terça-feira - 30/11/2021 - 13:16h
Opinião

Casamento e mais filhos

Por François Silvestre

Bolsonaro declarou que o casamento com o PL do mensaleiro Valdemar da Costa Neto, aquele que foi condenado por corrupção, de quem Bolsonaro dizia querer distância, “vai gerar muitos filhos”.

Bem, pois pois, como se diz a concordar numa ladeira de rua estreita de Lisboa, já podemos imaginar a estatura moral dessa nova família.

A seguir os rumos da genética, comparando com os filhos de casamentos anteriores, é bom avisar aos navegantes que deixem em casa suas bolsas quando tiverem de passar por perto ou convergir em qualquer lugar onde esteja qualquer desses novos filhos.

Pela feição da irmandade existente, a nova filiação será um risco à carteira de qualquer transeunte.

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quarta-feira - 17/11/2021 - 08:50h
Opinião

A direita se lambuza…

Os Câo - mangue, carnaval 2018Por François Silvestre

…e seus adoradores ejaculam no gozo alheio.

Bolsonaro, o rei da mentira, levou filhos e bajuladores “in pectore” para um passeio milionário, à custa do contribuinte, em Dubai. Tudo muito rico, muito brega, muito ostensivo e ofensivo à fome reinante no país.

Tão nem aí. Pobre pra eles tem mesmo é que roer ossos. Diária hoteleira de quarenta e cinco mil reais. Tudo pago por quem? pelo erário.

Os bajuladores pobres, aqueles que se esgoelam em redes fechadas ou rádios televisivos, ficam de longe só curtindo a jeguice milionária, como o texto da canção popular. “Todo mundo vai ao circo/ menos eu./ Não posso pagar ingresso,/ fico de longe, só ouvindo a gargalhada”. São os remunerados que se vendem por migalhas. Investimento? Só de mentira. “A Amazônia não pega fogo, nem se você quiser, por que é úmida”.

Ainda houve tempo para trocar insultos com Valdemar da Costa Neto, o novo bandido predileto do bolsonarismo, “Vá T no C, no partido mando eu”. Disse Valdemar.

“Vá a PQP”, respondeu Bolsonaro. Tudo muito republicanamente bolsonariano.

Enquanto isso, em Veneza, Diogo Mainardi prepara o comitê de outra fatia do escracho da falsa moralidade. Baixe o pano.

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  • Art&C - PMM - Abril de 2025 - 04-05-2025
quinta-feira - 11/11/2021 - 18:04h
Política

Cacimba, cabaça e…

Cadê a água? (Foto ilustrativa)

Cadê a água? (Foto ilustrativa)

Por François Silvestre

…terceira via.

Pelo que diz o pesquisador de águas do subsolo, com seu triângulo, segurando as duas pontas de um gancho de catingueira, que treme sem controle ao informar água naquele lugar, a bacia da propriedade assim está distribuída: Um riacho com trinta a quarenta por cento de água, da capacidade da bacia, chamado riacho Lula.

Um córrego com vinte a vinte e cinco por cento da capacidade hídrica do terreno, chamado córrego Bolsonaro. E depois, pois pois, uma cacimba debaixo de uma oiticica de água escassa, em tempos de seca, cavada diariamente por buscadores de água, cuja fundura aumenta, mas não aumenta a capacidade hídrica. É a cacimba da “terceira via”.

Cabaças em excesso indo buscar água em cacimba de água escassa. Agora, apareceu mais um catador d’água. Tem água suficiente pra todos? Não. Há sinais de que alguém tope quebrar a própria cabaça pra ajudar no suprimento de cabaça alheia? Até agora, não.

Enquanto isso a propriedade continua em seca de água, em escassez de saúde, em ausência de alimentos, em pendência de crédito, sem sinal de segurança, sem luz no fim do bueiro, sem vergonha na cara. Mas esbanja ignorância, esparrama intolerância e diariamente homenageia a estupidez. Viva a república do “Caga raiva”, como nomeou Orlando Martins.

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sexta-feira - 05/11/2021 - 06:38h
Brasil

Dois tartufos…

Tartufo, peça teatral (Foto ilustrativa)

Tartufo, peça teatral (Foto ilustrativa)

Por François Silvestre

…e um país masoquista.

Dois políticos frustrados, sem alcance popular, num tempo da vida, resolveram o caminho transverso da dissimulação. Que levasse muito tempo, ou talvez sem chance do retorno, seguiriam onde estavam fazendo política noutras funções.

Até que, caindo do céu, baixou no colo dos dois a grande chance. Um processo de corrupção, grandioso, baixou no terreiro dos dois. É a chance superadora da frustração.

Resumo pra não encher o saco. Todos conhecem o fato. Um juiz e um promotor. Que se falavam de manhã, de tarde, de noite, de madrugada. O juiz pode fazer isso? Pode. Mesmo falando sobre um processo em curso? Sim. Desde que também fale com a outra parte, que é a defesa. Se não, não é juiz. Pois foi o que aconteceu.

