segunda-feira - 31/03/2025 - 21:22h

Preço do litro do diesel é reduzido em R$ 0,17 às distribuidoras

Abastecimento entre as maiores cidades do RN sempre tem preços melhores: fenômeno (Foto: ilustrativa)

Petrobras já reduziu o litro em R$ 0,94 desde dezembro de 2022 (Foto: ilustrativa)

A Petrobras vai reduzir o preço médio do diesel vendido em suas refinarias em 4,6%, afirmou a presidente Magda Chambriard, nesta segunda-feira (31), a jornalistas.

Após a declaração, a estatal publicou um comunicado detalhando a redução, que a medida passa a valer nesta terça-feira (1°).

A estatal reduzirá seus preços de venda de diesel para as distribuidoras que passará a ser, em média, de R$ 3,55 por litro, uma redução de R$ 0,17 por litro.

Com o reajuste anunciado, a Petrobras reduziu, desde dezembro de 2022, os preços de diesel para as distribuidoras em R$ 0,94 / litro, uma redução de 20,9%. Considerando a inflação do período, esta redução é de R$ 1,45/ litro ou 29,0%.

Com informações da CNN e UOL.

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segunda-feira - 31/03/2025 - 18:12h
Tecnologia

Semáforo inteligente melhora fluxo de veículos e reforça segurança

Local do equipamento é um dos mais delicados da cidade, com constante engarrafamento de veículos (Foto: PMM)

Local do equipamento é um dos mais delicados da cidade, com constante engarrafamento de veículos (Foto: PMM)

A Prefeitura de Mossoró, por meio da Secretaria de Segurança Pública, Defesa Civil, Mobilidade Urbana e Trânsito (SESDEM), dará início nesta terça-feira (1º), à operação do primeiro semáforo inteligente do Rio Grande do Norte. O equipamento foi instalado no cruzamento da Rua João Falcão com a BR-110, na entrada do bairro Vingt Rosado.

Faz parte de um conjunto de ações estratégicas para modernizar o trânsito da cidade.

O novo sistema utiliza tecnologia de ponta para ajustar automaticamente o tempo de abertura e fechamento dos sinais de acordo com o fluxo de veículos, garantindo maior fluidez e eficiência no deslocamento. O semáforo inteligente tem capacidade para monitorar em tempo real a quantidade de carros que trafegam na região, adaptando-se dinamicamente à via com maior volume de trânsito. Com essa inovação, estima-se uma redução de 15% a 20% no tempo médio de deslocamento dos motoristas.

Além de otimizar o tráfego, o semáforo inteligente conta com um sistema de videomonitoramento integrado, permitindo um acompanhamento preciso da movimentação na área.

Segurança pública

A tecnologia embarcada no equipamento também possibilita a identificação de veículos com placas clonadas e a detecção de automóveis com queixa de furto ou roubo, contribuindo para a segurança pública.

O diretor executivo de Mobilidade Urbana do município, Luís Correia, ressaltou a relevância da iniciativa para a população mossoroense. “A implantação desse semáforo representa um avanço significativo para a mobilidade urbana da cidade. O equipamento vai proporcionar maior fluidez ao trânsito e mais segurança para condutores e pedestres, atendendo a uma demanda antiga da comunidade do Vingt Rosado e de quem trafega diariamente pela BR-110”, destacou.

É importante frisar que o novo semáforo opera de forma independente dos radares já instalados na via, cuja responsabilidade é do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). “A iniciativa não tem caráter punitivo e reforça o compromisso da Prefeitura com a modernização da infraestrutura viária e a melhoria da qualidade de vida da população”, assinala Correia.

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segunda-feira - 31/03/2025 - 17:46h
Relatório do Igarn

Reservas hídricas do RN encerram março com 52,71% da capacidade

Santa Cruz está com 415.993.750 m³, o equivalente a 69,37% da sua capacidade total de 599.712.000 m³ (Foto: Igarn)

Santa Cruz está com 415.993.750 m³, o equivalente a 69,37% da sua capacidade total de 599.712.000 m³ (Foto: Igarn)

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio do Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), realiza o monitoramento dos principais reservatórios que abastecem os municípios potiguares e atendem às suas diversas necessidades. O Relatório dos Volumes dos Principais Reservatórios do RN, divulgado nesta segunda-feira (31), aponta que as reservas hídricas superficiais totais do estado acumulam 2.788.453.849 m³, o equivalente a 52,71% da capacidade total, que é de 5.290.307.815 m³.

O açude Riacho da Cruz II, localizado no município de Riacho da Cruz, atingiu 100% da sua capacidade e verteu (sangrou) na última sexta-feira, 28 de março. O reservatório tem capacidade para armazenar 9.604.200 m³. O açude Dinamarca, situado em Serra Negra do Norte, também está com 100% de sua capacidade. A primeira sangria desse reservatório este ano foi registrada no dia 23 de janeiro.

A barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório do estado, acumula atualmente 1.516.803.472 m³, correspondentes a 63,92% da sua capacidade total de 2.373.066.000 m³. A barragem Oiticica, segundo maior manancial do RN, acumula 91.766.901 m³, o que representa 12,36% da sua capacidade total de 742.632.840 m³.

A barragem Santa Cruz do Apodi está com 415.993.750 m³, o equivalente a 69,37% da sua capacidade total de 599.712.000 m³. Já a barragem Umari, localizada em Upanema, acumula 220.419.264 m³, correspondentes a 75,28% da sua capacidade total de 292.813.650 m³.

Além de Riacho da Cruz II, Dinamarca e Umari, outros sete reservatórios monitorados pelo Igarn acumulam mais de 70% da sua capacidade. São eles:

Barragem de Poço Branco (75,60%);

Marechal Dutra (Gargalheiras), localizada em Acari (70,70%);

Trairi, em Tangará (73,56%);

Açude público de Cruzeta (83,28%);

Campo Grande, em São Paulo do Potengi (75,54%);

Riachão, em Rodolfo Fernandes (81,37%);

Pinga, em Cerro Corá (76,34%).

Por outro lado, onze reservatórios estão com menos de 10% de sua capacidade total. São eles:

Itans, em Caicó (0,61%);

Sabugi, em São João do Sabugi (6,55%);

Passagem das Traíras, em São José do Seridó (0,03%);

Esguicho, em Ouro Branco (4,51%);

Carnaúba, em São João do Sabugi (7,91%);

Japi II, em São José do Campestre (9,70%);

Jesus Maria José, em Tenente Ananias (3,45%);

Tourão, em Patu (9,48%);

Brejo, em Olho D’Água do Borges (5,76%);

Gangorra, em Rafael Fernandes (9%);

Mundo Novo, em Caicó (2,67%).

O monitoramento contínuo desses reservatórios é essencial para a gestão dos recursos hídricos do estado, garantindo abastecimento e segurança hídrica para a população potiguar.

