O deputado estadual Francisco do PT usou a tribuna da Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (21), para se defender de desinformações ligadas ao seu nome. Em pronunciamento, o parlamentar relatou sua trajetória de vida e reafirmou que o momento difícil pelo qual o Estado passa atualmente, não justifica a utilização de episódios familiares em questões políticas.

Francisco teve familiar presa, mas isso não é motivo à associação de um a outro (Foto: João Gilberto)
“É um momento muito difícil e a governadora vem tomando as medidas necessárias para combater, mas este não é um momento para esse jogo político. Eu sei o que eu passei para chegar aqui, continuarei firme na minha trajetória de vida sem, em momento algum, negar minhas origens. Mais uma vez tentam associar a minha história de vida, a fatos cometidos por pessoas da minha família. Nunca concordei e nem concordo com fatos errados que membros da minha família venham a cometer. Acho desleal e desumano tentar fazer da disputa política um vale tudo”, pronunciou-se.
Em aparte, a deputada Isolda Dantas (PT) destacou o caráter do parlamentar. “O seu pronunciamento mostra a honradez e excelência do homem que você é”, destacou ela.
Os deputados Hermano Morais (PV), Luiz Eduardo (SDD), e Coronel Azevedo (PL), também demonstraram apoio ao líder do governo na Casa.
“Quero me solidarizar com o deputado Francisco do PT e dizer que muitas vezes tivemos debates políticos e ideológicos acalorados, mas não se pode desvirtuar dos fatos ocorridos e atribuir a quem não tem culpa, envolvimento com a situação. Receba meu abraço e vamos seguir em frente, lutando unidos para que nosso estado volte à normalidade”, disse Azevedo.
Divaneide Basílio (PT) , Bernardo Amorim (PSDB) e George Soares (PV) também foram solidários.
Nota do Canal BCS – Semana passada (veja AQUI), o Coronel Azevedo atacou ferozmente Francisco do PT, inclusive com acusação leviana, o associando ao crime. Hoje, mudou de opinião. Nunca é tarde para fazer a coisa certa, caro deputado André Azevedo.
O parlamentar petista teve uma sobrinha presa no fim de semana na Paraíba, ao lado de uma liderança do Sindicato do Crime, que aterroriza o RN desde terça-feira (14). E daí?
O noticiário jornalístico, é o comum, lida com nomes e suas referências. Noticiar que essa jovem era sobrinha de um deputado no RN, não é nem seria exagero ou mentira. Associá-los por vínculo consanguíneo, ao submundo, sim. Má-fé doentia. Referência e associação não são a mesma coisa.
Não sou amigo, conhecido, eleitor, assessor ou coisa parecida de Francisco do PT. Tivemos escassos contatos sociais e de trabalho. E minha impressão sobre ele é a mesma até aqui: moderado, íntegro, amável. Usando um clichê bem radical, não alinhado, repito o que já ouvi de outras pessoas, como significado de aprovação: “Ele nem parece que é do PT.”
Francisco é do PT (e daí?), é gente, é um bom político e merece nosso respeito. O meu já tem há uma pá de tempo.
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