quarta-feira - 11/01/2012 - 17:18h
Cem acesso à Uern

Rosalba veta cotas para portador de necessidade especial

Aprovado por unanimidade pela Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte, o projeto de Lei de cotas para Portadores de Necessidades Especiais ingressarem na Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) foi vetado pela governadora Rosalba Ciarlini (DEM).

O deputado Gustavo Carvalho (PSB), é o autor projeto de lei que destinando 5% das vagas dos cursos de graduação da UERN a Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais (PNE), sendo que a deficiência apresentada pelo candidato deveria ser compatível com o exercício da profissão para a qual o curso pretendido se destina.

Algumas universidades do País já adotam a lei de cotas para Portadores de Necessidades Especiais.

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terça-feira - 29/11/2011 - 10:08h
Goreti Pinto

Prefeita de Apodi pede apoio à Dilma para Campus da Uern

Por Márcio Morais (O Vale do Apodi)

A prefeita de Apodi, professora Goreti Silveira Pinto (PMDB), aproveitando a visita da presidenta Dilma Roussef (PT) no Rio Grande do Norte, ontem, para a cerimônia de assinatura do contrato entre a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o consórcio vencedor que vai administrar o Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, entregou um documento solicitando a presidente a liberação de recursos para construção do Campus da Universidade do Estado do RN (UERN).

No documento entregue pela prefeita, a presidenta Dilma Roussef, Goreti mostrou que atualmente Apodi, Severiano Melo, Rodolfo Fernandes, Itaú e Felipe Guerra, contam com mais de 2.000 universitários que se dividem entre a UERN, UNP, UFERSA e outras faculdades/universidades de Mossoró, tendo que usar diariamente ônibus ou caronas. E que os municípios enfrentam problemas financeiros, pois não existem recursos específicos do Ministério da Educação para a contratação de ônibus para o transporte de estudantes universitários.

Segundo a prefeita, Goreti Pinto, somente em Apodi existem 2.634 alunos matriculados no ensino médio, 722 jovens matriculados no ensino médio-técnico no Instituto Federal do Rio Grande do Norte – IFRN, 150 alunos matriculados no Ensino Superior no Núcleo Avançado de Ensino Superior da UERN em Apodi e 3.254 alunos aptos ao ENEM 2011/2012.

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segunda-feira - 21/11/2011 - 04:23h
Uso indevido

Uern pode virar peça de propaganda, enganosa, do Estado

Será que o Governo do Estado vai lançar propaganda mostrando feito da Uern em exame do Enade?

Não duvido.

É aguardar para ver e crer.

Há poucas semanas, o Aeroporto Governador Dix-sept Rosado (Mossoró) foi fechado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) por apresentar 44 ítens técnicos inaceitáveis, que o Estado não saneava, apesar de advertido há meses quanto aos problemas.

Menos de 48 horas depois, por pressão política em Brasília, Governo e bancada federal do RN conseguiram retrocesso na decisão.

Dias depois, o Governo do Estado estampou propaganda do seu “feito” de conseguir reabertura do aeroporto. Uma situação patética, em que se anunciou o próprio desleixo como realização.

Quanto à Uern, nossa Universidade do Estado, o governo estadual fez cortes incisivos em seu custeio e lhe dá um tratamento iníquo, como se fora um fardo.

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sexta-feira - 21/10/2011 - 10:26h
Em ação

Reitor afirma que Uern amplia cerco a “falsos cotistas”

O reitor da Universidade do Estado do RN (UERN), professor Milton Marques, comenta eco nacional de punição imposta pela instituição a estudantes que usaram de artifícios fraudulentos para acesso ao curso de Medicina.

– Estamos agindo com rigor – afirma.

Mas admite que não é fácil fechar todo o labirinto de artimanhas sem a colaboração da própria sociedade, denunciando, ajudando a apontar os fraudadores. Assegura, ainda, que “não nos sentimos constrangidos com a intervenção do próprio Ministério Público, se houver algum procedimento que contribua para impedirmos essa distorção”.

O reitor assinala que a Uern excluiu recentemente três estudantes de Medicina, que teriam utilizado documentação falsa para ingresso como “cotista”. É uma modalidade que facilita o acesso à universidade de alunos que cursaram todo o período preliminar, de formação de ensino, em escolas públicas.

