domingo - 11/09/2022 - 14:24h

Maranhão – Capítulo V

Por Inácio Augusto de Almeida  pagamento, dinheiro, salário, folha,

– O Doutor esteve por aqui procurando por você.

– Por mim, Lopes? O que ele quer comigo?

– Parece que é para você ir a Vargem Grande. Negócio de carregar um teodolito. Sei lá, parece que o nome é este. Diz ele que é uma peça muito pesada e precisa de um homem forte como você para carregá-la.

Sandoval afastou a trunfa de cabelos que teimava em cobrir-lhe os olhos. Não respondeu de imediato ao Lopes. Querer ir não queria, mas estava sem dinheiro até para comer. Às vezes,  virava as noites estudando como uma forma de espantar a fome. Ontem tinha sido uma delas. Fazer o quê…

– E ele paga bem?

– Se paga bem eu não sei. Mas que ele vai lhe pagar, vai. Ele é safadinho mas não é doido, há, há, há.

– Quando ele aparecer por aqui, diz que eu estou em frente ao Hotel Central. Se a grana compensar, se for coisa de eu passar lá dez dias e o dinheiro que eu ganhar der para eu comer vinte dias, eu vou.

– Vai dar é para mais.

Olhou bem para a estátua de João Lisboa. E lembrou-se de que não tinha visto ainda em São Luís nenhuma estátua de Manuel Bequimão. Continuou andando e quando passava na na praça Benedito Leite, já quase em frente ao Hotel Central, viu uma outra estátua. Mas também não era de Bequimão…

“Aos vencedores, tudo. Aos derrotados as cebolas. E isto enquanto estiverem baratas. Mas Bequimão não foi um derrotado. Bequimão foi o mais vitorioso de todos os maranhenses. Um dia, São Luís terá uma enorme estátua deste grande homem. Um dia, a maior praça desta cidade terá o seu nome. Por que não um grande parque, um enorme parque com o seu nome?”

– Sandoval.

– Sandoval, acorda homem! O Doutor quer falar contigo. É para ir a …

– Já sei, já sei. Vamos lá. Dependendo do dinheiro, eu viajo agora.

ACOMPANHE

Leia tambémMaranhão – Capítulo I;

Leia tambémMaranhão – Capítulo II;

Leia tambémMaranhão – Capítulo III;

Leia também: Maranhão – Capítulo IV.

Inácio Augusto de Almeida é Boêmio/Sonhador

(Continua no próximo domingo)

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Categoria(s): Conto/Romance
domingo - 11/09/2022 - 14:00h

O 7 de Setembro de 2022

Por Ney Lopes

As comemorações do bicentenário da nossa independência e o resultado da pesquisa Datafolha polarizam o debate eleitoral neste final de semana.

Nas festas da independência, inegavelmente Bolsonaro alcançou uma vitória política.

Bolsonaro sequestrou uma data de caráter nacional e cívica, para sua campanha (Foto: Reprodução)

Bolsonaro sequestrou uma data de caráter nacional e cívica, para sua campanha (Foto: Reprodução)

Ganhar votos dependerá da evolução dos fatos

O presidente sequestrou a data cívica, usou-a como instrumento de alavancagem eleitoral de sua campanha e teve sucesso.

Reuniu multidões em Brasília, Rio, SP e outras cidades.

A demonstração de força pode ser considerada normal, na medida em que as pesquisas mostram um contingente de cerca de 50 milhões de eleitores (cerca de um terço do eleitorado) fiéis ao bolsonarismo, na maioria fanáticos, eletrizados, que usam o epíteto de cultuá-lo como “mito”.

O recuo estratégico dos adversários, que se abstiveram de manifestações colaterais, retira a possibilidade de comparação.

Um fato constrangedor foi o esquecimento da data histórica do bicentenário, esquecida nos palanques.

Ao lado do presidente Bolsonaro estava o presidente de Portugal, Marcelo Nuno Duarte Rebelo de Sousa, um estadista, professor de Direito, que chegou a ser ofuscado e substituído na frente do palanque, pelo tal empresário Luciano Hang, ridiculamente vestido de verde e acenando para a multidão como um chefe de estado, embora esteja indiciado na PF.

Na prática, o Hang assumiu as posições dos presidentes do STF, Câmara e Senado.

Com certeza, esta foi a cartada decisiva de Bolsonaro, antes do primeiro turno.

A assessoria política lúcida do presidente tentou colocá-lo numa posição de buscar vencer as eleições e não contestá-las.

Para isso teria que buscar os votos ainda indecisos, daqueles que acompanham a polêmica de Bolsonaro com a justiça eleitoral.

Nesse ponto, ele silenciou.

Mas, não se conteve e deu a entender que irá à forra, “se eleito”, trazendo o STF e seus ministros para jogarem dentro das “quatro linhas da Constituição”.

De tudo que acontece na atual campanha presidencial há um fato incontestável: o bolsonarismo segue as lições de Trump, através dos ensinamentos do seu guru Steve Bannon, ao defender que a tática política NÃO deve ser usada para esclarecer, nem impor a verdade.

A orientação é que a tática não é para persuadir, mas sim para “desorientar” a opinião pública”.

Com a vitória de ter conseguido inegavelmente aglutinar as multidões, Bolsonaro ganhou espaço político.

Todavia, só o futuro definirá se é suficiente para ganhar a eleição.

Caberá ao povo a decisão final, que em qualquer circunstância, ganhando ele, Lula ou outro (a), terá que ser respeitada.

Ney Lopes é jornalista, advogado e ex-deputado federal

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Categoria(s): Artigo
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domingo - 11/09/2022 - 13:28h

Mineração, uma grande aquisição com foco no ouro

Por Josivan Barbosa

Em menos de duas semanas, a Aura Minerals vai desembolsar US$ 51,6 milhões para sacramentar a aquisição da australiana Big River Gold, dona de um projeto de exploração de ouro no Rio Grande do Norte, em um lance estratégico para ir além da meta de produção anual de 400 mil onças equivalentes, prevista para 2024.

Com a transação, e a incorporação do projeto de produção de ouro a céu aberto Borborema, a mineradora canadense, que tem operações na América Latina e negocia recibos de ação (BDRs) na B3, vai elevar suas reservas, medidas e inferidas, em mais de 40%.

Aura Minerals adquiriu empresa de origem australiana (Foto: institucional)

Aura Minerals adquiriu empresa de origem australiana (Foto: institucional)

Com reservas medidas de 1,87 milhão de onças equivalentes, conforme relatório publicado em abril deste ano, a Big River tem recursos totais de 2,44 milhões de onças de ouro. Antes da incorporação do projeto Borborema, a Aura conta com reservas de 5,8 milhões de onças equivalentes, entre medidas e inferidas.

Consumada a aquisição, o passo seguinte será ajustar as informações da Big River às regras de certificação canadenses e trabalhar no estudo de viabilidade do projeto, o que pode se estender até o início do ano que vem.

