segunda-feira - 12/04/2021 - 18:00h
Allyson Bezerra

Os 100 dias de conhecimento e controle em Mossoró

Período é de enfrentamento de dificuldades incomuns e sabotagens em transição que não houve

A gestão do prefeito mossoroense Allyson Bezerra (Solidariedade) chega aos primeiros 100 dias. Com esse número emblemático vem aquela exigência que não é formal nem institucional, mas do nosso costume político e jornalístico, de se estabelecer radiografia que revele o espírito do período. Os seus erros e acertos.

O jovem prefeito mossoroense prioriza o conhecimento e o controle da máquina pública. Está claro: não dá nem dará passadas mais largas sem saber onde coloca os pés.

Primeiros 100 dias levam prefeito diariamente às ruas, a obras e a um desafio que enfrenta também a má-fé de quem não soube perder (Foto: redes sociais)

Primeiros 100 dias levam prefeito diariamente às ruas, a obras e à má-fé de quem não soube perder (Foto: redes sociais)

A prevenção faz sentido. Ele tem a missão de administrar o terceiro maior orçamento do RN – atrás apenas do Estado e Prefeitura do Natal -, está no olho do tufão da segunda onda da pandemia da Covid-19, além de ter escassa e desencontrada informação sobre a máquina pública. Houve nítida má-fé da administração anterior na passagem de governo, preparando inúmeras armadilhas para lhe causar problemas.

Continuidade de projetos remanescentes, implementação de novas políticas e diretrizes governamentais, a captura de dados para compatibilização e confecção de um planejamento de curto e médio prazos, não serão possíveis sem esse conhecimento e controle. O Plano de Metas não é a mesma coisa de “Plano de Governo”, apresentado como exigência ainda no período de candidatura.

Allyson Bezerra assumiu a prefeitura sem direito a saber o que estaria em suas mãos. A transição de governo não se efetivou. O discurso da “casa arrumada” que propagaram na campanha municipal era outro estelionato eleitoral. Deixou-se um rombo multimilionário em passivos urgentes e dívidas fundadas (longo prazo), que revelam como a municipalidade era tratada há décadas.

Nem mesmo decisão judicial (veja AQUI) determinando que a então prefeita Rosalba Ciarlini (PP) facilitasse apresentação de documentos e dados oficiais, chegou a ser cumprida. Ela não permitiu que a mudança de governo acontecesse de forma decente e republicana. Não era seu interesse, após derrota nas urnas.

Sabotagens

Passado esses 100 dias, é evidente a partir dessa fração de pouco mais de três dos 48 meses de governo que tem pela frente, que Allyson abrandou a fúria do touro bravio. Entretanto, não o domou completamente. As tentativas de sabotagem não prosperaram como desejado, mas continuam, da mesma forma que velhos vícios do serviço público precisarão de remédios mais fortes.

A estimativa por tudo que foi deliberadamente aprontado, era de que o prefeito “abestalhado” (um dos apelidos que o rosalbismo adesivou no então candidato) tivesse dificuldade de circular em público, acumulasse atraso na folha de pessoal de sua administração e o município estivesse semiparalisado.

Prefeito recebe médicos para atuação em UBS's (Foto: PMM)

Prefeito recebe médicos para atuação em UBS’s (Foto: PMM)

Erraram no cálculo da maldade e subdimensionaram a capacidade do eleito.

Porém, o prefeito terá de avançar. Após superar esse redemoinho inicial, não faltam exigências que precisam ir ao encontro de promessas de “mudanças”, de alteração não apenas de nome e sobrenome do inquilino do Palácio da Resistência, mas de costumes e modelo de governança.

Reformas

Uma reforma administrativa que modernize a municipalidade, reduza seu custo e proporcione serviço satisfatórios à clientela (os munícipes), não poderá ser levada com a barriga por meses e anos. É urgente um novo Plano Diretor que a ex-prefeita ignorou, da mesma forma que evitou reforma previdenciária.

É imprescindível a eficiência fiscal, o avanço do município no estímulo ao emprego e renda, redução de desigualdades sociais, priorização da saúde preventiva (atenção básica), além de fomento à atividade produtiva, por exemplo. A cultura não pode continuar sendo de festim e de patotas, ignorando expressões populares e eruditas, riquezas históricas e o restante dos bens arquitetônicos da cidade.

Infalível, Allyson Bezerra não o é. Consciente, tem tido a capacidade de ouvir, recuar de fórmulas ou medidas que não funcionam e montou uma equipe de nomes que fugiram ao comum (em décadas). Em sua grande maioria, é gente vitoriosa em suas respectivas áreas de atuação e técnicos por excelência.

Se esses e outros aspectos administrativos avançarem, pagar salário em dia deixará de ser feito e manchete mensal no noticiário.

Os 100 dias por outros jornalistas

Blog do BarretoAQUI;

Blog Carol RibeiroAQUI;

Blog do Magnos AlvesAQUI;

Blog Saulo ValeAQUI;

Blog de William RobsonAQUI, AQUI e AQUI;

* Impressões variadas que colaboram para que o webleitor tenha visão mais ampliada sobre o assunto abordado por nós nessa postagem especial, firmando seu próprio entendimento e compreensão.

Na política, o prefeito tem administrado com altos e baixos a convivência com bancada numerosa de 17 vereadores (eram 18, mas um foi estimulado a voltar pro rosalbismo). Lida com uma oposição que prefere atacar à sombra do anonimato e terceirização de vozes.

Sem isolacionismo 

Do zero ao Palácio da Resistência: desafio reformista (Foto: redes sociais)

Do zero ao Palácio da Resistência: desafio reformista (Foto: redes sociais)

Entretanto, abriu diálogo sem distinção com todas as forças políticas do estado, evitando o extremismo ou posições isolacionistas. Foi de Natal a Brasília, conversar com a governadora Fátima Bezerra (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Dialoga com deputados, secretários de estado e ministros da República, indistintamente.

Pode ser dito, que Allyson Bezerra sobreviveu às intempéries iniciais num tombadilho que continua escorregadio e traiçoeiro. Ele não faz um governo de continuidade oligárquica, nepotista e fechado em si.

Será reformador, para melhor, se mudar muito. Pouco não adianta. Praticamente começa do zero essa marcha, assim como foi sua campanha vitoriosa em 2020.

Se controlar a ansiedade comum à juventude, gerir a vaidade de quem coleciona façanhas na vida e na política e rechaçar qualquer faceta autoritária e personalista, vai ter muito o que comemorar (ainda mais) no primeiro ano de governo e mais adiante.  Vamos aguardar.

Leia também: O que mudou nos primeiros 100 dias com Rosalba (Os 100 primeiros dias de Rosalba)

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sábado - 10/04/2021 - 11:38h
Rosalba Ciarlini

Eu amo um foro privilegiado

Foro Privilegiado - I Love Foro PrivilegiadoÉ nítido que a ex-prefeita Rosalba Ciarlini (PP) não trabalha apenas para continuar sua carreira política em 2022, quando tentará novo mandato eletivo, após derrota inesperada à reeleição no ano passado. Mais do que apetite à política, há necessidade de superproteção.

Seu principal objetivo é obter um foro por prerrogativa de função, instituto popularmente conhecido como “foro privilegiado”.

Ela tem vários processos e investigações que se arrastam há anos, com a celeridade de um jabuti gordo que palmilha as escadarias do Teatro Municipal Dix-huit Rosado.

Os principais envolvem recursos relativos à construção da Arena das Dunas (veja AQUI e AQUI, por exemplo) e à montagem às pressas e gestão do fraudulento Hospital da Mulher Parteira Maria Correia (veja AQUI e AQUI, por exemplo).

CPI’s

Porém, outros tantos e em questões variadas seguem no mesmo ritmo letárgico, como a contratação de empresa para limpeza pública (veja AQUI). Comissões Parlamentares de Investigação (CPIs) foram freadas na Assembleia Legislativa (veja AQUI) e Câmara Municipal (veja AQUI).

A cada mandato, a “Rosa” alcança feitos extraordinários nos intramuros da Justiça, estacando demandas contra si. Sem um cargo que oferte esse diferencial, também. Já chegou a ficar mais de um ano sem ser localizada para tomar ciência de um protocolar movimento processual. Oficial de Justiça não a encontrou em qualquer endereço nesse tempo.