Nunca falou com a defesa. Hora nenhuma do dia. Nem no fórum. Mas falava com a acusação, orientava a acusação, sugeria ações da acusação e, pior, parabenizava a acusação. Estragando o resultado das condenações pela nulidade flagrante da sua suspeição.

O juiz largou a magistratura pra ser ministro do candidato que ele ajudou a eleger. Era a superação da antiga frustração. Caiu do cavalo, ou melhor, o cavalo o derrubou.

O promotor esperneou, foi “contra” e continuou justiceiro. Até que derreteu a máscara. E agora? Também larga a toga ministerial, no embalo da publicidade adquirida, e vai ser candidato.

Molière, me desculpe. Mas esses dois Tartufos dão de cambão na tartufice da sua peça genial. Baixe o pano!

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domingo - 31/10/2021 - 10:06h

Palhaços

Por François Silvestre

Tenho pelos palhaços uma admiração que a infância resguarda no fundo de baús inexistentes. Os palhaços do circo.

Os da televisão, fantasiados de jornalistas, não têm graça nem merecem atenção. Muito menos merecem riso ou aplauso. Contra eles, uso o controle remoto.

A maquiagem desses palhaços, uns jovens e outros enrugados, produzem uma triste repugnância.

O controle remoto tem o condão de mandá-los pros quintos do fiofó do cão.

François Silvestre é escritor

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terça-feira - 19/10/2021 - 22:08h
Uma pergunta

No que vai dar a CPI?

Interrogação, dúvida,Por François Silvestre

Essa não é uma preocupação minha. Por um motivo muito simples, simplíssimo e transparente.

A CPI já deu e muito, em muita coisa. Mesmo que os indiciamentos sejam engavetados pelo Ministério Público, que cada vez mais se torna particular, refém dos compromissos do Procurador Geral com seu chefe, mesmo que as punições sejam descartadas, mesmo que nada de grave atinja os culpados, mesmo assim, a CPI fez muito pelo País.

Primeiro, ela tirou a roupa do “rei” no meio da rua. Ou melhor, despiu não só o chefete, mas boa parte da sua troupe. Expôs à visitação pública o maior espetáculo de charlatanice científica, promovida por um gabinete de néscios venais, que promoveu uma verdadeira chacina de mais de meio milhão de vidas brasileiras, deixando famílias de precoces órfãos, viúvas, viúvos, irmãos, vizinhos, amigos, celebridades e invisíveis.

Tirou a máscara dos que negavam as máscaras. Pôs a nu generais de contracheque, coronéis de miçanga, médicos de fancaria. Desmoralizou empresários de grandes corporações de “saúde”. Mostrou ao país a face de castas encasteladas no poder à custa da miséria do povo.

A pressão da CPI e suas descobertas ao longo dos depoimentos foi fundamental para a vacinação. Para fazer frente ao criminoso plano do governo negador das vacinas e propagador de meisinhas inúteis, cuja explicação é o ganho de muito dinheiro com a compra de milacrias, grana do povo para enganar e matar o dono do dinheiro.

O gabinete paralelo foi despido em praça pública. Esse gabinete que afirmava a imunização de rebanho, e que as mortes não chegariam a oito mil óbitos. Bandidos. Até oito mil mortes seriam trágicas.

Viva a CPI. Pra mim, ela cumpriu o seu papel. Quem quiser desconhecer os crimes apontados e engavetar os inquéritos, que se exponha a mostrar publicamente a sua face de nojento servilismo e cretinice. Os fatos foram cristalinamente apresentados. E os delitos escancarados. 

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  • San Valle Rodape GIF
quinta-feira - 14/10/2021 - 08:20h
Opinião

Arrogância sob holofotes

Por François Silvestre

O Ministério Público é instituição permanente, senhor da Ação Penal, defensor do Estado de Direito e, juntamente com a Advocacia, indispensável à administração da Justiça.

Muito bonito. Tudo muito belo na teoria. Porém, entretanto mas porém, não há lição nem discurso que sejam mais eficazes do que o exemplo.palco-do-podio-redondo-em-raios-holofotes_107791-326

Antes de 1988, o Ministério Público era o primo pobre da família forense. E carregava esse complexo de inferioridade. Infelizmente, esse complexo produziu deformação funcional após a Nova Carta tê-lo alçado à condição de quase poder. Do não conhecer o mel a lambuzar-se ao sentir seu gosto adocicado.

Foi a deformação. Não perdeu o estofo institucional outorgado pela Constituição, mas criou constrangimento institucional. Vocacionados aos holofotes, alguns dos seus membros macularam os princípios básicos da Escola Clássica do Direito Penal, consagrados na mesma Carta. Onde está expressa a dignidade da pessoa humana, o Devido Processo Legal e a Presunção de Inocência.