Com a finalização do estudo, a construção do projeto seria iniciada no ano que vem, com produção em 2025. A Aura será dona de 80% da Big River e terá como sócia a canadense Dundee Resources, com os 20% remanescentes.

O projeto Borborema no nosso RN se encaixa muito bem na estratégia de crescimento da empresa canadense, de buscar projetos com geologia já desenvolvida e um projeto pronto para iniciar construção. 

Produção mundial de frutas e a posição do Brasil

A produção mundial de frutas e hortaliças frescas em 2020 foi de 1882 milhões de toneladas, mantendo-se praticamente estável em relação aos dados de 2016, quando se situou em 1880 milhões de toneladas, segundo dados da FAO. Entretanto, o ranking dos principais países produtores variou no período.

A China, primeiro produtor mundial, aumentou a produção passando de 706 milhões de toneladas para 709 milhões em 2020 (38% da produção mundial).

A produção da Índia passou de 180 milhões de toneladas em 2016 para 208 milhões de toneladas em 2020 (11% do total mundial), representando um incremento de 15% e tornando-se o país de maior evolução no período.

Os EUA reduziram a produção de 72 milhões de toneladas em 2016 para 66,5 milhões de toneladas em 2020, representando agora cerca de 4% da produção mundial.

A Rússia, que ocupava a quarta posição no período anterior, agora em 2020 passou para a sétima posição reduzindo de 45,4 milhões de toneladas em 2016 para 35,6 milhões de toneladas em 2020.

A quarta posição deixada pela Rússia foi ocupada pela Turquia, com uma produção de 51,6 milhões de toneladas.

O Brasil é o quinto produtor mundial de frutas e hortaliças com 45,7 milhões de toneladas. México é o sexto com 36 milhões de toneladas e Espanha é o oitavo produtor mundial com 32 milhões toneladas.

Agricultura e inflação

A inflação tem se convertido numa das grandes preocupações em nível global. Os sucessivos acontecimentos excepcionais dos últimos 30 meses têm alcançado inquietantes máximos históricos de inflação. O aumento de todos os custos tem impactado com força a agricultura, e mais concretamente o setor de produção e exportação de frutos e hortaliças.

Atualmente, os custos de produção, independente do país produtor são extremamente altos com elevação de 30 a 40%, porém os preços dos frutos e hortaliças obtidos pelos produtores não acompanham a elevação da inflação. Somente em 2022 o custo do transporte marítimo aumentou em alguns países na faixa de 40% quando comparado com os preços de 2018. Os custos com transporte terrestre também incrementaram cerca de 58%. Os custos com embalagens aumentaram em cerca de 14% e os de fertilizantes 57% em relação a 2018.

Produção de banana na República Dominicana (Foto: Fresh Plaza)

Produção de banana na República Dominicana (Foto: Fresh Plaza)

Um levantamento recente feito no Reino Unido, um dos principais importadores de frutos e hortaliças do Brasil, constatou estabilidade de preços em alguns produtos, o que impacta negativamente nos lucros do produtor. Apesar da inflação do Reino Unido com IPC no mês de julho passado chegando a 10,1%, os preços de frutos e hortaliças não têm se recuperado na mesma proporção.

Nessa linha, os produtores e exportadores de melão, melancia, mamão formosa, manga e uva do Semiárido para a Europa e Estados Unidos sofrem com os custos elevados.

Um desses custos é ocasionado pela necessidade da certificação exigida pelos importadores e que impacta muito nas planilhas do produtor e, assim, a própria sustentabilidade econômica do produtor está em jogo. Os custos com certificação são elevados, apesar de não representar um insumo, mas que faz parte dos custos de produção.

Josivan Barbosa é professor e ex-reitor da Ufersa

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Categoria(s): Artigo / Economia
domingo - 11/09/2022 - 12:20h

A independência que mudou o Brasil, para mantê-lo o mesmo…

Por Cesar Amorim

Nesse 7 de setembro a agenda nacional, as redes sociais e os veículos de comunicação esbanjam “patriotismo”, é o multiproclamado Dia da Independência do Brasil. Foi o que vi, o que acompanhei, com olhos no passado, em nossa história real.

Independência ou Morte, quadro de Pedro Américo (Reprodução)

Independência ou Morte, quadro de Pedro Américo (Reprodução)

Diante desse quadro, o momento é oportuno para repensarmos História como de fato ela aconteceu e acontece. Não a história feita para agradar “príncipes e reis”, a história (ou estória) encomendada, que transforma heróis em traidores e traidores em heróis. Falo da história real e desnudada.

Não sou contrário à comemoração deste dia. É preciso relembrar, no entanto, não com tanto entusiasmo e de modo reflexivo.

Diria que, no mínimo, é preciso ter consciência do contexto e dos fatos que levaram à “Independência” do Brasil, bem como do pós-independência, para que possamos olhar para as nuances do passado e projetar o futuro. Afinal, a história é um profeta com o olhar voltado para trás, como bem disse o escritor uruguaio Eduardo Galeano.

É preciso compreender que em 7 de setembro de 1822 o Brasil deixava de ser uma colônia de Portugal e passava a ser uma Monarquia (a única na América do Sul), diferentemente das outras colônias espanholas que declaravam independência e proclamavam Repúblicas.

No Brasil pós-independência, a escravidão e o latifúndio permaneciam como base econômica que sustentava um território completamente dominado pelas elites aristocráticas.

A estrutura do sistema econômico continuou basicamente igual, ou seja, os privilégios de uma minoria não cessaram. Nada ou, quase nada mudou. Fato!

Não bastasse, quando Dom João VI voltou para Portugal, levou no porão do seu navio todo o montante financeiro que havia nos cofres do Banco do Brasil, deixando, sem nada as pessoas que tinham recursos guardados no Banco.

Como garantia do seu domínio e com a intenção de recolonizar posteriormente a “terra brasilis”, D. João VI deixou o Brasil sob o poder do seu filho, Pedro de Alcântara (Dom Pedro I).

A partir daí, sem reservas e sem nada, com apenas uma independência que saiu de um grito fingido, tivemos que inaugurar aquilo que ficou conhecido como “dívida externa”, tendo em vista que para Portugal “reconhecer” nossa independência, fez-se necessário ser pago a cifra “simbólica” 2 milhões de libras esterlinas (uma média de 9 milhões de reais) a título de indenização.

Tal fato nos custou um empréstimo junto aos banqueiros ingleses. Desse modo, deixamos de ser Colônia de Portugal e passamos à súditos econômicos da metrópole comercial inglesa, que era a grande potência econômica da época.

Portanto, em verdade, o trecho “o sol da liberdade, em raios fúlgidos, brilhou no céu da pátria nesse instante” do hino nacional, não retrata bem a realidade e o contexto histórico.