Eleita deputada estadual, que deve ser seu foco em 2022 (veja AQUI), praticamente ganhará “imunidade”. Não faltam casos dessa couraça (veja AQUI).

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  • Art&C - PMM - Abril de 2025 - 04-05-2025
quarta-feira - 24/03/2021 - 22:52h
Governismo

Um estranho no ninho (errado)

Diferente, outra direção, grupo político, passarinho, outro caminhoO vereador rosalbista Didi de Arnor (Republicanos) tem tido dificuldades de se adaptar ao governismo mossoroense atual.

Mesmo compondo sistema do prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade), para onde foi puxado pelo denominado “G6 (Grupo dos 6 – veja AQUI), ele parece deslocado na bancada e no governo.

Compreensível. Os tempos e o inquilino do Palácio da Resistência são outros.

Não se engane, não se engane… tem tudo para ficar onde sempre esteve. Do outro lado.

E o prefeito mossoroense não deve colocar nenhuma dificuldade nisso.

Anote, por favor!

Leia também: A perigosa ‘onipresença’ na política mossoroense.

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quarta-feira - 24/03/2021 - 16:42h
Na Justiça

Rosalba, após quase um ano de suposta ofensa, aciona jornalista

Magnos foi poupado por rosalba ano passado, período eleitoral, mas lembrado agora (Fotomontagem BCS)

Magnos postou matéria em 29 de maio de 2020, que Rosalba considerou normal naquele momento político (Fotomontagem BCS)

A ex-prefeita de Mossoró, Rosalba Ciarlini (PP), interpelou o editor do Portal do Oeste, jornalistas Magnos Alves, na 1ª Vara Cível da Comarca de Mossoró. Motivo: em uma crítica publicada em seu blog (veja AQUI), no dia 29 de maio de 2020, Magnos Alves disse que Rosalba estava sendo omissa na pandemia e tinha se tornada aliada do coronavírus e responsável, em parte, pelos casos e mortes provocadas pela Covid-19.

A defesa da ex-prefeita argumenta que o post em questão foi de “cunho ofensivo” e solicita que a justiça determine a intimação do Diretor do Portal do Oeste para prestar esclarecimentos.

Magnos Alves sustenta que os esclarecimentos solicitados estão todos no post motivador da ação, que inclui falta de fiscalização para manter o isolamento da população, a ausência de testagem em massa (a primeira grande testagem só ocorreu em novembro), a não abertura de leitos de UTI e medidas ineficazes como o famoso túnel de desinfecção da Cobal e o protocolo de tratamento precoce (adotado após a postagem), ambos sem qualquer comprovação científica contra a Covid-19.

“Prefeita responsável”

“A prefeita era responsável pelas medidas de combate ao vírus e à doença, logo é merecedora de receber os elogios e/ou críticas pelo resultado de sua atuação. Infelizmente, reitero que foi uma atuação omissa e que essa postura contribuiu para a disseminação do vírus, já que as medidas indicadas pelos especialistas não foram adotadas naquele período”, destaca.

Inicialmente, Rosalba tentou processar Magnos Alves no 4° Juizado Especial Cível, Criminal e da Fazenda Pública de Mossoró. No entanto, o juiz Paulo Luciano Maia Marques declarou a incompetência do juizado e, em consequência, julgou extinto o processo sem resolução do mérito.

O n° do processo na 1ª Vara Cível da Comarca de Mossoró é o 0807762-15.2020.8.20.5106.

Nota do Blog – Estranho é que a ex-prefeita tenha levado tanto tempo para se considerar ofendida. Talvez não quisesse interpelar o jornalista ano passado, porque estava em período eleitoral e isso com certeza lhe traria desgaste.

Particularmente, não acredito que o judiciário dê arrimo a essa bobagem fora de época, que aparece dessa feita com outro provável objetivo: dar visibilidade à autora, como vítima. Mas, ao mesmo tempo, não se pode tirar o direito subjetivo da ex-prefeita de se considerar ofendida, agora, buscando reparação.

Vale lembrar, que o autor da matéria já tinha trabalhado em sua equipe de Comunicação Social na Prefeitura de Mossoró, algo normal. Portanto, ofensivo ele não parece ser. A própria Rosalba atestou.

Torçamos que a Justiça consiga localizar a ex-prefeita para futuras intimações, dando ciência de atos ou termos de processo etc. Em determinada demanda judicial em que ela é ré, chegou a levar mais de um ano para ser encontrada.

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quinta-feira - 11/03/2021 - 21:52h
Municipalizado

Estádio Nogueirão finalmente passa ao patrimônio municipal

Antigo sonho de desportistas é realidade e permitirá prefeitura utilizá-lo de várias formas
Prefeito Allyson Bezerra e secretário de Esportes Júnior Xavier empunham documento como um troféu que era sonho antigo dos desportistas (Foto Wilson Moreno (Secom-PMM)

Allyson Bezerra e secretário Júnior Xavier empunham documento, sonho antigo dos desportistas (Foto Wilson Moreno)

Uma ótima notícia para o desportista mossoroense. O Estádio Manoel Leonardo Nogueira, o Nogueirão, está oficialmente municipalizado. Esse equipamento esportivo multiuso está fincado numa áreas imobiliárias mais valorizadas de Mossoró (bairro Nova Betânia) e há anos com parte de sua estrutura interditada.

O anúncio foi feito pelo prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) na manhã desta quinta-feira (11/3), no Salão dos Grandes Atos do Palácio Rodolfo Fernandes, sede do governo municipal.

A formalização de posse desse equipamento que era administrado pela Liga Desportiva Mossoroense (LDM) veio com a confirmação do registro em cartório, a pedido da atual administração municipal, dos documentos que legitimam a alteração na propriedade do imóvel.

O processo de municipalização começou há quase 7 anos, quando o então prefeito Francisco José Júnior assinou a  Lei nº 265, do dia 30 de dezembro de 2014. Mas, com a mudança de gestão que passou para a sucessora Rosalba Ciarlini (PP), o equipamento foi esquecido. Nem mesmo interesse em formalizar etapas seguintes desse processo ela manifestou, sempre se esquivando de cobranças de desportistas e da imprensa.

“Um momento histórico. Nós assumimos a Prefeitura e de cara abraçamos essa responsabilidade de devolver ao povo de Mossoró, de fato e de direito, o estádio Nogueirão. Era uma demanda histórica, de décadas, que a população queria que o Município pudesse cuidar do estádio”, comemorou o prefeito Allyson Bezerra.

A oficialização da municipalização contou com o empenho pessoal do secretário de esportes Júnior Xavier, que recebeu carta branca do prefeito Allyson Bezerra, e o apoio decisivo dos titulares da Procuradoria-Geral do Município e da Consultoria-Geral, Raul Santos e Humberto Fernandes, respectivamente, que fizeram um minucioso estudo de todo o processo e indicaram encaminhamentos até o desfecho positivo.

Histórico

O Estádio Municipal Manoel Leonardo Nogueira foi edificado em terreno doado pela Prefeitura de Mossoró para substituir o antigo campo da rua Benjamin Constant, onde hoje funciona o SESI.

O estádio foi inaugurado em 4 de junho de 1967.

Ao longo de sua história, o Nogueirão sofreu várias interdições devido problemas estruturais, sendo a primeira delas em 2004, às vésperas da primeira partida da final do campeonato estadual daquele ano, entre Potiguar e América de Natal.

Maquete foi apresentada em outubro de 2012 com apoio de setores da imprensa que hoje não fazem mea culpa (Foto: arquivo)

Maquete foi apresentada em outubro de 2012 com apoio de setores da imprensa que hoje não fazem mea culpa (Foto: arquivo)

Uso eleitoreiro e estelionato

Porém, um fato que marcou profundamente a história do Nogueirão aconteceu em 2012. Governadora do RN, a ex-prefeita mossoroense Rosalba Ciarlini trabalhou nos bastidores para sustar avançado processo de negociação que resultaria na permuta do velho Nogueirão por outro estádio novo. Seria num modelo de negócio parecido com o ocorrido em Natal, com o ABC, que tem hoje o Estádio Frasqueirão – permutado por com terrenos seus com uma construtora.