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segunda-feira - 31/03/2025 - 17:06h
Assembleia Geral

Professores da Rede Estadual de Ensino decidem acabar greve

Mas, categoria vai judicializar os retroativos de 2023, 2024 e esses primeiros meses de 2025
Assembleia geral teve grande mobilização para levar associados à decisão hoje (Fotos: Lenilton Lima/Fotomontagem do BCS)

Assembleia geral teve grande mobilização para levar associados à decisão hoje (Fotos: Lenilton Lima/Fotomontagem do BCS)

Os trabalhadores em educação da Rede Estadual acataram a última proposta apresentada pelo Governo e encerraram a greve da categoria durante Assembleia na tarde desta segunda-feira (31), ocorrida na Escola Estadual Winston Churchill, em Natal. A assembleia aprovou oito encaminhamentos que vão definir os próximos passos da luta.

Segundo o Governo do Estado, o Piso de 2025 será implementado em duas parcelas, sendo 5,0% em abril e 1,27% no mês de junho. Os retroativos deste ano, assim como os passivos de 2023 e 2024, serão discutidos em novembro, mas levando em consideração a situação financeira do Estado. Ou seja, nada certo, definido, amarrado. O assunto com certeza avançará sobre 2026, último ano da gestão Fátima Bezerra (PT).

Contudo, a categoria deliberou judicializar esses retroativos tão logo a Lei do Piso de 2025 seja aprovada na Assembleia Legislativa, sancionada e publicada no Diário Oficial do Estado.

Sobre o PCCR dos funcionários da educação, o Governo prometeu em até 15 dias encaminhar ao Sinte-RN a minuta do projeto de lei que está elaborando. O texto será avaliado pelo segmento em reunião que o Sindicato vai convocar assim que estiver com o documento.

Outra pauta da greve foi a situação dos trabalhadores temporários. A promessa do Governo é pagar o restante do 13° de 2024 e o terço de férias até 10 de julho. Essa medida será possível graças a inclusão de aditivos em cada contrato. Por isso, o Sinte-RN vai convocar reunião com os temporários para dar instruções nos provimentos para aditivar os contratos.

Por fim, acerca do Porte das Escolas, o Governo prometeu encaminhar à Assembleia Legislativa até o final de maio.

Encaminhamentos aprovados

1 – Autorizar a assessoria jurídica a encaminhar a judicialização dos retroativos de 2023 e 2024, bem como o de 2025, tão logo a lei seja aprovada na ALRN, sancionada e publicada;

2 – Negociar com a Secretaria de Educação para que a reposição de aulas aconteça conforme a redefinição do calendário escolar, mas garantindo autonomia para cada unidade de ensino se adequar a sua realidade;

3 – Realizar reunião com os servidores da educação tão logo o minuta do PCCR seja encaminhada ao Sinte-RN;

4 – Continuar a luta em defesa da Lei das Escola de Tempo Integral, que garanta os diretos dos profissionais que nelas atuam;

5 – Realizar reunião com os gestores de escola para discutir os efeitos da Lei de Atualização do Porte das Escolas;

6 – Realizar reunião com os professores temporários para orientação nos provimentos para aditivamento dos contratos;

7- Orientar as regionais a realizarem assembleias para dialogar o retorno com as bases e comunidade escolar;

8 – Emitir nota de agradecimento à comunidade escolar pelo apoio ofertado ao movimento.

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segunda-feira - 31/03/2025 - 16:32h
Bandeira verde

Energia não terá cobrança extra pelo quarto mês consecutivo

Linhas de transmissão de energia elétrica (Foto: Cesar Olmedo/Reuters)

Linhas de transmissão de energia elétrica (Foto: Cesar Olmedo/Reuters)

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) confirmou que não haverá cobrança extra nas contas de luz em abril.

A Aneel informou, no final da semana passada, que o volume de chuvas e as boas condições dos níveis dos reservatórios garantiram a continuidade da bandeira verde.

“Mesmo com a transição do período chuvoso para o seco, a geração de usinas hidrelétricas, mais barata que a geração térmica, continua em níveis estáveis”, afirmou a Aneel.

É o quarto mês consecutivo que a bandeira verde é acionada.

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segunda-feira - 31/03/2025 - 15:24h
Fevereiro 2025

Serviços impulsionam empregos; RN tem melhor índice desde 2010

Arte ilustrativa

Arte ilustrativa

O Rio Grande do Norte registrou saldo positivo de 2.495 postos de trabalho formais em fevereiro de 2025, o melhor desempenho para o mês desde 2010.

O resultado representa um crescimento expressivo de 787% em relação a fevereiro de 2024, quando foram criadas 281 vagas.

O levantamento foi divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta sexta-feira (28) com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo CAGED).

Nesse cenário positivo, o setor de Serviços foi o principal responsável pelo avanço, criando 2.367 novas vagas no mês, mais que o dobro das 1.163 geradas no mesmo período do ano passado.

O Comércio também apresentou sinais de recuperação, com saldo positivo de 558 empregos, um aumento de 74% em relação a fevereiro de 2024.

“O bom desempenho está ligado ao fortalecimento do turismo e ao crescimento de segmentos como ensino, saúde e setor imobiliário. Os números também evidenciam um fortalecimento da dinâmica de geração de empregos, com saldo de 2.201 vagas abertas no 1º bimestre no estado”, explica o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do RN (FECOMÉRCIO/RN), Marcelo Queiroz.

O desempenho potiguar também se destaca na comparação regional. Estados vizinhos apresentaram saldo negativo em fevereiro – como Alagoas, que perdeu 5.471 empregos – ou tímido, como a Paraíba que abriu apenas 525 vagas.

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segunda-feira - 31/03/2025 - 14:22h
Etapa Natal

Seguem abertas inscrições para o Circuito Sesc de Corridas 2025

Camisas e medalha do evento (Reprodução do BCS)

Camisas e medalha do evento (Reprodução do BCS)

A etapa Natal do Circuito Sesc de Corridas 2025, do Serviço Social do Comércio do Rio Grande do Norte (Sesc RN), entidade do Sistema Fecomércio/RN, acontecerá no dia 17 de maio, a partir das 15h30, na Arena das Dunas. Até lá, atividades preparatórias e de acesso ao evento estão seguindo normalmente, como inscrição, treinos e aulões.

Está aberto o 2° lote, com valores a partir de R$ 40,00 (quarenta reais), para a Corrida Infantil, e R$ 50,00 (cinquenta reais) para a Caminhada. Para a Corrida Adulta de 5 km e 10 km, os valores são de R$ 65,00 (sessenta e cinco reais) para comerciários e dependentes, e de R$ 130,00 (cento e trinta reais) para outras categorias de credenciais e população em geral. Assessorias esportivas terão o valor de R$ 110,00 (cento e dez reais). Além disso, pessoas com deficiência (PCDs), idosos e doadores de sangue poderão pagar como comerciários.

