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domingo - 06/10/2024 - 10:44h
Reportagem especial

Conheça um pouco das últimas 14 eleições municipais de Mossoró

Passeio por números e embates começa em 1968 e chega ao pleito também renhido de 2020

Por Carlos Santos

Município teve Lei Complementar aprovada semana passada, tratando da questão (Foto: PMM)

Sede da Prefeitura Municipal de Mossoró, o Palácio da Resistência  (Foto: PMM/Arquivo)

Como fazemos há várias eleições municipais de Mossoró, postamos um resumo de pleitos ao longo das últimas décadas. Neste 6 de outubro de 2024, novamente apresentamos reportagem especial para fomento ao bom debate, disseminação de informações importantes e para aguçar a curiosidade de interessados em geral.

O levantamento atualizado de resultados e cenários políticos das eleições municipais de Mossoró começa por 1968, até o ano de 2020, eleições que ensejaram a eleição do jovem deputado estadual Allyson Bezerra (SDD, hoje no UB), num embate tenso e renhido.

Ao todo, nós viajamos juntos por 14 eleições municipais – o que compreende 56 anos de história.

O esforço é no sentido de continuarmos ofertando produto diferenciado aos nossos webleitores. Fruto de muita pesquisa e levantamento em arquivo próprio, além de outras fontes, bem como a colaboração de pessoas interessadas no tema.

Ao mesmo tempo, reitero que no uso de dados parcial ou por completo, não esqueça de citar a fonte. É uma questão de ordem legal, mas principalmente respeito ao trabalho árduo que realizamos em quase 40 anos de profissão e perto de completarmos 18 anos com o domínio Blog Carlos Santos.

Bom proveito:

Eleições de 1968: 

– Antônio Rodrigues (Arena 2/verde) – 11.132 votos;
– Vingt-un Rosado (Arena 1/vermelha) – 11.034 votos;
– Maioria pró-Antônio Rodrigues – 98 votos.

O pleito municipal de 1968 foi emblemático. Quem viveu essa disputa testemunhou (participou) da mais renhida campanha municipal mossoroense de todos os tempos.

Antônio Rodrigues : 98 votos

A vitória de “Toinho do Capim” (Antônio Rodrigues) foi comandada nas últimas 72 horas pelo ex-governador Aluízio Alves, que fez mais de 170 comícios-relâmpagos, com resultado tida até então como improvável, sobre Vingt-un Rosado.

O líder enfrentou e contrariou grupo de aliados locais na escolha de Toinho, pois desejavam o médico Cid Duarte, filho do senador Duarte Filho, como candidato a prefeito.

*Fonte:  Vingt-un Rosado, Coleção Mossoroense.

Eleições de 1972: 

– Dix-huit Rosado (Arena) – 16.194;
– Lauro Filho (MDB) – 11.995;
– Brancos – 205;
– Nulos – 296;
– Maioria Pró-Dix-huit Rosado –  4.199 votos.

O eleitorado habilitado ao voto era de 28.690. Dix-huit venceu as eleições tendo o professor Canindé Queiroz como vice, deixando para trás a chapa Lauro Filho-Emery Costa avalizada pelo aluizismo.

Os Rosados, com a vitória, retomavam o poder em Mossoró, após o hiato provocado pelo feito de Antônio Rodrigues de Carvalho em 1968, que suplantou Vingt-un Rosado nas urnas por apenas 98 votos de maioria.

*Colaboração de levantamento de números de Bruno Barreto.

Eleições de 1976:

– João Newton da Escóssia (Arena 1) – 20.165
– Leodécio Néo (MDB 1) – 10.840
– Assis Amorim (MDB 2) 6.970
– Antônio Rodrigues de Carvalho (Arena 2) – 1.327
– Maioria Pró-João Newton sobre a soma dos emedebistas  – 2.355 votos.

Neste ano, o regime militar em curso produziu o casuísmo da “sublegenda”, permitindo que o mesmo partido pudesse ter mais de um candidato. Vivíamos fase do bipartidarismo (Arena e MDB). A ideia era sufocar a “oposição consentida”, feita pelo MDB, que possuía bem menor representatividade em todo o país, com condições raquíticas de lançar mais de um candidato a prefeito.

Em Mossoró, com melhor representatividade oposicionista, o MDB chegou até a apresentar duas candidaturas, mas o cunhado do líder Vingt Rosado (Arena), João Newton da Escóssia, levou a melhor com folga – tendo o empresário Alcides Fernandes, o “Alcides Belo”, como vice.

*Dados numéricos com colaboração do Blog do Barreto.

Eleições de 1982:

Dix-huit: cartaz de campanha em 82 (Foto: Arquivo)

– Dix-huit Rosado (PDS) – 21.510 (41,68%);
– João Batista Xavier (PMDB) – 15.466 (29,97%);
– Canindé Queiroz (PDS) – 4.388 (8,50%);
– Mário Fernandes (PT) – 428 (0,83%);
– Paulo R. Oliveira (PTB) – 48 (0,09%);
– Brancos – 8.145 (15,79%);
– Nulos – 1.621 (3,14%);
– Abstenção – 15.435 (23,02%);
– Maioria Pró-Dix-huit – 6.044 (11,71%).

O eleitorado habilitado ao voto era de 67.041, em 275 secções. Compareceram 51.606 (76,98%) eleitores. A abstenção atingiu um recorde com 15.435 (23,02%) votantes.

Neste ano também ocorreram eleições para Governo do Estado, deputado estadual, deputado federal, além de uma vaga ao Senado e Câmara Municipal. Foram as primeiras eleições com a retomada do pluripartidarismo, na reta final do regime militar de 1964. O mandato dos prefeitos/vereadores foi de 6 anos em vez de 4, como temos desde o pleito de 1988.

Com a existência do casuístico instituto da sublegenda, cada partido poderia lançar mais de um candidato a prefeito, foi o que ocorreu em Mossoró. O grupo Rosado, unido, lançou Dix-huit Rosado pelo PDS.

Já o sistema Maia apresentou o jornalista Canindé Queiroz, pelo mesmo partido, para dar suporte à candidatura a governador do engenheiro e ex-prefeito indireto de Natal, José Agripino Maia (PDS). Agripino venceu seu principal adversário, o ex-governador Aluízio Alves (PMDB), com mais de 107 mil votos de maioria no estado.

