório enviado de maneira supostamente espontânea.

“Trata-se de um ofício encaminhado pela Assessoria Especial de Desinformação Núcleo de Inteligência do Tribunal Superior Eleitoral”, diz o início da decisão, sem citar que o material havia sido encomendado em seu nome pelo auxiliar em uma conversa via WhatsApp.

Entre as postagens de Constantino que entraram na mira estavam duas: “O que se passava na cabeça de Gilmar Mendes na festa da impunidade ontem, festejando a nomeação de Lula pelo sistema? Que será o primeiro aqui a ganhar um habeas corpus?”. E a outra “é a primeira vez na história do crime organizado que as vítimas assistem, em tempo real, (sic) a quadrilha se preparando para lhes roubar, conhecem os criminosos, e não podem fazer nada porque a Justiça a quem poderiam recorrer faz parte da quadrilha.”

Nas decisões, Moraes ordena a quebra de sigilo bancário de Constantino e Figueiredo, bem como o cancelamento de seus passaportes, bloqueio de suas redes sociais e intimações para que fossem ouvidos pela Polícia Federal.

Cerca de um mês antes, em 22 de novembro de 2022, outro pedido de Moraes sobre Constantino mostra o próprio ministro efetuando as solicitações que chegaram ao órgão de combate à desinformação do TSE.

Naquele dia, às 22h49, Airton Vieira manda o print de uma conversa com Moraes em um grupo do WhatsApp chamado Inquéritos.

A mensagem mostra o ministro enviando postagens de Constantino, uma delas questionando o fato de o partido de Bolsonaro, o PL, não ter feito um questionamento ao TSE —não fica claro sobre qual tema.

“Peça para o Eduardo analisar as mensagens desse [Constantino] para vermos se dá para bloquear e prever multa”, diz a mensagem de Moraes, cujos prints foram enviados a Eduardo Tagliaferro. “Já recebi” e “Está para derrubada”, responde o assessor do TSE em duas mensagens.

Após pedir para Tagliaferro produzir um relatório “como de praxe”, Airton Vieira e o assessor do TSE discutem sobre se as decisões seriam pelo STF ou pelo TSE.

Em um primeiro momento, Airton Vieira diz que o bloqueio seria dado pelo TSE e a multa pelo STF. Em poucos minutos, no entanto, ele informa que tudo será pelo STF e pede para Tagliaferro caprichar.

“Eduardo, bloqueio e multa pelo STF (Rodrigo Constantino). Capriche no relatório, por favor. Rsrsrs. Aí, com ofício, via e-mail. Obrigado”, afirma.

Já na madrugada do dia 23, à 1h06, Tagliaferro envia o relatório atribuindo a informações recebidas de parceiros do setor de combate à desinformação.

“Através de nosso sistema de alertas e monitoramentos realizados por parceiros deste Tribunal, recebemos informações de frequentes postagens realizadas pelo perfil @Rconstantino, esse em uso na plataforma Twitter, no qual informam existir diversas postagens ofensivas contra as instituições, Supremo Tribunal Federal e Tribunal Superior Eleitoral”, diz o documento.

Em uma outra conversa, no dia 4 de dezembro de 2022, os próprios assessores de Moraes manifestam receio sobre o modo não convencional que vinha sendo usado.

Às 12h daquele dia, Marco Antônio Vargas, juiz auxiliar de Moraes no TSE, pergunta a Tagliaferro: “Dr. Airton está te passando coisas no privado?”.

Após o chefe do órgão de combate à desinformação responder que sim, o juiz do TSE faz uma brincadeira sobre a possibilidade de o modelo implicar em nulidade das provas. “Falha na prova. Vou impugnar”, disse ele.

Tagliaferro então fala da sua apreensão com o modelo de envio de relatórios por meio do TSE a pedido de Airton Vieira. “Temos que tomar cuidado com essas coisas saindo pelo TSE. É seu nome”, diz ele. Em seguida, chega a sugerir um possível caminho para “aliviar isso”.

“Nem que crie um e-mail para enviar para nós uma denúncia.”

A atuação de Moraes à frente do TSE e dos inquéritos no STF rendeu críticas e elogios ao longo do tempo. Um dos períodos mais tensos para o ministro ocorreu recentemente, em abril, quando Elon Musk passou a contestar as decisões do magistrado brasileiro.

Neste contexto, uma comissão do Congresso dos EUA publicou uma série de decisões sigilosas de Moraes sobre a suspensão ou remoção de perfis nas redes sociais.

Turbinando inquéritos

Com base nesse material, a Folha revelou naquele mesmo mês de abril que o órgão do TSE de enfrentamento à desinformação havia ajudado a turbinar inquéritos do STF. O que não se sabia, no entanto, é que o grupo produzia esses relatórios a pedido do próprio gabinete de Moraes, o que agora é possível saber com base nas mensagens.

O inquérito das fake news foi aberto em março de 2019, logo nos primeiros meses do governo de Jair Bolsonaro (PL), por ordem do ministro Dias Toffoli, que indicou Moraes como relator.

O objetivo, divulgou o STF à época, era “apurar fatos e infrações relativas a notícias fraudulentas (fake news) e ameaças veiculadas na Internet que têm como alvo a Corte, seus ministros e familiares”.

Desde o início, quando censurou a revista Crusoé, o inquérito tem sido alvo de críticas por juristas, mas foi considerado constitucional pelo plenário do STF, em junho de 2020.

A PGR, ainda sob Raquel Dodge, pediu mais de uma vez o arquivamento do caso. Na gestão de Augusto Aras, a Procuradoria defendeu sua participação no inquérito, que deveria mirar apenas fatos relacionados a garantia da segurança dos integrantes do tribunal.