O que é Devido Processo Legal? Ou melhor, o que significa a palavra “devido” aí posto? É adjetivo? Assim como se diria “regular” ou “necessário”? Não.

Devido aí é particípio do verbo Dever. O Estado deve ao indivíduo um processo legal para investigá-lo, processá-lo, condená-lo ou absolvê-lo. Nem para absolver, o Estado pode fazê-lo sem o Devido Processo Legal.

Foi nesse estuário que o Ministério Público, por muitos, infelizmente muitos, dos seus membros atravessaram a fronteira dessa dívida. Com delações premiadas suspeitas, de negociações escusas a ameaças veladas. Só isso? Não. A desenfreada busca de holofotes.

O conluio com a picaretagem fantasiada de jornalismo, as manchetes de jornais e chamadas televisivas muito antes de qualquer contraditório. Era uma práxis pelo Brasil afora. Triste prática, cuja cobrança da conta agora bate à porta.

Peregrinam pelos gabinetes de deputados pedindo amparo para salvar prerrogativas. Tomara que as mantenham. Mas que aprendam a lição e façam autocrítica. Nada mais triste para a arrogância do que a obrigação ao apelo, ao pedido com humildade, mesmo sofrida e forçada. Quando a vida não ensina, a História cobra a conta.

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quarta-feira - 06/10/2021 - 19:40h
Opinião

Brasil acima de tudo…

Por François Silvestre

e Deus acima de todos.

O Slogan mais cretino de toda a cretinice republicana, até hoje. Vamos por parte. O Brasil dos Bolsonaros é uma colônia cultural americana. De bajulação nos ovos de tal vassalagens que a espuma da mamada derrama-se nas virilhas do Tio Sam. Safadeza de pompa, que faz da nossa pequenez internacional uma humilhação semelhante ao acanhamento de um cachorro de pobre mudando-se da casa de taipa para a sombra de uma oiticica. Brasil acima de tudo, Deus acima de todos - slogan de Jair Bolsonaro

Esse o primeiro fato. Brasil acima, pra quem? Pra nós, os daqui, talvez. Para o Ministro da Economia, inteligente e esperto, não. Foi guardar seus “trocados” num paraíso fiscal. Investir aqui? Nunca. Essa bosta, pra ele, tá abaixo de tudo. Cada dólar que sobe, sobe seu guardado lá. Nos últimos meses ganhou quatorze milhões de reais. Sem fazer nada, sem mexer uma palha, só influindo no câmbio. Investir aqui? Só se ele fosse burro. O presidente do Banco Central fez o mesmo. É ilegal? Não.

Na República da Escrotice todo escroto age legalmente. Tá na lei. Mesmo o que a lei proíbe, há sempre uma brecha que ampara a bandidagem.

E Deus acima de todos? Pronto. O Criador foi promovido. Ninguém até hoje havia dado essa promoção. Bolsonaro o promoveu, no Brasil. E Cabecinha o promoveu, em Martins. Até que em fim Deus foi promovido a marechal.

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  • Repet
sexta-feira - 24/09/2021 - 19:12h
Reflexão

Há o risco de a CPI da Covid…

Por François Silvestre

…dar com os burros n’água?

Há. Não por falta de crimes nem por falta de provas desses crimes. Esses existem e são abundantes. O risco é outro.burros nágua, mumento, equino, burro na água,O risco reside no equívoco original de formação da Comissão. Foi escolhido o pior relator, dentre todos os membros. Numa Comissão que tem Alexandre Vieira, Simone Tebet, Randolfe Rodrigues, por que danado o Presidente escolheu Renan Calheiros?

O senador alagoano é péssimo inquiridor, levanta pro interrogado cortar, repetitivo e chato, faz mais discurso do que perguntas. Não é papel do relator escancarar e antecipar opiniões que estarão no relatório. É de uma inabilidade e analfabetismo que põe em risco o resultado final e a credibilidade do relatório. Um bufão, que usa o posto para fazer autopromoção. E nem percebe que se despromove.

Além da incompetência para a função, não é dono de uma biografia que se diga, “que linda biografia”!? É? Num é. Esse é meu medo. Um charlatão estragar uma CPI importantíssima, que trata de assunto seríssimo e tem escancarado uma realidade assustadoramente criminosa e genocida.

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quarta-feira - 22/09/2021 - 09:40h
Política

Covid fake?

Por François Silvestre

É possível.

Bolsonaro e sua trupe promoveram em Nova York um festival grotesco, burlesco de fazer inveja à bufonaria francesa do Monsieur Pujol. Aquele que lotava os teatros para exercer o talento de executar instrumentos pelo controle da flatulência. Do ânus saiam os sons que ele queria.

Foi um festival de mentiras e presepadas. Destaque para o ministraço da “saúde” (veja AQUI). Estirar o dedo foi o de menos. Esse seu dedo está estirado há muito tempo para o povo do Brasil. O mesmo dedo de Pazuello.