Eleições de 1988:

– Rosalba Ciarlini (PDT) – 37.307 (49,7%);
– Laíre Rosado (PMDB) – 30.226 (40,2%);
– Chagas Silva (PT) – 2.507 (3,3%);
– Brancos – 3.594 (4.8%);
– Nulos – 1.503 (2%);
– Abstenção – 5.180 (6,44%);
– Maioria Pró-Rosalba – 7.081 (9,5%).

Rosalba foi eleita três vezes, a começar de 1988 (Foto: reprodução do Blog Carlos Santos)

O eleitorado habilitado ao voto era de 80.397, em 275 secções. Compareceram 75.217 eleitores. As abstenções foram de 5.180 votantes. Pela primeira vez na história, dois integrantes da família Rosado disputam o voto diretamente, na luta pela Prefeitura de Mossoró.

Rosalba, mulher do então deputado estadual Carlos Augusto Rosado (PFL), leva a melhor em chapa ao lado do empresário Luiz Pinto (genro do vice-prefeito à ocasião, empresário Sílvio Mendes).

O prefeito Dix-huit Rosado, só no mês final de campanha anuncia seu apoio à Rosalba, num momento em que ela já tinha dianteira em relação a Laíre Rosado (PMDB) e de sua vice Rose Cantídio (PMDB).

Eleições de 1992:

– Dix-huit Rosado (PDT) – 37.188 (47,79%);
– Luiz Pinto (PFL) – 32.795 (42,15%);
– Luiz Carlos Martins (PT)– 6.557 (8,43%);
– Paulo Linhares (PSB) – 1.273 (1,64%);
– Brancos – 5.669 (6,49%);
– Nulos – 3.913 (4,48%);
– Eleitores Aptos – 99.623
– Abstenção – 11.381 (11,42%);
– Maioria pró-Dix-huit Rosado – 4.393 (5,64%)

O eleitorado cadastrado à época era de 99.623. Compareceram 87.395, as abstenções chegaram a 11.381 e os votos nominais atingiram 77.813.

Tendo Sandra Rosado (PMDB) como vice, sua sobrinha e filha do irmão Vingt Rosado (deputado federal), Dix-huit retoma hegemonia política. Em 1988 os dois irmãos tinham rompido politicamente, devido o apoio de Dix-huit à Rosalba.

Eleições de 1996:

Sandra e Francisco José (pai): humilhação (Foto: reprodução)

– Rosalba Ciarlini (PFL) – 57.407 (62,64%);
– Sandra Rosado (PMDB) – 26.118 (28,50%);
– Jorge de Castro (PT) – 4.878 (5,32%);
– Valtércio Silveira (PMN) – 3.237 (3,53%);
– Brancos – 1.549 (1,60%);
– Nulos – 3.802 (3,92%);
– Válidos – 91.640 (94,48%
– Abstenção – 17.227 (15.08%)
– Maioria pró-Rosalba Ciarlini de 31.289 (24,14%).

Existiam 114.218 eleitores aptos, mas compareceram 96.991. As abstenções atingiram 17.227 (15.08%), com 91.640 sendo a votação nominal.

Rosalba tem vitória acachapante, graças principalmente ao desgaste do prefeito Dix-huit Rosado, que lançou o engenheiro e seu ex-secretário de Obras Valtércio Silveira como candidato governista. Sandra Rosado, dissidente do prefeito e tio, enveredou por candidatura própria. Teve a companhia do deputado estadual Francisco José (pai), mas experimentou resultado humilhante.

Eleições de 2000:

– Rosalba Ciarlini (PFL)– 57.369 (54,86%);
– Fafá Rosado (PMDB) – 42.530 (40,67%);
– Socorro Batista (PT) – 4.447 (4,25%);
– Mário Rosado (PMN) – 228 (0,22%);
– Brancos – 1.757 (1,59%);
– Nulos – 4.395 (3,97%);
– Abstenção – 17.168 (13.42%)
– Maioria pró-Rosalba Ciarlini de 14.839 (14,19%).

Existiam 127.894 eleitores aptos, mas compareceram 110.726. As abstenções atingiram 17.168 (13.42%), com 104.574 (94.44%) sendo a votação nominal em 358 urnas.

Rosalba foi candidata utilizando o novo instituto da reeleição. Enfrentou o grupo da adversária e prima Sandra Rosado, que temendo novo fracasso direto apostou no nome da enfermeira (e prima) Fafá Rosado, que nunca disputara uma campanha eleitoral.

Num comparativo com as eleições de 1996, esses números guardam uma preciosidade. Rosalba obteve menos votos do que na eleição anterior.

Enquanto em 96 tinham sido 57.407 em eleitorado de 114.218 aptos, em 2000 – contra Fafá, conseguiu 57.369 num contingente de 127.894 aptos. Ou seja, 38 votos a menos, apesar de aumento de 13.676 votantes.

Eleições de 2004:

– Fafá Rosado (PFL) – 57.743 (49,06%);
– Larissa Rosado (PMDB) – 34.688 (29,45%);
– Francisco José (PSB) – 21.210 (18,02%);
– Crispiniano Neto (PT) – 4.083 (3,47%);
– Brancos – 2.063 (…);
– Nulos – 5.708 (…);
– Abstenção – 17.376 (12%);
– Maioria pró-Fafá Rosado de 23.075 (19,61%).

Existiam 143.235 eleitores aptos, mas compareceram 125.475. As abstenções atingiram 17.376 (12%).

Nesta eleição, Fafá foi cooptada pelo primo Carlos Augusto para ser candidato do seu grupo, na sucessão de Rosalba. Venceu com relativa facilidade à deputada Larissa Rosado, filha de Sandra.

Eleições de 2008:

– Fafá Rosado (PFL) – 65.329 (53,01%);
– Larissa Rosado (PSB) – 46.149 (37,44%);
– Renato Fernandes (PR) – 11.306 (9,17%);
– Heronildes Bezerra, “Heró”  (PRTB) – 464 (0,38%);
– Brancos – 3.678 (2%);
– Nulos – 7.400 (5%);
– Abstenção – 18.701 (12%)
– Maioria pró-Fafá Rosado de 19.018 (16%).

Existiam 153.027 eleitores aptos, mas compareceram 134.326. Desse volume, 123.248 foram considerados válidos. As abstenções atingiram 18.701 (12%). Existiam 416 seções eleitorais.

Outra vez a força do rosalbismo e estrutura da Prefeitura deixaram a filha de Sandra Rosado, a deputada estadual Larissa Rosado, em segundo lugar.