Nota do Blog Carlos Santos – Surpresa nenhuma com a prospecção desse assunto e o poder supremo de Alexandre de Moraes.

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terça-feira - 27/02/2024 - 14:24h
Mudanças

19 dos 23 vereadores de Mossoró devem trocar de partido até abril

Do Blog Saulo ValeCargos, apoio político, comissionados,

A Câmara Municipal de Mossoró passará por uma grande mudança durante a janela partidária, período em que os vereadores podem mudar de partido livremente, sem riscos de perder o mandato.

Segundo apurou o Blog Saulo Vale, dos 23 parlamentares da atual legislatura, 19 devem trocar de sigla.

Só quem vai permanecer no mesmo partido são os vereadores Marleide Cunha (PT), Ozaniel Mesquita (União Brasil), Isaac da Casca (MDB) e Carmem Júlia (MDB). Esses últimos dois não serão candidatos à reeleição.

A sigla que mais vai receber parlamentares é o União Brasil (UB), partido do prefeito Allyson Bezerra. Saltará de um para 15, todos candidatos à reeleição.

Da bancada governista, só quem não vai para o UB é Lawrence Amorim, que deve assinar ficha de filiação ao PSDB, para sua candidatura à reeleição.

Já a Federação Brasil da Esperança (PT/PV/PCdoB) terá três vereadores: Pablo Aires, Omar Nogueira e Marleide Cunha.

O Progressistas, da ex-prefeita Rosalba Ciarlini, ficará sem nem um.

O Avante, presidido pelo engenheiro Jorge do Rosário, receberá dois: Paulo Igo e Tony Fernandes, mas perderá o Professor Francisco Carlos.

O período de janela partidária vai de 7 de março a 5 de abril.

Confira como ficará.

Quem vai permanecer no partido:

Isaac da Casca fica no MDB;

Carmem Júlia segue no MDB;

Ozaniel Mesquita segue no União Brasil;

Marleide Cunha segue no PT.

Quem muda de partido:

Zé Peixeiro sai do Progressistas e vai pro União Brasil;

Tony Fernandes sai do Solidaridade e vai pro Avante;

Ricardo de Dodoca sai do Progressistas e vai pro União Brasil;

Professor Francisco Carlos sai do Avante e vai pro União Brasil;

Pablo Aires sai do PSB e migra para o PV;

Lucas das Malhas sai do MDB e vai pro União Brasil;

Wiginis do Gás sai do Podemos e vai pro União Brasil;

Lawrence Amorim sai do Solidariedade e vai pro PSDB;

Marckuty da Maisa sai do Solidariedade e vai pro União Brasil;

Didi de Arnor sai do Republicanos e vai pro União Brasil;

Genilson Alves sai do Pros e vai pro União Brasil;

Raério Araújo sai do PSD e vai pro União Brasil;

Costinha sai do MDB e vai pro União Brasil;

Gideon sai do Cidadania e vai pro União Brasil;

Omar Nogueira sai do Patriota e vai pro PV;

Paulo Igo sai do Solidariedade e vai pro Avante;

Edson Carlos sai do Cidadania e vai pro União Brasil;

Marrom Lanches sai do Democracia Cristã e segue para o União Brasil;

Tony Cabelos sai do Progressistas e vai pro União Brasil.

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terça-feira - 07/11/2023 - 12:38h
Só lembrando

A política e o ódio juntos não costumam dar certo

Briga, ódio, confronto, discussão, debate, política, intolerânciaEm qualquer ramo da vida, o ódio, aquela erupção de fúria, pode aflorar. Na política, também.

Mas, não costuma ser o ingrediente capaz de encaminhar alguém à vitória.

Mexendo nos meus alfarrábios, estudando números, revendo pesquisas, dados de eleições, sou remetido ao ano passado: eleições à Câmara Federal.

Ao fechar a porta para candidatura à Câmara Federal do ex-deputado federal Henrique Alves, levado a se inscrever no PSB, após décadas apenas no emedebismo, o MDB deixou de eleger Garibaldi Alves Filho à Câmara dos Deputados.

A votação de Henrique no PSB acabou sendo sofrível, chegando a apenas 11.630. Contudo, seria suficiente para injetar soma à eleição de Garibaldi, pai de “Waltinho”, o Walter Alves – presidente do MDB, eleito vixe-governador.

O ex-senador Garibaldi Filho empilhou 92.753 votos, mas não alcançou êxito. O Sargento Gonçalves (PL) terminou eleito.

De novo vejo o ódio movendo aspirações políticas, em lutas paroquiais. A vontade de destruir é maior do que a de construir, se fazer algo, crescer… de projetar-se.

Os exemplos estão aí.

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quinta-feira - 09/03/2023 - 17:14h
Eleições 2022

TSE julga processo que pode assegurar mandato de “Lagartixa”

Em sessão ordinária na próxima terça-feira (14), em regime híbrido, às 19h, o Tribunal Superior Eleitoral  (TSE) vai apreciar processo relativo ao deputado eleito, não diplomado e não empossado à Assembleia Legislativa do RN, Wendel Fagner Cortez de Almeida (PL), o “Wendell Lagartixa”. O relator é o ministro Ricardo Lewandowski.

Ex-policial é pré-candidato a deputado estadual pelo PL do RN (Reprodução)

Ex-policial é pré-candidato a deputado estadual pelo PL do RN (Reprodução)

Wendell Lagartixa teve 88.265 (4,69%) dos votos, a maior votação da história de um candidato a deputado estadual no RN.  Porém, acabou impedido de assumir mandato, ascendendo em seu lugar Ubaldo Fernandes (PSDB), que não tinha sido reeleito.