A inscrição poderá ser feita online, por meio de formulário disponível no site sescrn.com.br, e confirmada após o pagamento. Para todos os inscritos, será solicitada ainda a doação de 1 kg de alimento não perecível, que deve ser entregue na retirada do kit atleta, entre os dias 14 e 16 de maio, no Sesc Rio Branco. Os alimentos serão revertidos ao Sesc Mesa Brasil e entregues em instituições sociais cadastradas no projeto.

Os atletas inscritos receberão o kit com camiseta, chip e número de identificação para concorrer na competição. Durante a corrida, terão direito a hidratação com frutas e água no percurso e ao final do evento, e medalha de participação. Além disso, o Circuito Sesc de Corridas integrará a programação da Semana S, que será bastante intensa, inclusive com a apresentação de atrações musicais de nível nacional. Será um evento para toda a família.

Uma novidade da corrida de 2025 é que a premiação geral e por faixa etária ocorrerão em conjunto, alguns dias depois da corrida. Serão premiados com troféus os três primeiros colocados (masculino e feminino) em cada uma das seguintes categorias: Comerciário, Comunidade Geral e Pessoas com Deficiência. Além disso, as empresas do comércio e assessorias de corrida que tiverem maior número de atletas inscritos também receberão troféus.

Além do Circuito Sesc de Corridas, a programação do Sistema S vai ser intensa, inclusive com a apresentação de atrações musicais de nível nacional. Será um evento para toda a família.

Treinos gratuitos

O Sesc RN também está oferecendo aulões gratuitos de corrida em diversos pontos de Natal, com orientação de profissionais especializados. Já aconteceram treinos no dia 23, às 07h, em frente ao Sesc Zona Norte, e no dia sábado último, dia 29, às 05h30, no Parque das Dunas.

Em abril, no dia 05, o treino será na Escadaria de Mãe Luiza e no dia 26, às 05h30, na Via Costeira. O último treino gratuito acontece no dia 4 de maio, no Sesc Zona Norte, às 07h.

Serviço:

O que: Vendas de segundo lote para etapa Natal do Circuito Sesc de Corridas 2025 são iniciadas

Quando: Enquanto houver vagas

Inscrição: sescrn.com.br

Valores:

  • Trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo e dependentes – R$ 65 (sessenta e cinco reais)
  • Credenciados em outras categorias (empreendedores, conveniados e público geral) – R$ 130 (cento e trinta reais)
  • Público externo sem credencial do Sesc – R$ 130 (cento e trinta reais)
  • Caminhada – R$ 50 (cinquenta reais)
  • Corrida Infantil – R$ 40 (quarenta reais)
  • Assessoria esportiva – R$ 110 (cento e dez reais)

*PCD, Idosos (acima de 60 anos) e doadores de sangue pagarão como Comerciário.

 Cronograma de treinos em abril e maio

Dia 05/04 – 05h30 – Escadaria Mãe Luiza

Dia 26/04 – 05h30 – Via Costeira

Dia 04/05 – 07h – Sesc Zona Norte (acesso ao Domingo Recreativo)

Circuito Sesc de Corridas – Etapa Natal

Data da Corrida: 17 de maio de 2025, a partir das 15h30

Onde: Arena das Dunas

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segunda-feira - 31/03/2025 - 13:02h
RN

Ondas altas e correntezas fortes causam prejuízos no litoral

Violências das águas chegou com força destruidora em Ceará-Mirim (Foto: Reprodução do BCS)

Violências das águas chegou com força destruidora em Ceará-Mirim (Foto: Reprodução do BCS)

Ondas altas e fortes correntezas marcaram o litoral de boa parte do RN nesse fim de semana.

Previsão da Marinha do Brasil é que o fenômeno continue ainda nessa segunda-feira (31).

Em diversas localidades ocorreram prejuízos materiais em casas, restaurantes, bares e infraestrutura pública.

Veja alguns vídeos clicando nos links abaixo:

Touros AQUI;

Areia Branca AQUI;

Ceará-Mirim AQUI.

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segunda-feira - 31/03/2025 - 12:24h
E-commerce

RN e mais 9 estados têm aumento do ICMS para “comprinhas”

Arte do Poder 360

Arte do Poder 360

Do Canal Meio, O Globo, Poder 360 e outras fontes

Quem compra em e-commerces como Shopee, Shein e AliExpress vai começar a pagar mais impostos a partir da próxima terça-feira, dia 1º de abril. O Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) cobrado sobre os produtos importados on-line vai subir para 20% em dez estados. Além disso, já há a chamada “taxa da blusinha”, cobrança sobre compras internacionais com valor até US$ 50 — o que é válido em todo o país, já que é um imposto federal.

Os estados e o Distrito Federal fecharam, no ano passado, um acordo que permitiu subir a alíquota sobre remessas importadas de até US$ 3.000 de 17% para 20%. O objetivo, de acordo com o Comitê Nacional de Secretarias de Estado da Fazenda (COMSEFAZ), é “garantir a isonomia competitiva entre produtos importados e nacionais, promovendo o consumo de bens produzidos no Brasil”, de acordo com nota divulgada em dezembro.

Com isso, dizem os estados em nota, a ideia é “estimular o fortalecimento do setor produtivo interno e ampliar a geração de empregos, em um contexto de concorrência crescente com plataformas de comércio eletrônico transfronteiriço”.

Isso, porém, não foi automático. Em estados em que o teto do ICMS geral é de menos de 20%, isso dependia de aprovação de um decreto do governador ou de lei local. Dessa forma, dez estados terão alíquotas maiores.

Estados que optaram por elevar o ICMS para 20%:

Acre

Alagoas

Bahia

Ceará

Minas Gerais

Paraíba

Piauí

Rio Grande do Norte

Roraima

Sergipe

Estados em que a alíquota permanece 17%

Amazonas

Amapá

Distrito Federal

Espírito Santo

Goiás

Maranhão

Mato Grosso

Mato Grosso do Sul

Pará

Pernambuco

Paraná

Rio de Janeiro

Rio Grande do Sul

Roraima

Santa Catarina

São Paulo

Tocantins

Como é hoje?

As importações realizadas a partir do Regime de Tributação Simplificada (RTS) são tributadas pelo ICMS, que atualmente tem alíquota uniforme de 17%, independentemente de a compra ser efetuada em sites certificados pela Receita Federal no Programa Remessa Conforme ou não.

O RTS vale para a importação de encomendas internacionais com valor aduaneiro (soma dos bens + frete + seguro) de até US$ 3.000, destinados a pessoas físicas e jurídicas.

Além do ICMS, as compras internacionais feitas em e-commerces de Remessa Conforme e destinadas a pessoas físicas pagam também o Imposto de Importação (a “taxa da blusinha”), alterado em agosto do ano passado. Para compras em que o valor aduaneiro for de até US$ 50 a alíquota é de 20%. Já quando o valor for maior que US$ 50, a alíquota é de 60%.