O mais grave? A suspeita de que ele não contraiu Covid. Isso mesmo. Tudo uma armação para uma quarentena conveniente, que o livrará da CPI, no momento em que naquele palco do Senado os pujóis do governo estão sem vento suficiente para o exercício da bufonaria.

No circo de Bolsonaro a rede é dispensável, posto que o trapézio é de mentira e os trapezistas apenas bufões.

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  • Repet
segunda-feira - 20/09/2021 - 11:18h
Piada de brasileiro

A vacina de Bolsonaro

Por François Silvestre

Até a demagogia, em Bolsonaro, é uma farsa. Bolsonaro e seus acólitos, que também são discípulos obedientes, os fardados e os à paisana, comeram pizza no meio da rua, ou melhor, numa calçada da própria pizzaria. Garoto da gargalhada que viralizou na net

Por quê? Porque nos restaurantes de Nova York você só pode entrar se provar, com atestado próprio, que se vacinou contra a Covid. Ocorre que Bolsonaro tinha o atestado de vacina. Mas, quando o exibiu, o gerente observou que o atestado não era da vacina contra a Covid.

Era contra aftosa. Aí, não serviu, e eles foram comer na rua. A cena, inclusive com o Ministro da saúde, é de uma patetice que justifica aquele diálogo de um brasileiro, amigo meu, com um português, no centro de Lisboa. Perguntou o brasileiro: “Por que vocês portugueses não fazem piadas com os brasileiros”? O portuga respondeu: “E precisa”?

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sexta-feira - 17/09/2021 - 09:00h
Crônica

Dotô Queiroga…

Por François Silvestre

...sabe tirar um bicho de pé?

Tenho cá minhas dúvidas. Médico feito nas coxas, caráter duvidoso e agora, comprova-se, cão de fila do genocida.

Ministro da Saúde do Governo Jair Bolsonaro, médico Marcelo Queiroga (Foto: Agência Brasil)

Ministro da Saúde do Governo Jair Bolsonaro, médico Marcelo Queiroga (Foto: Agência Brasil)

Faz uma leitura distorcida (veja AQUI) de uma orientação da OMS, Organização Mundial da Saúde, e tem a cara de pau de declarar que “segui uma orientação do presidente Bolsonaro, preocupado com o futuro do Brasil”. Puta que pariu!.

Um médico medíocre seguindo orientação do “cientista” Bolsonaro. O estrupício capitão nunca leu nada sobre nada, imagine orientar sobre saúde pública ou vacinação.

O OMS orientou o seguinte: Onde a vacinação para idosos ou portadores de imunodeficiência estiver atrasada, deve-se dar prioridades a estes, e adiar a vacinação de adolescentes. Isso. O que interpretaram o capitão cientista e seu tirador de bicho de pé? Que não se deveria vacinar adolescentes. Bandidos, o capitão e seu dotô.

Engraçado, ou desgraçado, é que para distorcer uma orientação da OMS, eles se valem da credibilidade da OMS. Quando a mesma OMS disse que era criminosa a informação de eficiência da cloroquina para combate ao Covid, eles ignoraram e desrespeitaram essa orientação.

Qual dos dois é mais cretino? O cientista capitão ou o médico de fragata? Pusilânimes! E o país despencando, feito bananas maduras de bananeira abandonada.

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  • Art&C - PMM - Abril de 2025 - 04-05-2025
domingo - 05/09/2021 - 12:48h

Ode ao dia

Por François Silvestre

As décadas são das crianças/ os anos, dos adultos./

Os meses são dos devedores./ Isso mesmo, somos todos devedores./dia, sol, luminosidade

Não há credores na vida./ Até os ricos, que nada devem aos seus, devem à vida./ E ela cobra./ E a promissória é a quitação da morte./

As semanas são invenções,/ com os atropelos das Segundas/ e as ilusões dos Sábados./ Nada mais que isso./

Sobram os dias./ E quem viveu tão ilusoriamente pouco/ chegando aos Setenta/ só se aboleta na tenda dos dias./ Não mais pra viajar/ ou adiar sonhos,/ apenas e a valer a pena, esperar o nascer de cada sol./

O dia não é só do sol./ É dele e da lua na noite./ Os dois completam o dia./ Ele nasce cedo, frio, e apressadamente esquenta./ Sem sequer esquentar a esperança da demora./ A lua, matreira, tem fases./ Some, novilúnia, após minguar,/ depois cresce, suave,/ e se enche de luminosidade falsa,/ como sói ser falsa toda luminosidade./ Plenilúnio da ilusão./

Sobra a tarde./ O último e único momento honesto do Dia./ O sol descambando no poente,/ o chumbo das nuvens no nascente,/ e a semelhança do ocaso/ com a dívida da vida. Viva o dia!/ O único tempo do calendário/ que dispensa medição do tempo.