Lewandowski determinou a retotalização dos votos (veja AQUI) no dia 16 de dezembro do ano passado.

O registro de candidatura de Wendell Lagartixa foi questionado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), que considera o policial militar da reserva inelegível por ter cumprido pena por crime hediondo encerrada em 2021. O ministro indeferiu o registro monocraticamente e agora o TSE vai se pronunciar.

Lagartixa foi condenado por portar arma e munição de uso restrito, que até 2019 era considerado crime hediondo, passível de inelegibilidade. Além disso, Lagartixa responde a quatro processos: triplo homicídio (pelo qual estava preso preventivamente até o dia 15 de setembro), homicídio simples, homicídio qualificado e formação de quadrilha.

Em sua decisão, o ministro Lewandowski foi enfático em determinar a retotalização dos votos, escolhendo assim um outro nome para o lugar de Lagartixa. Esse procedimento feito pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), no dia 19 de dezembro (veja AQUI), acabou ensejando a reeleição de Ubaldo.

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quarta-feira - 18/01/2023 - 12:50h
União

Rosalba vai estar com Fátima na disputa municipal de 2024

Dia 22 de setembro, faltando dez dias pro pleito do 1º turno, Rosalba foi anunciada como apoio à Fàtima (Foto: arquivo)

Dia 22 de setembro, faltando dez dias pro pleito do 1º turno, Rosalba foi anunciada por Fátima (Foto: arquivo)

Ambientada na casa de praia de um casal correligionário, em Tibau, nesse fim de semana, a ex-prefeita mossoroense Rosalba Ciarlini (PP) foi fuzilada por outro interlocutor com pergunta pertinente.

Quais seus planos para as eleições do próximo ano?

Ela, que foi derrotada à reeleição em 2020 pelo hoje prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade), economizou nas palavras, mas apontou o rumo.

A “tendência” é acompanhar a governadora Fátima Bezerra (PT), disse. Ano passado (veja AQUI), apenas com o nome, foi apresentada como apoio à campanha da petista. Anúncio foi feito quando faltavam dez dias pro pleito.

Rosalba e seu grupo não têm planos de apresentação de candidatura própria à disputa majoritária mossoroense. E chegarão à campanha de 2024 sem qualquer mandato eletivo. O último, nos dias finais, é do sobrinho-afim Beto Rosado (PP), deputado federal que não se reelegeu.

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segunda-feira - 19/12/2022 - 22:18h
TRE/RN

“Retotalização” muda nome de eleito a deputado estadual

Durante a Sessão Plenária desta segunda-feira (19) do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RN), última do ano de 2022, foi repassado o relatório com as mudanças decorrentes da retotalização, determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para cumprimento imediato, que ocorreu às 12h.

Leitura de relatório apontou resultado final a deputado estadual (Foto: TRE/RN)

Leitura de relatório apontou resultado final a deputado estadual (Foto: TRE/RN)

O processo foi realizado na presença da Comissão Apuradora – composta pelo juiz federal Dr. José Carlos Dantas, a juíza de direito Dra. Érika Paiva, o jurista Dr. Fernando Jales – e o Secretário de Tecnologia da Informação e Eleições, Marcos Maia.

“Em razão da determinação da decisão do ministro [Ricardo] Lewandowski (veja AQUI), e após a retotalização, o candidato para deputado estadual Ubaldo Fernandes da Silva (PSDB) foi eleito (reeleito) por média e a saída do candidato Wendel Fagner de Almeida”, relatou o juiz federal.

Relatório

Dado o sucinto resultado do relatório, o presidente do TRE-RN, desembargador Cornélio Alves comunicou: “Com a retotalização, o candidato Ubaldo Fernandes foi considerado eleito, e Wendel [Lagartixa] não eleito”. O registro de candidatura de Wendell Lagartixa foi questionado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), que arguiu que o policial militar da reserva era inelegível por ter cumprido pena por crime hediondo.

A corte do TRE-RN também aprovou as contas, à unanimidade, do candidato Ubaldo Fernandes, referente à sua campanha ao cargo de Deputado Estadual nas Eleições de 2022. O processo de nº 0601321-88 foi relatado pela juíza Érika Paiva.

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segunda-feira - 19/12/2022 - 16:20h
O outro lado

Nelter Queiroz se posiciona sobre ação do Ministério Público Eleitoral

O outro ladoO deputado estadual Nelter Queiroz (PSDB) emite nota com “Esclarecimentos à População do RN”, sobre a postagem com o título MP Eleitoral quer cassação de diplomas de candidatos no RN.

A informação passada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE/RN) é de ajuizamento de ação contra ele, além do também deputado estadual Ubaldo Fernandes (PSDB) e da ex-candidata à Câmara dos Deputados Samanda Alves (PT), por supostas irregularidades na prestação de contas de campanha.

Veja o que diz Queiroz sobre o assunto:

Recebo com naturalidade a ação ajuizada pelo Ministério Público Eleitoral há 4 dias e divulgada na mídia somente no dia da minha diplomação que continua confirmada pelo TRE/RN;

A Justiça Eleitoral, ao julgar as minhas contas de campanha, afastou a quase totalidade dos itens apontados no parecer conclusivo da Comissão de Contas, documento que serviu de base para o processo, mantendo somente poucas inconsistências FORMAIS que não chegam a 5% das despesas de campanha;

Portanto, confiando que a Justiça será feita, reafirmo que sou Deputado eleito pelo povo do Estado do Rio Grande do Norte, serei diplomado na data de hoje e tomarei posse para mais um mandato de quatro anos.