Eleições de 2012:

Larissa e Cláudia: disputa acirrada (Foto: arquivo)

– Cláudia Regina (DEM) – 68.604 (50,90%);
– Larissa Rosado (PSB) – 63.309 (46,97%);
– Josué Moreira – 1.932 (1,43%);
– Raimundo Nonato Sobrinho, “Cinquentinha” (Psol) – 948 (0,70%);
– Edinaldo Calixto (PRTB) – 0 (0%);
– Brancos – 2.323 (1,61%);
– Nulos – 6.737 (4,68%);
– Abstenção – 21.122 (12,80%);
– Maioria pró-Cláudia Regina de 5.295 (3,93%).

Existiam 164.975 eleitores aptos. Desse volume, 134.793 (93,70%) foram considerados válidos a prefeito, 137.463 votos válidos à Câmara Municipal, entre votos diretos aos candidatos (283 ao todo) e os votos de legenda. O comparecimento ocupou 460 secções organizadas pela Justiça Eleitoral.

As abstenções atingiram 21.122 (12,80%).

A chapa Cláudia Regina-vice Wellington Filho (PMDB), apesar de eleita por pouca margem de votos em relação à Larissa Rosado (PSB)-vice Josivan Barbosa (PT), terminou sendo cassada em 4 de dezembro de 2013, quando faltava poucas semanas para completar o primeiro ano de gestão. Vereadora, recebera maciço apoio das estruturas da Prefeitura e do Governo do Estado, ocupados respectivamente pelas aliadas Fafá Rosado (DEM) e Rosalba Ciarlini (DEM).

Eleições de 2014 (Pleito Suplementar):

– Francisco José Júnior (PSD) – 68.915 (53,31%);
– Larissa Rosado (PSB) – 37.053 (27,55%);
– Raimundo Nonato Sobrinho, “Cinquentinha” (Psol) – 3.825 (4,90%);
– Josué Moreira (PSDC) – 3.025 (3,88%);
– Gutemberg Dias (PCdoB) – 2.265 (2,90%);
– Brancos – 4.428 (3,29%);
– Nulos – 15.000 (11,15%)
– Abstenção – 30.429 (18,45%);
– Maioria pró-Francisco José Júnior de 31.862 (25,76%).

A apuração apontou ao final o total de 134.511 (81,55%) votos válidos, no dia 4 de maio de 2014. Mossoró tinha 164.940 eleitores aptos ao voto.

Houve alto percentual de abstenção, com 30.429 (18,45%) votos. Foi a primeira eleição suplementar da história de Mossoró, em face da cassação e afastamento da prefeita eleita em 2012, Cláudia Regina (DEM), no dia 4 de dezembro de 2013. Ela ainda tentou concorrer no pleito suplementar, mas não obteve registro e seu partido não promoveu substituição.

A Justiça Eleitoral tinha colocou em funcionamento 514 urnas eletrônicas distribuídas pelos 72 locais de votação durante o pleito. Pela primeira vez, também, foi utilizado o sistema biométrico de identificação do eleitor. Foram juízes no pleito os magistrados Ana Clarisse Arruda (34ª Zona) e José Herval Sampaio Júnior (33ª Zona).

Eleições de 2016:

– Rosalba Ciarlini (PP) – 67.476 (51,12%)
– Tião Couto (PSDB) – 51.990 (39,39%)
– Gutemberg Dias (PCdoB) – 11.152 (8,45%)
– Josué Moreira (PSDC) –  1.370 (1,04%)
– Francisco José Júnior (PSD) – 602 (Votos inválidos)
– Branco – 2.974 (2,06%)
– Nulo – 9.416 (6,54%)
– Válidos – 131.988 (91,40%)
– Eleitores Aptos – 167.120
– Abstenção – 22.683 (13,59%)
– Maioria pró-Rosalba Ciarlini de 15.486 (11,73%).

Tião e Jorge: estreia em 2016 (Foto: arquivo)

O pleito municipal de 2016 foi marcado por um acontecimento incomum, em se comparando com diversas eleições anteriores desde o fim dos anos 80 do século passado: o clã Rosado juntou suas principais forças, que se digladiavam há quase 30 anos.

O grupo da ex-prefeita (três vezes), ex-senadora e ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) atraiu o sistema da prima e ex-deputada federal Sandra Rosado (PSB), numa aliança que parecia não ter adversários.

Mas, o movimento “Mossoró Melhor” que começou a se desenhar em meados de 2015, em costura dos empresários Michelson Frota, Tião Couto e Jorge do Rosário, acabou apresentando chapa que cresceu dentro da própria disputa, ameaçando uma “vitória certa” de Rosalba e sua vice Nayara Gadelha (PP).

A campanha teve ainda pela desistência (AQUI) de candidatura do prefeito Francisco José Júnior (PSD), que tinha sido eleito em maio de 2014 à municipalidade, em eleição suplementar. Com altos índices de reprovação, custou a tomar essa decisão, quando tudo indicava bem antes da campanha, que não teria a menor condição de competir.

Veja clicando AQUI, uma série de matérias especiais que resumem como foi essa disputa vencida por Rosalba e Nayara.

Eleições de 2020:

– Allyson Bezerra (SDD) – 65.297 (47,52%)
– Rosalba Ciarlini (PP) – 59.034 (42,96%)
– Isolda Dantas (PP) – 8.051 (5,86%)
– Cláudia Regina (DEM) – 4.046 (2,94%)
– Professor Ronaldo Garcia (Psol) – 611 (0,44%)
– Irmã Ceição (PTB) – 378 (0,28%)
– Branco – 2.282 (1,57%)
– Nulo – 6.052 (4,15%)
– Válidos – 137.417 (94,28%)
– Eleitores Aptos – 175.932
– Abstenção – 30.181 (17,15%)
– Maioria pró-Allyson Bezerra de 6.263 (4,56%).

Allyson, Cláudia, Ceição, Isolda, Ronaldo e Rosalba estão na disputa municipal deste ano (Fotomontagem: BCS)

Allyson, Cláudia, Ceição, Isolda, Ronaldo e Rosalba estavam na disputa de 2020 (Fotomontagem: BCS)

O êxito nas urnas de Allyson Bezerra, eleito deputado estadual em 2018, foi emblemático. Sua vitória teve enredo de grande dramaticidade durante toda a campanha e na apuração, também. Com problemas no processo de contabilização eletrônica da Justiça Eleitoral, só após as 21 horas do dia 15 de novembro é que houve anúncio oficial do resultado.

Ele derrotou Rosalba Ciarlini (PP), que estava em seu quarto mandato como prefeita, além de ter sido senadora e governadora. Era considerada imbatível, não obstante grande desgaste.