Nota do Blog – Se o pente-fino da Uern foi ainda mais apurado, o expurgo vai ser ampliado. Anote.

Esse absurdo pune estudantes de reconhecida carência, com o favorecimento de pessoas que antecipam, com a fraude, o que se propõem a ser como “profissionais” da Medicina.

 

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quinta-feira - 20/10/2011 - 09:45h
Escândalo

Uern expulsa estudantes de Medicina que fraudaram acesso

Do UOL

A Uern (Universidade Estadual do Rio Grande do Norte) inicia nesta quinta-feira (20) a matrícula de estudantes que herdaram as vagas de três ex-universitários expulsos do curso de medicina por fraudes no sistema de cotas para alunos de baixa renda.

Segundo a universidade, os três alunos foram desclassificados e tiveram as matrículas anuladas depois que a Comperve (Comissão Permanente de Vestibular) descobriu que eles forjaram a renda das famílias para ingressarem no curso por meio das vagas destinadas a pessoas pobres. Os alunos estavam matriculados em vagas destinadas a estudantes oriundos de escolas públicas, e dois deles já cursavam nas turmas iniciadas em 2009 e 2010.

Agora, com a expulsão dos universitários, a Uern reabriu as três vagas e chamou o primeiro classificado de cada vestibular ocorrido nos últimos três anos. Estão convocados Ronaldo Cesar Aguiar Lima, aprovado em 2009, Aline Naiara Azevedo da Silva, em 2010, e Amadeu Benicio Leite, em 2011.

Os três convocados devem apresentar a documentação necessária, de acordo com o edital do Processo Seletivo Vocacionado, para matrícula nesta quinta-feira ou na sexta-feira (21), na secretaria da Faculdade de Ciências da Saúde (FACS). Os universitários já começam a cursar medicina no 2º semestre letivo da Uern, programado para iniciar no dia 16 de novembro.

Veja matéria AQUI.

Nota do Blog – Este Blog desencadeou questionamento sobre irregularidades nesse sistema, em setembro de 2009, levando o Ministério Público a acordar para o caso. Mesmo assim, a Uern ainda fez uma tímida “vasculhada” administrativa.

O caso é bem mais grave. Existem outros e outros casos em igual patamar de irregularidade, prejudicando quem realmente atende aos critérios do sistema de cotas para alunos que estudaram em escolas públicas. Outros cursos concorridos deveriam passar por pente-fino.

Se a instituição continuar agindo apenas na pressão, sem firmar uma postura mais incisiva, em pouco tempo o processo seletivo estará completamente desmoralizado.

Veja AQUI uma sequência de links com matérias publicadas pelo Blog, mostrando os bastidores dessa patifaria.

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segunda-feira - 26/09/2011 - 04:13h
Aécio Cândido

Vice-reitor passa a presidir Instituto Cultural a partir de hoje

Professor universitário e dedicado à sociologia e aos grandes temas do mundo acadêmico. Poeta e ator. Na década de 80, juntamente com outros intelectuais da cidade, participou de apresentações de teatro. Esteve sempre engajado na área cultural.

Nos últimos anos, no entanto, o trabalho na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) o impossibilitou de lutar ainda mais pela arte.

No entanto, Aécio Cândido agora volta para “as lides culturais”.

Nesta segunda-feira (26), às 19h, na Biblioteca Ney Pontes Duarte, tomará posse como novo presidente da entidade cultural mais antiga da cidade, o Instituto Cultural do Oeste Potiguar (ICOP).

Aécio substituirá o engenheiro, escritor e professor  Clauder Arcanjo, que passou dois anos à frente da entidade e, entre suas ações, expandiu o Icop para o interior do Estado, dando posse a membros fora dos muros de Mossoró, além de retornar com a publicação da Revista Oeste, que estava sem circular há mais de oito anos.

Com informações de Mário Gérson, da Gazeta do Oeste.

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sexta-feira - 16/09/2011 - 12:37h
Bom senso!

Fim da greve dos técnicos administrativos da Uern

Em Assembléia Geral realizada na manhã de hoje, a maioria dos técnicos administrativos da Universidade do Estado do RN (UERN) presentes deliberou pelo fim do movimento grevista.

Já durava 108 dias. O professorado já tinha decidido pelo retorno ao trabalho.