Não bastasse isso, o conhecido quadro de Dom Pedro I as margens do Rio do Ipiranga não é o que de fato ocorreu. Para quem não sabe, essa pintura foi feita sob encomenda, em 1888 (66 anos após a independência ser proclamada), ao pintor Pedro Américo, pelo filho de Dom Pedro I, o então imperador Dom Pedro II, retratando um ato heroico que jamais existiu.

O quadro retrata uma grande comitiva, no entanto, existiam ali cerca de 14 pessoas, que sequer estavam vestidas com aqueles uniformes de gala. Tampouco D. Pedro I montava um imponente cavalo, e sim uma mula (uma burra, nome dado ao cruzamento entre um jumento com uma égua ou vice versa). Ele voltava de uma viagem do litoral para São Paulo, sendo que as mulas eram os animais utilizado na época para grandes deslocamentos.

Hoje, só temos certeza de uma coisa: a terra é adorada, amada e idolatrada por nós, bem como pelos visíveis exploradores. Contudo, na hora do “… Salve! Salve!”, ninguém quer salvar o Brasil.

Uma coisa haveremos de aplaudir: O Brasil ainda é o “gigante pela própria natureza”. Com as suas riquezas naturais, com a sua extensão territorial e sua grande diversidade étnica e cultural.

Viva um Brasil para brasileiros!

Cesar Amorim é advogado e um amante da história

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domingo - 11/09/2022 - 11:44h

Reluz e é ouro

Por Marcelo Alves

É difícil classificar a obra de William Shakespeare (1564-1616). Ela transcende época e lugar. Não pertence a qualquer religião, filosofia, ciência ou profissão, embora perpasse e instigue quase todas elas, aqui incluindo o que chamamos de “direito” (aliás, os elisabetanos da época do bardo eram fascinados por temas jurídicos). Isso é fato.

Todavia, embora o direito esteja presente em quase todas as peças de Shakespeare, a comédia “O Mercador de Veneza” (1597), ao lado de “Medida por Medida” (1604), é considerada uma das duas obras marcadamente “jurídicas” do maior escritor da língua inglesa. Isso é o que nos diz Daniel J. Kornstein, em “Kill All the Lawyers? Shakespeare’s Legal Appeal” (University of Nebraska Press, 2005), expressando o que parece ser um consenso entre os especialistas.

O Mercador de Veneza, com Al Pacino em papel principal (Foto: Reprodução)

O Mercador de Veneza, com Al Pacino em papel principal (Foto: Reprodução)

Quanto ao enredo de “O Mercador de Veneza”, assim o resume o site do British Council no Brasil (instituição à qual sempre serei grato): “Na peça, o nobre Bassânio está falido e precisa de dinheiro para viajar e conquistar Pórcia, uma rica e bela herdeira. A fim de ajudar o amigo, o comerciante Antônio pede um empréstimo a Shylock, um agiota judeu. Shylock aceita fazer o acordo, desde que os rapazes concordem com uma proposta insólita: se o pagamento não acontecer como combinado, Antônio terá de quitar a dívida com uma libra de carne do próprio corpo! É que Shylock vê nessa negociação a chance de se vingar de Antônio, que várias vezes o ofendera por sua origem judaica. Como o mercador não consegue honrar seu compromisso, o caso vai parar no tribunal. Para defender Antônio, Pórcia se disfarça de advogado e acaba encontrando uma solução surpreendente!”.

Desde o princípio da trama de “O Mercador de Veneza”, o direito aparece na sua multiplicidade de aspectos. Com a ajuda do “Cambridge Student Guide – Shakespeare – The Merchant of Venice” (por Robert Smith, Cambridge University Press, 2006), posso distinguir alguns deles: (i) a questão do recorrente preconceito para com o judeu Shylock, o que faz deste, modernamente, um misto de vilão e vítima e, quiçá, o grande protagonista da peça (e faz de Shakespeare, para alguns, um antissemita); (ii) o direito contratual, decorrente da qualidade de agiota/usurário de Shylock e exemplificado no contrato de mútuo/empréstimo entre este e Antônio com a inusitada forma de pagamento em uma libra de carne; (iii) a crítica à tradicional e vingativa visão de justiça “olho por olho, dente por dente”, imaginada por Shylock, em prol de uma justiça tendente à misericórdia e ao perdão; (iv) a forma como as profissões legais eram exercidas à época; (v) o tipo de “justiça” exercida in casu, que se afasta do direito comum de então (baseado em precedentes) em direção a uma decisão por equidade, a partir de um senso natural de justiça aplicado às especificações do caso (como se fazia na Corte de Chancelaria elisabetana de então); (vi) a cena de julgamento em si, o que faz da peça também um verdadeiro “courtroom drama”; (vii) e, no que posso considerar o clímax (geral e sobretudo jurídico) da peça, a lição de hermenêutica de Pórcia, que, embora atenta à “letra da lei” e aos “exatos termos” do contrato, chega a uma interpretação deste, em prol de Antônio e para a punição de Shylock, verdadeiramente revolucionária. E mais sobre o direito na estória eu não digo, seja para não causar spoiler, seja para não criar algum tipo de prejulgamento e mesmo para atiçar a curiosidade de vocês.

No mais, “O Mercador de Veneza” não é só direito. Com o apoio da minha edição anotada de “The Merchant of Venice” (editores Jonathan Morris e Robert Smith, Cambridge School Shakespeare Series, Cambridge University Press, 2008), posso relacionar inúmeros outros temas: comércio e usura, amor e ódio, pais e filhos, comédia e tragédia, aparência e realidade (“Nem tudo que reluz é ouro”, lembremos). E ainda ouso acrescentar: a história dos judeus, a bíblia, o papel das mulheres na sociedade, a amizade masculina e por aí vai.

Na verdade, Shakespeare joga luz sobre quase todos os aspectos da ambiência humana, da nossa relação com as instituições e as ideologias, com os outros seres e com a nossa própria psique. Shakespeare é ouro e reluz sobre todos nós. Isso também é fato!

Marcelo Alves Dias de Souza é procurador regional da República e doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL

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Categoria(s): Crônica
domingo - 11/09/2022 - 11:00h

Um pacto pelo futuro

Por Cicília Maia

As universidades brasileiras passaram por um dos momentos mais difíceis de sua história recente – a pandemia da Covid-19 – com a credibilidade fortalecida. Pesquisa conjunta do Centro de Estudos Sou Ciência e do Instituto Ideia Big Data, divulgada em abril deste ano, mostrou que os cientistas lideraram o ranking de confiança do brasileiro. Quando perguntados sobre qual a fonte de informação mais confiável, 41,6% dos entrevistados apontaram para pesquisadores e cientistas de universidades ou institutos públicos de pesquisa.

Group of hand touching together in circle shape, power of cooperation concept

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Entretanto, o apoio e a confiança popular não se refletiram em investimentos públicos e valorização das instituições. Pelo contrário.

Chegamos em setembro com a notícia da limitação no uso dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), imposta pelo Governo Federal por meio de medida provisória. Entre tantas limitações, mais uma na conta.