Allyson era um ‘azarão’, sendo tratado com chacotas no governismo – onde termos como “deputadozinho”, “doido”, “idiota” e “lesado” substituíam seu nome nos diálogos em redes sociais e cotidiano de gestores e aliados.

Na campanha, ele enfrentou além do de Rosalba, seu nome e estrutura municipal, adversários mais tradicionais que terminaram se juntando à própria Rosalba Ciarlini, nos últimos dias de campanha, para combater seu crescimento e iminente vitória – que se confirmou.

A campanha atípica, também teve uma carga emocional adicional, pois Mossoró e país viviam a atmosfera pesada da Covid-19, com milhares de mortes. O próprio calendário eleitoral sofreu alteração e em vez do pleito acontecer no dia 4 de outubro, acabou se efetivando no dia 15 de novembro.

Allyson Bezerra, saída da zona rural, engenheiro, servidor federal concursado e que durante vida sempre estudou em escola pública, fazia história. Empalmou 65.297 (47,52%) votos, contra 59.034 (42,96%) da prefeita.

O resultado final apontou maioria de 6.263 votos, ou seja, 4,56 pontos percentuais.

Fracasso

Os demais concorrentes tiveram votação pífia.

A terceira colocada, deputada estadual Isolda Dantas (PT), empilhou apenas 8.051 (5,86%) votos.

Já a ex-prefeita Cláudia Regina (DEM) não passou de míseros 4.046 (2,94%) votos.

Professor Ronaldo Garcia (Psol) somou 611 (0,44%) votos e Irmã Ceição (PTB) teve microscópicos 378 (0,28%) votos.

Números

Os números definitivos das eleições a prefeito em Mossoró mostraram grande percentual de abstenções, num comparativo com o pleito anterior em 2016. Foram 30.181 (17,15%) eleitores ausentes, enquanto que em 2016 atingiu 22.683 (13,59%) votantes.

No pleito, 7.498 eleitores a mais do que em 2016 preferiram não votar em 2020, ou seja, 3,56 pontos percentuais a mais do que na votação municipal quatro anos antes.

Série Especial

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quinta-feira - 04/07/2024 - 11:50h
Sucessão municipal

Rosadismo oficializa apoio à pré-candidatura de Lawrence Amorim

Nicó, Sandra, Lawrence, Larissa e Omar na Frente Ampla de oposição (Foto: PSDB Divulgação)

Nicó, Sandra, Lawrence, Larissa e Omar na Frente Ampla de oposição (Foto: PSDB Divulgação)

A pré-candidatura a prefeito de Mossoró do presidente da Câmara Municipal, Lawrence Amorim (PSDB), recebeu reforço do grupo Rosado, liderado pela ex-deputada federal Sandra Rosado (PSB) e pela ex-deputada estadual Larissa Rosado (PSB). Reforço em nome do PSB, dirigido no estado pela própria Larissa Rosado.

Sandra e Larissa reuniram filiados e aliados à noite dessa quarta-feira quarta-feira (3), no Érika Buffet, bairro Santo Antônio. O encontro também contou com representantes dos demais partidos da “Frente Ampla”, movimento de oposição que reúne ainda PT, PV e PCdoB da Frente Brasil da Esperança, o Cidadania e o próprio PSDB local, presidido pela bioquímica Fátima Tereza, mulher de Lawrence.

O PSB não terá candidaturas à vereança e provavelmente não fará parte da chapa majoritária. Porém, oferece ampla experiência do rosadismo em campanhas, ao longo de várias décadas. Além disso, mais tempo à propaganda eleitoral em rádio e televisão.

Afinidade com rosadismo

A presidente do PSB no RN disse que o partido tomou a decisão, de forma unânime, após duas reuniões internas. Classificou Lawrence como corajoso por não temer enfrentar o poder, observando, contudo, que “mais poderoso é povo, principalmente quem não tem acesso à consulta médica, a exames e ao filho na educação infantil.”

Ex-prefeita de Mossoró, ex-deputada estadual e federal, Sandra Rosado disse que o momento é histórico, rememorou ensinamentos de Eduardo Campos (líder do partido, falecido há dez anos) e ressaltou antiga afinidade política com Lawrence, que a apoiou duas vezes à Câmara dos Deputados.

Mossoró de todos

Lawrence agradeceu o apoio do PSB, o qual saudou como grande partido. Destacou o reforço da legenda à Frente Ampla de oposição, para a qual, segundo ele, “partidos estão chegando, priorizando o que não se vê hoje: diálogo e respeito”. Paralelamente, disse que essas legendas começam a construir plano de governo, com ideias de todas as siglas partidárias, focando numa “Mossoró de todos.”

A vereadora Marleide Cunha (PT) defendeu a união de forças e bradou: “Vamos dar um basta do que está acontecendo em Mossoró, uma pessoa se achar maior que as instituições. Dia 6 de outubro, vamos dar um basta às mentiras e colocar democraticamente quem vai ouvir as pessoas e atender o povo”, acrescentou a parlamentar, pré-candidata à reeleição, numa referência ao prefeito Allyson Bezerra (UB).

Ao lado de Lawrence, Larissa enfatizou a "coragem" dele em enfrentar disputa (Foto: PSDB Divulgação)

Ao lado de Lawrence, Larissa enfatizou a “coragem” dele em enfrentar disputa (Foto: PSDB Divulgação)

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Outros representantes das siglas da Frente Ampla prestigiaram o anúncio, como Nicó Fernandes do Cidadania e Renan Nogueira do Partido Verde (PV), além dos vereadores Omar Nogueira (PV) e Pablo Aires (PV).

Presidente do PT local, a deputada estadual Isolda Dantas justificou ausência, comunicando que cumpria compromissos parlamentares em Natal.

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quarta-feira - 22/05/2024 - 10:40h
Sucessão

Uma campanha sem Rosado em Mossoró

Foto ilustrativa

Foto ilustrativa

A campanha municipal de Mossoró de 2024 está se desenhando com várias características incomuns à história das contendas municipais, em décadas, pelo desenho visto até agora. Uma delas, é a enorme possibilidade de não ter sequer um integrante da oligarquia Rosado em cabeça de chapa, a vice ou alguém escolhido por sua iniciativa para representá-la.