Com a colaboração de setores da imprensa simpáticos ao seu grupo político, Rosalba implodiu as tratativas que eram inclusive acompanhadas pelo Ministério Público. Na campanha municipal do mesmo ano, precisando eleger nome à prefeitura do seu esquema, mostrou projeto de reforma e ampliação do Nogueirão a um custo de quase R$ 40 milhões.

Nunca botou uma pá de cal. O episódio é conhecido como um dos maiores estelionatos político-eleitorais de Mossoró em todos os tempos.

Nota do Blog – Com a municipalização confirmada, o Nogueirão poderá ter enorme aproveitamento pela municipalidade nas áreas social, educacional, de cultura, esporte e com fins econômicos que aproveitem sua vastíssima área externa.

Veja mais detalhes clicando AQUI.

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quarta-feira - 10/03/2021 - 10:20h
Vereadores de Mossoró

TCE/RN vê reajuste como irregular, mas Câmara não alterou valores

Segunda Câmara do TCE-RN - DecisõesO Tribunal de Contas do Estado (TCE-RN) determinou medida cautelar no sentido de “impedir o reajuste na remuneração de agentes políticos no município de Mossoró”. O processo Nº 5528/2020 foi relatado pela conselheira substituta Ana Paula Gomes, durante sessão da Segunda Câmara, nesta terça-feira (9/3).

A decisão determina citação do presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Lawrence Carlos Amorim de Araújo (Solidadriedade), bem como de Rosalba Ciarlini (PP), ex-prefeita, autoridade responsável pela sanção. Determinou ainda o prazo de 30 dias para o presidente da Câmara comprovar junto ao TCE o efetivo cumprimento da tutela de urgência, sob pena de multa de R$ 5.000,00 por cada dia de atraso. Por fim, intima os responsáveis e o atual prefeito mossoroense, para que tomem conhecimento da presente e adotem as medidas cabíveis.

Em entrevista ao Blog Diário Político, o presidente da Câmara Municipal de Mossoró, ratificou que a decisão foi tomada pelos vereadores e prefeita passados, mas que não está em vigor, justamente por obediência a decreto federal especial.

Dentro da lei

– “O aumento foi votado em 2020, atendendo À Constituição, que diz que, só pode se dar aumento para entrar em vigor na legislatura seguinte. Devido ao decreto federal 173/2020 esse aumento não foi implantado em 2021 e só deveria ser pago a partir de 2022, ou somente com o fim da pandemia. Com relação à decisão cautelar tem que ser respeitada, após notificação o jurídico da casa vai passar as informações necessárias para esclarecer tudo ao TCE”, mostrou Lawrence Amorim.

Trata-se de Representação oferecida pela Diretoria de Despesa com Pessoal do TCE, em razão de supostas inconformidades detectadas na Lei Nº 165/2020 do município de Mossoró, sancionada no dia 31 de dezembro de 2020, que dispõe sobre o reajuste no subsídio de vereadores.

Veja AQUI posição do TCE/RN.

Nota do Blog – Para ser o mais claro possível deve ser dito que a Câmara Municipal de Mossoró não está desobedecendo nada. Absolutamente nada. A medida cautelar do TRE/RN trata de algo que, em verdade, já é obedecido.

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quinta-feira - 11/02/2021 - 22:28h
Eleições 2020

Justiça aprova prestação de contas de Allyson Bezerra

Allyson vence mais um obstáculo (Foto: campanha 2020)

Allyson vence mais um obstáculo (Foto: campanha 2020)

Do Justiça Potiguar e Blog Carlos Santos

O juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, da 34ª Zona Eleitoral, aprovou a prestação de contas da campanha do prefeito eleito de Mossoró, Alysson Bezerra (Solidariedade). O Partido Progressistas, da ex-prefeita Rosalba Ciarlinin(PP), apostava na impugnação e cassação do prefeito por supostas irregularidades.

Depois de uma derrota nas urnas, que era tida como improvável até boa parte da campanha do ano passado, esse era outro caminho para tentar reverter resultado das urnas.

“No caso dos autos, tem-se que o(a) Candidato(a) prestou contas no prazo previsto em lei, sendo verificado, ao final da análise técnica haver falhas e/ou irregularidades que, entretanto, no entendimento do analista do Juízo, não
comprometem a confiabilidade das contas prestadas”, diz o magistrado.

O juiz ainda ressaltou que seguiu o parecer do Ministério Público Eleitoral que opinou pela aprovação. “Assim sendo, com fundamento nas razões de fato e de direito acima delineadas, em consonância com o parecer do Ministério Público Eleitoral e Órgão Técnico do Juízo, julgo APROVADAS as contas apresentadas por ALLYSON LEANDRO BEZERRA SILVA e JOAO FERNANDES DE MELO NETO, nos termos do art. 74, caput, inciso II, da Res. TSE nº 23.607/2019, com as ressalvas apontadas no Parecer Conclusivo Complementar e nesta sentença, e, consequentemente, julgo IMPROCEDENTE a IMPUGNAÇÃO formulada.

O juiz ainda ressaltou que seguiu o parecer do Ministério Público Eleitoral que opinou pela aprovação. “Assim sendo, com fundamento nas razões de fato e de direito acima delineadas, em consonância com o parecer do Ministério Público Eleitoral e Órgão Técnico do Juízo, julgo APROVADAS as contas apresentadas por ALLYSON LEANDRO BEZERRA SILVA e JOAO FERNANDES DE MELO NETO, nos termos do art. 74, caput, inciso II, da Res. TSE nº 23.607/2019, com as ressalvas apontadas no Parecer Conclusivo Complementar e nesta sentença, e, consequentemente, julgo IMPROCEDENTE a IMPUGNAÇÃO formulada”.

Veja íntegra da decisão clicando AQUI.

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quarta-feira - 06/01/2021 - 19:42h
Constatação

Rosalbista é um bicho muito esquisito

Rosalba no centro de uma RosaDo Blog da Chris

Rosalbista é um bicho muito esquisito.

Todo início de governo adversário, sangra.

Descabela-se!

Tem um troço.

Dá chilique por tudo e qualquer coisa.

Acha até estranho que o novo prefeito, não aliado, faça exoneração em massa de comissionados que trabalharam e apoiaram à Rosa.

Acredite: eles querem continuar e os que já foram exonerados acham isso um absurdo.

Esqueceram o que andaram fazendo no ano passado, achincalhando, ridicularizando e enxovalhando a honra do adversário que agora virou prefeito, com a caneta na mão: Allyson Bezerra.

Povo estranho.

Basta!

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  • Art&C - PMM - Abril de 2025 - 04-05-2025
terça-feira - 05/01/2021 - 09:28h
Política e poder

A quem interessa o combate midiático entre Allyson e Rosalba?

Cá para nós e o povo da rua: a quem interessa o combate midiático e virtual entre o prefeito recém-empossado Allyson Bezerra (Solidariedade) e a ex-prefeita não reeleita Rosalba Ciarlini (PP)?

Nessa segunda-feira (4), primeiro dia útil (oficialmente) da gestão do novo prefeito, houve um disparo continuado de informações relativas à ex-gestão. Allyson e secretários, numa entrevista coletiva (veja AQUI), reforçaram a versão de que encontraram quadro de descalabro administrativo, além de incapacidade de Rosalba em promover uma transição republicana, decente e de acordo com a legislação.Horas depois, a vez foi da própria Rosalba (veja AQUI) rebobinar discurso do ‘retrovisor’ e colocar pela milésima vez o ex-prefeito Francisco José Júnior debaixo do sovaco. Desfiou enredo de que pegou gestão das mãos dele em situação extremamente precária e acusou o sucessor (Allyson) por despreparo para tocar a administração pública adiante.

Desmentiu apenas o que lhe parecia necessário e omitiu-se de falar sobre questões teoricamente mais complexas.

Essa arenga, os dois em gládio logo no início de ano e de novo governo, não é estranha à política e ainda mais na política mossoroense. É filme repetido, cansativo, mas de caso pensado de um lado ou de outro; ou por ambos.

Mas, cá para nós e o povo da rua: a quem interessa esse combate midiático e virtual?

Claramente, só é salutar à ex-prefeita. Mantém-se num patamar de notoriedade e exposição, que por mais delicado que possa ser à sua imagem, coloca-a em evidência para futuras campanhas. A máxima popular do “fale mal, mas fale de mim”, é-lhe útil o bastante nesse momento e por mais alguns longos meses.