Neste cenário, a situação das instituições públicas de ensino superior torna-se ainda mais difícil. Lutando pela regularização de seus calendários, manutenção e ampliação da assistência a estudantes e servidores, e atendimento a demandas essenciais das comunidades, as universidades correm contra o tempo buscando atenuar as consequências provocadas pelo impacto da pandemia em nossas vidas.

Reunidos no VII Fórum Nacional de Reitores e Dirigentes das Universidades Parceiras do Canal Futura, no último dia 26 de agosto, no Rio de Janeiro, representantes de mais de 60 instituições colocaram essa problemática em debate.

A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) esteve presente no evento, promovido pelo Canal Futura e pela Fundação Roberto Marinho. Na discussão, o consenso de que a luta pela valorização e respeito à ciência é uma ação conjunta e integrada de todos.

Com o avanço da desigualdade social e da pobreza, os jovens brasileiros estão entre os mais comprometidos. Com quase 50 milhões de jovens entre 15 e 29 anos de idade, o Brasil possui hoje a maior geração de jovens da sua história. O presidente do Conselho Nacional da Juventude do Brasil e coordenador do Atlas da Juventude, Marcus Barão, fez um alerta necessário e que exige nossa reflexão: “Nunca tivemos tantos e tantas jovens compondo nossa população. A forma como lidamos com elas e eles hoje é decisiva para o futuro de todas e todos nós”, disse.

Neste sentido, é preocupação comum das universidades a garantia dos recursos necessários para a ampliação dos mecanismos de permanência para estudantes que passaram a ter sua condição econômica ainda mais vulnerabilizada diante do cenário econômico do país.

Mais do que o acesso ao ensino, é preciso preocupar-se com a permanência dos jovens na universidade e com a criação de caminhos que possibilitem sua empregabilidade, já que a taxa de desemprego é outro desafio grave. Precisamos que a educação seja vista como aliada e não como alvo. Mais que um compromisso com a educação e a juventude, é hora de união de todos em um pacto muito maior pelo nosso futuro.

Cicília Maia é reitora da Universidade do Estado do RN (UERN)

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Categoria(s): Artigo
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domingo - 11/09/2022 - 10:20h

A cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 13

Armado e perigoso

Por Marcos Ferreira

Pouco depois do meio-dia, mal acabara o almoço, o telefone de Jaime tocou sobre a mesa. Era o sebista Gotardo Lins, proprietário do Sebo Bate-Bucha, localizado na Rua Jerônimo Rosado, no Centro. Gotardo, conforme adiantou por telefone, tinha um serviço de revisão de livro para Jaime — um volume de memórias de uma senhora conhecida por Bernadete Lino, residente em Caruaru, cidade do Agreste pernambucano, e aposentada do Banco do Brasil. “Essa mulher escreve bem; dá gosto ler o que ela produz”, antecipara Gotardo. “O texto dela é limpinho, romanceado. Aposto que não vai lhe dar trabalho”, arrematou o sebista empolgado com o fato de utilizar o selo da Bate-Bucha como editora numa parceria com uma conceituada gráfica de Recife.

Foto ilustrativa

Foto ilustrativa

Por volta das quinze horas, então, Jaime se abalou até o Sebo Bate-Bucha para conversar com Gotardo Lins e conhecer o livro de memórias da senhora Bernadete Lino, sobre o qual o sebista havia tecido comentários entusiasmantes. Pois, na maioria das vezes, os livros que Jaime pegava para consertar a gramática, a sintaxe e a ortografia eram uma dor de cabeça. Coisa de ferver os miolos do revisor.

Recorrendo a um mototáxi, Jaime trafegava pela Jerônimo Rosado rumo ao Bate-Bucha. Nesse momento, porém, a poucos metros do seu destino, avistou a loja de veículos novos e usados do seu arqui-inimigo Mauro Mosca, vulgo Rato Branco. O escritor bateu de leve no ombro do mototaxista e pediu que este parasse um instante. Ali defronte ao comércio Jaime viu uma grande picape cinza igual àquela usada por seus agressores na noite em que foi espancado na saída da Biblioteca Municipal. Além do veículo, distinguiu três indivíduos com os mesmos biótipos dos homens que o atacaram. Um deles, de apelido Quebra Osso, era segurança do extinto Diário do Oeste.

Com o tresoitão na cintura, o sangue de Jaime ferveu. Isto sem ele ter a menor certeza de que tais sujeitos seriam os responsáveis pela surra que lhe fora dada naquela noite violente, quando se ausentou do lançamento do livro do amigo advogado Luciano Aires. Jaime não mais continuou a viagem. Pagou a corrida e ficou ali de olho por trás de um carrinho de batata frita, comendo a iguaria devagar.

— Foram esses escrotos! — rosnou baixinho.

De fato, além da presença da picape cinza estacionada diante da concessionária de Rato Branco, os tipos conversavam animadamente e possuíam o porte físico dos agressores. Eram dois tipos bem fortes, um tanto mais baixos e robustos, enquanto o terceiro era de compleição um pouco mais alta e menos corpulento. Este, na visão de Peçanha, fora o que enfiara o cano da pistola em sua boca e dissera que “só não matava Jaime naquele instante porque recebera ordens para tão somente transmitir um recado”. Este último, portanto, mais magro e longilíneo, possuía mais ou menos a estatura de Jaime. Outro detalhe, porém, não indicava que aqueles indivíduos pudessem ser os homens que haviam espancado o escritor naquela noite de sexta-feira.

— Pulhas! E eu esse tempo todo achando que eram homens do prefeito Wallace Batista e do presidente da Câmara, Leonardo Amorim — murmurou enquanto comia lentamente a batatinha frita, ali por trás do carrinho.

Daí a pouco o próprio e desmilinguido Rato Branco surgiu no saguão. Os homens se dirigiram até Mauro Mosca risonhos e trocaram enérgicos apertos de mãos e tapinhas nas costas. Mesmo àquela distância, assistindo a tudo do outro lado da rua, foi possível a Jaime compreender que, talvez de maneira oficial, os três capangas trabalhavam para Rato Branco como corretores e na realização de outras atividades espúrias, como ameaçar e espancar desafetos do endinheirado Mauro Mosca. Peçanha também concluiu que a picape utilizada pelos homens era de propriedade do empresário, hoje bem-sucedido no comércio de compra e venda de carros novos e usados. Resumindo, os supostos agressores de Jaime eram mesmo capangas de Rato Branco.

Jaime saiu de trás do carrinho de batata frita, jogou o restante da iguaria num cesto de lixo ali próximo e cruzou a rua. Subiu os degraus do patamar do patamar e foi confrontar os quatro insicísuoa, que papeavam sem o menor receio de sofrerem aquela repentina abordagem de um velho desafeto, sobretudo no caso de Rato Branco. Jaime não ignorava que os indivíduos também estivessem armados, todavia o sangue quente e a confiança no seu trinta e oito o tornaram destemido.