Nelter Queiroz – Deputado Estadual

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segunda-feira - 19/12/2022 - 10:10h
Eleitos no RN

TRE faz diplomação com muitos cuidados em relação à segurança

Em uma cerimônia restrita a convidados, serão diplomados(as) nesta segunda-feira (19), pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN), os 37 candidatos(as) eleitos(as) no Rio Grande do Norte nas Eleições 2022. O evento ocorrerá às 16h, no auditório do Centro de Operações da Justiça Eleitoral (COJE), localizado na Rua da Torre, 534, Tirol, Natal-RN.

TRE/RN rejeitou recurso por 4 x 3 (Foto: TJRN)

TRE/RN está sediado em Natal (Foto: TJRN)

A solenidade será realizada no auditório do prédio, com capacidade para 260 pessoas, onde apenas autoridades, imprensa e convidados dos(as) diplomandos(as) terão acesso, mediante apresentação de senha e credenciamento. Os diplomas, assinados pelo presidente do TRE-RN, desembargador Cornélio Alves, serão entregues aos eleitos(as) pelos membros da Corte na seguinte ordem: deputados(as) estaduais, deputados(as) federais, suplentes de senador, senador, vice-governador e governadora.

Por questões de segurança e de organização do evento, o acesso à Rua da Torre no período da tarde, será interditado. Agentes de trânsito e a Polícia Militar farão a segurança das imediações e só terá trânsito livre para moradores e autoridades que participarão do evento. Convidados utilizarão o estacionamento do IDEMA (Avenida Alexandrino de Alencar, nº 1701) e seguirão de transfer, fornecido pelo TRE-RN, até o local do evento. Não será permita a circulação de pedestres na rua de acesso ao local.

Embora a cerimônia seja restrita à convidados, qualquer pessoa poderá acompanhar a solenidade de forma virtual através do canal do TRE-RN no YouTube ( //www.youtube.com/user/justicaeleitoralrn ) e ainda, através do Instagram do Tribunal: @trernoficial

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sexta-feira - 16/12/2022 - 19:50h
Decisão do TSE

Ubaldo deve ser diplomado em lugar de Wendell Lagartixa

Do Blog do Barreto

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Ricardo Lewandowski publicou decisão judicial nesta sexta-feira (16), impedindo a diplomação de Wendel Lagartixa (PL) a deputado estadual. Dia passado, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) havia aprovado as contas de Wendell e liberado sua diplomação na próxima segunda-feira, dia 19 (veja AQUI).

Ubaldo e Lagartixa são nomes na disputa judicial no âmbito do TSE (Fotomontagem)

Ubaldo assume mandato conquistado no voto por Lagartixa (Fotomontagem)

Segundo o ministro Lewandowski, a decisão acerca da situação de Wendell Lagartixa está parcialmente definida, uma vez que monocraticamente ele já decidiu pela cassação do registro da candidatura do deputado eleito. A votação em plenário do TSE está suspensa devido a um pedido de vistas, o que faz com que a definição anterior seja mantida.

O registro de candidatura de Wendell Lagartixa foi questionado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), que considera o policial militar da reserva inelegível por ter cumprido pena por crime hediondo encerrada em 2021.

Lagartixa foi condenado por portar arma e munição de uso restrito, que até 2019 era considerado crime hediondo, passível de inelegibilidade. Além disso, Lagartixa responde a quatro processos: triplo homicídio (pelo qual estava preso preventivamente até o dia 15 de setembro), homicídio simples, homicídio qualificado e formação de quadrilha.

Em sua decisão, o ministro Lewandowski é enfático em determinar a retotalização dos votos, escolhendo assim um outro nome para o lugar de Lagartixa. Desta maneira o deputado estadual Ubaldo Fernandes (PSDB) deverá seguir na Assembleia Legislativa em 2023.

Ele, que faz parte da Federação Sempre pra Frente (PDSB/Cidadania) não atingiu votos suficientes para se eleger, mas o primeiro suplente do PL, Tenente Cliveland, não atingiu votação proporcional a 20% do quociente eleitoral, fazendo com que Ubaldo tome a vaga que era do PL.

“Isso posto, determino o cumprimento imediato da decisão de ID 158270141 na qual indeferi o registro de candidatura de Wendel Fagner Cortez de Almeida, para que o TRE/RN efetue sua exclusão do rol dos eleitos, impedindo assim sua diplomação, bem como promova a retotalização de votos para o cargo de Deputado Estadual no Estado referente às Eleições de 2022”, conclui Lewandowski.

Wendell Lagatixa teve 88.265 (4,69%) dos votos, a maior votação da história de um candidato a deputado estadual no RN.

Nota do Canal BCS – A peleja judicial não termina aí. Aguarde cenas dos próximos capítulos.

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quarta-feira - 14/12/2022 - 14:24h
Entrevista

Blog Carlos Santos participa hoje do PodFalar

Carlos Santos - PodFalar - 14-12-2022 - Super TVO Canal BCS – Blog Carlos Santos participa nesta quarta-feira (14) do podcast PodFalar, da Super TV.

Em pauta: de futebol à fé, de família à política, eleições, perpsectiva para os governos Lula (PT), Fátima (PT) e Allyson (Solidariedade), bolsonarismo, prováveis nomes à disputa municipal e outros pontos.

O programa é apresentado pelo jornalista Saulo Vale e pelo advogado Jailton Magalhães, com produção do jornalista Nilton César.

O PodFalar vai ao ar pelo canal 14.1 da tv aberta em Mossoró, 173 da Brisanet, além de todas as redes sociais da emissora.