Como vai ser?

Em dez estados, o ICMS será majorado para 20% para esse tipo de compra on-line. Assim, consumidores irão pagar o Imposto de Importação — que pode ser de 20% ou 60%, a depender do valor da compra — mais 20% de ICMS.

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segunda-feira - 31/03/2025 - 10:38h
TRT-RN

Campanha Abril Verde 2025 será aberta com palestra dia 1º

Banner de divulgação

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Uma palestra marcará a abertura da Campanha Abril Verde 2025, do Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT-RN). Será sobre a urgente necessidade das empresas investirem na prevenção dos acidentes de trabalho e dos afastamentos por problemas de saúde.

Acontecerá no dia 1º de Abril, às 17h, na sede da Seccional de Natal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RN).

“Neste primeiro dia do Abril Verde, vários edifícios da cidade serão iluminados de verde para marcar a abertura da programação e alertar à população para a importância desse tema e a urgência de se discutir formas de reduzir os acidentes e as doenças ocupacionais”, revela o desembargador Bento Herculano, coordenador do programa Trabalho Seguro no TRT-RN.

Essa foi uma das definições aprovadas durante a Reunião Técnica do Grupo de Trabalho Interinstitucional do Rio Grande do Norte (GETRIN-RN), na sede do TRT-RN, que reuniu representantes de várias instituições que atuam na prevenção dos acidentes de trabalho e no cuidado com a saúde de trabalhadores e trabalhadoras.

“Definimos algumas ações a serem desenvolvidas durante o mês de abril, como palestras e seminários, visitas técnicas, realização de pesquisas e debates nas empresas e Câmaras de Vereadores e Assembleia Legislativa, envolvendo as instituições que integram essa nossa luta”, avalia Bento Herculano.

A campanha também será lançada em Mossoró e em outras cidades do estado.

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segunda-feira - 31/03/2025 - 09:28h
Em Natal

Memorial do Legislativo lança hoje projeto de valorização histórica

Foto faz parte do acervo do Memorial da Assembleia Legislativa

Foto faz parte do acervo do Memorial da Assembleia Legislativa

O Memorial do Legislativo Potiguar lança nesta segunda-feira (31), às 15h, o projeto “Memória Potiguar”, iniciativa que reforça o compromisso com a valorização e o resgate da história do Rio Grande do Norte. O evento marca a estreia de uma série de publicações, palestras e rodas de conversa dedicadas a personalidades e acontecimentos marcantes do estado.

A primeira homenageada será Maria do Céu Fernandes, a primeira deputada estadual do Brasil, cuja trajetória pioneira e atuação na política potiguar serão destacadas. A programação integra as atividades do Mês da Mulher, ressaltando sua importância histórica e social.

O evento contará com a mesa-redonda “Maria do Céu Fernandes: além da primeira deputada”, com a participação da deputada estadual Cristiane Dantas, procuradora da Mulher da Assembleia Legislativa; da jurista Adriana Magalhães, autora do livro ‘As mulheres e os espaços de poder no Rio Grande do Norte’; e de Olindina Fernandes, filha da ex-deputada. A mediação será conduzida pela jornalista Hilneth Correia.

Livro

Maria do Céu, primeira deputada estadual do país (Foto: Arquivo do BCS)

Maria do Céu, primeira deputada estadual do país (Foto: Arquivo do BCS)

Além do debate, será lançada a publicação ‘Maria do Céu Fernandes: além da primeira deputada’, escrita pelo jornalista Octávio Santiago.

O trabalho reúne fatos biográficos, discursos e entrevistas da homenageada, apresentando um panorama completo sobre sua trajetória política e legado.

“O projeto ‘Memória Potiguar’ amplia nossa missão de preservar e divulgar a história do estado, garantindo que grandes nomes e feitos sejam reconhecidos pelas novas gerações”, destaca Aluísio Lacerda, chefe da divisão do Memorial.

O evento acontece no Memorial do Legislativo Potiguar, localizado na Avenida Câmara Cascudo, 398, Cidade Alta, e é aberto ao público.

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segunda-feira - 31/03/2025 - 08:50h
Descaso

Partage abandona seu próprio estacionamento, mas cobra por ele

Carros ficam sob sol abrasador no shopping que cobra por seu estacionamento (Foto: cedida/30/03/2025)

Carros ficam sob sol abrasador no shopping que cobra por seu estacionamento (Foto: cedida/30/03/2025)

O Partage Shopping Mossoró precisa ser minimamente cuidadoso no trato de sua estrutura para acolher à clientela.

No caso do amplo pátio para estacionar veículos, por exemplo, boa parte da cobertura não existe há vários meses e segue em processo de desmanche.

Mesmo pagando uma taxa mínima de R$ 10,00 pelo estacionamento, o usuário é ignorado.

O agravante: muitos carros ficam estacionados em faixas proibidas (mas à sombra) ou em áreas de tráfego, sem que ocorra qualquer disciplinamento.

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segunda-feira - 31/03/2025 - 07:44h
Efeito contrário

Senador Styvenson não tem do que se queixar dos seus algozes

Senador já enxerga outro jeito de fazer política, sem perder essência (Foto: arquivo)

Senador enfrenta um fogo cerrado que paradoxalmente, pela origem, o favorece bastante (Foto: arquivo)

Há vários dias, o senador Styvenson Valentim (PSDB) tem sido alvo de pesados ataques em redes sociais e setores da mídia. Desqualificam investimentos do seu mandato em equipamentos de saúde, especialmente hospitais públicos e de entidades não governamentais.

Favoritíssimo à reeleição ao Senado, com tendência a ser campeão de votos, ele não tem do que se queixar.

A ideia de achatar seu capital imagem e intenções de voto nitidamente tem efeito contrário. Estão inflando mais ainda sua postulação.

Da Governadoria será preciso algo mais engenhoso para desbancar o senador e elevar o nome da atual governadora e pré-candidata ao Senado, Fátima Bezerra (PT).

Mãos à obra.

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domingo - 30/03/2025 - 23:50h

Pensando bem…

“O privilégio de uma vida é se tornar quem você realmente é.”

Carl Jung

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domingo - 30/03/2025 - 22:55h
Mossoró

Cidade surpreende com economia forte e custo de vida baixo

Do site O Antagonista

Mossoró (Crédito do Wikipedia Commons)

Mossoró (Crédito do Wikimedia Commons)

Mossoró, localizada no estado do Rio Grande do Norte, é uma cidade que se destaca como um importante centro econômico regional. Com uma população que ultrapassa os 250 mil habitantes, a cidade tem se consolidado como um polo de desenvolvimento no Nordeste brasileiro. Além disso, Mossoró oferece um custo de vida mais acessível em comparação com outras cidades da região, o que a torna atraente para novos moradores e investidores.