Rato Branco empalideceu ao se defrontar com Jaime. Os demais homens tiveram a mesma reação. Peçanha, contudo, tinha o rosto afogueado, como se em brasa. Naquele exato instante Mauro Mosca compreendeu que Jaime estava a par de que ele fora o mandante da surra que o escritor sofrera há pouco mais de trinta dias. De cútis ainda mais pálida, entretanto, daí a pouco Rato Branco adquiriu uma tonalidade avermelhada, como se uma indignação por aquele arquirrival ter tido a audácia de pisar em seu estabelecimento comercial sem ser convidado, assim de maneira brusca e desafiadora. Mauro Mosca não teve dificuldade de concluir que a presença de Jaime em seu estabelecimento tinha fortes indícios de acerto de contas, ou algo pior.

— O que você deseja aqui, seu mequetrefe?! — vociferou Rato Branco com as faces avermelhadas e olhando ao mesmo tempo para os comparsas, como buscasse nestes a validação e o encorajamento para as suas palavras hostis.

Os elementos assumiram posições diferentes no salão, de maneira que Jaime Peçanha se viu meio que cercado por eles. O escritor sabia que, dos três, ao menos o mais alto e magro estava armado, pois fora este que enfiara o cano da pistola em sua boca naquela noite. Era provável, ainda, que os demais estivessem portando arma de fogo. Talvez a exceção fosse apenas o próprio Rato Branco.

— Estou aqui, roedorzinho sem-vergonha, para lhe dizer que já descobri toda a sua armação, estou por dentro de tudo que você aprontou contra mim, sobre aquela sua ação covarde e traiçoeira no mês passado, juntamente com esses seus puxa-sacos que aí estão — disse Jaime em tom destemido, e com os olhos injetados de ódio. — Quero que saiba que isso não vai ficar de graça. Você e esses canalhas vão me pagar pelo que fizeram. Seja por meio da justiça ou na própria pele. Não tenho medo de vocês, estou preparado para o que der e vier. Não tenho nada a perder.

Após o desabafo raivoso de Jaime os homens se caquearam, levaram as mãos à cintura como se fossem puxar ou meramente exibir suas armas, porém Rato Branco ergueu a mão reprovando a atitude e os sujeitos interromperam a ação. Havia uma certa quantidade de clientes na local e talvez Mauro Mosca tenha preferido não gerar nenhum incidente que pudesse escandalizar a sua clientela.

Jaime trouxe a verdade à tona perante eles:

— Naquela noite, por intermédio dos seus percevejos, você me fez acreditar que o ataque que sofri havia sido coisa do prefeito Wallace Batista, do vereador Leonardo Jardim e de outros políticos situacionistas, os quais sempre critiquei na minha coluna na Tribuna Mondronguense. Lembro muito bem quando esse aí (Jaime apontou para o elemento com estatura parecida com a sua) me disse exatamente estas palavras, pondo o cano de uma pistola enfiado na minha boca, ordenando que eu desse um fim num dossiê que venho escrevendo contra o prefeito e que eu parasse de publicar tais “acusações levianas na mídia contra os políticos de bem do município, homens que lutaram bravamente ao lado do povo para livrar a cidade da velha oligarquia dos caciques políticos, que dominaram Mondrongo ao longo de várias décadas”.

— Está maluco! Por acaso não tomou os seus remédios hoje? Retire-se imediatamente daqui, seu fracassado! — explodiu Rato Branco. — Saia agora ou eu chamo a polícia. Você não é bem-vindo de maneira algum.

— Tomo meus remédios direitinho. E você, que não é nenhum tolo, sabe que pessoas que tomam esse tipo de medicação são inimputáveis. Portanto, eu posso acabar com a sua raça qualquer dia, pois estou preparado para isso, sem sofrer maiores consequências perante a Justiça. Não imagine mais que agora eu ando de mão abanando, como na noite em que esses seus paus-mandados me atacaram na saída da Biblioteca. Eu lhe garanto que agora ao menos um de vocês vai ficar estirado no chão. No mais, porém, saiba que seus dias estão contados, Rato Branco. Pode crer.

A situação começou a ficar fora de controle:

— Vejam isto — Jaime ergueu a camisa e expôs a coronha do enorme trinta e oito. Os capangas de Mauro Mosca fizeram o mesmo movimento. Todos estavam armados, e não apenas o indivíduo que botara o cano da pistola na boca do escritor. Em desvantagem numérica, então, Jaime se satisfez em ficar no plano da exibição do revólver, fato este que de certa forma dava a entender que ele também não estava ali para brincadeira, disposto a qualquer tipo de atitude. Peçanha agora era visto não mais apenas como um saco de pancadas, mas como homem de ação, armado e perigoso.

— O que está esperando?! Retire-se da minha loja!

— Eu vou, sim. Mas saibam que vocês vão me pagar.

— Saia logo, antes que eu mande lhe dar outra surra.

— Era só o que eu precisava ouvir, Rato Branco.

ACOMPANHE

Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Prólogo;

Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Capítulo 2;

Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo  3;

Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 4;

Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 5

Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 6;

Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 7;

Leia também: A cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 8;

Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 9;

Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 10;

Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 11;

Leia também: A cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 12.

Marcos Ferreira é escritor

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Categoria(s): Conto/Romance
domingo - 11/09/2022 - 05:26h

O filho pródigo

Por Odemirton Filho 

A chuva caía torrencialmente. O homem acelerou os passos. Procurava um local próximo para se abrigar. Precisava correr contra o tempo para dar conta de seus afazeres. Eram muitos.FILHO-PRÓDIGO

Quando percebeu, estava sentado num banco da Igreja matriz de sua cidade, sozinho. Então, começou a olhar em volta. Observou o templo; contemplou o altar; o Cristo crucificado. Viu os adornos que embelezavam as paredes e as colunas da velha Igreja.

Há tempos não ia à missa. Não por falta de fé, mas por falta de tempo, dizia. Tinha tempo para tudo, principalmente, para o trabalho que consumia o seu dia a dia. À noite chegava cansado em casa, e só queria assistir ao noticiário e descansar. A família cobrava sua presença e atenção.

Agora, ali, ele e Deus. Há quanto tempo não entrava em comunhão com o Filho do Homem? Agradeceu pelo dom da vida, pelo pão de cada dia; pela família; pela saúde. Pediu perdão, “por minha culpa, minha tão grande culpa”. Rezou fervorosamente, como há muito não fazia.

Ficou em silêncio. O coração ouvia o Criador. “Até o insensato passará por sábio se ficar quieto e, se contiver a língua, parecerá que tem discernimento”. Lágrimas escorreram em sua face.

Lembrou-se da infância. A sua mãe sempre o levava à missa. Fez a Primeira Comunhão; chegou a ser coroinha. Nos tempos da adolescência, porém, deixou de ir à Casa do Pai.

Quando casou, ainda participou do Encontro de Casais com Cristo, todavia, logo se afastou, pois era preciso trabalhar cada vez mais para pagar as contas. Vieram os filhos, o cansaço do trabalho, o peso da idade, os problemas, as desculpas, enfim.