Para o prefeito que estreia, há um tempo de vida para exercitar o foco no retrovisor. Ele, simplesmente não pode fazer de conta que pegou uma prefeitura arrumada e calar a boca, como se fosse um fiel aliado da “Rosa”. Seria burrice, além de prevaricar.

Porém, logo a opinião pública estará lhe cobrando por feitos próprios. Se não conseguir se desvencilhar rapidamente dessa armadilha, passará a ser refém de quem derrotou em campanha memorável ano passado. Botou abaixo um mito, uma figura invencível nos prélios municipais. Ela é que tem que correr atrás.

Sobre o passado administrativo de adversários, Rosalba posta-se como se detivesse o monopólio da crítica e da cobrança. Ela pode continuamente recorrer a “Silveirinha” (como gosta de desdenhar) para justificar suas eventuais fraquezas como gestora. Contudo, a Alysson não cabe, conforme seu entendimento de exclusividade, lembrar o que recebeu dela.

Talvez para um e outro personagem, tudo seja mesmo uma questão de medida. A ex-prefeita perdeu nas urnas e no uso excessivo do nome do antecessor, ano passado, ao pedir ao eleitor mais quatro anos para terminar de “arrumar a casa”. Em relação a Allyson, Rosalba pode ser coisa do passado velozmente ou um fantasma para chamar de “meu” ainda por muito tempo.

Questão de medida.

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Categoria(s): Política
domingo - 03/01/2021 - 10:50h
Política e história

Há 4 anos, Rosalba suspendia horas extras e plantões

Primeiras medidas da então prefeita, também prometia reduzir cargos comissionados; nunca cumpriu

Há exatos quatro anos, quando assumiu a Prefeitura Municipal de Mossoró pela quarta vez, a então prefeita Rosalba Ciarlini (PP) tomou medidas emergenciais para o equilíbrio financeiro e manutenção dos serviços básicos da municipalidade, além de atualização salarial. Ela herdava problemas advindos do governo Francisco José Júnior.

Na 1ª reunião, Rosalba anunciou cortes de benefícios a servidores e redução de comissionados, que não cumpriu (Foto: arquivo)

Baixou logo o decreto 5025 de 02 de janeiro de 2017, no Jornal Oficial do Município (JOM) de 3 de janeiro. Mas ao todo, três edições – 389A, 389b e 389c, dias 2, 3 e 4 – veicularam o elenco de medidas restritivas.

Entre outras medidas tomadas por ela (veja AQUI), havia a suspensão de pagamento de horas extras, gratificações, plantões e viagens, redução de no mínimo 50% do número de cargos comissionados por cada órgão, revisão e cancelamento de contratos e locações. Em campanha tinha prometido auditoria, revisão de contratos e outras medidas – mas que acabou evitando.

O art. 11 do Decreto N. 5025/2017, por exemplo, determinava que o secretário municipal de Administração e Finanças fizesse um estudo acerca do quadro de pessoal, e que, durante esse estudo, não fosse nomeado mais de 50% dos cargos em comissão previstos em lei.

Infelizmente, esse estudo nunca foi publicado nem ocorreu redução de contratações. O agravante, é que Rosalba Ciarlini concluiu seu mandato sem saber informar o total de cargos de comissionados do seu governo.  Na Sabatina da Rádio Rural com candidatos a prefeito, no dia 13 de outubro de 2020, ao ser perguntada sobre o assunto ela se esquivou. Desconversou. Não disse.

Um minucioso trabalho do Blog Tio Colorau no fim do primeiro ano de gestão de Rosalba, 2017, apontava que até a primeira quinzena de dezembro já tinham sido nomeadas 555 pessoas (veja AQUI). Se o decreto que a própria prefeita editou, fosse obedecido, os comissionados não deveriam passar de cerca de 351.

Lei Complementar 122/2016 (gestão Francisco José Júnior) que teria sido a base para o decreto de enxugamento “em até 50%”, estabelecia que a municipalidade deveria ter no máximo 702 cargos em comissão disponíveis, tratando minuciosamente dos seus perfis e números. Mas a prefeita encontrou 638 nomeados – herança do antecessor. Exonerou a grande maioria deles.

Transição sabotada

Mas, hoje, a administração do prefeito recém-empossado Allyson Bezerra (Solidariedade) não tem dados exatos sobre essa questão. As informações são conflitantes e precisará de tempo para chegar a um número exato e confiável.

Nem decisão judicial (veja AQUI) obrigando a então prefeita Rosalba Ciarlini a apresentar documentos solicitados, pela equipe de transição de Allyson, foi capaz de facilitar o início de governo. Os últimos foram entregues quase às 18h do dia 31 de dezembro. Chaves e senhas para acessos à sistema virtual e sede da prefeitura chegaram às mãos de pessoal do novo prefeito à tarde do dia 1º, horas antes de sua posse.

Outras medidas adotadas por ele procuram arrumar primariamente “a casa”, para que a situação não fique completamente ingovernável, haja vista que não houve transição de governo na prática. Ela foi sabotada pela prefeita que não se reelegeu. Dificultou repasse de dados e sua equipe chegou a ponto de marcar reunião com grupo de trabalho do então prefeito eleito, mas sequer compareceu ou disse o porquê da ausência (veja AQUI).

Leia também: Prefeitura decreta estado de calamidade financeira e administrativa.

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Categoria(s): Administração Pública / Política
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sexta-feira - 01/01/2021 - 18:19h
Perfil

Quem é Allyson Bezerra, novo prefeito de Mossoró?

Allyson Bezerra, 28 anos, casado, é engenheiro civil e servidor público federal licenciado da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA). Mossoroense, nascido em 12 de maio de 1992, filho mais velho de José Américo e Maria das Neves, Allyson agora é prefeito empossado de Mossoró – após vitória histórica (veja AQUI) no dia 15 de novembro do ano passado.

Com sua infância fincada na comunidade rural do Sítio Chafariz, a 33 quilômetros da área urbana de Mossoró, dividiu seu tempo entre estudos, o lado lúdico de uma criança pobre e tarefas colaborativas na roça, ajudando o pai.

Estudando sempre em escola pública, durante o último semestre do curso técnico em edificações no Instituto Federal do RN (IFRN), ele foi aprovado no concurso para servidor da Ufersa, aos 20 anos. Porém, antes disso, também dava aulas a colegas, exercendo a docência com espírito colaborativo.

Em 2013, na mesma universidade, conclui o bacharelado em ciência e tecnologia, sendo o primeiro da família a ter um diploma de nível superior. Em 2016, cola grau como engenheiro civil e em 2017 conclui o mestrado em Manejo de Solo e Água.

Na universidade, desenvolve pesquisas na área de engenharia civil, chegando a publicar mais de vinte artigos científicos em congressos por todo o país.

Duas eleições surpreendentes

Decide cursar direito e se torna estudante na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Aos 23 anos é eleito presidente do sindicato dos servidores da Ufersa, sendo o mais jovem a ocupar o cargo entre as 67 instituições similares no país.

Em 2017, é eleito para o Conselho Superior da Ufersa, sendo o servidor mais votado para o cargo em toda a história da instituição.

Em 2018 foi escolhido pela Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (RAPS), instituição de alcance nacional, entre mais de mil inscritos, tornando-se uma das 100 lideranças emergentes no Brasil, segundo essa organização de renovação política do país.

Mesmo sem nunca ter sido filiado a um partido, aos 25 anos aceita o convite para ser pré-candidato a deputado estadual e inicia a “Rota da Mudança” por todas as regiões do estado, já inscrito no Solidariedade. Mesmo sem fazer parte das famílias tradicionais, sem maiores meios financeiros ou apoio de grupos/lideranças políticas, acabou eleito em 2018 como um dos 24 deputados estaduais do RN. Nesse poder, foca suas ações em questões delicadas como segurança pública e saúde, atuando na bancada oposicionista.

Em 2020, o maior desafio: candidatura a prefeito de Mossoró. Encarou a prefeita e candidata à reeleição Rosalba Ciarlini (PP), com toda sua trajetória de vitórias e estrutura municipal, empresarial e expertise em resolver eleição no vale tudo. O resultado final apontou maioria para Allyson de 6.263 votos, ou seja, 4,56 pontos percentuais.Venceu não apenas a ‘Rosa’ e seu grupo que domina a política local há mais de 70 anos, mas também um estranho consórcio entre outras duas adversárias, Cláudia Regina (DEM) e deputada estadual Isolda Dantas (PT), que resolveram atacá-lo, em vez de fustigarem a ‘favorita’ e ‘adversária’ Rosalba Ciarlini.