A reunião estava marcada inicialmente com a pauta direcionada a esclarecimentos relativos às implicações jurídicas da decisão de se permanecer em greve aguardando parecer da justiça acerca do pedido de ilegalidade impetrado pelo Governo do Estado.

Contudo, em meio ao debate, foi proposto que houvesse nova votação sobre a continuidade da greve e a maioria dos presentes foi favorável a essa inclusão de pauta.

Com isso, tendo sido a greve posta em votação, a maior parte dos presentes deliberou pelo fim da movimento paredista.

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quinta-feira - 15/09/2011 - 18:08h
Luta que segue

Técnico da Uern mantêm greve; esperam decisão da Justiça

Por maioria simples, os servidores técnicos da Universidade do Estado do RN (UERN) decidiram na manhã de hoje (15) pela manutenção da greve.

Ficam assim até que a justiça julgue o mérito do pedido de ilegalidade do movimento paredista impetrado pelo Governo do Estado.

Foi deliberado ainda que caso a justiça se posicione pela ilegalidade de greve na UERN, os técnicos voltam ao trabalho.

Dos técnicos presentes em Assembléia, 44 votaram pela continuidade da greve e 36 votaram pelo fim do movimento.

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quarta-feira - 14/09/2011 - 13:58h
Ufa!

Fim da greve da Uern, após 106 dias

Fim da greve dos professores e técnicos da Uern.

Os professores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) se reuniram em assembleia na manhã de hoje, 14, na sede da Associação dos Docentes da Uern (ADUERN), e decidiram pôr fim à greve que já durava 106 dias, a maior na história da instituição. As aulas da Uern serão retomadas amanhã, 15.

A decisão foi tomada depois que a Reitoria, em nome do Governo do Estado, apresentou um documento constando o atendimento da pauta de reivindicação da categoria. Mesmo considerando que o atendimento foi somente parcial, os docentes avaliaram como positivo o movimento, tendo em vista a intransigência da administração estadual em negociar.

“O Governo só chegou a apresentar uma proposta concreta depois de 70 dias de greve, mesmo assim, depois da pressão da categoria com as mobilizações de rua. Dessa forma, o Governo esticou o movimento paredista se negando a negociar para poder pedir a abusividade e ilegalidade da greve na justiça”, diz o presidente da Aduern, professor Flaubert Torquato.

Nota do Blog – Uma paralisação sem vencedores.

A Uern e a sociedade, a começar por seus alunos, perdem e perdem feio com tudo isso.

A maior obra humana já edificada em Mossoró é tratada com menoscabo, com raras exceções, pela elite política deste estado.

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quarta-feira - 14/09/2011 - 04:04h
Presidência

Aécio Cândido no Icop

Da coluna Outra Palavras (José Nicodemos, Jornal de Fato):

Posse

Dia 26 próximo é a posse do poeta e professor Aécio Cândido (além de vice-reitor da Uern) na presidência do Instituto Cultural do Oeste Potiguar, o ICOP.

Será na Biblioteca Municipal Ney Pontes Duarte, às 19 horas.

O professor Aécio Cândido substitui ao escritor Clauder Arcanjo.

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sexta-feira - 09/09/2011 - 07:24h
Uern

Uma greve que já chegou ao fim; falta ser finalizada

A greve na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) chegou ao seu limite. Ou passou dele.

São mais de 100 dias de paralisação de professores e técnicos.

Entre os principais dirigentes do movimento, há um pensamento majoritário para retomada das atividades da instituição nos próximos dias.

A decisão que a Justiça tomará, quanto à ilegalidade ou não da greve, conforme provocação do Governo do Estado, não é determinante para uma posição das categorias. É o que ouvi de fontes credenciadas do movimento.

Nota do Blog – O Governo sai profundamente desgastado; grevistas, mesmo com a permanente manifestação de diálogo, também acumulam prejuízo.

Mas o grande prejudicado, de novo, é o alunado.

Uma greve de 100 dias já é um fracasso para todos, mesmo que consiga ser convertida em êxito na pauta de reivindicação que seja apresentada ao patronato estatal (ou não).

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Categoria(s): Política
quinta-feira - 08/09/2011 - 17:37h
Na infovia

UOL repercute os 100 dias de paralisação da Uern

A greve da Universidade do Estado do RN (UERN) ganha outra vez repercussão nacional. Agora é o portal mais acessado do país, o UOL, do Grupo Folha, que aponta a marca de 100 dias de paralisação de professores e técnicos da instituição.