A banda Rosado capitaneada pela ex-deputada federal Sandra Rosado (PSB) jogou a toalha. Nem a vereador (veja AQUI) terá candidato. O sistema político liderado pelo ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (PP), também não. Sua mulher, a ex-prefeita (quatro vezes), ex-senadora e ex-governadora Rosalba Ciarlini Rosado (PP) não encontrou condições mínimas para tentar levantar voo. Deve ‘terceirizar’ o apoio.

O modelo oligárquico ortodoxo que produziu uma mentalidade de “eugenia política”, ou seja, de pureza e crença de superioridade com base apenas no sobrenome Rosado, está em xeque há vários anos. O grande baque foi em 2020. No momento, a família e suas vertentes políticos não possuem sequer um mandato eletivo. É improvável que o tempo rebobine a partir deste ano, para se repetir como no passado de glória. Passou.

Desde 1948, os Rosados pontificavam na política de Mossoró, a partir da eleição de Dix-sept Rosado a prefeito e seu irmão Vingt Rosado a vereador. Direta ou indiretamente, venceram quase todos os pleitos municipais até 2016 – ou seja, 68 anos de poder.

Três derrotas

Do fim dos anos 40, para cá, apenas três derrotas na conta em 20 eleições municipais: 1968 quando Vingt-un Rosado foi superado por Antônio Rodrigues de Carvalho; 2014, em pleito suplementar, vencido com facilidade pelo prefeito interino Francisco José Júnior (PSD), deixando Larissa Rosado (PSB) bem atrás (veja AQUI); e 2020, quando o deputado estadual Allyson Bezerra (SDD, hoje no UB) desbancou Rosalba do sonhado quinto mandato (veja AQUI).

Na eleição suplementar de 2014, pela primeira vez em 26 anos, o “rosalbismo”, derivação do rosadismo, não participou de uma eleição municipal com candidatura a prefeito com nome e sobrenome ou engendrando uma chapa. A história deve se repetir neste 2024.

Quanto ao rosadismo, ou “sandrismo”, a desnutrição tem um marco também em 2014, mas numa sequência acelerada. De lá até aqui, ladeira abaixo. Em 2016, saiu do papel de principal referência de oposição e topou se unir a Carlos Augusto e Rosalba (veja AQUI). Virou força-auxiliar de quem combateu durante décadas, e apenas elegeu Sandra Rosado como vereadora. Atrás de si, ela e seu grupo viram outros nomes assumindo o campo oposicionista no teatro de guerra.

Em 2020, o rosadismo-sandrismo almejava ser vice de Rosalba, como sonhou em 2016. Contentou-se em ter a ex-deputada estadual Larissa Rosado eleita como vereadora, depois cassada.

Nada mesmo sinaliza que 2024 possa ser o ano da renascença. De tudo falta um pouco: meios, votos e, principalmente, coragem. Tudo passa.

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terça-feira - 07/05/2024 - 22:50h
Eleições municipais

Grupo de Sandra e Larissa ainda não definiu apoios

Paciência, calma, tempo, dia a dia , cotidiano - foto ilustrativaReunidas com correligionários e antigos seguidores, as ex-deputadas Sandra Rosado (PSB) e Larissa Rosado (PSB) pediram um tempo.

Depois comunicarão quem vão apoiar às eleições municipais deste ano em Mossoró.

Todos fiquem em compasso de espera.

Ninguém do rosadismo será candidato a cargo eletivo em 2024.

Isso está definido.

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sexta-feira - 05/04/2024 - 15:30h
Política na pressão

Depois do expurgo de Rafael Motta, PSB é repassado no RN

Sandra e Larissa tentaram e não conseguiram PSB com Rafael: PT resolveu parcialmente o problema (Fotomomontagem do BCS/Foto de Brunno Martins: 2022)

Sandra e Larissa tentaram e não conseguiram PSB com Rafael: PT resolveu parcialmente o problema (Fotomomontagem do BCS/Foto de Brunno Martins: 2022)

Como o BCS antecipou dia passado (veja AQUI), o PSB virou mercadoria de disputa com o expurgo do seu presidente até então, no RN, ex-deputado federal Rafael Motta. Negociações entre as cúpulas nacionais do PT e do PSB resultaram na saída dele – dois dias antes do fim do prazo (veja AQUI) – para mudanças partidárias e filiações.

Segundo noticia o jornal Diário do RN,  em matéria assinada por Carol Ribeiro, no âmbito de Mossoró o partido vai ficar nas mãos da ex-deputada federal Sandra Rosado e da sua filha e ex-deputada estadual Larissa Rosado, pré-candidata à vereança. No plano estadual a presidência sob indefinição. Questão a ser vista adiante.

Até há alguns dias, elas diligenciavam em duas frentes na busca da sobrevivência política, em movimento pendular. Sem êxito. Não conseguiram acomodação na Federação Brasil da Esperança (PT/PV/PCdoB) e não receberam aval para seguirem no União Brasil, liderado pelo prefeito Allyson Bezerra. Nem oposição nem governismo locais.

A bota-fora no PSB reascendeu esperança e agora precisam correr contra o tempo para montagem de uma nominata – teto de 22 nomes a vereador em pouco menos de 40 horas.

Nominata do PSB será ‘transplantada’

Dia 26 de fevereiro, o partido tinha sido entregue ao grupo do prefeito (veja AQUI), o que aborreceu Sandra e Larissa, que apoiaram Motta ao Senado em 2022. Elas questionaram o ex-deputado sobre a escolha-exclusão. Porém, a costura petista negociada em Brasília é que forçou e abriu a porta do pesebismo para ambas.

O PT do RN desejava a legenda fora do arco de apoios a Allyson Bezerra em Mossoró e sem arrimo à postulação de Rafael Motta a prefeito de Natal, contra a petista Natália Bonavides.

A operação articulada pelo petismo foi parcialmente exitosa. É provável, que nenhum dos pré-candidatos a vereador escalados pelo grupo do prefeito, no PSB, espere a chegada de mãe e filha. A marcha conjunta é na direção de outro partido, o que foi definido à noite passada. A nominata inteira será transplantada.

E Rafael segue pré-candidato, agora pelo Avante (AQUI). O PSB virou terra-arrasada, com insegurança à nominata ou qualquer candidatura majoritária em toda parte do RN.

Sandra, Larissa e seu grupo comandaram durante vários anos o PSB, saltando em seguida para o PSDB do presidente da Assembleia Legislativa – Ezequiel Ferreira. Mas, em 2022, o rosadismo abandonou a sigla (veja AQUI) à porta da campanha eleitoral, filiando-se ao União Brasil (veja AQUI), decepcionando “Ezequielzinho.”