Foram hostilidades em redes sociais e nas ruas, guias eleitorais e até com militantes rosnando à porta de debates (veja AQUI) ou mesmo invadindo emissora de televisão.

Agora, enfrentará o grande desafio de pegar uma herança maldita deixada por uma antecessora raivosa, que criou todas as dificuldades possíveis para embaraçar sua gestão. Incapaz, por exemplo, de fazer a transição de governo de forma elevada e republicana, optando pela sabotagem.

*Vídeo constante nessa postagem é de do fim de setembro do ano passado, rumo à campanha a prefeito de Mossoró.

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quarta-feira - 30/12/2020 - 16:12h
Transição sabotada

Equipe de Rosalba evita reunião com representantes de Allyson

As equipes de transição do prefeito eleito e diplomado de Mossoró, deputado estadual Allyson Bezerra (Solidariedade), e da prefeita não reeleita Rosalba Ciarlini (PP), não se reuniram à tarde dessa quarta-feira (30) – como estava programado. Nenhum integrante do grupo de trabalho de Rosalba compareceu ao local definido para esse encontro.

Equipe aguardou no local definido por quase duas horas, sendo ignorada pelos representantes da prefeita (Foto: cedida)

Os membros da equipe (conheça-os AQUI) de Allyson aguardaram pacientemente por uma hora e 40 minutos, que pelo menos alguém comparecesse à sede da Secretaria Municipal do Desenvolvimento, à Rua Rui Barbosa, 282, centro, local do compromisso. Mas, foi em vão. Ninguém deu as caras nem foi dada qualquer justificativa à ausência.

Essa reunião foi marcada para as 14h00 de hoje, nesse local, precisamente há um mês, dia 30 de novembro. Foi quando ambas estiveram reunidas pela primeira vez. Trataram de cronograma para transferência de informações, dados e documentos que facilitassem o conhecimento dos novos gestores à administração municipal.

Dificuldades para novo governo

Coordenador da equipe de transição de Allyson Bezerra, o futuro procurador geral do município, advogado Raul Santos, lamenta esse comportamento indelicado e de desrespeito pela coisa pública. O embaraço criado para o início do governo é enorme.

– No relatório que vamos fazer e entregar ao TCE (Tribunal de Contas do Estado), nós vamos informar tudo isso que está ocorrendo – antecipa Raul.

Na última sexta-feira (25), o juiz de plantão da Região IV do Tribunal de Justiça do RN (TJRN), sediada em Mossoró, Cláudio Mendes Júnior, determinou (veja AQUI) que a prefeita entregasse uma série de documentos solicitados pela equipe de transição de Allyson Bezerra. Deu 72 horas para cumprimento da decisão.

Até aqui, mesmo intimada, Rosalba estica até o último dia de seu governo (amanhã, quinta-feira, 31), a hipótese de atender à determinação.

Dia passado, em entrevista ao Jornal do Meio-dia da Rádio Rural de Mossoró, o coordenador da equipe de transição da “Rosa” e consultor geral do município, Anselmo Carvalho, afirmou que tudo estava sendo atendido. Ironizou o que era noticiado sobre o caso, tratando por ‘factoide’, e estimou que dia 31 apresentaria as informações.

A posse do prefeito eleito e diplomado é no dia seguinte. Que consiga pelo menos as chaves dos prédios públicos.

Nota do Blog – Nada como ter a certeza da impunidade para ser escroque sem medo e em qualquer ocasião. Ao mesmo tempo, é lamentável que pessoas com bom conceito social, do mesmo universo de convivência da equipe de Allyson Bezerra, aceitem participar dessa deselegância.

Pobre Mossoró!

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  • Art&C - PMM - Abril de 2025 - 04-05-2025
quarta-feira - 30/12/2020 - 11:06h
Quem diria, hein!?

Rosalba termina gestão como cópia fiel de “Silveirinha”

Prefeita não reeleita deixa trilha de problemas para sucessor, apesar do delírio da 'casa arrumada'

Meme da campanha de 2016, quando Rosalba se elegeu prefeita, está valendo agora (Reprodução BCS)

Despejando sobre o sucessor Allyson Bezerra (Solidariedade) uma trilha de problemas, como rombo previdenciário que poderá chegar aos R$ 180 milhões, atrasos ainda não dimensionados em pagamentos a fornecedores e prestadores de serviços, além de não pagamento de 13º e férias a parte dos servidores, a prefeita não reeleita Rosalba Ciarlini (PP) sairá da Prefeitura Municipal de Mossoró pela porta dos fundos.

É o mesmo atalho que utilizou quando deixou o governo estadual no final de 2014, com problemas muito semelhantes.

Com ela, vai embora um discurso personalista e delirante, carregado de inverdades, com a ideia de “casa arrumada”.

Na prática, deixa para atrás o maior passivo da história administrativa de Mossoró, que só mais adiante será possível sabermos exatamente o tamanho. São números que podem ultrapassar a casa dos 360 milhões, incluindo-se compromisso de pagamento de R$ 147 milhões de financiamento de obras com aposta prioritariamente eleitoreira (veja AQUI). Repete o que já tinha feito em outras gestões municipais e no Governo do RN, priorizando o continuísmo no poder, em vez de iniciativas em prol do bem-estar social.

Transição dificultada por má-fé

Até aqui, faltando um dia para deixar o Palácio da Resistência, Rosalba não permitiu (veja AQUI) que fossem entregues documentos imprescindíveis à transição de governo, para facilitar o início de administração do sucessor. Decisão baseada na má-fé. O rito adotado é do quanto pior, melhor.

O que se vê é desabastecimento nas unidades de saúde, concessões de férias e licenças de servidores desse setor (em plena pandemia e proximidade de endemias do período invernoso), aposentadoria cavilosa para auxiliar de confiança (veja AQUI), agilização em obras viárias para pagamentos a construtoras; aditivos, dispensas de licitações e novos contratos milionários para terceirizadas.

Registre-se também, a decisão de não editar decreto que regulamentasse o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), que vai impedir o novo governo de dispor de algo em torno de R$ 14 milhões logo em janeiro/2021. Também se esquivou de fazer reforma previdenciária, ignorou a necessidade de alterar o Plano Diretor do município e deixa uma máquina pública lerda, tecnicamente ultrapassada e azeitada para servir a poucos, em detrimento do cidadão.

Que situação irônica: Rosalba termina do jeito que sempre condenou e usou imagem do seu antecessor, a quem jocosamente sempre tratou por “Silveirinha” (ex-prefeito Francisco José Júnior). Ela é a sua reprodução mais atual e fiel, apesar de ter passado toda campanha eleitoral tentando impingir ao adversário, Allyson Bezerra, a pecha de ‘cópia’ do ex-governante.

Ao final do seu primeiro ano de governo (2017), essa página já descrevia essa semelhança entre os dois gestores (Leia: Rosalba copia Francisco José Júnior com gestão ‘xing ling’). Ao fim do mandato, tudo se confirma e amplia-se. Não faltam casos de empreguismo, nepotismo, denúncias de corrupção (incluindo visita da Polícia Federal – veja AQUI) e favorecimentos à corriola de aliados.

Quem diria, hein?!

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terça-feira - 29/12/2020 - 17:58h
Entrevista

Falando ‘sinceramente’, Rosalba admite atraso salarial

Rosalba sincera: um fenômeno (Foto: campanha 2020)

Do Blog Tio Colorau

Em entrevista ao Meio-Dia Mossoró, na 95 FM, a prefeita Rosalba Ciarlini (PP) confessou que provavelmente “mil e tantos” servidores efetivos não receberão o 13º.

“Tenho que ser sincera”, disse.

Em seguida, se lamuriou da falta de recursos.

Nota do Blog – A “sinceridade” de Rosalba é sempre suspeita e seletiva.

Há poucos dias, ela afirmou categoricamente ao Jornal de Fato que o sucessor, prefeito eleito e diplomado Allyson Bezerra (Solidariedade), iria pegar a “casa arrumada”. Se está arrumada, como justificar o não pagamento de dezenas de compromissos com terceirizadas, prestadores de serviços e centenas de servidores municipais?