Veja abaixo:

UOL

A greve dos professores e técnicos da Uern (Universidade Estadual do Rio Grande do Norte) chegou ao 100° dia nesta quinta-feira (8) sem perspectiva de novas negociações entre servidores e governo do Estado e à espera de uma decisão da Justiça, onde os dois lados apostam para solução do impasse. Com mais de três meses sem aulas, o ano letivo dos 13 mil alunos está prejudicado e o lançamento do edital do vestibular 2012 segue sem data.

Depois de várias negociações, o governo ofereceu, em agosto, a proposta que ainda está em vigor: reajuste escalonado em três anos, sendo 10,65% em 2012 e duas parcelas de 7,65% em 2013 e 2014. Os professores e técnicos aceitaram, mas pediram que o percentual fosse acrescido da inflação do período. O governo negou a proposta e teve início o último impasse para fim da paralisação. Em contraproposta, os servidores pediram 14% em 2012 para deixar a greve, o que também foi negado pelo governo, que mantém a proposta inicial.

Em pronunciamento no dia 25 de agosto, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) afirmou que a paralisação da Uern causa um prejuízo de R$ 500 mil por dia aos cofres do Estado, já que os salários e verbas de custeio estão sendo destinados integralmente. A fala acirrou ainda mais os ânimos da categoria, que realizou vários protestos desde o início da paralisação, no dia 31 de maio, cobrando reajuste e mais recursos para o ensino superior no Estado.

Veja matéria na íntegra AQUI.

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quinta-feira - 08/09/2011 - 08:55h
Uern

Uma greve com 100 dias

São 100 dias de paralisação. A greve na Universidade do Estado do RN (UERN) parece sem fim.

O professorado da instituição deflagrou greve no dia 31 de maio.

De lá para cá, uma guerra de informação e contra-informação, lapsos de intolerância de lado a lado, milhares de acadêmicos sem cumprimento do ciclo normal de atividades.

Está nas mãos da Justiça uma posição sobre o pedido de “ilegalidade” da paralisação, peticionado pelo Governo do Estado.

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quarta-feira - 07/09/2011 - 19:49h
Desfile cívico

Rosalba enfrenta novo protesto em seu governo

Faixa é mostrada para Rosalba no dia de hoje em Natal (Márlio Forte)

Do Blog de Eliana Lima

Durante a Parada Cívica, nesta quarta-feira 7 de Setembro, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) enfrentou protestos.

Dos suplentes do concurso da Polícia Militar que apelam para serem convocados ao trabalho, cumprindo acordo prometido e fechado do governo Iberê Ferreira (DEM), com o apoio da Assembléia Legislativa.

São 824 suplentes em espera antiga e angustiante.

E dos manifestantes em greve na Uern, como mostram as fotos.

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quinta-feira - 01/09/2011 - 12:47h
Mossoró

“Minha pátria” e a busca de uma nova ordem

O fechamento do Aeroporto Governador Dix-sept Rosado deveria servir de alerta para reflexão da sociedade mossoroense como um todo. Mossoró retrocede no tempo em mais de 80 anos, tempo em que tivemos o surgimento do nosso Aero Clube.

Atraso. Culpa de Dilma Roussef (PT)?

A elite política adora empinar a tese da “conspiração” para justificar seus pecados, omissões e incapacidade, além de falta de espírito público etc.

Quando a elite política deste Estado parar de empregar seus filhos em Tribunal de Contas, prefeituras, Assembleia etc., vai ter Rio Grande do Norte para todos.

Malote bancário, aeronaves empresariais, UTI no ar, voos comerciais etc. estão precariamente autorizados à utilização do aeroporto. Correm riscos. Cada um assuma sua responsabilidade, além dos políticos que pressionaram o Governo Federal para liberação, mesmo precária, desse aeródromo.

Em meio a essa situação, parte da mídia produz um abjeto material de transferência de culpa, para isentar os novos coroneis, que não são tão novos assim.

Pobre Rio Grande do Norte. Pobre Mossoró!