Muitas vezes não entendeu os propósitos do Senhor. Passou por inúmeras dificuldades. Será que Deus o abandonara? Contudo, naquele momento, sentiu-se como o filho pródigo. “Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho”.

Levantou-se e caminhou em direção ao altar. Sentiu uma suave brisa tocar o seu rosto. “Estando ainda longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou e beijou”.

Quando a chuva parou de cair, o homem seguiu o seu rumo. Estava leve, força e fé estavam renovadas.

E uma profunda paz tomava conta de sua alma.

Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça

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Categoria(s): Crônica
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sábado - 10/09/2022 - 23:56h

Pensando bem…

“Uma formiga que se move faz mais que um boi dormindo.”

Provérbio Mexicano

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sábado - 10/09/2022 - 20:12h
Série C

ABC empata com o Vitória em casa e tem posição ameaçada

Neste sábado (10), ABC e Vitória abriram os trabalhos da quarta rodada da Grupo B da Série C, no Estádio Frasqueirão em Natal. As equipes fizeram um jogo bem equilibrado, com chances para ambos os lados, mas o resultado de 0 a 0 continuou no marcador.

Com o resultado, a equipe do Rio Grande do Norte continua na liderança provisoriamente, com oito pontos conquistados, podendo ser ultrapassado pelo Figueirense ao fim da rodada.

Enquanto isso, os baianos figuram em terceiro, com cinco. No próximo sábado (19), o ABC recebe o Paysandu, em casa. A bola vai rolar a partir das 17h (de Brasília).

Já o Vitória entra em campo no dia seguinte e duela com o Figueirense, em Salvador-BA, às 16h.

Com informações do Uol.

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Categoria(s): Esporte
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sábado - 10/09/2022 - 19:40h
Futebol

América volta a vencer e chega à final da Série D

O América-RN está na final da Série D do Campeonato Brasileiro pela primeira vez em sua história. O time potiguar voltou a vencer o São Bernardo. Desta vez, fez 1 a 0 no estádio Primeiro de Maio, na tarde deste sábado (10). No jogo de ida, já havia vencido, em Natal, por 2 a 0. O time paulista lutou, mas, ao menos, ficou também com o acesso.

Para a decisão, o América-RN aguarda o vencedor de Amazonas e Pouso Alegre, em jogo marcado para este domingo. Na partida de ida, em território mineiro, o Pouso venceu por 1 a 0.

No jogo de hoje, o time natalense foi pressionando pelo adversário que precisava vencer por pelo menos dois gols de vantagem, para levar definição pros pênaltis. Porém, o América abriu o marcador aos 33 minutos. Wallace Pernambucano recebeu cruzamento de Téssio e cabeceou no fundo das redes.

No segundo tempo, o América-RN foi para cima e criou grande oportunidade aos quatro minutos. Téssio chutou forte e Alex Alves defendeu. Após o susto, o São Bernardo colocou a bola no chão e saiu pressionando. O time paulista foi perdendo uma chance atrás da outra, e a bola insistiu em não entrar.

Com o passar do tempo, o São Bernardo desanimou e aceitou a pressão do América-RN, que se fechou e conseguiu confirmar a classificação para a final da Série D. Antes do apito final, o time paulista ainda perdeu Helder, expulso.

Com informações do Futebol do Interior.

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Categoria(s): Esporte
sábado - 10/09/2022 - 12:30h
Proposta

Projeto quer criação de serviço municipal de bombeiro e salva-vida

A Mesa Diretora da Câmara Municipal de Mossoró encaminhou ao setor de comissões da Casa, essa semana, o Projeto de Lei Ordinária do Legislativo 108/2022, que regulamenta a atividade de bombeiro profissional civil e salva-vidas.

Proposição foi encaminhada pelo vereador Didi de Arnor (Foto: Edilberto Barros)

Proposição foi encaminhada pelo vereador Didi de Arnor (Foto: Edilberto Barros)

De autoria do vereador Didi de Arnor (Republicanos), a proposta também fixa as exigências mínimas de segurança para estabelecimentos ou eventos de grande concentração pública no município de Mossoró.

Segundo o parlamentar, ao se exigir equipes de emergência, bombeiros e salva-vidas em áreas de grande concentração de pessoas e ao se adotar as normas nacionais como parâmetros, Mossoró contará com lei atualizada e padrão nacional de excelência na formação e no exercício da profissão.

Com isso, acrescenta o autor do projeto, a fiscalização encontrará parâmetros atuais como referência adotado ao tema.

“Atentos a uma tendência nacional e realidade mundial, nosso projeto ampara que Mossoró possa instituir seu próprio serviço municipal de bombeiros, a exemplo da Guarda Civil Municipal e da Secretaria Municipal de Proteção e Defesa Civil, ou escolher o formato que melhor lhe atenda, assim, em caso e necessidade maior, a fim de buscar a melhor proteção ao nosso município”, justifica Didi de Arnor.

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  • Art&C - PMM - Abril de 2025 - 04-05-2025
sábado - 10/09/2022 - 10:40h
Fiern

Fórum Caminhos do RN vai ouvir candidatos ao Senado Federal

A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN) promove, na quarta-feira (14), o Fórum Caminhos do RN com os candidatos ao Senado Federal. Os cinco candidatos que confirmaram presença — Carlos Eduardo (PDT), Rogério Marinho (PL), Geraldo Pinho (PODE) e Rafael Motta (PSB) – vão receber a Agenda Caminhos do RN 2023-2026, elaborada pelo Mais RN. Ela contém as propostas do setor industrial para o desenvolvimento potiguar.caminhos_

Os candidatos vão apresentar seus posicionamentos em pautas de relevância para a indústria.   

O Fórum será aberto às 8h30 pelo presidente da Fiern, Amaro Sales de Araújo, no auditório Joaquim Vitor de Holanda, 7º andar da Casa da Indústria, sede da entidade. O evento será voltado a seus diretores e convidados, entre os quais estarão, além dos integrantes da Federação e seus Sindicatos, industriais e empresários.

A partir das 9h, terá início a exposição do primeiro dos candidatos, em horário específico, abrindo uma sequência individual.  

A participação dos candidatos não será simultânea, mas em sequência, e sem intervalos, de acordo o roteiro: exposição, recebimento da Agenda, perguntas e considerações finais.    

Os candidatos que vão participar do Fórum Caminhos do RN concorrem em coligações ou federações integradas por pelo menos um partido com representação na Câmara dos Deputados. Trata-se do mesmo critério definido pela legislação eleitoral, e confirmado em decisões do TRE e do TSE, como exigência para a participação em debates. Neste critério, o candidato Freitas Júnior (Psol) também foi convidado, mas informou ter outros compromissos previamente agendados que o impedem de comparecer. 