A cidade de Mossoró possui uma economia diversificada, com destaque para setores como o petróleo, sal, fruticultura e comércio. Esses segmentos têm sido fundamentais para o crescimento econômico local, proporcionando empregos e oportunidades de negócios. O desenvolvimento da cidade é impulsionado por sua localização estratégica e infraestrutura, que facilitam o escoamento de produtos e a atração de investimentos.

Setores econômicos 

O setor de petróleo é um dos pilares da economia de Mossoró. A cidade está situada em uma região rica em reservas de petróleo, o que atrai grandes empresas do setor para a exploração e produção. Além disso, Mossoró é conhecida como a “Terra do Sal”, devido à sua significativa produção de sal marinho, que abastece tanto o mercado interno quanto o externo.

A fruticultura também desempenha um papel importante na economia local. A cidade é um dos maiores produtores de melão do Brasil, exportando para diversos países. A agricultura irrigada, favorecida pelo clima semiárido, permite a produção de frutas de alta qualidade durante todo o ano. O comércio e os serviços complementam a economia de Mossoró, atendendo à demanda de uma população crescente e diversificada.

Por que custo de vista é considerado baixo?

Reportagem fala sobre infraestrutura, economia, setor imobiliário, saúde e educação (Crédito da Wikimedia Commons)

Reportagem fala sobre infraestrutura, economia, setor imobiliário, saúde e educação (Crédito da Wikimedia Commons)

O custo de vida na cidade é considerado mais baixo em comparação com outras cidades nordestinas devido a vários fatores. Primeiramente, o mercado imobiliário local oferece opções de moradia a preços mais acessíveis, tanto para compra quanto para aluguel. Além disso, o custo de produtos e serviços básicos, como alimentação e transporte, tende a ser menor.

A cidade também se beneficia de uma infraestrutura eficiente, que contribui para a redução de custos operacionais para empresas e, consequentemente, para os consumidores. Essa combinação de fatores torna Mossoró uma opção atraente para aqueles que buscam qualidade de vida sem comprometer o orçamento.

Como Mossoró se destaca na região?

Mossoró se destaca no cenário regional não apenas por sua economia robusta, mas também por sua rica cultura e história. A cidade é famosa por eventos culturais como o Mossoró Cidade Junina, que atrai milhares de visitantes todos os anos. Além disso, Mossoró possui um patrimônio histórico significativo, com museus e monumentos que contam a história da região.

O investimento em educação e saúde também tem sido uma prioridade para a cidade, com a presença de universidades e hospitais que atendem não apenas a população local, mas também moradores de cidades vizinhas. Esses fatores, aliados ao dinamismo econômico, fazem de Mossoró um importante centro de desenvolvimento no Nordeste.

Veja matéria AQUI na própria página da reportagem original.

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Categoria(s): Gerais
domingo - 30/03/2025 - 13:20h

Peripatético

Por Marcelo Alves

Arte ilustrativa obtida com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

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Por estes dias, um amigo, apaixonado pelas coisas do Reino Unido, me perguntou se eu sentia saudades do período em que morei/estudei em Londres. Saudade é sentimento muito peculiar e, observando o todo, prefiro dizer que não. Olhando retrospectivamente, posso até dizer que, comigo, a coisa se dava/dá mais ao contrário. Parafraseando o que certa vez disse João Cabral de Melo Neto (1920-1999) quanto ao seu Recife, eu, quando estou no exterior, tenho saudades do Brasil, quando estou no Brasil, tenho saudades de Natal, e, quando estou em Natal, tenho saudades de quase mais nada. E, se a saudade às vezes bate, o é das coisas que vivi pisando no chão dos meus antepassados, da minha gente, dos que ainda estão aqui e dos que já se foram.

É claro que eu sinto falta de alguns lugares (livrarias, sebos, museus, pubs) que frequentava e de coisitas (caminhar, tomar um café à toa) que fazia prazerosamente em Londres.

Vou dar um exemplo relacionado à sétima arte apenas para relembrar de um tempo em que eu tinha tempo para exercitar a cinefilia. Frequentei bastante o British Film Institute – BFI, complexo dedicado ao cinema, que fica à margem sul do Tâmisa (Southbank), mais precisamente abaixo da Waterloo Bridge.

No meu tempo, acho que eram quatro salas de exibição, mais voltadas para o cinema britânico, mas que também exibiam, vez por outra, os lançamentos da hora. Junte a isso restaurantes e cafés, para bate-papos antes e depois das sessões.

Havia a Filmstore do BFI, uma mistura de loja de DVDs e livraria, que era um achado para qualquer cinéfilo, em variedade e qualidade e, às vezes, se pegássemos uma promoção, em preço. Melhor ainda, até porque de graça, era a Mediatheque, onde se podia explorar boa parte do acervo do BFI. Milhares de produções para o cinema e para a TV que podíamos ver sentados em uma confortável poltrona e com uma telona só para nós. Ainda me lembro da então recém-inaugurada BFI Library, com uma das maiores coleções de livros, periódicos etc., sobre cinema e televisão, do mundo todo. Era aberta tanto para os especialistas como para o público em geral.

Da última vez que estive lá, como turista apressado, vi algumas mudanças (se não estou enganado, a lojinha havia sido descontinuada ou reduzida em tamanho). Mas essas reformas são normais. Quase sempre são para melhor. E o que vale a pena é o complexo do British Film Institute. A sua atmosfera. Sinto falta, sim, das minhas tardes por lá.

De toda sorte, o que sinto deveras falta da minha estada em Londres está mais relacionado a coisas simples, que posso chamar de solitude (não de solidão) e de movimento, do que aos grandes aparelhos culturais que essa metrópole oferece.

Por exemplo, adoro café e gosto mais ainda de frequentar cafés. Sentar sozinho, ler um livro tomando um latte, escrever um pouco ou apenas ver a rua passar. Fiz muito isso em Londres. Para tanto, não precisava de um Deux Magots. Podia ser num daqueles Starbucks, Costa ou Nero de estilo, que pululam nas esquinas de Londres. É difícil fazer isso na terrinha. Conhecemos muita gente. Seria interrompido, tido como em crise existencial ou mesmo, quem sabe, como estando meio assim sei lá da bola. Faltaria a bendita solitude. Como diria Jean-Paul Sartre (1905-1980), por sinal habitué do citado Deux Magots, aqui o inferno são os outros.

E, acima de tudo, na segurança e no clima de Londres, amava andar a pé, a qualquer hora do dia ou da noite, de casa à universidade, à biblioteca ou já em direção a algum rendez-vous de ocasião. Amava caminhar, mesmo que sozinho, por avenidas e vielas, parques e praças, sem pressa e perdidamente, vendo as coisas, os animais e as pessoas.