Contas da prefeitura foram bloqueadas para pagamento a hospitais, recursos que foram retidos indevidamente por sua gestão.

Outra lorota é afirmar à mesma FM 95, que deixará o sucessor com 180 milhões de reais. Grossa e deslavada mentira. Se tem sobra, por que falta dinheiro para pagar o básico?

Só um idiota, absolutamente demente, pode acreditar em suas palavras.

Leia também: Rosalba e um pequeno histórico do seu cacoete da mitomania.

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  • Art&C - PMM - Abril de 2025 - 04-05-2025
domingo - 27/12/2020 - 08:56h

O predestinado e uma vitória histórica

Por Marcos Pinto

Dentre  o  processo  de  similaridades  históricas, há  que  se  concentrar  em  escoimar  e  compulsar  notas  e  efemérides  dos  fatos  relacionados   à  predestinação.   Nos  Anais   Históricos,  sobressaem-se,  com  acentuada   relevância, as  exponenciais  figuras  do   bíblico  José  do  Egito  e  o  célebre    Abraham  Lincoln.

José  do  Egito   foi  o  décimo-primeiro  filho  de  Jacó, nascido   de  Raquel, citado  no  antigo  Testamento,, em  Gênesis, 37. Considerado  o  fundador  da  Tribo de  José, constituída  por  sua  vez, da  tribo  de  Efraim  e  da  tribo  de  Manassés (Seus  filhos. A  figura  de  José  inspirou  vários  autores  e  artistas  ao   longo  da  história. Minudências  históricas  instigantes.

O  fenomenal  Abraham Lincoln  (12.02.1809- 15.04.1865)  tem sido  estudado  e  cultuado  por  todos  aqueles  que  interagem  com  a  história  dos  grandes nomes  que  marcaram  a    humanidade. Criado  em uma  família  carente  da  zona  rural,   na  fronteira  Oeste  dos  Estados  Unidos, exerceu  árduos   trabalhos – como  lenhador.Conta-se  que,   certo  dia,  cumprindo  o  seu   cansativo  trabalho   em  uma  fazenda   pertencente  a  opulento  comerciante, fora   interpelado  pelo  mesmo  nos  seguintes  termos: Como  o  senhor   vê  o  seu  futuro   sendo  um  simples  lenhador?

Revestido  de  sublime  postura  de  um  iluminado, o  jovem  lenhador  respondeu-lhe  fazendo  uma  emblemática  e  intuitiva  observação:  “Recomendo-lhe  que  guarde  e  zele  com  muito  cuidado  estas  toras  que  acabei  de   cortá-las, pois  no futuro  poderás  apontá-las  como  fruto  do  suor  de  um   pobre  lenhador  que  chegou  a  ser  eleito presidente da República dos Estados Unidos.

Dito  e  feito. A  história  universal  registra.  Autodidata, Lincoln lia  intensamente  nas  horas  vagas.  Predestinado  a  vencer,  abandonou  o  ofício  de  lenhador  e  mudou-se  para  a  cidade, onde  ingressou  nos  estudos  e  tonou-se  advogado.  Líder  de  Partido,  Deputado  Estadual   por  Illinois  durante  os  anos  de  1830  e  Membro  do  Câmara  dos  Representantes  por  um  mandato  durante  a  década  de  1840.

Sendo  um  moderado  de  um  Swing State  (Estado  decisivo), garantiu  a  postulação  para  a    candidatura presidencial  de  1860  pelo  Partido  Republicano.  Com  quase  nenhum  apoio  do  Sul,  ele  percorreu  o Norte  e  foi  eleito  Presidente.  Sua  brilhante  trajetória  política   foi  brutalmente  interrompida com  o  seu  assassinato  ocorrido   em   Whasington  D.C.   a  15  de  Abril de  1865, aos  56  anos  de  idade.

De  forma   emoldurada  em  paradigmas,  a  história  tem  evidenciado  fatos  análogos   que  se  repetem  ao  longo  do  tempo.

Heródoto  já  afirmara  que  “A  História  é  a  Mestra  da   vida”.  Guardadas  as  devidas  proporções, observo  no  jovem  Allyson  Bezerra  um aureolado  espírito  predestinado  à   bem-aventurança.  Alguém  já  disse  que  “O  homem  é  a  sua  história”.  A  exemplo  do  grande  Lincoln, o  jovem  Allyson  tem  a  sua  história  de  vida  vinculada  de  forma intrínseca  à  humilde  família  da  zona  rural.

É  certo que  todo o  conhecimento  do  passado  não  pode   ser  completo  ao  conhecimento  do  presente  de  modo  a  autorizar   a  dedução do futuro. O que  interessa   às  gerações  futuras, na  apreciação  dos  fatos  do  passado, é  menos  o  seu  conteúdo  material  do que os  motivos  de  sua superveniência, que  dão  aos  testemunhos  deixados  o  caráter   de  documento  marcado.

As  biografias  destes  três predestinados interrelacionam-se com  outros  fatos  históricos,  a  serem   minuciosamente  evocados  em  um  futuro relativamente  próximo, quando  for  estudada e elaborada a biografia do jovem Allyson  Bezerra.  O  terreno  é   fértil e o futuro é  alvissareiro  e  promissor.

Das variadas  expressões da curiosidade do homem pelo  que  há  de  humano, nas  suas  realizações, tem sido possível penetrar  na  razão de  ser de movimentos aparentemente explosivos e  subitâneos, de  iminente derrocada   política de uma família  oligárquica, que  há  cerca  de  70  anos comandava  os  destinos  políticos  e  administrativos  de  Mossoró.  Na  realidade,  precisava-se  de  um  jovem  predestinado  para  alavancar   uma  realidade  de  necessidade  de  mudança  que  vinha  sedimentada e avolumada na imperceptibilidade de um crescimento  ininterrupto.

As  hostes  governistas  lideradas  pelo  Carlus  Augustus  Rosadus tentaram   de  todas  as  formas    macular  a  imagem  do  jovem   predestinado, com o  intuito  exclusivo  de  abafar e  evitar a  expansão  do  perigo  iminente  de  uma  avassaladora  vitória  do  candidato  Allyson.

No tocante  à Rosalba  Rosadus, havia   superlativos  referenciais  em  profusão, destacando-se  a   rubrica  da  mesma  ser  considerada  ‘imbatível’.  E  faziam  questão  de  frisar  que ela  havia  tido  uma vertiginosa  ascensão   política, à  nível  de  estado,  saindo  da  prefeitura  de   Mossoró para  ser  eleita senadora e   logo  a  seguir  governadora.

Olvidaram  que  existia  um  jovem   arrojado  construtor  do  futuro, respaldado  em  seu  popularíssimo  mandato  de   deputado  estadual,  eleito que  fora, enfrentando  poderosas  estruturas  econômicas da  oligarquia  político-familiar  numerada  de  Mossoró.  O  novel  político  trazia  consigo  um  discurso  coerente  traduzido  em  linguagem  clara  e  precisa.

Com  o  desenrolar  da  campanha  política,  constatou-se  estranho  acirramento  no  acampamento   rosadista.  Os  mandatários  do   poder  municipal  pensavam  e  agiam   como  semideuses,  espécies  iluminadas  à  força  dos  cifrões  de  origem   duvidosa.  Alardeavam   nos  quatro  cantos  da  cidade  que  a   prefeita  seria  reeleita,  não  com   grande  maioria, mas  que  seria  a  vencedora  do  pleito. Isto  tudo  com  objetivo  único  de  desencadear  um  processo  de  descrença  na  vitória  do  ‘Menino pobrezinho’.

Havia  um  elemento-base  e  eivado  de  surpresa  a  ser  configurado  pelas  asas  do  destino,  durante  o  segundo  grande  debate  televiso   entre  os  candidatos  a  prefeito  de  Mossoró.  Há  um  ditado  popular  que  diz  que o  uso  do   costume  faz  a  boca  torta.  Pois  bem.

Durante  o  tão  esperado debate, o  candidato  Allyson  formulou  uma  pergunta  à  candidata  Rosalba  Rosadus  a  respeito  da  malversação  de  12  milhões  de  Reais, do período em que ela era a governadora  do  Estado, respondendo a demandas judiciais.