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sábado - 10/09/2022 - 09:04h
Senado

Lula grava vídeo reforçando campanha de Carlos Eduardo

O ex-presidente e candidato à Presidência da República pela Federação Brasil da Esperança, Lula (PT), gravou 21 segundos de depoimento em defesa da candidatura ao Senado do ex-prefeito natalense Carlos Eduardo Alves (PDT).

O material está em redes sociais reforçando campanha de Carlos, que trava duelo difícil contra o ex-ministro Rogério Marinho (PL) e também sofre com disputa paralela no mesmo campo político, do deputado federal Rafael Motta (PSB),

No dia 5 de julho último, bem antes de começar a campanha, nossa página antecipou que Lula faria gravação de apoio a Carlos Eduardo. Veja AQUI.

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sábado - 10/09/2022 - 08:20h
Pesquisa Ipec/Inter TV

Lula tem 56% e Bolsonaro 27% no Rio Grande do Norte

Pesquisa Ipec divulgada nesta sexta-feira (9) revela os índices de intenção de voto para o cargo de presidente entre os eleitores do Rio Grande do Norte. O ex-presidente Lula (PT) lidera a disputa no estado, com 56%, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), com 27%.

É a segunda pesquisa da série. Na anterior, Lula tinha 59% e agora cai para 56%, número dentro da margem de erro. Já o presidente Bolsonaro somou 27% agora e na passada, dia 22 de agosto, alcançara 35%. Ou seja, cresceu dentro da margem de erro.

Estimulada

Lula (PT): 56% (na pesquisa anterior, de 22/8, estava com 59%)

Jair Bolsonaro (PL): 27% (25% na pesquisa anterior)

Ciro Gomes (PDT): 8% (7% na pesquisa anterior)

Simone Tebet (MDB): 1% (1% na pesquisa anterior)

Soraya Thronicke (União Brasil): 1% (0% na pesquisa anterior)

Constituinte Eymael (DC): 0% (não foi citado na pesquisa anterior)

Felipe d’Avila (Novo): (0% na pesquisa anterior)

Léo Péricles (Unidade Popular): (0% na pesquisa anterior)

Pablo Marçal (PROS): (0% na pesquisa anterior)

Roberto Jefferson (PTB): 0% (não foi citado na pesquisa anterior)

Sofia Manzano (PCB): 0% (0% na pesquisa anterior)

Vera (PSTU): 0% (1% na pesquisa anterior)

Branco/nulo: 4% (5% na pesquisa anterior)

Não sabe/não respondeu: 3% (2% na pesquisa anterior)

Leia também: Fátima obtém 49%, Styvenson tem 20 e Fábio soma 8%;

Leia também: Carlos se mantém líder, mas Rogério cresce 4 pontos percentuais.

A pesquisa ouviu 800 pessoas entre os dias 6 e 8 de setembro em 35 municípios potiguares. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o número RN-05706/2022.

Esta é a segunda pesquisa de intenção de voto do instituto com eleitores do estado do Rio Grande do Norte.

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sexta-feira - 09/09/2022 - 23:54h

Pensando bem…

“Existem dois tipos de fracassos: aqueles que pensaram mas nunca fizeram, e aqueles que fizeram mas nunca pensaram.”

Laurence J. Peter

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sexta-feira - 09/09/2022 - 20:20h
Pesquisa Ipec/Inter TV

Carlos se mantém líder, mas Rogério cresce 4 pontos percentuais

Pesquisa Ipec divulgada nesta sexta-feira (9), encomendada pela Inter TV, revela que Carlos Eduardo (PDT) lidera as intenções de voto para o Senado no Rio Grande do Norte. Este ano, potiguares elegem apenas um senador.

Ele manteve mesma pontuação da pesquisa anterior (veja boxe abaixo), no dia 22 de agosto, que é de 27 pontos percentuais. Já Rogério Marinho (PL), o segundo colocado, cresceu acima da margem de erro, saindo de 17 pontos percentuais para 21%.

Quanto a Rafael Motta (PSB), ele segue estacionado em 14 pontos percentuais. Os números são da pergunta Estimulada.

Pesquisa Ipec-Inter TV - Senado - 09-09-2022

Estimulada

Carlos Eduardo (PDT): 27% (na pesquisa anterior, de 22/8, estava com 27%)

Rogério Marinho (PL): 21% (17% na pesquisa anterior)

Rafael Motta (PSB): 14% (14% na pesquisa anterior)

Pastor Silvestre (PMN): 2% (3% na pesquisa anterior)

Geraldo Pinho (Podemos): 2% (1% na pesquisa anterior)

Shirlei Medeiros (DC): 2% (1% na pesquisa anterior)

Dario Barbosa (PSTU): 1% (2% na pesquisa anterior)

Freitas Jr (PSOL): 1% (1% na pesquisa anterior)

Marcos do MLB (UP): 1% (1% na pesquisa anterior)

Marcelo Guerreiro (PRTB): 1% (1% na pesquisa anterior)

Branco/Nulo: 15% (18% na pesquisa anterior)

Não sabe/Não respondeu: 13% (15% na pesquisa anterior)

Espontânea

Rogério Marinho (PL): 11%

Carlos Eduardo (PDT): 8%

Rafael Motta (PSB): 5%

Dario Barbosa (PSTU): 0%

Freitas Jr (PSOL): 0%

Geraldo Pinho (Podemos): 0%

Marcos do MLB (UP): 0%

Shirlei Medeiros (DC): 0%

Branco/Nulo: 15%

Não sabe/Não respondeu: 58%

Os demais candidatos não pontuaram.

A pesquisa ouviu 800 pessoas entre os dias 6 e 8 de setembro em 35 municípios potiguares. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o número RN-05706/2022.

Esta é a segunda pesquisa de intenção de voto do instituto com eleitores do estado do Rio Grande do Norte.

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sexta-feira - 09/09/2022 - 19:38h
Pesquisa Ipec/Inter TV

Fátima Bezerra tem 49%, Styvenson 20% e Fábio soma 8%

Pesquisa do Ipec divulgada nesta sexta-feira (9) pela Inter TV revela os índices de intenção de voto para o cargo de governador do Rio Grande do Norte. A candidata, do PT, Fátima Bezerra, lidera a disputa com 49% das intenções de voto.

Fátima teve crescimento de 3 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior, ou seja, dentro da margem de erro. Já o senador Styvenson Valentim (Podemos), o segundo colocado, foi bem além: conseguiu cinco pontos percentuais. O candidato Fábio Dantas (Solidariedade) segue paralisado em terceiro lugar, com 8%. Tinha 9 pontos percentuais na sondagem do Ipec no dia 22 de agosto último.