Saúde em Mossoró chegou a um ponto que mesmo com dinheiro, o atendimento às vezes chega a ser impossível. Faltam médicos e estrutura hospitalar. Quem pode vai para Fortaleza ou Natal. Mais abastados e políticos graúdos desembarcam no Sírio Libanês, São Paulo-SP. A escumalha agoniza nos corredores do Walfredo Gurgel (Natal) e do Tarcísio Maia.

A Rodoviária Diran Ramos do Amaral é uma pocilga; serviço de ônibus urbano funciona como quer; aeroporto não existe; bandidos assumiram o comando da cidade. E a educação? Quase parando. Algumas escolas do âmbito municipal até desabaram nos últimos anos e outras fecharam.

Não se discute um projeto de desenvolvimento humano para Mossoró. Só temos a fulanização, o nen-nhe-nhém de nomes.

Pensar dá muito trabalho. Uern, Ufersa, Acim, CDL, UnP, Facene, Mater Christi, sindicatos, conselhos comunitários deveriam se unir na realização de um seminário… Vamos oferecer aos potenciais candidatos a prefeito elementos para debate, confecção de programas de governo, alicerce para o que queremos.

Infelizmente, Mossoró vive um de seus momentos mais pobres. O pior é o índice de analfabetismo político, que assola todas classes sociais.

O cerne da questão é discutirmos o modelo de poder, de política e de prioridade pública que temos. Sobrenome é algo menor, dispensável. Eleger um não-Rosado não é a solução para Mossoró. Precisamos eleger e trabalharmos por uma nova ordem político-econômica e social. Isso sim.

Mossoró tem uma posição geopolítica privilegiada, além de riquezas naturais raras. Essa combinação a torna fadada ao progresso, sem dúvida. Temos sal, petróleo, águas mães, solo fértil e calcáreo abundantes. Somos crescente entreposto mercantil; o setor terciário está em expansão e há ascensão industrial, além de grandes reservatórios de água em nosso subsolo e arrabaldes.

Transformamo-nos num polo acadêmico. São cerca de 20 mil pessoas na academia. É uma célula revolucionária, que precisa ser bem aproveitada. Até aqui, não.

Mossoró tem 263.344 mil habitantes (dados do IBGE), densa população flutuante e influência sobre Vales do Açu e Jaguaribe, bem como Alto Oeste e região salineira.

Bom debate, discussão sadia, sem dogmatismos ou excessos, inclusive que possamos travar nas redes sociais, ajuda a criar uma bolha crítica. Talvez esteja neste ambiente, o grande diferencial para começarmos a plasmar a ideia de maior participação popular na dialética sobre o seu próprio futuro.

A Net não é a panaceia, mas é um caminho. A net não é o único canal, mas é um espaço democrático. Façamos dela nossa “ágora” como os gregos.

Mossoró não é apenas o lugar em que vivo e nasci. Aos meus olhos, telúricos, é uma cidade-estado, republicana, que deve ser patrimônio comum.

Provinciano, não tenho minha visão embaciada pela mitificação de gente ou louvação de mortos. Empenho-me em fazer um pouco mais, porque dela já recebi muito.

Na seca devastadora de 1877 (que durou três anos), Mossoró virou síntese do que é hoje: miscigenada, acolhedora, mãe gentil, um proterorado. Tínhamos população de cerca de 6 mil habitantes e saltamos para algo em torno de 25 mil. Aqui, a maioria conseguiu sobreviver. Aqui ficou.

Somos uma parte do que saiu desse caldeirão antropológico, feito de dor, a partir do flagelo.

É assim, feita de gente nativa e os que a abraçaram como mãe, que Mossoró se espraia entre sertão e mar. Dualidade encantadora.

Minha pátria.

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quarta-feira - 31/08/2011 - 16:55h
Greve na Uern

Justiça quer ouvir Aduern e governo antes de decisão

O Tribunal de Justiça do RN (TJRN), através do desembargador Saraiva Sobrinho, decidiu, convocar as partes no conflito que leva a Universidade do Estado do RN (UERN) a uma paralisação que passa dos 90 dias.

A Associação dos Docentes (ADUERN) e Estado serão ouvidos em suas respectivas justificativas, antes que haja qualquer pronunciamento oficial da Justiça ao pedido do governo, à decretação da ilegalidade da greve.