François Silvestre é escritor

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domingo - 29/08/2021 - 04:12h

As alternativas do bufão

bobodacortePor François Silvestre

Com olhar de possesso, aquele jeito ocular de louco, o presidente de nada, Jair Bolsonaro, num discurso em Goiânia, disse que tinha três alternativas: “Estar preso, ser morto ou vitória”.

Bufa, bufa, bufa. Preso, agora, não será. Mas tem muita chance de o ser num futuro não muito distante. Crimes contra a humanidade ele vem praticando continuamente, e contra a Democracia também. Família de milicianos, ricos à custa do erário, pois não há riqueza lícita com salários públicos, com filho mais velho comprando mansão de quatorze milhões, declarando a metade na escritura, com filho mais novo alugando mansão de quinze mil reais de aluguel, tendo a mãe do pimpolho uma renda legal de sete mil.

Riqueza com salário público é corrupção. Salário público, por melhor que seja, no máximo produz boa vida. Riqueza, nunca. E eles são todos ricos, sem nunca terem produzido nada, nem auferirem renda com atividade privada.

Morto? Não! precisa continuar vivo. Com olhar de louco e arrotando ameaças todo dia que Deus dá. De manhã, diz que à tarde vai arrebentar. De tarde, diz que será à noite. De noite, promete derrubar tudo na manhã seguinte. O que acontece? Nada. Bufa, bufa, bufa. Late, late, late e mostra mordida de cão banguelo.

Precisa continuar vivo para pagar pelos delitos. O país entregue ao desgoverno, sem qualquer medida eficiente na saúde, na educação, na segurança e a economia em disparada para o abismo. E não se cuida de nada na administração. Só de golpe e ameaças.

Vitória? Vai levar uma traulitada eleitoral muito maior do que levaram seus aliados nas eleições municipais passadas. Ele sabe disso. E tem pavor das urnas. Estivesse confiante em vitória, seria outro o comportamento. Estaria bem humorado, deixando ao sossego seus idiotas fanáticos. Não.

Está convocando os malucos da sua gangue ao desassossego da desgraça. E a cada um que vai caindo, ele vai abandonando. Tá nem aí pros seus idiotas decaídos. Ele é só ele e seus pimpolhos no ninho do próprio serpentário.

Vitória? Nem a régia…Vai engolir a régua da derrota. Escorraçado!

François Silvestre é escritor

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Categoria(s): Crônica
  • Art&C - PMM - Abril de 2025 - 04-05-2025
quinta-feira - 26/08/2021 - 15:34h
"Democrático"

O erro de Sérgio Reis…

Por François Silvestre

…que eu também cometi.

“Eu sou democrático”. Disse Sérgio Reis, ou rês, maltratando a “última flor do Lácio”. mas, não posso esquecer que também cometi esse erro. Quando e onde? Meados de 1964, tempos de internato no Ginásio, depois Colégio Diocesano Seridoense, em Caicó.

O cantor Sérgio Reis vive sérios problemas após fazer propagação de ideias antidemocráticas (Reprodução BCS)

O cantor Sérgio Reis vive sérios problemas após fazer propagação de ideias antidemocráticas (Reprodução BCS)

Foi o seguinte. Havia um jornalzinho na cidade, A Folha, se não me trai a memória, que me pediu um artigo sobre o “novo” regime implantado no Brasil, já no governo Castelo Branco. O pedido foi feito por Paulo Celestino, um dos dirigentes d’A Folha. E o artigo foi publicado.

Um texto ingênuo, inculto, de adolescente. Porém, falando mal do golpe militar e defendendo a Democracia. Lá pras tantas eu escrevi, “digo isso porque sou um democrático”.

Padre Tércio entrou na sala de aula, de olho aboticado para mim, trazendo o jornal e o abriu na mesa. Apontou pra mim, depois colocou o dedo sobre o texto e disparou: “Aqui tem uma coisa grave, muito grave”. Alguns colegas riram e disseram “é coisa de comunista”… Padre Tércio, ainda irado, repreendeu: “Que comunista, seus ignorantes”! E continuou: “As ideias no texto não são ruins, até são boas, mas há um crime contra a língua portuguesa”. Aí os adversários, que os tinha, vibraram.

O futuro Monsenhor, mestre e amigo de toda a vida, explicou. “Democrático é adjetivo impessoal, cabível a instituições e não a pessoas. Partido democrático, associação democrática, posição democrática, etc. Gente, não. Gente é democrata. E pronunciou bem alto as últimas sílabas,”crata”. “Eu sou democrata”.

Quando eu dirigia a Fundação José Augusto, ele me procurou para uma ajuda na construção de uma piscina olímpica no CDS. Que atenderia à prática de natação para os colégios públicos. Atendi seu pedido, que já havia sido feito por Aluísio Lacerda.