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domingo - 11/12/2022 - 20:48h
Segunda-feira, 12

Lula e Alckmin serão diplomados presidente e vice do Brasil

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realiza nessa segunda-feira (12), às 14h, a 12ª cerimônia de diplomação presidencial do país. Na sessão solene, o presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva(PT), e o vice, Geraldo Alckmin (PSB), receberão das mãos do presidente do Tribunal, ministro Alexandre de Moraes, os respectivos diplomas eleitorais.Diplomaçao de Lula e Alckmin - 12-12-2022

Com os documentos, eles estarão habilitados a tomar posse no dia 1º de janeiro, podendo exercer os mandatos conferidos pelo voto popular no segundo turno das Eleições Gerais de 2022. Os diplomas são assinados pelo presidente do TSE.

O diploma tem como fundo o brasão da República do Brasil e traz os seguintes dizeres: “Pela vontade do povo brasileiro expressa nas urnas em 30 de outubro de 2022, o candidato Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito presidente da República Federativa do Brasil. Em testemunho desse fato, a Justiça Eleitoral expediu o presente diploma, que o habilita à investidura no cargo perante o Congresso Nacional em 1º de janeiro de 2023, nos termos da Constituição”.

Cerca de mil pessoas foram convidadas a assistir à solenidade de diplomação. Elas serão divididas entre o Plenário, local onde ocorrerá o ato solene, os auditórios e o salão nobre da Corte, com telão para exibir a transmissão ao vivo da cerimônia. A diplomação também será transmitida em tempo real pela TV Justiça e no canal do TSE no YouTube.

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sexta-feira - 25/11/2022 - 09:22h
Futuro político

Styvenson quer ser, pela ‘primeira vez’, candidato a governador

Em entrevista à rádio 98 FM de Natal, nesta quarta-feira (23), o senador Styvenson Valentim (Podemos) surpreendeu novamente e a muita gente. Já adiantou seus planos para 2026, ano de eleições gerais.

Em 'campanha', Styvenson apareceu em redes sociais espichado num sofá ao lado da mãe e de um cachorro magricelo (Reprodução Canal BCS)

Em ‘campanha’, Styvenson apareceu em redes sociais espichado num sofá ao lado da mãe e de um cachorro magricelo (Reprodução Canal BCS)

Quer ser candidato ao Governo do Estado do RN e não à reeleição, quando estará terminando seus oito anos de Senado.

Tem mais: depois da experiência como ‘candidato a governador’ nas eleições deste ano, quando não usou Fundo Eleitoral, não fez programas de rádio e televisão, não distribuiu sequer santinhos e apenas divulgou sua postulação em debates e suas redes sociais, ele fará diferente. Vai usar a bufunfa oficial, fazer campanha convencional e tentar se eleger mesmo ao governo estadual.

Fará campanha, digamos.

O senador ficou em terceiro lugar nas eleições deste ano, com 16,80% dos votos; atrás de Fábio Dantas (SDD) e da vencedora Fátima Bezerra (PT).

Na prática, boa parcela do eleitor potiguar sequer soube de sua candidatura, visto que debates, cobertura da imprensa e suas redes sociais não conseguiram atingir todos os públicos, nem popularizar suas ‘propostas’. Ganharam mais destaques vídeos e fotos dele malhando em academias, tomando sorvete em shopping (até noutro estado) ou espichado num sofá ao lado da mãe e de um cachorro magricelo.

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quarta-feira - 23/11/2022 - 21:12h
Anulação de votos

Moraes rejeita ação e multa partido em quase R$ 23 milhões

Do UOL

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), rejeitou hoje a ação de teor golpista apresentada pelo PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, que pedia a anulação de votos em mais de 279 mil urnas no segundo turno das eleições. O ministro ainda fixou multa de cerca de R$ 22,9 milhões por litigância de má-fé e determinou a suspensão do fundo partidário dos partidos que integram a coligação Pelo Bem do Brasil, de Bolsonaro.

Moraes tem uma posse muito "carregada", com convidados que não se "bicam" (Foto: STF)

Moraes identificou má-fé na ação, mas propósito de Valdemar Costa Neto já foi alcançado (Foto: STF)

Além do PL, Republicanos e PP também integram a coligação.

O processo foi apresentado ontem com base em um relatório sobre suposta “falha” em cinco dos seis modelos de urnas usadas na votação —algo que foi prontamente rebatido por especialistas consultados pelo UOL Notícias e pelo próprio TSE. Moraes mandou ainda a Corregedoria-Geral Eleitoral instaurar um procedimento administrativo de eventual desvio de finalidade.

A apuração vai mirar “possível cometimento de crimes comuns e eleitorais” referentes às condutas de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, e de Carlos Rocha, engenheiro responsável pelo Instituto Voto Legal, que elaborou o relatório que baseou a ação do PL. O ministro também mandou incluir os dois no inquérito das milícias digitais, em tramitação no STF.

“Má-fé”

Em nota, o PL disse que já acionou a assessoria jurídica para analisar a decisão de Moraes. “O partido reitera que apenas seguiu o que prevê o artigo 51 da Lei Eleitoral que obriga as legendas a realizar uma fiscalização do processo eleitoral”, disse. O Republicanos e o PP, que integram a coligação Pelo Bem do Brasil, ainda não se manifestaram.

Na decisão, Moraes afirma que o PL não apresentou dados que demonstrassem que as supostas “falhas” teriam ocorrido no primeiro turno e que as informações eram necessárias por uma questão de “coerência”. O ministro diz que somente “ignorância, o que não parece ser o caso” ou “evidente má-fé” levaria o partido a alegar que os resultados das urnas estariam prejudicados.