Amava assim flanar, uma “ciência” que Honoré de Balzac (1799-1850) definiu, poeticamente, como a “gastronomia dos olhos”. E amava, claro, pensar caminhando, como outrora fazia o gigante Aristóteles (384-322a.C.) junto a seus discípulos.

Bom, não dá muito para caminhar, seja à toa ou ao cinema, aqui em Natal. Tem a insegurança. Tem o clima. Não dá para ser pacificamente peripatético num calor dos diabos.

Marcelo Alves Dias de Souza é procurador Regional da República, doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL e membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL

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Categoria(s): Crônica
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domingo - 30/03/2025 - 11:50h

Depoimento – IX

Por Ayala Gurgel

Arte ilustrativa obtida com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

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B.O: N° 18-1402/2022

NATUREZA: NOTÍCIA SOBRE SUPOSTA AÇÃO DELITUOSA

DATA DA COMUNICAÇÃO: 11 DE ABRIL DE 2022

COMUNICANTE: RAIMUNDO NONATO DE SOUZA

O senhor Raimundo Nonato de Sousa, cinquenta anos, casado, operador de empilhadeira, residente nesta freguesia, em pleno gozo da faculdade dos seus juízos, compareceu a esta delegacia para denunciar, perante mim, escrivã de polícia, fatos ocorridos com sua pessoa que constituem agravo contra a honra de sua pessoa. O depoente disse que tem o hábito de sair todos os sábados à tarde para se encontrar com a amante, que mora no outro lado do Rio do Mangue e faz isso há mais de cinco anos. Indagado pelo delegado sobre a informação prestada há poucoconfirmou se tratar disso mesmo, de uma amante, e que a esposa e filhos sabem do seu relacionamento extraconjugal e aceitam. A amante também sabe da esposa, da qual foi manicure, e não há problemas entre elas. Que os únicos a se meterem em sua vida amorosa são dois vizinhos, com os quais não se dá bem, mesmo antes de ter arranjado a amante. O depoente atribuiu à inveja a causa da desavença entre ele e seus vizinhos, por ter trabalho fixo, ao passo que ninguém daquela família consegue passar mais de um ano no mesmo posto de trabalho. Que a existência da amante só aumentou a inveja, pois ela tem metade de sua idade e já desfilou como madrinha de bateria na escola de samba do bairro onde moram. Que as fofocas inventadas por seus vizinhos aumentaram, mas ele não se importou, nem mesmo as que o colocaram como corno da amante, sob a falsa alegação de que ela só quer ficar com ele por conta do dinheiro. Que sabe da fofoca não acredita nelaQue já perguntou à amante e ela jurou pela alma da própria mãe que nada disso é verdade. Que ninguém jura pela alma da mãe se estiver mentindo. Que não são essas histórias que o preocupam, bem como não é sobre elas que veio relatar, e sim sobre o ocorrido neste último sábado, dia 09, quando atravessava a ponte do trem para chegar ao outro lado do Rio. O depoente narrou que nos dias que vai se encontrar com a amante é de praxe tomar banho com óleos essenciais, fazer a barba, colocar roupa limpa, passar perfume e sair de casa depois das três horas da tarde, para não bater com o horário do trem. Disse que o risco de se encontrar com o trem no meio da ponte é a coisa que mais tem medo. Que não sabe nadar, caso precise um dia se jogar no rio. Que tem sonhos recorrentes com sua própria morte, sendo atropelado por um trem. Que só de pensar nisso, chega a lhe faltar o fôlego. Que, em virtude desse medo, toma todo o cuidado do mundo para atravessar a ponte e sempre tem ido no mesmo horário, quando tem certeza que não passa trem ou outro transporte ferroviário. A pedido, o depoente explicou que atravessar o rio pela ponte ferroviária é o caminho mais perigoso, mas os outros não são viáveis. Ou é a estrada, que fica longe da casa dele, transformando uma viagem de minutos em mais de hora, ou pagar para atravessar de canoa, o que acha caro. Que não tem tanto dinheiro para pagar duas corridas na canoa todos os sábados e que só faz isso se precisa levar a feira ou outra coisa para a amante. Que no dia em tela se arrumou como de costume, esperou a hora propícia, deu um beijo na esposa e saiu de casa. Como tem que passar na frente da casa dos seus desafetos, se preparou para ouvir as piadas de sempre e ouviu da velha cega a praga que naquele dia o trem iria pegá-lo. Ele não respondeu nada, mas se benzeu com o sinal da Santa Cruz e pediu proteção a São Cristóvão, protetor dos viajantes, pois não gosta de vacilar contra praga de cego. Em seguida, foi até a cabeceira da ponte, olhou para os lados, além de perguntar a algumas pessoas que costumam beber num bar que tem na beira do rio e pôde confirmar que o trem havia passado, no horário de sempre, e o próximo era o da volta, às sete da noite. Confirmada a informação que desejava, criou a coragem de sempre e saiu empurrando a bicicleta sobre a ponte. Que é preciso cautela para andar na ponte ferroviária, para não acontecer nenhum acidente. Que haviam outras pessoas passando por ele, nos dois sentidos, o que o deixou mais seguro para seguir em frente, sem pensar em mais nada, até que a desgraça começou. Que, ao passar da metade da ponte, ouviu ao longe um apito, como o de trem. Não pensou duas vezes, olhou para a frente e para as costas e não viu nada de trem, mas não ficou em paz, tranquilo, ao contrário, ficou com medo, àquela altura era o único ser vivo sobre a ponte. Decidiu que era bom apressar o passo e saiu empurrando a bicicleta, até que ouviu novamente o apito, dessa vez mais alto. Que não teve coragem de olhar para trás e confirmar o que eraseu coração estava para sair pela boca. Que apertou mais ainda o passo, não havia condições para voltar nem podia se jogar no rio. Além de não saber nadar, a maré estava baixa e havia muita lama. Só pensou que teria uma morte triste, esmagado pelo trem ou afundado na lama. Que, apesar das palpitações e do medo, arranjou forças e conseguiu empurrar a bicicleta, se aproximando cada vez mais da margem, quando poderia sair da ponte em segurança, e vivo. Pensou que pudesse ser um cargueiro atrasado ou fora de hora, pois não é incomum, embora o povo do bar saberia informar. Que não tinha o que fazer e todas as forças estavam voltadas para tentar escapar daquela situação com vida. Uma terceira vez ouviu o apito, mais alto, bastante perto, e o coração quase infartouNesse momento, ganhou coragem e decidiu se jogar no rio. Pelo trem não seria esmagado. De fato, declarou o depoente, com o apito mais perto, sentiu como se a locomotiva estivesse nas costas. Sentia os trilhos tremerem e o calor da morte fuçando sua nuca. Que não queria se virar para confirmar a morte em forma de ferro fundido, como acontecia nos seus pesadelos. Decidiu e se jogou no mangue com bicicleta e tudo. Que ao cair, não se afundou muito, estava próximo à margem e foi socorrido por dois catadores de caranguejo que estavam no local. Agradecido e todo enlameado olhou para cima para ver o trem que poderia ter lhe ceifado a vida, quando ficou sem condições de falar. Bem ali, em cima da ponte, sobre os trilhos que ele cruza todos os sábados para se encontrar com sua amante, estavam os dois netos da velha cega que lhe rogou as pragas com uma buzina de ar comprimido imitando o apito do trem. Era o que tinha a relatar.