Comentamos sobre esse episódio, e rimos bastante. Ao sair, ele despediu-se assim: “Muito obrigado, senhor democrático”.

Essa ajuda rendeu um processo criminal movido contra mim pelo Ministério Público. Um dos muitos em que fui absolvido. Baixe o pano.

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segunda-feira - 23/08/2021 - 21:08h
Opinião

O Sete de Setembro…

Por François Silvestre

é o Comício da Central de Bolsonaro?

Foi no dia Treze de Março de 1964 que Jango, iludido por um apoio militar que não tinha, deu aos inimigos o pretexto perfeito para o golpe que vinha sendo urdido há muito tempo. Uma multidão, na Central do Brasil, defronte do campo de Santana, aos gritos e com cartazes de fotos de Getúlio, aplaudiam as reformas de base anunciadas. Uma representação teatral que a ingenuidade de Jango não conseguiu alcançar o abismo que a realidade lhe oferecia.Alistamento-Militar-745x450

Muda o ato. Sem noção ou incapaz de entender a realidade, Bolsonaro aposta nesse mesmo apoio militar para golpear a Democracia e entronar-se no poder. D. Bolsonaro I e único, sob a guarda dos quartéis.

Ele tem apoio militar? Tem. Dos quartéis? Vejamos. O salário do general Braga Neto, mês passado, foi de Cem mil Reais. (100. 000, 00). Do general Heleno, Cento e Doze mil Reais. (112. 000, 00). Do general Ramos, Cento e Dezenove mil Reais. (119. 000, 00).

Uma filha e dois sobrinhos do general Pazuello receberam o auxílio emergencial durante todo o ano passado. Esse apoio e mais de vários outros militares, ativos e inativos, nos cargos comissionados do Executivo, ele tem. É o comando militar do contracheque. E os quartéis, como estão? É aí onde reside o comício da Central do Brasil.

Ele cai? Não. Ele derrete. Os militares de agora não vão tirá-lo do poder, como os de 64 fizeram com Jango. E só fizeram porque contaram com o apoio das lideranças civis, vivandeiras dos quartéis, Carlos Lacerda e Magalhães Pinto, dentre outros, e o amparo do império americano, na luta “fria” contra o império soviético. Porém, não vão golpear a democracia para entronizar Bolsonaro. Nunca. Fogo de palha. Sem chance.

Vai ser uma palhaçada de uma independência nunca consolidada, avacalhando uma data que deveriam respeitar. E as Forças Armadas, que Bolsonaro nunca respeitou, serão mais uma vez vítimas de chacotas internacionais.

O General Mourão, que merece meu respeito e admiração, sabe disso. Esses generais do contracheque merecem meu escárnio. Bostiocós. Aqui, Ó.

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  • Art&C - PMM - Abril de 2025 - 04-05-2025
quinta-feira - 19/08/2021 - 23:12h
Reflexão

A miséria filosófica…

Terra, satélite, vista aérea, planeta, espaçoPor François Silvestre

…No universo da mediocridade

O planeta é pequenino, girando num universo que o dimensiona feito grão de mostarda perdido na imensidão.

Menores que o raquítico planeta só os países que nele se aboletam, se limitam, se definem e se impõem para prover a vida em sociedade de animais “inteligentes”, auto definidos humanos, superiores aos colegas animais que não roubam, não enganam, não disfarçam e só matam para a própria sobrevivência. Legítima defesa natural.

Dito isso, vamos ao controle atual da geopolítica na Terra. Nunca, na história da humanidade, o planeta foi habitado por tanta mediocridade. Nunca.

Vejamos. Divide-se o mundo hoje entre dois impérios. O império americano e o império chinês. O americano, com seus tentáculos espalhados nas suas áreas de influências vitais.

O chinês, aproveitando os fracassos americanos, continuados, nessas mesmas áreas. Investindo no mercado de trocas, desde mercadorias agrícolas, para compra e mercadorias eletrônicas para venda. Sofisticação originária de inteligência humana e mão-de-obra servil.

E o resto? O resto é burrice e incompetência. A Europa oscila num pêndulo entre a tradição e a decadência. A África, coitada, continua a filha bastarda da História. A América do Sul, que sempre foi pouco importante na geopolítica do mundo, agora virou insignificante. Insignificante.

Desprovida até de um mínimo de dignidade humana na compleição de um estadista. Quais são os “estadistas” expostos ao conhecimento público universal da América Latina?

Respondo. Maduro, da Venezuela e Bolsonaro, do Brasil. Nossos estadistas. Um maduro que passou do ponto, estragado. E outro que passou de verde para podre sem amadurecer, Bolsonaro. Essa é a miséria filosófica do nosso tempo.

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terça-feira - 17/08/2021 - 06:10h
Opinião

Uma ilusão morta…

Talibã assumiu poder absoluto no Afeganistão (Foto: Foto: Zabi Karimi/AP)

Talibã assumiu poder absoluto no Afeganistão (Foto: Foto: Zabi Karimi/AP)

Por François Silvestre

…Uma realidade viva.