Surpresa  com  a  pergunta  sobre  a   destinação  dos  tais  12  milhões,  a prefeita  sapecou  uma  humilhante  frase  voltada  ao   candidato  Allyson:  “O  candidato  é  tão  pobrezinho…”

Como  os  componentes  das  classes  sociais  mais  humildes  sentem-se  como  “pobrezinhos”, revoltaram-se  com  o  humilhante  tratamento  ao  candidato  Allyson e passaram a manifestarem o voto  no  já  famoso ‘Menino Pobrezinho’.   Até  hoje  a  oligarquia  político-familiar  não  se  conforma  com  tão   retumbante  vitória  deste  menino  egresso  da  zona  rural  mossoroense.

Inté mais ver.

Marcos Pinto é advogado e escritor

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Categoria(s): Política
sexta-feira - 25/12/2020 - 22:48h
Transição difícil

Juiz obriga Rosalba a passar documentos municipais a Allyson

Em processo por desvio de milhões do Hospital da Mulher, ela ficou mais de um ano sumida da Justiça

O juiz Cláudio Mendes Júnior, plantonista da Região IV do Tribunal de Justiça do RN (TJRN), determinou nessa sexta-feira (25) que a prefeita não reeleita Rosalba Ciarlini (PP) entregue, em até 72h, uma série de documentos e informações solicitadas pela equipe de transição do prefeito eleito Allyson Bezerra (Solidariedade).

Rosalba, como atesta o juiz, dificulta o fornecimento de informações obrigatórias (Foto: arquivo)

Até aqui, quase nada que foi solicitado há semanas foi entregue pela administração de Rosalba. Daí, a iniciativa do prefeito eleito em entrar com mandado de segurança com pedido de liminar, atendido pelo magistrado. Cláudio Mendes Júnior foi convencido do prejuízo causado pelo governismo ao processo de mudança de gestão.

No mandato é relatada a dificuldade encontrada pela equipe de transição de Allyson Bezerra, comandada pelo advogado Raul Santos: “(…) Foram feitas duas reuniões (30 de novembro e 14 de dezembro) entre ambas as equipes de transição e enviados diversos ofícios solicitando os documentos e informações cujo acesso já estão normativamente garantidos por meio da Resolução nº 034/2016 do TCE/RN. Todavia, a equipe de transição da atual gestão municipal não vem cumprido com a sua obrigação legalmente imposta e reiteradamente solicitada pelo autor, o que vem prejudicando sobremaneira a transição da gestão municipal, atingindo reflexamente caros princípios da Administração Pública e, por conseguinte, a própria população.”

Em sua decisão, Cláudia Mendes Júnior atendeu plenamente o que é requisitado por Allyson Bezerra, sob amparo legal.

Em caso de descumprimento, Rosalba terá que pagar multa diária de R$ 10 mil.

Antecedente

Faltando seis dias apenas para posse do novo prefeito, o cabedal de informações solicitadas provavelmente não será entregue. Semanas passaram-se e praticamente nada foi atendido. E existem casos em que houve fornecimento de dados, mas não se apresentou senha para acesso (veja no boxe abaixo).

Relação de documentos e informações que juiz acatou, mas que devem chegar (se chegarem) com atraso (reprodução BCS)

Para que a ordem do magistrado possa começar a ser cumprida, a prefeita precisa ser intimada. A partir daí, três dias para fornecer tudo que é solicitado. Não haverá tempo hábil para que equipe do prefeito eleito consiga estudar todo o material, preparando meios à tomada de medidas mais urgentes pelo prefeito eleito e diplomado, após empossado.

Em seu histórico de dribles sincronizados na Justiça, em meio a dezenas de processos, Rosalba Ciarlini chegou a ficar mais de um ano ‘desaparecida’, em uma das demandas que trata do desvio de mais de R$ 12 milhões do Hospital da Mulher Parteira Maria Correia. Os oficiais de Justiça não conseguiam localizar seu endereço em Natal, Mossoró ou Tibau. Era como se tivesse sido abduzida por alguma nave intergaláctica.

Dessa feita precisará de bem menos tempo. Na verdade, se a intenção era dificultar a transição, embaraçando o sucessor logo nos primeiros dias e semanas de governo, a meta já foi plenamente atingida.

Allyson Bezerra que se vire! O problema é dele.

Nota do Blog – Aguardamos manifestação do governo municipal quanto à decisão judicial. O espaço está aberto para esse fim.

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Categoria(s): Administração Pública / Justiça/Direito/Ministério Público / Política
  • Repet
sexta-feira - 25/12/2020 - 15:54h
Carlos Augusto

Bem longe do Palácio da Resistência

Carlos Augusto: bye! (Foto: arquivo)

Do Blog da Chris

O líder rosalbista Carlos Augusto Rosado parece que surtou.

Tomou abuso do Palácio da Resistência, onde sempre teve uma sala contígua à de Rosalba Ciarlini (PP), sua mulher e prefeita até 31 de dezembro próximo.

Desde o fim das eleições em 15 de novembro, que Carlos não passa mais por lá.

Já se despediu do lugar bem antes do fim oficial.

Bye!

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quinta-feira - 24/12/2020 - 23:30h
Primeiro os meus...

Prefeita gosta de garantir aposentadoria aos mais próximos

Em 2014, fim de governo estadual do RN, Rosalba apressou aposentadoria da sua irmã Ruth Ciarlini

Rosalba e Ruth: braço curto para ajudar irmã (Foto: arquivo)

Rosalba Ciarlini (PP) tem histórico de preocupação visceral com a previdência de quem lhe é próximo. Mas, é diametralmente oposta em relação às contas previdenciárias públicas – no Governo do RN e Prefeitura de Mossoró.

Além da ‘aposentadoria por invalidez (veja AQUI) concedida ao fiel auxiliar Yuri Tasso Duarte Queiroz Pinto, nesses últimos dias de administração municipal, entra para seu currículo o recorde no processo de aposentadoria da irmã e ex-deputada estadual Ruth Ciarlini.

Em 2014, últimos meses de sua gestão como governadora, ela garantiu proventos vitalícios da mana em ritmo burocrático ultrarrápido. Processos semelhantes de servidores comuns chegavam a durar até anos.

O requerimento à aposentadoria de Ruth Ciarlini tramitou em regime de urgência-mais-do-que-urgente, correndo-avexado na Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP) e outros setores.

Nesse mesmo ano, Ruth foi agraciada com uma licença prêmio de três meses por assiduidade (veja AQUI), mesmo com o benefício sendo proibido por decreto da própria governadora.

Rosalba saiu do Governo do RN implodindo o Fundo Previdenciário com saques em poucos dias de dezembro, de 2014, que passaram de 234 milhões. Daí em diante, nunca mais aprumaram as contas dessa autarquia.

Previdência pública que se lasque

Na Prefeitura de Mossoró, a herança para o sucessor a partir de janeiro de 2021, é o Instituto Municipal de Previdência Social dos Servidores de Mossoró (PREVI-MOSSORÓ) com débitos a perder de vista, em anos. Durante quase todo o ano de 2020, o Previ-Mossoró sequer recebeu a parte patronal da prefeitura, para equilíbrio e garantia de proventos dos pensionistas e aposentados.

A bomba está armada para o futuro prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade). Problema dele.

Já os amigos mais chegados e familiares da “Rosa”, não têm do que reclamar.

A prefeita não reeleita é o encaixe perfeito para uma assertiva de Ignazio Silone (escritor e político italiano):

– “O governo tem um braço comprido e outro curto: o comprido serve para apanhar e chega à toda a parte; o braço curto serve para dar e só alcança os mais chegados.”

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  • Art&C - PMM - Abril de 2025 - 04-05-2025
quinta-feira - 24/12/2020 - 21:50h
Fim de governo

Rosalba garante ‘aposentadoria por invalidez’ para auxiliar fiel

Previ-Mossoró vai pagar mais de R$ 13 mil por mês para Yuri Tasso, que é investigado pelo MP do RN

Yuri Tasso acompanha Rosalba em suas várias gestões, inclusive no Governo do Estado (Foto: Agora RN)

A menos de uma semana de deixar o cargo, a prefeita não reeleita Rosalba Ciarlini (PP), através do Instituto Municipal de Previdência Social dos Servidores de Mossoró (PREVI-MOSSORÓ), garante “aposentadoria por invalidez” a um de seus mais longevos e fiéis auxiliares: engenheiro civil Yuri Tasso Duarte Queiroz Pinto. Está no Jornal Oficial do Município – edição 593C (veja AQUI).