Ayala Gurgel é escritor, professor da Ufersa, doutor em Políticas Públicas e Filosofia, além de especialista em saúde mental

*O texto faz parte do livro homônimo e tem como desafio transformar a escrita ordinária, informal, em literatura, tal como os clássicos fizeram com as cartas (criando a literatura epistolar). Veja abaixo, links para as postagens anteriores:

Leia tambémDepoimento (02/02/2025)

Leia tambémDepoimento II (09/02/2025)

Leia tambémDepoimento III (16/02/2025)

Leia tambémDepoimento IV (23/02/2025)

Leia tambémDepoimento V (02/03/2025)

Leia tambémDepoimento VI (09/03/2025)

Leia tambémDepoimento VII (16/03/2025)

Leia também: Depoimento VIII (23/03/2025)

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Categoria(s): Conto/Romance
domingo - 30/03/2025 - 10:44h

Um inesquecível jogo de futebol

Por Odemirton Filho

Arte ilustrativa obtida com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

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Assisti ao jogo da nossa seleção na última terça-feira contra a seleção da Argentina. É claro que não farei análises táticas sobre o comportamento em campo da seleção canarinho, pois não tenho conhecimento para tanto. Contudo, na qualidade de torcedor, senti-me envergonhado.

A seleção nem parecia a de outros tempos. E nem falo da seleção de Pelé, que não vi jogar. Falo da seleção de Romário, Bebeto, Ronaldo e companhia, os quais jogavam bola pra valer, com garra e vontade de ganhar. Já o jogo da terça-feira parecia que estavam em campo um time amador e um time profissional. A Argentina deu um baile, ou melhor, um tango.

Enfim. Mas eu quero lembrar do melhor jogo de futebol que já assisti.

Foi no dia 27 de junho de 2011, pelo campeonato brasileiro. Flamengo e Santos. Ali, sim, um jogão de bola. Jogando pelo Flamengo estava Ronaldinho gaúcho, o Bruxo; pelo Santos, Neymar, no seu melhor momento.

Na Vila Belmiro, Neymar marcou dois gols, deu assistência e comandou o Peixe, que chegou a abrir 3 a 0 no placar. O Rubro-Negro reagiu graças ao Bruxo, que balançou as redes três vezes, incluindo uma cobrança de falta por baixo da barreira. Ao final, 5 a 4 para o Flamengo.

Lembro que um narrador de futebol disse que, dificilmente, a nossa geração assistiria a um jogo de futebol como aquele. Realmente nunca vi nada igual, e já faz quase quatorze anos da partida.

Outro jogo que marcou a minha vida foi o primeiro da final entre Potiguar e América, em 2004, ano no qual o time macho sagrou-se campeão do campeonato estadual do Rio Grande do Norte. Naquela noite memorável, o velho Nogueirão estava lotado, e a torcida do Potiguar fez uma bonita festa.

Hoje, infelizmente, o futebol de Mossoró está decadente, e o Nogueirão caindo aos pedaços. Uma vergonha.

Entretanto, para mim, nada se compara ao jogo entre Flamengo e Santos, independentemente de quem ganhou, pois foi um inesquecível jogo de futebol. Épico.

Odemirton Filho é colaborador do Blog Carlos Santos

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Categoria(s): Crônica / Esporte
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domingo - 30/03/2025 - 09:30h
1927

A resistência de Mossoró numa obra impressionista de Túlio Ratto

Reprodução do BCS

Reprodução do BCS

A obra “1927”, de Túlio Ratto, é uma densa pintura impressionista em óleo sobre tecido, medindo 160 x 100 cm. Esse trabalho destaca a trincheira mossoroense durante o ataque do bando de Lampião, capturando com maestria a tensão e a resistência daquele momento histórico.

As pinceladas expressivas e o uso vibrante das cores conferem vida à cena, transmitindo tanto o caos do confronto quanto a determinação dos defensores de Mossoró.

O estilo de Ratto revela uma atmosfera vívida, onde luz e movimento se entrelaçam para contar uma história de coragem e resistência do dia 13 de junho de 1927, em Mossoró.

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Categoria(s): Cultura
domingo - 30/03/2025 - 07:50h

Os nomes

Por Manuel Bandeira

Arte ilustrativa Web

Arte ilustrativa Web

Duas vezes se morre:

Primeiro na carne, depois no nome.
A carne desaparece, o nome persiste mas
Esvaziando-se de seu casto conteúdo
— Tantos gestos, palavras, silêncios —
Até que um dia sentimos,
Com uma pancada de espanto (ou de remorso?)
Que o nome querido já nos soa como os outros.

Santinha nunca foi para mim o diminutivo de Santa.

Nem Santa nunca foi para mim a mulher sem pecado.

Santinha eram dois olhos míopes, quatro incisivos claros à flor da boca.
Era a intuição rápida, o medo de tudo, um certo modo de dizer “Meu Deus, valei-me”.

Adelaide não foi para mim Adelaide somente
Mas Cabeleira de Berenice, Inominata, Cassiopeia.

Adelaide hoje apenas substantivo próprio feminino.

Os epitáfios também se apagam, bem sei.
Mais lentamente, porém, do que as reminiscências
Na carne, menos inviolável do que a pedra dos túmulos.

Petrópolis, 28.2.1953

Manuel Bandeira (1886-1968) foi crítico literário e de arte, tradutor, poeta e professor

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Categoria(s): Poesia
  • Repet
domingo - 30/03/2025 - 06:32h

Pão nosso de cada dia

Por Marcos Ferreira

Foto do autor da crônica

Foto do autor da crônica

Presumo que poucas pessoas se interessem por esse conteúdo, por essa informação. Pois se trata, a bem da verdade, de uma sensaboria, algo de quem parece não ter coisa melhor para dizer. Teimoso, porém, vou contar esta história insípida. É que hoje acordei cedo. Cedinho mesmo: pouco depois das quatro da madrugada. A bexiga estava de fato nas últimas, então fui ao banheiro e não consegui reaver o sono. Volta e meia isso acontece; uma emergência fisiológica. Ainda assim, com o quarto na penumbra e naturalmente frio, retornei para a minha rede e os cobertores.