Taí o Afeganistão comprovando essa essa realidade triste e inenarrável. O Comunismo, nunca praticado, nunca sequer tentado, foi uma ilusão de várias noites de pesadelos.

Capitalismo, nunca derrotado, nunca substituído, nunca demonizado é o pesadelo permanente, continuado, cujo hábito permite a cada manhã que a humanidade acorde pensando que foi apenas um pesadelo. E não é. É a realidade maléfica do regime econômico que põe a ganância, a competição e a exploração como objetivo final da condição humana.

O mal no Afeganistão não foi a saída das tropas americanas. Não. Foi a entrada. Essa megalomania capitalista de que o regime “exemplo” do Tio Sam é a palmatória do mundo.

Não consegue pôr em prática a igualdade racial, liberdade individual, paz social, nem na sua terra, mas se acha no direito de não apenas dizer, mas impor, sua práxis de mentira nas terras distantes dos outros. Desrespeitando culturas, costumes e afinidades. Dá nisso.

O Capitalismo, repito, sem concorrente, é o patrono da miséria, do terrorismo e da degradação humana. Deixa no chinelo o feudalismo e o servilismo. Até porque esses aí nem tiveram direito à informação.

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  • Repet
segunda-feira - 16/08/2021 - 07:50h

O Sertão do não sei onde

Por François Silvestre

Onde fica o Sertão? Ou melhor, onde estão suas fronteiras? Ou o Sertão é só pergunta, onde não mora nenhuma resposta!?

Em Guimarães Rosa o Sertão é linguagem. Fosse ele um pintor, seria o Salvador Dali daqui. Fritaria ovos no sol, antes da gema chegar à frigideira.

Serrota Preta (Foto cedida por Honório de Medeiros)

Serrota Preta (Foto cedida por Honório de Medeiros)

Câmara Cascudo vasculhou hábitos, alimentos, apetrechos, locas onde se esconde o destino das tradições e superstições. Mas fez isso também na urbe. Seu interesse era o cotidiano, no mato ou na praça.

Oswaldo Lamartine faz um mapa dos caminhos na crueza da pedra. Seu texto, original e único, é um ferro de ribeira em brasa a marcar o couro cru. Deixando na impressão da leitura um ferro nas ancas, informando ao retirante o dono da rês. Isso eu já disse, noutro texto antigo. Oswaldo é uma catingueira; suave e seca, pouca fronda e muita sombra. O Sertão se aboleta nos desvios dos seus sóis.

Ariano Suassuna faz, na literatura, um plágio universal na colheita do jeito sertão de ser. Com um lençol de apanhar algodão ele foi colhendo gente e jeito, na África e Ibéria. Depois teceu, num tear engenhoso, uma manta para agasalhar informes da cultura do seu povo.

O encontro literário de Pipa, ação merecedora de aplauso e apoio, tocada por Dácio Galvão, teria sua presença. Tudo confirmado, mas não contaram com o gesto inevitável e traiçoeiro da Moça Caetana. Ficou, para Dácio e sua obra meritória, esse “gosto ardido no peito”, como diria Luiz Carrlos Guimarães. Mesmo assim e apesar disso, Pipa é um marco na vida cultural do Rio Grande do Norte. Parabéns a Dácio Galvão.

Rui Facó fez do seu texto uma denúncia. Pôs o Sertão apontando o dedo na ferida da exploração e sacanagem do poder. É o Sertão discursivo e militante, impaciente e cobrador.

Euclides da Cunha, ídolo ímpar de Ariano, mexeu num cipoal de questões e dúvidas. O próprio Suassuna reconhece valor literário em Machado de Assis que Euclides não alcança, mas faz a ressalva de que Euclides é muito mais monumental na arte das letras edificada como marco trágico do povo.

Mas o texto presente apenas tenta descobrir a ausência do Sertão. Onde ele não existe. Posto que, é aí onde ele está.

E dado o direito de cada um buscar o seu sertão; o meu não está onde está, pois o seu endereço é o nunca. Nem os carteiros da China, sob o comando de Castilho da Redinha, conseguirão localizar a morada das grotas.

Descobre-se meu Sertão nas perdas que se escondem nas pedras dos cardeiros. Fernando Torre, da Maravilha, de antes tempos. Tarcísio Caldas, de Viçosa, brincador da vida. Felipe de Floresta do Navio, de sempre. Júnior Targino, do Cangaíra, hoje. Severino Ramos, da Serra Nova, de agora. Bode Lira, da Pedra Rajada, de manhã. Baíto, tão depressa quanto o gol. Décio Holanda, de Uruaçu, tarde e noite.

O meu Sertão é mais tempo do que espaço. Mais gente do que mormaço. Mais dor do que festa. Mais cerveja do que ressaca.