Pesquisa Ipec - Inter TV Cabugi - Governo do RN - 09-09-2022

Estimulada

Fátima Bezerra (PT): 49% (na pesquisa anterior, de 22/8, estava com 46%)

Capitão Styvenson (Podemos): 20% (15% na pesquisa anterior)

Fábio Dantas (Solidariedade): 8% (9% na pesquisa anterior)

Clorisa Linhares (PMB): 3% (2% na pesquisa anterior)

Rosalia Fernandes (PSTU): 1% (3% na pesquisa anterior)

Rodrigo Vieira (DC): 1% (1% na pesquisa anterior)

Danniel Morais (PSOL): 1% (1% na pesquisa anterior)

Bento (PRTB): 1% (1% na pesquisa anterior)

Nazareno Neris (PMN): 0% (0% na pesquisa anterior)

Branco/Nulo: 9% (15% na pesquisa anterior)

Não sabe/Não respondeu: 7% (7% na pesquisa anterior)

Cenário Fátima x Styvenson; resposta estimulada e única, em %:

Fátima Bezerra (PT): 55%

Capitão Styvenson (Podemos): 33%

Brancos/nulos: 9%

Não sabem/não respondeu: 3%

Espontânea

Fátima Bezerra (PT): 31%

Capitão Styvenson (Podemos): 8%

Fábio Dantas (Solidariedade): 4%

Clorisa Linhares (PMB): 2%

Branco/Nulo: 13%

Não sabe/Não respondeu: 41%

Os candidatos Rosália Fernandes (PSTU), Bento (PRTB), Danniel Morais (PSOL), Nazareno Neris (PMN) e Rodrigo Vieira (DC) não foram citados na pesquisa espontânea.

A pesquisa ouviu 800 pessoas entre os dias 6 e 8 de setembro em 35 municípios potiguares. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o número RN-05706/2022.

Esta é a segunda pesquisa de intenção de voto do instituto com eleitores do estado do Rio Grande do Norte.

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sexta-feira - 09/09/2022 - 19:18h
Fake News

Notícia falsa para prejudicar candidato Jadson tem alcance nacional

Viralizou uma publicação falsa feita a partir de Mossoró, com objetivo de ridicularizar o candidato a deputado estadual Jadson (Solidariedade). A “nota” anunciava suspensão de sua programação de campanha nessa quinta-feira (8), sob justificativa de pesar pela morte da Rainha Elizabeth II do Reino Unido.

Publicação no Twitter d'O Estadão foi às 11h35 e até agora não foi retirada do ar (Reprodução do Canal BCS)

Publicação no Twitter d’O Estadão foi às 11h35 e até agora não foi retirada do ar (Reprodução do Canal BCS)

Nas redes sociais do candidato há registro de contínua atividade de campanha, sem pausa por qualquer razão, reforçando que a notícia foi de má-fé. Uma simples checagem permitiria identificar que a informação era inverídica.

Espalhada em várias plataformas de redes sociais, a fake news ganhou até status de notícia verdadeira no prestigioso jornal O Estado de São Paulo, “O Estadão.” Seu Twitter, por exemplo, tem mais de 7,3 milhões de seguidores e mantém o registro no ar até a hora desta postagem (19h18).

O Estadão não fez retificação ou manifestou pedido de desculpas ao candidato e a seus webleitores.

Em vídeo gravado pelo candidato, ele lamentou o comportamento desonroso de quem pretende atingir sua candidatura, que tem-se projetado – conforme seguidas pesquisas – como uma das mais lembradas à eleição à Assembleia Legislativa do RN.

NOTA

Sobre a nota de pesar que circula na internet, informamos que trata-se de fake news. A informação inverídica espalhada nas redes sociais mostra o desespero dos adversários com a campanha do candidato a deputado estadual Jadson, que aparece em primeiro lugar no partido em todo o estado, conforme pesquisas divulgadas recentemente.

Mossoró-RN, 9 de setembro de 2022
Assessoria do Candidato a Deputado Estadual Jadson

Nota do Canal BCS (Blog Carlos Santos) – Quem maquinou e produziu essa notícia falsa não podia imaginar que acabasse dando a quem queria atingir, a visibilidade estelar para ser conhecido maciçamente no estado e além de suas divisas. Como dizia Tancredo Neves, “o problema do esperto é que acaba tropeçando na própria esperteza”.

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sexta-feira - 09/09/2022 - 17:20h
“Canal Aberto”

CDL Mossoró receberá candidato Styvenson Valentim no dia 14

O projeto “Canal Aberto”, idealizado pela Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) Mossoró, recebe na próxima quarta-feira (14) o candidato ao Governo do Rio Grande do Norte pelo Podemos, senador Styvenson Valentim. O encontro acontece a partir das 17h30, na sede da entidade (rua Alfredo Fernandes, nº 292, Centro).Canal Aberto - CDL Mossoró

O senador Styvenson será o segundo candidato a participar do “Canal Aberto” nestas eleições. O primeiro foi Fábio Dantas, do Solidariedade, que foi sabatinado no dia 2 de agosto. Os postulantes ao cargo de governador do RN são questionados sobre assuntos relacionados ao segmento produtivo local e regional.

“Durante a campanha eleitoral estamos recebendo os candidatos ao Governo do Estado, buscando sempre a promoção do debate democrático e a compreensão dos planos de governo para a nossa região”, destaca o presidente da CDL Mossoró, Stênio Max.

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sexta-feira - 09/09/2022 - 16:28h
Decisão

Juíza eleitoral determina cassação de prefeito e vice

Em função da prática de abuso do poder econômico levada a efeito na campanha municipal de 2020, o prefeito reeleito do Assu, Gustavo Soares (PL), e a vice-prefeita eleita Fabielle Cristina Bezerra (PL), foram cassados à tarde desta sexta-feira (9). Decisão da juíza Suzana Paula Dantas Corrêa, da 29ª Zona Eleitoral.

Gustavo venceu eleições por apenas cinco votos, ao lado de Fabielle (Foto: reprodução)

Gustavo venceu eleições por apenas cinco votos, ao lado de Fabielle Cristina (Foto: reprodução)

Além da cassação de diploma, a magistrada ainda acrescentou sanção de inelegibilidade de oito anos para ambos, a contar da eleição. Os dois eram componentes da Coligação União que o Povo Quer.

“Embora Fabielle Cristina não tenha contribuído para a prática dos ilícitos eleitorais em apuração, mas considerando que a penalidade de cassação do diploma concedido ao candidato ao cargo majoritário alcança a chapa registrada por completo em razão do princípio da indivisibilidade de tal chapa, fica igualmente determinada a cassação do diploma que lhe foi conferido em decorrência das eleições de 2020”, justificou.

O Ministério Público Eleitoral (MPE) foi quem provocou a demanda, assentado numa Ação de Investigação Eleitoral Judicial (AIJE).

A chapa venceu as eleições municipais por apenas cinco votos (16.823 contra 16.818 votos), em relação ao principal adversário, o ex-prefeito Ivan Júnior (Republicanos) – da Coligação União pelo Assu.

A decisão cabe recurso. E os condenados podem continuar nos respectivos cargos no andamento da defesa.

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sexta-feira - 09/09/2022 - 14:40h
Não falte

Estamos a 23 dias das eleições

Faltam 23 dias para as eleições de 2 de outubro de 2022.

Não falte.

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