“A total má-fé da requerente em seu esdrúxulo e ilícito pedido, ostensivamente atentatório ao Estado Democrático de Direito e realizado de maneira inconsequente com a finalidade de incentivar movimentos criminosos e antidemocráticos que, inclusive, com graves ameaças e violência vem obstruindo diversas rodovias e vias públicas em todo o Brasil, ficou comprovada, tanto pela negativa em aditar-se a petição inicial, quanto pela total ausência de quaisquer indícios de irregularidades e a existência de uma narrativa totalmente fraudulenta dos fatos”, disse Moraes.

Saiba mais clicando AQUI.

Nota do Canal BCS – A ação de Valdemar Costa Neto já cumpriu seu papel: manter a militância em delírio, em delírio. E nada mais importa.

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domingo - 20/11/2022 - 08:14h

O jogo acabou, vamos jogar

Por General Otávio Santana do Rêgo Barros

No domingo à noite (30/10/22), o Brasil deveria ter encerrado em alegria o ciclo democrático das eleições nacionais mais renhidas desde o fim dos governos militares. Não foi assim, o sentimento de tribo ainda persistia em toda parte.

Vencedores buscaram apaziguamento e união, mas um tanto inseguros de seus propósitos. Vencidos foram às ruas protestar contra as urnas, contra tudo o que não se alinhasse às suas cartilhas.Jogo do poder, xadrez, poder político, vencedor, vitória, política

O país está conturbado com a desinformação que vence o confinamento ideológico das “câmaras de eco”. Há um custo social com a desordem informacional, que será pago por todos.

Somem-se às notícias desencontradas, as pitonisas de um apocalipse, os bloqueios irresponsáveis e violentos de estradas por caminhoneiros a soldo e os acampamentos de apoiadores do presidente vencido às portas de quartéis.

Não há justificativa para que alguns cidadãos se acreditem senhores exclusivos da verdade, esperando mudar no grito o curso da história.

As luzes do poder depressa redirecionaram o foco para o vencedor. As instituições, mesmo com falhas pontuais, que por dever de justiça precisam ser apontadas e corrigidas, deram mostra de fortaleza.

Os chefes do Poder Legislativo se pronunciaram favoráveis ao resultado, as Forças Armadas demonstraram equilíbrio de organismo de Estado as forças policiais agiram sob demanda para trazer segurança, o Poder Judiciário atuou para conduzir uma votação e apurações serenas, observadores internacionais atestaram confiança no processo, e lideranças de muitos países logo cumprimentaram o vencedor.

Nessa semana, o relatório sobre o sistema eletrônico de votação (SEV) apresentado pelo Ministério da Defesa sugeriu melhorias no processo, mas não indicou fatos relevantes que comprometessem o resultado. Sepultou as esperanças de inconformados para modificar o pleito no tapetão. Game over! Mesmo os eleitores do presidente no cargo, e foram milhões, o que exige respeito do vencedor, desejam voltar ao normal de suas vidas. A sociedade quer mudar a agenda.

Quer reencontrar amigos, falar da Copa do Mundo, dos que partiram, dos que chegaram, dos problemas diários a enfrentar para a sobrevivência.

Quer conhecer as políticas sobre meio ambiente que impactem aqui e lá fora, saber como o Brasil retomará parcerias comerciais e relações multilaterais.

Quer ver o país novamente respeitado, com voz ativa nas decisões mundiais. Tudo sem a censura de ideologias grotescas—nenhuma exceção é permitida—que tentaram nos reger nos últimos anos.

Acompanhar com lupa as promessas realizadas na campanha será missão de todos. A prática política exige atenção. E, se essas promessas forem abandonadas ao relento nos próximos quatro anos, 2026 está logo ali para que o pêndulo das urnas derrote o agora vencedor e traga outro vencedor à ribalta.

O fortalecimento das autocracias é desafio a muitos países, e o Brasil não está imune. Vamos precisar, como sociedade organizada, desenvolver uma estratégia de resistência contra os ataques à democracia.

O professor Oliver Stuenkel, pesquisador da Fundação Getulio Vargas, em recente artigo, afirmou: “A erosão de um sistema democrático requer foco e paciência”.  As lideranças autocráticas encontraram o caminho para levar a democracia ao colapso. Valem-se do mundo digital, de contestações às instituições, da guerra cultural difusa e de condenações à governança.

Em 1º de janeiro de 2023, na cerimônia da posse, resistindo ao ambiente distópico que nos cerca e asfixia, vamos dar um exemplo ao mundo. Vamos esquecer o passado divisivo que nos consumiu nos últimos meses. Guardá-lo no baú sem chaves da intolerância e vestirmo so branco matizado de verde e amarelo, cores da bandeira que sempre foi e será de todos os brasileiros.

Já é um bom começo.

Paz e bem!

Otávio Santana do Rêgo Barros é general de divisão da reserva do Exército e ex-porta-voz da Presidência da República, nomeado pelo governo Jair Bolsonaro

*Texto originalmente publicado em O Globo.

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quarta-feira - 16/11/2022 - 22:20h
Perdas e ganhos

Balanço das eleições 2022 ainda não está fechado

Com certeza, ainda não passou o tempo de balanço das eleições 2022 no RN. Primeiro e segundo turnos vão ter impactos significativos adiante.contabilidade, escrituração, economia, organização, planejamento

A simples derrota de Jair Bolsonaro (PL) à reeleição provocou recuos e mudança de postura de alguns mais afoitos, que faziam planos à ocupação de espaços e territórios.

Estava tudo traçado até pelo menos 2026.

Agora, não mais.

Quando baixar o murmúrio dos ‘patriotas’ de muro de quartel, tudo ficará mais claro ao levantamento.

Tudo tintim por tintim. Com perdas e ganhos na escrituração.