Ele contava com Sandra na chapa à Câmara Federal e Larissa na nominata a estadual do PSDB. Foram cumprir o mesmo papel no União Brasil, onde chegaram em 2022, primeiro do que Allyson Bezerra e seu grupo. O UB fez a escolha pelo prefeito. Compreensível.

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sexta-feira - 03/11/2023 - 22:24h
Política

Um voto vencido no grupo Rosado

Mudança de rumo, trilhos, linhas férreas, mudança de direção, entroncamento ferroviárioO ex-vereador Lahyrinho Rosado Neto é voto vencido na família, mas mantém posição firme: para ele, o grupo Rosado deve priorizar suas empresas e vida pessoal noutras esferas.

A política partidária… já deu.

Sua mãe e ex-deputada federal Sandra Rosado (PSDB) marcha em sentido oposto. Procura viabilizar candidatura da filha, a ex-deputada estadual e ex-vereadora Larissa Rosado (PSDB).

O foco é outro mandato na Câmara Municipal de Mossoró.

A política está no sangue, apesar das contrariedades.

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  • Repet
sexta-feira - 25/08/2023 - 17:36h
Eleições 2024

Hipótese de volta ao PSB e drama de nominata mexem com rosadismo

Rafael teve apoio de Sandra e Larissa ano passado (Foto: arquivo)

Rafael teve apoio de Sandra e Larissa ano passado (Foto: arquivo)

Até o momento, o grupo da ex-deputada federal Sandra Rosado (União Brasil) e da ex-vereadora Larissa Rosado (União Brasil) não encontrou um rumo partidário para as eleições de 2024.

Aliado da governadora Fátima Bezerra (PT), o rosadismo quer ficar no arco partidário ligado a governante. No União Brasil do prefeito Allyson Bezerra não seguirá.

PT, PCdoB e PV fazem parte da Federação Brasil da Esperança, bloco definido para a campanha municipal.

Mas, não se descarta tentativa de retorno ao PSB do ex-deputado federal Rafael Motta.

Ano passado, mãe e filha declararam apoio ao Senado a Rafael Motta, que lançou candidatura alternativa à de Carlos Eduardo Alves (PDT, hoje no PSD), nome de Fátima Bezerra.

Paralelamente, numa nova sigla e sob seu comando, o grupo precisa de meios para formar nominata que viabilize eleição de candidatura à vereança.

O quebra-cabeça não é fácil.

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quarta-feira - 19/07/2023 - 18:30h
Mudança

Grupo de Sandra e Larissa está a um passo de filiação ao PCdoB

Na ponta da mesa, Rosalba foi principal estrela da noite do Partido Comunista (Foto: redes sociais)

Em evento este ano do PCdoB, em Mossoró, Larissa (calça verde) esteve presente  (Foto: 04-05-2023)

Agora vai dar certo. O grupo da ex-deputada federal e ex-vereadora Sandra Rosado (União Brasil) deverá se filiar ao PCdoB.

Em 2022, meses antes do início da campanha em que ela foi candidata à Câmara dos Deputados e, sua filha, a então vereadora Larissa Rosado, concorreu a deputado estadual, o PCdoB esteve próximo de recebê-las como filiadas. A conversa não evoluiu. Agora é diferente.

O rosadismo saiu do PSDB do presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira, em março daquele ano (veja AQUI), para o União Brasil – presidido pelo ex-senador José Agripino. Mesmo em legenda adversária do PT da governadora Fátima Bezerra, o grupo teve liberdade para fazer campanha com preferências diferentes da orientação partidária.

De olho nas eleições municipais de 2024 e, não querendo se desgarrar da governadora Fátima Bezerra e do PT do presidente Lula, o caminho partidário de mãe e filha é o PCdoB. A legenda faz parte da Federação Brasil da Esperança, composta ainda por PT e PV.

A outra possibilidade seria o PV, hipótese mais remota. Filiação ao PT está descartada, pois a cúpula da legenda impõe veto.

Em conversa com o Blog Saulo Vale, Larissa Rosado admitiu que mudança de sigla está praticamente certa, mas sem adiantar a nova escolha. No União Brasil o rosadismo não ficará, com a chegada do prefeito Allyson Bezerra, que comandará a sigla em Mossoró.

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segunda-feira - 26/06/2023 - 18:14h
Saúde

Cirurgia cardíaca do ex-deputado Laíre Rosado “foi um sucesso”

Laíre Rosado em foto recente com sua mulher, a ex-deputada federal Sandra Rosado (Redes sociais)

Laíre Rosado em foto recente com sua mulher, a ex-deputada federal Sandra Rosado (Redes sociais)

“Foi um sucesso. Os médicos implantaram duas pontes de safena e duas coronarianas.” Eis um resumo da cirurgia a que foi submetido o médico e ex-deputado estadual e ex-federal Laíre Rosado, 77, no Hospital Wilson Rosado (HWR), em Mossoró.

O procedimento começou às 13 horas e foi concluído por volta de 16h desta segunda-feira (26).

Informações foram colhidas por nossa página com professor/jornalista/advogado Cid Augusto, filho de Laíre Rosado.

A equipe cirúrgica foi comandada pelo médico Hernani Paiva. A expectativa é de que o paciente fique na UTI por mais uns dois dias. Depois disso, se tudo continuar bem, será acomodado em um apartamento por mais uns quatro dias, até voltar para casa.

Laíre Rosado está internado na UTI do Hospital Wilson Rosado desde a sexta-feira (23).  Por opção sua, com anuência familiar, decidiu por cirurgia em Mossoró.

Ele teve um enfarto em dezembro. Até desconfiou que havia sofrido, mas fez exames e nada apareceu. Há alguns dias, fez novo exame em Natal que acusou a ocorrência de dezembro. Semana passada, com o cateterismo, verificou-se que havia um comprometimento grave, com necessidade de cirurgia imediata. Já ficou na UTI.

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segunda-feira - 15/05/2023 - 22:26h
Política do RN

Cassação deixa rosadismo à deriva também partidariamente

É pouco provável que o grupo da vereadora cassada Larissa Rosado siga no partido atual – o União Brasil, do ex-senador José Agripino.

Lahyrinho, Larissa, Ezequiel e Sandra: PSDB já é passado (Foto: Arquivo/0512/2020)

Lahyrinho (ex-vereador, irmão de Larissa, Ezequiel e Sandra: PSDB deixado para trás (Foto: Arquivo/05/12/2020)

Ainda menos provável, que dê marcha à ré, outra vez se filiando no PSDB – seu endereço partidário anterior.