Ele vai receber mensalmente R$ 13.362,88 (treze mil, trezentos e sessenta e dois reais e oitenta e oito centavos) de proventos.

A boa nova para Yuri, que é subordinado na Secretaria de Infraestrutura, Meio Ambiente, Urbanismo e Serviços Urbanos à sua mulher, engenheira Kátia Pinto, acontece também em meio à investigação aberta em agosto desse ano pela 7ª Promotoria de Justiça da Comarca de Mossoró, justamente sobre as remunerações pagas a ele. Foi aberto um inquérito civil público (veja AQUI).

No início de 2017, quando Rosalba Ciarlini assumiu a prefeitura de Mossoró, após vencer as eleições do ano anterior, a remuneração fixa de Yuri Tasso era de R$ 1.941,85. Além disso, ele recebia R$ 6.322,98, referentes a vantagens de natureza pessoal. Nesta época, ele estava no cargo de secretário executivo de Infraestrutura.

Aposentadoria garantida (Reprodução BCS)

Em maio deste ano, agora ocupando o cargo de engenheiro, o servidor recebeu R$ 8.993,40 de remuneração fixa e outros R$ 13.527,42 de vantagens.

Outros embaraços

Não é primeira vez que Yuri Tasso é citado em apuração do Ministério Público Estadual. Em março de 2017, ele foi exonerado do cargo de secretário executivo de Infraestrutura, após recomendação ministerial.

Foi caracterizado que havia nepotismo, em face de ligação dos cargos dele e da mulher (veja AQUI).

Outro imbróglio foi logo em seguida, maio do mesmo ano (veja AQUI).

O MP instruía que ele devolvesse espontaneamente, em 30 dias, os valores recebidos indevidamente da Prefeitura de Mossoró no período de novembro de 2011 a julho de 2013. Nesse período, Yuri Tasso havia sido cedido ao Governo do Estado para exercer cargo em comissão de dirigente da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN).

Nepotismo foi visto em 2017 (Reprodução BCS)

Foi içado ao cargo pela então governadora Rosalba Ciarlini (PP), hoje prefeita mossoroense pela quarta vez.

Yuri Tasso é engenheiro estatutário da Prefeitura de Mossoró desde 1988. Ele sempre ocupou cargos de confiança em gestões de Rosalba Ciarlini, tanto na prefeitura quanto no período em que ela foi governadora do Estado – entre 2011 e 2014.

Inclusive, presidiu a Caern na era Rosalba no Governo do RN.

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Categoria(s): Administração Pública / Política
sexta-feira - 18/12/2020 - 08:42h
Mossoró

CDL dá posse a seus novos dirigentes eleitos em novembro

Os novos diretores da Câmara de Dirigentes Lojistas de Mossoró (CDL) foram empossados nessa quinta-feira (17), à noite, na sede da entidade, à Rua Alfredo Fernandes, Centro.

Afrânio, Stênio, Allyson, Damásio, Fernandinho e Paulo Igo (vereador diplomado) em posse (Foto: cedida)

Presidente e vice, respectivamente Stênio Max e Nicolo Damásio de Melo, vão ficar na gestão da CDL de Mossoró por período de três anos, ao lado dos demais integrantes da diretoria e Conselho Consultivo.

À solenidade de posse compareceram a prefeita Rosalba Ciarlini (PP), o prefeito eleito e diplomado Allyson Bezerra (Solidariedade), vice-prefeito diplomado Fernandinho Melo (PSD); o presidente da Federação das CDLs, Afrânio Mesquita; Jaime Calado, secretário do Desenvolvimento Econômico do Estado do RN (SEDEC); presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Izabel Montenegro (MDB), vereadores eleitos e diplomados Carmem Lúcia e Paulo Igo (Solidariedade), além de diversos associados e outros convidados.

Stênio substituirá Wellington Fernandes na presidência. Damásio entrará no lugar do próprio Stênio. Eles foram eleitos em pleito realizado no último dia 5 de novembro.

Veja AQUI como foi a solenidade.

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Categoria(s): Gerais
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quinta-feira - 17/12/2020 - 11:20h
Justiça Eleitoral

Rosalba e MPE tentam anular eleição de Allyson Bezerra

Ações de Investigação Judicial eleitoral foram protocoladas ontem, data da diplomação do eleito

Allyson foi diplomado pela Justiça Eleitoral dia passado (Foto: divulgação)

Do Blog Justiça Potiguar e Blog Carlos Santos

O prefeito eleito de Mossoró, Alysson Bezerra (Solidariedade), é alvo de duas Ações de Investigação Judicial eleitoral (AIJE) movidas pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) e pela candidata derrotada no pleito municipal, Rosalba Ciarlini (PP). As ações apontam supostas condutas irregularidades durante o período da campanha eleitoral. Foram protocoladas dia passado (quarta-feira, 16), justamente quando Allyson era diplomado.

Na ação do MP Eleitoral, Alysson Bezerra é acusado de abuso de poder político. “Durante o período da “pre-campanha” eleitoral, o então candidato Allyson Leandro Bezerra da Silva efetuou diversas postagens patrocinadas, o que ensejou na propositura da representação eleitoral (processo n. 0600026-82.2020.6.20.0033) visando ao reconhecimento da propaganda eleitoral extemporânea, com a consequente imposição da multa prevista no ordenamento jurídico”, diz a peça que menciona dados de IPs de computadores do gabinete do então deputado estadual.

Ao fim, o órgão ministerial pede o “julgamento procedente da presente demanda com a imposição aos réus das sanções de cassação de registro de candidatura, bem como de inelegibilidade para as eleições que se realizarem nos 8 (oito) anos subsequentes à eleição ocorrida em novembro passado e a convocação de novas eleições, na forma do art.224, §3º, do Código Eleitoral”.

Rosalba

Já a ação movida por Rosalba Ciarlini menciona acusações de uso de servidor público na campanha eleitoral, recursos públicos para o financiamento eleitoral e doação estimável de pessoa jurídica no financiamento.

A peça assinada pelo advogado Canindé Maia aponta dados e circunstâncias, que segundo a defesa, “não restam dúvidas das irregularidades insanáveis, que macularam toda a campanha eleitoral dos representados, como demonstram os fatos narrados, configurando claro abuso de poder político e econômico”.

O outro lado

A Assessoria Jurídica do prefeito eleito Allyson Bezerra manifestou-se sobre essa notícia. Leia abaixo:

Em relação às ações ajuizadas nessa quarta-feira (16), tanto pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) como pela candidata derrotada, questionando eleição do prefeito eleito e diplomado Allyson Bezerra (Solidariedade), não há motivos para apreensões de nossa parte.

A Justiça Eleitoral de Mossoró já julgou anteriormente que não houve propaganda eleitoral irregular. Várias diligências já foram solicitadas, desde antes de iniciar a campanha eleitoral e nenhum ilícito foi encontrado, por uma razão simples: não houve qualquer ilicitude.

Quanto à outra ação, trata-se de uma demanda sem nenhum fundamento jurídico, o que será facilmente demonstrado na Justiça Eleitoral.

Confiamos na justiça, certo de que serão julgadas improcedentes.

Assessoria Jurídica do Prefeito Eleito Allyson Bezerra

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Categoria(s): Eleições 2020 / Política
quarta-feira - 16/12/2020 - 15:48h
Saúde em risco

Um jeito todo especial de ‘adorar Mossoró’

A administração Rosalba Ciarlini (PP) engata uma enxurrada de concessões de licenças de três meses e até seis meses para servidores da Saúde.

Também há estímulo para férias de médicos e enfermeiros, por exemplo, em Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) da cidade à zona rural.

Jornal Oficial do Município (JOM) há dias e dias (desde o fim das eleições em 15 de novembro) que tem muitas novidades.

Prenúncio de que se o novo prefeito – Allyson Bezerra (Solidariedade) – não cuidar, não terá quem aplique uma injeção nos primeiros meses de seu governo.

Importante ser ressaltado que o município vive momento delicado em relação ao combate incessante à Covid-19.

Essa gente realmente “adora Mossoró” (a seu modo, claro).

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Categoria(s): Política
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