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terça-feira - 15/11/2022 - 17:52h
Dor da derrota

“Luto” de Bolsonaro antecipa mudança presidencial

Um dia após a derrota, Bolsonaro apareceu no Planalto, mas depois quase não foi visto no trabalho (Foto: Cristiano Mariz/O Globo)

Um dia após a derrota, Bolsonaro apareceu no Planalto, mas depois quase não foi visto no trabalho (Foto: Cristiano Mariz/O Globo)

Nunca antes na história desse país vi um presidente enclausurado, silente, desaparecido por tanto tempo. Nem mesmo Collor de Mello na iminência do impeachment em 1992.

O mais surpreendente ainda é o fato de que esse presidente é Jair Bolsonaro (PL), figura sempre loquaz, habituado a linguajar chulo, piadas de mau gosto e mestre das provocações. Uma figura sempre afeita ao choque, ao enfrentamento.

Desde as eleições, ele parece estar em estado de choque. Recuou, mergulhou. O “Capitão” afrouxou. Não comanda nada, não lidera coisa nenhuma. Está catatônico, fechado em si.

Botou a cara fora para um pronunciamento de pouquíssimos minutos e trancou-se novamente, dois dias após o pleito no segundo turno (veja AQUI). Depois, voltou ao seu luto.

Nem mesmo aquelas suas lives semanais manteve ativadas. Os gracejos, palavrões e recados ao seu público, no “cercadinho”, também foram cancelados.

O agravante é que assistimos o adversário, justamente quem ele queria banir de vez da política e da vida nacional, assumir seu lugar e seu papel, inclusive em agenda internacional. Lula da Silva (PT) já é o presidente?

Diante da vacância, parece que sim.

Como diria um velho locutor esportivo que nos deixou dia 31 de maio do ano passado, Januário de Oliveira: “cruel, muito cruel!”

Crudelíssimo.

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terça-feira - 15/11/2022 - 15:14h
Improbidade administrativa

MPF pede afastamento do diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal

Silvinei é denunciado por improbidade administrativa (Foto: redes sociais)

Silvinei é denunciado por improbidade administrativa (Foto: redes sociais)

Da CNN

O Ministério Público Federal (MPF) pediu o afastamento cautelar por 90 dias do diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, nesta segunda-feira (14). O pedido se baseia em um suposto ato de improbidade administrativa.

Vasques estava no comando do efetivo policial durante eleição presidencial e os protestos realizados após o segundo turno que bloquearam rodovias do país. Ele também declarou e pediu votos para Jair Bolsonaro nas redes sociais.

Para o MPF, o diretor-geral da corporação fez “uso indevido do cargo, com desvio de finalidade, bem como de símbolos e imagem da Polícia Rodoviária Federal com o objetivo de favorecer o candidato à reeleição de Jair Messias Bolsonaro para o cargo de Presidente da República.”

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sexta-feira - 11/11/2022 - 22:20h
RN

MPF alerta que manifestações não podem atrapalhar o Enem

O Ministério Público Federal (MPF) alerta que no próximo domingo (13) serão realizadas as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Assim, adverte, que manifestações convocadas para contestar o resultado eleitoral 2022, à presidência, não devem obstruir vias públicas (parcial ou totalmente), especialmente antes e durante o período da realização das provas (das 13h30 às 19h).protesto, greve, cartazes

O objetivo é resguardar o direito à educação dos estudantes. No Rio Grande do Norte, são mais de 86 mil inscritos no Enem 2022 em 40 municípios, com 306 locais de provas.

Em Natal, o MPF oficiou a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU) para a adoção de um plano de ação que permita a livre locomoção dos candidatos e o deslocamento para os locais das provas com tranquilidade, tendo em vista os protestos realizados na cidade desde a proclamação dos resultados das eleições.

Representações sobre eventuais bloqueios podem ser registradas pelo portal MPF Serviços. O MPF está à disposição para dialogar com as lideranças de movimentos e evitar danos ao direito à educação. Além do próximo domingo (13), haverá Enem no dia 20 de novembro.

Direito de reunião 

O MPF destaca que a Constituição Federal assegura o direito de reunião, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente.

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quarta-feira - 09/11/2022 - 22:56h
Conclusão

Ministério da Defesa não aponta qualquer fraude em urnas

Do G1 e outras fontes

O Ministério da Defesa entregou nesta quarta-feira (9), ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o relatório que a pasta fez sobre o sistema eleitoral.

No documento, o ministério informa que não investigou crimes eleitorais. Repetindo: não investigou crimes eleitorais. O titular da pasta é o general cearense Paulo Sérgio Nogueira.

Bolsonaro e o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira: que mico! (Foto: Cristiano Mariz/O Globo)

Bolsonaro e o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira: que mico! (Foto: Cristiano Mariz/O Globo)

“Assinalo que o trabalho restringiu-se à fiscalização do sistema eletrônico de votação, não compreendendo outras atividades, como, por exemplo, a manifestação acerca de eventuais indícios de crimes eleitoral”, diz o texto.

O ministério pede ao TSE que analise dois pontos. O primeiro é que, segundo o relatório, o acesso à rede durante a compilação do código-fonte e consequente geração dos programas – os códigos binários – pode configurar risco à segurança do processo.

O segundo ponto se refere aos testes de funcionalidade, realizados por meio do teste de integridade e do projeto-piloto com biometria.

Segundo o documento, não é possível afirmar que o sistema eletrônico de votação está isento da influência de um eventual código malicioso que possa alterar o seu funcionamento.