Apesar da fidalguia do presidente da Assembleia Legislativa e do PSDB do RN, deputado estadual Ezequiel Ferreira, em receber membros desse sistema político e até lhes auxiliar nesse momento de aflição, existem mágoas nessa relação: a saída do rosadismo do partido, ano passado, não foi tão normal como se divulgou.

Ezequiel contava com Larissa na nominata-chapão do PSDB à Assembleia Legislativa e com a sua mãe e ex-deputada federal Sandra Rosado em mesmo papel à Câmara dos Deputados. Contudo, elas bateram asas – encantadas com a legenda de Agripino.

Outro detalhe: o PSDB em Mossoró está encaminhado ao comando, em breve, do presidente da Câmara Municipal de Mossoró, vereador Lawrence Amorim (Solidariedade).

É notório, que Amorim é governista, diferentemente do grupo da vereadora, que segue oposicionista no município.

O grupo terá que buscar uma opção mais à esquerda, à sombra do leque partidário mais próximo da governadora Fátima Bezerra (PT). PV ou PCdoB, por exemplo. No PT não há guarida. Então…

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terça-feira - 04/04/2023 - 13:40h
Política

Lawrence deve mesmo migrar para o PSDB

Do Blog Saulo Vale

Ezequiel comanda partido que só cresce; Lawrence passa a ter uma sigla a seu dispor (Foto: AL, Fevereiro de 2023)

Ezequiel comanda partido que só cresce; Lawrence passa a ter uma sigla a seu dispor (Foto: AL, Fevereiro de 2023)

O presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Lawrence Amorim, está definido para migrar do Solidariedade para o PSDB.

Conversas com o presidente da legenda tucana e da Assembleia Legislativa do RN, deputado Ezequiel Ferreira, chegaram a bom termo.

Faltam definir data e detalhes de anúncio de filiação.

Nota do Canal BCS – Ezequiel comanda partido que só cresce; Lawrence passa a ter uma sigla a seu dispor.

E Mossoró está aberta, com a legenda à deriva desde que o grupo da ex-deputada federal Sandra Rosado (União Brasil) a deixou para trás.

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quarta-feira - 01/02/2023 - 07:36h
Câmara Federal

Mossoró fica sem nome na Câmara dos Deputados após 78 anos

Veja trabalho histórico, em primeira mão e exclusivo sobre todos os deputados mossoroenses

Com a posse dos novos deputados federais nesta quarta-feira (1º), em Brasília, às 10h, Mossoró passa a ter um vácuo em sua representação nesse poder, após 78 anos. O fim ou interrupção desse ciclo ocorre com o término do mandato do deputado federal Beto Rosado (PL), no dia passado.

Numa reportagem especial e exclusiva no dia 7 de outubro do ano passado, cinco dias após as eleições em primeiro turno, postamos levantamento minucioso dessa trilha mossoroense até a Câmara dos Deputados (Câmara Federal – Após 77 anos e dezenas de mandatos, Mossoró não elege ninguém).

Veja a íntegra abaixo. É um documento para a história, estudiosos, pesquisadores, jornalistas, diletantes da política. Esperamos apenas que, material sendo usado, seja dado o crédito a trabalho tão exaustivo:

Vingt Rosado colecionou 7 mandatos e seu lado familiar totalizou 13 desde 1962 (Foto: arquivo/reprodução)

Vingt Rosado colecionou 7 mandatos e seu lado familiar totalizou 13 desde 1962 (Foto: arquivo/reprodução)

Que lástima. O segundo maior colégio eleitoral do Rio Grande do Norte, com um total de 183.285 eleitores aptos ao voto, não elegeu sequer um deputado federal este ano. É, de verdade, uma situação inusitada, se computados os pleitos desde a retomada do Estado Democrático de Direito, pós-Estado Novo, ditadura de Getúlio Vargas.

Levantamento em primeira mão e exclusivo do Canal BCS (Blog Carlos Santos) mostra como Mossoró sempre esteve presente na Câmara dos Deputados, desde uma época em que a Capital Federal ainda era o Rio de Janeiro.

Essa trajetória de eleições e eleitos está listada abaixo, tendo início há 77 anos, precisamente no pleito de 1945:

1945 – Mota Neto

1950 – Dix-huit Rosado e Mota Neto (Ficou na suplência, mas assumiu com a eleição a vice-presidente do natalense Café Filho, também eleito deputado federal, simultaneamente)

1954 – Dix-huit Rosado

1958 – Xavier Fernandes e Tarcísio Maia (Nascido em Catolé do Rocha-PB, mas radicado em Mossoró)

1962 – Vingt Rosado

1966 – Vingt Rosado

1970 – Vingt Rosado

1974 – Vingt Rosado

1978 – Vingt Rosado

1982 – Vingt Rosado

1986 – Vingt Rosado e Wilma de Faria

1990 – Laíre Rosado

1994 – Laíre Rosado e Betinho Rosado

1998 – Laíre Rosado, Betinho Rosado e Múcio Sá

2002 – Sandra Rosado e Betinho Rosado

2006 – Sandra Rosado e Betinho Rosado (Ficou na suplência de Nélio Dias, mas com morte desse em 20 de julho de 2007, assumiu o mandato)

2010 – Sandra Rosado e Betinho Rosado

2014 – Beto Rosado

2018 – Beto Rosado (Assegurou mandato judicialmente, em decisões liminares. O eleito foi Fernando Mineiro, do PT)

2022 – Nenhum

O empresário Mário Rosado, filho do ex-prefeito Dix-huit Rosado, chegou a assumir mandato interinamente no dia 1º de janeiro de 1995, final da legislatura eleita em 1990.

Mota Neto, o "Motinha", abriu a série de mandatos (Foto: Reprodução)

Mota Neto, o “Motinha”, abriu a série de mandatos (Foto: Reprodução)

Xavier Fernandes, com a morte do deputado federal Aristófanes Fernandes no 8 de dezembro de 1965, no Rio de Janeiro, acabou efetivado para seu segundo mandato parlamentar federal.

Outra curiosidade, entre tantas outras, é que de forma contínua o clã Rosado tinha eleições à Câmara dos Deputados desde 1962, quando foi eleito Vingt Rosado. Ele também é o segundo político do RN com mais mandatos federais, num total de 7, só perdendo para o ex-deputado Henrique Alves que somou 11 a partir de 1970 – consecutivamente.

21 mandatos Rosados

Os Rosados cumulativamente foram eleitos 21 vezes à Câmara dos Deputados e ainda assumiram mais duas, em virtude de falecimento de um titular e renúncia de outro.