“Sem dúvidas, o TJRN, soberanamente, deu mais uma oportunidade ao diálogo. A Aduern, com certeza demonstrará quem de fato procurou ao longo da greve colocar empecilho às negociações. A Nota de Esclarecimento divulgada recentemente pela Aduern já mostrara o caminho das pedras e quem se revelara o déspota desse processo, inclusive surpreendendo-nos.”, comenta Neto Vale, integrante do comando de greve.

–  Esperamos resolver o impasse o mais rápido possível. A Aduern continuará apostando numa saída dialogada para a greve – finaliza.

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terça-feira - 30/08/2011 - 19:42h
Raimundo Carlyle

Juiz, ex-aluno da Uern, defende seu fortalecimento

Veja esta declaração do juiz de direito Raimundo Carlyle, da Comarca de Natal, originário de família humilde e trabalhadora em Mossoró, sobre asfixia da Universidade do Estado do RN (UERN):

– Vamos defender a Uern/Mossoró. Oriundo dos corpos discentes da Uern e da ESAM/UFERSA, defendo com orgulho suas existências.

Nota do Blog – Todo e qualquer cidadão com o mínimo de consciência política e capacidade crítica, conhecedor do papel dessa instituição, deve ter essa postura, doutor.

Obrigado pelo depoimento.

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terça-feira - 30/08/2011 - 15:58h
Uern

Grevistas aguardam resposta e mantêm paralisação

Reunidos na manhã desta terça-feira (30), os professores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) decidiram suspender a assembleia da categoria pelas próximas 48 horas. Mas continuam parados.

Aguardam o Governo do Estado. Espera que ele se pronuncie sobre sua última proposta.

A categoria docente irá aguardar uma resposta da administração estadual até a próxima quinta-feira (1º), quando será realizada nova assembleia para definir os rumos da greve.

Nesse intervalo, os professores esperam que haja um avanço nas negociações para por fim ao impasse da greve que já dura 91 dias.

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terça-feira - 30/08/2011 - 08:49h
Cabo-de-guerra

Relações extremistas numa greve que fragiliza a Uern

O Governo do Estado vai partir para o apelo à Justiça, no intuito de finalizar a greve na Universidade do Estado do RN (UERN). Quer a decretação de sua ilegalidade, com punição aos sindicatos funcionais, em caso de descumprimento.

Noutra extremidade desse cabo-de-guerra, os sindicatos mantêm-se irredutíveis. Já apresentaram propostas, tiveram sempre a iniciativa do diálogo e nada avançou.

No meio desse extremismo, cerca de 14 mil estudantes que estão há 90 dias sem atendimento às suas necessidades acadêmicas.

Quem está certo?

Difícil se afirmar com 100% de segurança que o Governo está correto ou os sindicatos.

Há uma caudalosa campanha de informação e contra-informação, além de visível propósito de desqualificação moral de parte a parte. Ambos tentam granjear a simpatia popular, o apoio da chamada “opinião pública”.

O Governo do Estado usa sua força descomunal, na mídia, para vender a imagem de que a greve é meramente político-partidária, uma estratégia de teor fascista. Um exagero, lógico.

Já os grevistas, rebatem a versão e pregam que esse jeito de governar é um modelo ideológico de intolerância, que seria próprio do DEM. Menos, menos.

Em nenhum momento as partes pediram a intervenção de uma arbitragem isenta, extrajudicialmente, para se tentar o alcance do entendimento. Andando em círculos, os dois lados apenas aumentaram a distância entre si, aprofundando o fosso abissal que os deixa asfixiados ao diálogo.

O que vai sair dessa peleja?

Certamente uma universidade fragilizada. Uma instituição que se notabiliza como a maior obra humana de Mossoró, de valor incomensurável para o estado, região e país, é vista com menoscabo pelo atual governo e a elite política do Rio Grande do Norte, sobretudo porque não conseguem mais aparelhá-la como antes, para seus propósitos politiqueiros.

Os próprios grevistas talvez não tenham percebido, também, o prejuízo irremediável causado aos docentes.

Pobre Mossoró! Pobre Rio Grande “Sem Sorte”.

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segunda-feira - 29/08/2011 - 17:12h
Paralisação na Uern

Nota Oficial de grevistas sobre posição do Governo do RN

Secretário vê motivação política para a manutenção de greve na UERN

A manchete acima corresponde a matéria publicada sábado 27 de agosto de 2011 no Jornal de Fato (ver texto completo no link: //www.defato.com/politica.php).