Vocês sabem que em ocasiões dessa ordem, quando a gente se encontra insone por inteiro ou parcialmente, mil e uma maluquices nos vêm à cabeça. Então nos alcança um monte de besteirol, pessoas e meio mundo de lucubrações. No meio disso, fato corriqueiro, vêm ao meu juízo determinados temas que julgo aproveitáveis, com certo potencial para converter em uma crônica garranchosa.

Recordei-me, por exemplo, de uma dúzia ou mais de amigos que têm (coloco-me no meio deles) esse alumbramento visceral, comunhão, enlace com o exercício da escrita. Sim. É o que estou dizendo. Somos, de forma saudável, reféns espontâneos e um tanto orgulhosos dos vencilhos, das amarras da escrita. Como no verso de Camões, é estar preso por vontade, é servir a quem vence o vencedor. O bardo caolho é fora de série, extraordinário, um fenômeno da poesia. É incomparável.

Então penso, após todo esse nariz de cera, nos meus pares, nos meus amigos literatos, homens e mulheres dominados pelo micróbio da literatura. Alguns desses indivíduos inéditos em livro (por razões que a própria razão desconhece) seguem fugindo da raia, fazem ouvidos moucos ao chamado da Literatura. Lembro, mas que isso fique apenas entre nós, de figuras preciosas e cheias de hesitações como nosso querido arquivo ambulante Rocha Neto. E não apenas o Rocha. Há outros desertores da tinta e do tinteiro nesta Macondo nordestina. Faço aqui a vez de dedo-duro.

O que tanto esperam (insisto que esse assunto fique só entre nós) os senhores Marcos Araújo, Bruno Ernesto, Odemirton Filho, Ailson Teodoro, Raquel Vilanova e, entre outros, Bernadete Lino? Pois é, meus caros. A senhora Bernadete Lino, pernambucana que mora em Caruaru, tem o que verter para o papel. Ela, que me oferece a honra de sua amizade e tem um forte elo com nossa terra, possui uma biografia muito bonita. Estou certo de que um livro seu de memórias, considerando a clareza de seu pensamento e intimidade com nosso idioma, seria uma ótima contribuição às letras. João Bezerra de Castro, gramático vocacionado, pode afiançar o que digo.

A labuta da escrita, perdoem esta metáfora talvez de mau gosto, representa o nosso pão de cada dia, mesmo em se tratando (repito) de personagens que ainda não estrearam em livro. De repente alguém pode saltar e dizer que estou cobrando dos outros uma produção que eu próprio não reúno. Quem isto afirma não está de todo errado, considerando que sou autor de um só livro publicado.

Todavia, para quem não sabe, possuo quase dez títulos inéditos nos gêneros romance, contos, poesia e crônicas, tudo isso à espera de melhores horizontes financeiros ou da possibilidade de ser pego no pente-fino de concursos literário que oferecem premiação em dinheiro e, no mais das vezes, publicam a obra vencedora. Este é o caminho que percorro há tempos.

Ressalto, claro, que estou a anos-luz da fecundidade, da prenhez e dos recursos econômicos de autores de minha estima como Clauder Arcanjo, Ayala Gurgel e o prolífero e versátil Marcos Antonio Campos, três mosqueteiros, três espadachins bem-sucedidos nos salutares duelos com a arte do fazer literário.

Além desses três, e não menos meritórios, temos no País de Mossoró e no estado manejadores da língua portuguesa bem-aventurados como Vanda Maria Jacinto, Fátima Feitosa, Dulce Cavalcante, Margarete Freire, Lúcia Rocha, Júlio Rosado, Caio César Muniz, Cid Augusto, Jessé de Andrade Alexandria, Crispiniano Neto, François Silvestre, Carlos Santos, Inácio Rodrigues Lima Neto, Airton Cilon, Thiago Galdino, Marcos Pinto, Francisco Nolasco, David Leite, Honório de Medeiros, Antonio Alvino e, devido às condições da memória, outros mais que ora não recordo.

Todos, com um nível maior ou menor de arrebatamento, buscam esse pão nosso de cada dia que resulta em crônicas, contos, romances, poemas. No que me toca, enquanto cativo deste mister de arranjar palavras e exibi-las em páginas com um mínimo de qualidade, produzo coisas desse tipo: uma crônica um tanto quanto prolixa, mas sempre com a mão na massa do verbo do qual nos alimentamos.

Marcos Ferreira é escritor

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Categoria(s): Crônica
domingo - 30/03/2025 - 05:28h

Trump é o Stalin da Direita

Por François Silvestre

Imagem gerada com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

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O mundo parou de girar, estático, como toda burrice, empacou. Ninguém quer ou tenta querer fazer esse burro caminhar. Ponto.

Os astros giram, que é do feitio do Universo, o deus de Spinoza, imanente, contido em si mesmo, sem pretensão ou cobrança, sem a burrice dos ingênuos tangidos pela esperteza cretina dos larápios das igrejas. Quaisquer delas!

Voltemos pra cá, terra de Tupã, onde navega, nesse mar da idiotice, disputa política que causa canseira até no caminhar da preguiça. Não falo do animal, mas da minha própria indisposição com a apreciação do quadro.

Vejamos. O Brasil, colônia cultural incurável, doença infantil adquirida, sarampo mal curado, erisipela de crosta litorânea, viroses ideológicas dos sertões, criança mental hospedada nas cabeças de adultos atávicos. Retroativos da estupidez aqui plantada, regada e de colheita permanentemente.

Pois pois, vos digo. Nesse quadro, estamos ante nossa relação com o mundo dito civilizado. Qual? Nossa metrópole econômica, nosso modelo democrático, nossa face distorcida do espelho. Ó! Que admiração! Estados Unidos da América. O nosso complexo de inferioridade nasce aí. Portugal, uma corte mórbida, alvo de gracejos.

E quando tudo parece perdido, nesse pantanal de mediocridade, eis que surge uma lanterna na proa, iluminando as ondas do por vir. Qual? Donald Trump! O alumioso.

Trump é o Stalin do capitalismo. E se Stalin, pela truculência da estupidez mais desabrida, conseguiu matar a única alternativa possível ao capitalismo, Trump consegue agora, querendo ou não, igual a Stalin, ferir de morte o capitalismo ocidental.

Registre-se aí uma evidência histórica nunca prevista, nem imaginada. Como um equipamento astrológico, um James Webb, desvendando fatos, expondo verdades e pondo mentiras no lixo. Trump é a negação útil do capitalismo inútil. É a flecha lançada pelo arco da negação do arqueiro. O timoneiro de um barco à deriva. O idiota que mobiliza multidões de adeptos. Uns tanto, outros nem tanto, mas cada um com sua dose de idiotice.

Aí, nasce a China. Não a milenar. Não. Essa nasceu antes dos milênios. A China que nasce agora, com o stalinismo de Trump, é a parteira do ocaso do capitalismo ocidental. Transformando em caricatura do domínio financeiro um decadente império de mentira e fanfarra!.

François Silvestre é escritor

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Categoria(s): Crônica
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