O ministério pediu que a Corte atenda a sugestão dos técnicos militares de realizar uma investigação técnica para melhor conhecimento da compilação do código-fonte e de seus possíveis efeitos e de promover a análise minuciosa dos códigos que efetivamente foram executados nas urnas eletrônicas.

“Do trabalho realizado, destaco dois pontos. Primeiro, foi observado que a ocorrência de acesso à rede, durante a compilação do código-fonte e consequente geração dos programas (códigos binários), pode configurar relevante risco à segurança do processo. Segundo, dos testes de funcionalidade, realizados por meio do Teste de Integridade e do Projeto-Piloto com Biometria, não é possível afirmar que o sistema eletrônico de votação está isento da influência de um eventual código malicioso que possa alterar o seu funcionamento.”

Sugestões

A Defesa pede que o TSE analise esses dois aprimoramentos no futuro:

“Em consequência, solicito à Corte Eleitoral atender ao sugerido pelos técnicos militares no sentido de: realizar uma investigação técnica para melhor conhecimento do ocorrido na compilação do código-fonte e de seus possíveis efeitos; e promover a análise minuciosa dos códigos binários que efetivamente foram executados nas urnas eletrônicas”, completou o relatório.

Esses dois pontos contrariam frontalmente as conclusões das demais entidades fiscalizadoras, como o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que atestaram que o sistema eleitoral é seguro e imune a qualquer vício ou irregularidade.

A missão da Organização dos Estados Americanos (OEA), que observou as eleições no Brasil, também disse que as eleições transcorreram de forma transparente e que as urnas eletrônicas demonstraram mais uma vez a eficácia.

A missão de observadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) afirmou que a eleição no Brasil obedeceu aos padrões internacionais de segurança.

Nota do Canal BCS (Blog Carlos Santos) – Conclusão: a montanha verde-oliva pariu um rato. Outro mico. Os defensores da intervenção militar vão ficar até quando passando vergonha em frente a unidades militares país afora?

Infelizmente, as Forças Armadas metem-se nesse imbróglio, como se fossem polícia de governo, regimento a serviço de um homem, o presidente Jair Bolsonaro (PL). Seu papel é constitucionalmente outro.

Francamente.

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quarta-feira - 09/11/2022 - 09:44h
Entendi

Dirigente do partido de Bolsonaro só reconhece resultado do 1º turno

O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, disse nessa terça-feira (8) que a legenda não avaliza o resultado das eleições 2022. Contesta-o firmemente e espera relatório de auditoria do Ministério da Defesa sobre o pleito, por acreditar que houve fraude.

Valdemar não quer anulação dos votos do primeiro turno, mas apenas do segundo turno (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Valdemar não quer anulação dos votos do primeiro turno, mas apenas do segundo turno (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Indagado se o mesmo questionamento e descrença valem quanto ao primeiro turno, ele pegou um atalho, desconversou. O foco seria apenas o segundo turno, quando o ex-presidente Lula (PT) venceu Jair Bolsonaro (PL), atual presidente, filiado à sua sigla.

Valdemar Costa Neto insulta a inteligência alheia. Acredita que a estupidez de delírios coletivos, na ruas, contamina a tudo e a todos.

O PL teve oito senadores eleitos, além de 99 deputados federais e 129 deputados estaduais. Coloque na soma, dois governadores, inclusive do gigante estado de São Paulo. Legenda foi uma campeão de votos e eleitos.

Num comparativo com o PT, por exemplo, a legenda de Lula elegeu 68 deputados federais. Tem atualmente 56 parlamentares nesse poder. A maior bancada na Câmara dos Deputados é justamente do PL. Saiu de 76 para 99.

Deve ser ressaltado que o PL ficará com maior fatia do bolo do Fundo Partidário e outros benefícios, pela eleição de tantos deputados federais.

No caso do RN, por exemplo, um recorde: elegeu quatro dos oito deputados, ou seja, 50% das vagas, além de um senador, bem como quatro estaduais.

Ele bem poderia organizar movimento, dos eleitos, para contestação formal do resultado das urnas no primeiro e segundo turno.

Vai lá, Valdemar! Comece a pegar assinatura deles.

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sexta-feira - 04/11/2022 - 18:46h
Bolsonarismo na veia

Prefeita anuncia renúncia se Lula tomar posse

Carmen Martines teve mais de 90% dos votos em sua reeleição (Foto: TSE)

Carmen Martines teve mais de 90% dos votos em sua reeleição (Foto: TSE)

Do Blog Tio Colorau

A prefeita de Carlinda (MT), a bolsonarista Carmen Martines (União Brasil), anunciou que renunciará ao mandato em janeiro, assim que Lula (PT) tomar posse como presidente.

Ela alegou que não compactua com as ideologias do próximo presidente.

Pois diga!

Nota do Canal BCS (Blog Carlos Santos) – Vai ser difícil arranjar lugar para internar tanta gente pirada nos próximos dias e meses.

Em 2020, ela obteve 4.646 votos (90,16%), em pleito de reeleição.

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quinta-feira - 03/11/2022 - 15:00h
Cenário Político

O que significa a voz das urnas no pais e no RN

O pós-eleição 2022, a voz das urnas, as consequências e desdobramentos políticos no país com a eleição de Lula (PT) à Presidência da República.

Esses são os pontos nucleares da entrevista do editor do Canal BCS (Blog Carlos Santos) aos jornalistas Vonúvio Praxedes e Carol Ribeiro, dentro do programa Cenário Político, da TV Cabo Mossoró (TCM).

O bate-papo aconteceu nessa segunda-feira (31), começando a fazer o rescaldo do primeiro e segundo turnos das eleições 2022.

Primeira parte

Segunda parte

Terceira parte

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Categoria(s): Comunicação / Eleições 2022 / Política
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