Através dela, o porta voz oficial do governo do Estado, Secretário de Administração José Anselmo de Carvalho, provavelmente orientado pela Governadora Rosalba Ciarlini, acusa a greve da UERN de está sendo conduzida por interesses político-partidários.

Vejam na íntegra o que afirma o secretário: “O que surpreende é a questão da rejeição das propostas que o governo faz e, por isso, não descarto que (a greve) tenha influências partidárias (…) As suspeitas de ingerência partidária se devem ao fato da maioria dos militantes sindicais estarem ligados a partidos políticos que tendem a apresentar candidatos nas próximas eleições municipais. Como a UERN é sediada em Mossoró, o objetivo seria beneficiar nomes ligados ao PT e ao PSB”.

Antes que tudo, inicialmente fazemos os seguintes esclarecimentos:

1.  O Comando de Greve dos Professores é suprapartidário, ou seja, nele encontram-se professores filiados ao PT, PCdoB e PMDB. Não identificamos nenhum membro filiado ao PSB, pelos menos ninguém se manifestou enquanto tal; também não sondamos essa possibilidade e muito menos investigamos a vida política partidária de nenhum membro. É necessário reter que a maioria de seus membros não tem nenhuma filiação partidária. Alguns até já manifestaram ter votado em Rosalba Ciarlini para o governo do Estado;

2.  A Assembléia Geral dos Professores é a instância que delibera o início e o fim da greve. Cada membro do Comando tem apenas um voto na Assembléia Geral.

3.  Sobre nossas reivindicações, esclarecemos que, o que estamos reivindicando do ponto de vista salarial (23,98%) é um direito que a categoria conquistou através de seu Plano de Cargos e Salário de 1989. Imbuído de nossa responsabilidade institucional, nossa pauta de reivindicações também inclui: descontingenciamento do orçamento da UERN; suplementação de verbas, autonomia financeira, entre outros;

4.  Em relação ao movimento paredista, o Governo só se manifestou oficialmente com aproximadamente 20 dias de greve, mesmo assim de forma vazia, tendo em vista que propôs que a greve fosse suspensa uma vez que só em setembro de 2011 o governo teria possibilidade de atender as reivindicações;

5.  Em seguida, com aproximadamente 50 dias de greve o governo propôs a possibilidade de aumento para 2011 de 3% “se o limite prudencial do Estado não for um elemento impeditivo”;

6.  Finalmente, com 70 dias de greve o governo do Estado propôs oficialmente o escalonamento dos 23,98% reivindicado até 2014;

7.  A ADUERN comandou diversas greves nos três últimos governos estaduais: Garibaldi Filho, Wilma de Faria e Rosalba Ciarlini. Vale ressaltar que desses três governos foi a Governadora Wilma de Faria quem mais atendeu às reivindicações salariais dos professores, chegando em 07 anos de governo a aproximadamente 110% de aumento para a categoria.

Vale acrescentar também, que mesmo assim foi no governo Wilma de Faria que mais aconteceram greves na UERN. Isto é uma prova inconteste que a greve não é partidária, mas move-se por interesses estritamente institucionais.Dizer que a categoria sistematicamente recusou as propostas do governo não condiz com a verdade, afinal, pelo exposto só com 70 dias de greve foi que o executivo estadual fez uma proposta concreta e discutível.

Diante desta, abrindo mão da pauta original, a categoria de professores aceitou os prazos e os índices propostos pelo executivo estadual na certeza e com a convicção de que estava contribuindo para resolver o impasse.

Nossa resposta ao governo incorporava sua proposição e acrescentava aos índices sugeridos os percentuais correspondentes à variação da inflação acumulada no período como forma de não impor perdas salariais à categoria ao longo dos próximos anos.

Ressalte-se que no início do processo de negociação, membros do governo já haviam sinalizado positivamente com a possibilidade de atender o percentual apresentado, corrigindo os índices sugeridos, assim como acrescentado dos resíduos inflacionários que porventura existissem.

Neste aspecto, foi o governo quem recuou de sua proposta.Ainda sobre a ampla pauta de reivindicações da greve, em diversas ocasiões o Governo Estadual se comprometeu em descontingenciar os recursos financeiros da UERN.

Entretanto, até este momento a liberação dos recursos não foi efetivada.

Quem se nega a negociar?