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quinta-feira - 12/08/2021 - 14:30h
Opinião

A fixação do mentiroso

pinóquio, mentiroso, mentir, boneco pinóquioPor François Silvestre

Vocês lembram do início da pandemia, quando o único remédio era evitar o contágio, com a dúvida pairando sobre todos, desde médicos a cientistas. Naquele momento, uma das alternativas era o isolamento. Quanto menos contato, mais prevenção ao vírus.

O que fez o energúmeno presidente? Negou a dimensão da doença. Criticou o isolamento e levantou a bandeira do trabalho e do emprego. Era a cantilena. “Importante é o emprego”, dizia ele. O tempo demonstrou que era uma farsa essa preocupação.

Hoje, com o desemprego atingindo marcas assustadores, acabou o discurso do emprego. Nem toca no assunto. Acabou o isolamento e a única coisa permanente é a mentira. E só fala no que realmente lhe interessa.

E o que é que lhe interessa? Eleições. Só. É a única preocupação. Até a “generosidade” nele é mentirosa. A crítica que ele fazia ao bolsa família, a esmola petista, ele abocanhou para fazer exatamente o que criticava. Isto é, usar o auxílio como moeda eleitoral. Só pensa nisso.

 É voto impresso, denúncia de fraude sem ter eleição, ameaça de sustar eleição, chantagem de pressão militar.

Enquanto isso, desemprego, carestia, inflação sem controle, combustíveis a preço de ouro, bares e restaurantes vazios sem isolamento, filas em caixas de supermercados escassas, carros da classe média na garagem, taxistas e ubers selecionando corridas pra economizar combustível, inadimplência pelos ares, imóveis abandonados por inquilinos, e nenhuma conversa mais sobre emprego ou renda. Só eleição.

O energúmeno fala ao seu rebanho. Que tem ou recebe de outrem, é bom averiguar, o custeio para abastecer motos turbinadas, nesses desfiles ridículos de bombados e imbecis.

O tanque de lata nem é blindado/ é tanque de água, onde bebe o seu gado./ O tanque fumaça nem é de guerra,/ é cocho onde come aquele que berra.

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segunda-feira - 09/08/2021 - 18:46h
Opinião

Peido de veia…

Peido de véia, peido de velha, peido-de-velhaPor François Silvestre

…E o ridículo desfile das “forças armadas” dos tanques de traques (veja AQUI).

Torço pra ver esses ridículos armados tentarem um golpe. Torço. Pra que eles saiam do campo da chantagem e mergulhem na realidade do improvável. E na desmoralização da ameaça.

Depois, após a explosão fajuta do traque eles serão responsabilizados pela irresponsabilidade do “risco” à Democracia. Se não hoje, amanhã.

Quando esse criminoso, Bolsonaro, estiver fora do poder, essa bandidagem fardada prestará contas da sua criminosa sustentação à tentativa de destruir a regularidade democrática da república. Com todos os seus defeitos, essa República não merece essa milicada vendida por benesses financeiras.

Serão desmoralizados.

Vão desfilar tanques em Brasília. Pompa de força. Grande merda. 

Traques Peido-de-véia. Ridículo do supra sumo do ridículo.

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quinta-feira - 05/08/2021 - 09:40h
Opinião

O caroço do angu

Por François Silvestre

Desde que iniciou o mandato, o presidente Bolsonaro montou um comitê de chantagem. E tem usado direta ou indiretamente referências a ações ilegais a serem referendadas pelas Forças Armadas. Esse é o angu. angu, prato brasileiro, caroço no anguPorém, entretanto, mas porém, (né Zé Limeira?), sabemos lá no Sertão profundo que angu dos bons tem de ter caroço. Isto é, alguma mistura consistente que dê sustança ao alimento. Pose ser um ovo cozido ou um chambão de boi.

Começou com “acabou, porra”! Lembram? foi lá no início. E o que foi que acabou? Nada. Ele continuou mentindo, o país sofrendo e as instituições funcionando. É bem verdade que ele comprou um Procurador Geral da República, um senhor Aras, que em nada tem arado. Mas, mesmo na sujeira da venalidade, preservou-se a capa formal da legalidade.

De lá pra cá, as chantagens são continuadas e repetidas. De tão repetidas, ninguém põe fé nelas. Um general dá entrevista e diz: “Não estiquem a corda”. A única corda esticada é a engolida pelo próprio general. Aí vieram notas, indiretas e bobagens que só desmoralizam os chefes das Forças. Hoje, mais uma ameaça. Cadê o caroço? O caroço é o golpe? Pois mostrem. Aqui, ó!

Mas ele precisa manter o angu. É o angu que mantém aceso o aboio ao gado. Pra ir tocando a boiada. Que espera ele chegar num cavalo fogoso ou numa motocicleta turbinada, feito Sinésio, o alumioso, com seu capacete dourado, entrando ao meio dia em Taperoá. Né, não, Ariano?

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