Na verdade, o Secretário Anselmo Carvalho na medida em que acusa o movimento paredista de partidarismo tenta rebaixar e desqualificar o debate. Porque ao invés de se deter e opinar sobre a pauta de reivindicações da categoria, que é a motivação maior da greve, faz ilações especulativas em torno de intenções que só existem em sua mente, porque os fatos reais não correspondem às suas supostas afirmações.

Também é preciso reter, que em diversas ocasiões a governadora Rosalba Ciarlini acusou o movimento paredista de ser partidário, uma vez “que no governo de Wilma de Faria a categoria aceitou um escalonamento de três anos, mas no governo dela esta mesma categoria não se dispõe a aceitar o mesmo escalonamento.

Aqui cabe um esclarecimento crucial: em primeiro lugar no governo Wilma de Faria nós aceitamos um escalonamento de três anos para o correspondente a 64% e não para 27% em três anos como propõe a governadora Rosalba Ciarlini.

Em segundo lugar, em 2007, ano do acordo com a Governadora Wilma de Faria, a inflação não chegava a 2% ao ano. Em 2011 a inflação pode chegar a um patamar de 6,5%, com projeções para 2012, 2013 e 2014 de 21% de inflação acumulada.

As insinuações provocativas do secretário têm como objetivo central escamotear as reais intenções do governo para com a UERN.

Aqui cabe uma pergunta fundamental: Por que o governo contingenciou os recursos financeiros da instituição?

Esta medida tem motivação política ou é de outra natureza?

Por fim, diante de fatos tão incontestáveis, a conclusão isenta, ilibada e imparcial sobre o histórico deste movimento paredista, é que quem “esticou a corda da greve” foi o Governo Estadual.

Professor Flaubert Fernandes Torquato LopesPresidente da ADUERN

Professor Carlos Alberto Nascimento de Andrade – Membro do Comando de Greve dos Professores da UERN

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Categoria(s): Administração Pública / Educação
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quarta-feira - 24/08/2011 - 08:26h
Só pra contrariar

Sincera hipocrisia na política e na greve da Uern

Em entrevista ao jornalista Bruno Barreto (O Mossoroense), no domingo (21), a prefeita mossoroense de direito, Fátima Rosado (DEM), afirmou taxativamente que foi cientificada de que um grupo de auxiliares seus, prestaria solidariedade à greve da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).

Entre esses solidários, o pré-candidato a prefeito Chico Carlos (PV), titular da pasta da Cidadania.

A mesma prefeita asseverou que a governadora Rosalba Ciarlini (DEM), de quem é aliada, “compreendeu” com naturalidade a postura de mais de cinco auxiliares de “Fafá”, em contraposição à posição do Governo do Estado.

Então, tá!

Entendi, sei, exato, compreendo, ãn-ran!

Volto a repetir: o que há de mais verdadeiro nas relações entre Rosalba e Fafá é uma sincera hipocrisia.

Nem nas fotos, comuns, elas conseguem disfarçar o mal-estar da convivência político-pessoal.

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Categoria(s): Política
sexta-feira - 19/08/2011 - 12:11h
Uern

Grevistas mostram nova proposta à Rosalba para fim de greve

A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) já tem em mãos mais uma proposta dos grevistas da Universidade do Estado do RN (UERN) para por fim à paralisação. O documento foi-lhe entregue ontem à noite na Feira Industrial e Comercial de Mossoró e Região Oeste (FICRO), em Mosoró.

Ela conversou com os professores Flaubert Torquato, presidente da Associação dos Docentes (ADUERN), e Neto Vale, vice-presidente do Sindicato, sobre a paralisação dos servidores.

Na ocasião, os dois entregaram à chefe do executivo estadual mais uma tentativa de entendimento.

Segundo o documento, os professores aceitam os prazos e índices de reajustes indicados pelo governo (10,65% em abril de 2012; 7,43% em abril de 2013; e 7,43% em abril de 2014), desde que aos percentuais sugeridos seja acrescida a variação da inflação acumulada no período.

“Em termos de prazo estabelecido, aceitamos o princípio da proposta do governo. Entretanto, é preciso que os índices sugeridos sejam reajustados. Entendemos que a administração estadual tem plenas condições de atender a nova proposta da Aduern”, explica o professor Flaubert Torquato.

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Categoria(s): Administração Pública / Educação
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