Desde a eleição de 1945, Mossoró teve entre eleitos e suplentes o total de 30 mandatos federais.

A ala Rosado do tronco familiar de Vingt Rosado somou desde 1962 o total de 13 mandatos: ele, com sete; além de Laíre Rosado e Sandra Rosado com três legislaturas cada um.

DTV

Em 1958 há um fato muito interessante sobre a eleição de Tarcísio Maia. Ele foi eleito deputado federal, seu único mandato obtido pelo voto direto. Aliado aos primos Vingt Rosado e Dix-huit Rosado, ele formou chapa ‘não oficial’ denominada de DTV – Dix-huit/Tarcísio e Vingt,

Dix-huit foi eleito ao Senado e Vingt à Assembleia Legislativa do RN, além do próprio Tarcísio Maia à Câmara dos Deputados.

Três 

Em 1998, dos oito deputados federais eleitos pelo Rio Grande do Norte, três foram de Mossoró. Uma marca única até hoje: na lista de vitoriosos, Laíre Rosado, Betinho Rosado e Múcio Sá.

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quinta-feira - 19/01/2023 - 17:48h
Decisão

Sandra Rosado anuncia que não será mais candidata

Do Blog Carol Ribeiro

Sandra Rosado participou de programa da TV Cabo Mossoró (Foto: Reprodução)

Sandra Rosado participou de programa da TV Cabo Mossoró (Foto: Reprodução)

Em entrevista concedida ao Conversa de Alpendre – programa da TV Cabo Mossoró (TCM Telecom), Canal 10, a ex-deputada e ex-vereadora Sandra Rosado (União Brasil) deixou claro: não vai mais disputar nenhum cargo político.

Frisa que é política por vocação, que vai fazer política até o último dia da vida, mas está em um momento muito especial. “Laíre (Rosado, seu marido e ex-deputado estadual e federal) vinha há muito tempo me convidando a viver a paz de não ter mandato”.

Sandra diz que hoje assiste ao contexto tenso da política nacional de forma tranquila. “Vejo determinados fatos e posições, pessoas que agridem, que se jogam numa luta muitas vezes que inclui traição, e eu pacificamente estou assistindo tudo isso”.

No programa, Larissa (filha e vereadora) e Sandra Rosado abriram as portas do apartamento onde mora a ex-deputada federal e conversaram com o jornalista Vonúvio Praxedes sobre a história política da família e mostraram um pouco do acervo que conta a trajetória. Assista na íntegra aqui.

Nota do Canal BCS – Sandra convenceu o pai Vingt Rosado (deputado federal por sete mandatos), que não a queria na política como candidata, a ser candidata. Foi vice-prefeita do tio Dix-huit Rosado, prefeita com a morte desse em 22 de outubro de 1996, três vezes deputada estadual, três vezes deputada federal e uma vez vereadora.

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segunda-feira - 28/11/2022 - 09:20h
Política

Começou a reforma administrativa do segundo governo Fátima

cargos comissionados, nomeação, exoneração, reforma administrativa,Na prática, começou a reforma administrativa do segundo governo Fátima Bezerra (PT).

A governadora reeleita em 2022, com larga margem de votos e ainda no primeiro turno, começará o novo mandato no dia 1º de janeiro próximo.

Em Mossoró, a chegada do bacharel em direito e advogado Emerson Linhares à Supervisão da 1ª Circunscrição do Trânsito (CIRETRAN) – veja AQUI, é, na prática, o início desses ajustes.

Tem também uma simbologia: é aviso de que a governadora vai modificar sem necessariamente ratear a administração e o poder.

O nome de Linhares é seu. Não deriva de qualquer indicação política de grupos locais.

Vale lembrar que em Mossoró, à campanha deste ano, a governadora juntou quase tudo e todos: dos apoios originais como da deputada estadual Isolda Dantas (PT) e vereadora Marleide Cunha (PT), à ex-prefeita Rosalba Ciarlini (PP), passando pela ex-deputada federal Sandra Rosado (União Brasil) e sua filha e vereadora Larissa Rosado (União Brasil), além do vice-prefeito Fernandinho das Padarias (Republicanos). Na conta, ainda tem o núcleo do PCdoB.

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domingo - 20/11/2022 - 16:48h
Eleições municipais

Rosados sinalizam que podem ter nova “união” política

Em seu Twitter (rede social), o ex-deputado federal Laíre Rosado postou agora à tarde um resumo de “encontro casual” com os adversários Carlos Augusto Rosado (PP)-ex-prefeita Rosalba Ciarlini (PP).Laíre fala de encontro casual com carlos e rosalba, com perspectiva de conversa sobre futuro 20-11-2022

Segundo ele, um tête-à-tête fugaz, “sem condições de avaliar o quadro político futuro de Mossoró.”

Porém, também salienta em sua postagem pública, “de qualquer forma, uma demonstração que podemos conversar sobre a sucessão futura do prefeito de Mossoró.”

Os dois grupos familiares ficaram separados e foram adversários por mais de 30 anos. Em 2016, a “união”. Que foi ótima pro sistema do casal ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado-Rosalba e, péssima, pro grupo de Laíre e da ex-deputada federal Sandra Rosado (PSDB).

Em 2020, logo após as eleições municipais, cada um foi pro seu lado, com pesadas perdas, em face da derrota de Rosalba à reeleição.

Agora em 2022, o desabamento comum: foram derrotados e somaram votações humilhantes à Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa.

Mas, 2024 está bem aí, batendo à porta.

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Categoria(s): Política
sábado - 08/10/2022 - 16:44h
Politica e votos

Entenda o porquê do fracasso mossoroense nas urnas 2022

Fim da era da oligarquia Rosado abre vácuo, mas também concorre para ocaso de novos nomes

São muitas as teorias, em boa parte com base em preferências e repulsas, que tentam explicar o baixo desempenho de Mossoró na eleição de nomes à Assembleia Legislativa e à Câmara dos Deputados. São muitas as razões que se somam e estabelecem esse quadro desolador de 2022.

Isolda conseguiu vitória com proporção de votos bem maior fora de Mossoró (Foto: Wigna Ribeiro)

Isolda conseguiu vitória com proporção de votos bem maior fora de Mossoró; prioridade do PT (Foto: Wigna Ribeiro)

Apenas a deputada estadual Isolda Dantas (PT) conseguiu vitória nas urnas, ou seja, sua reeleição. Em 2018, ela e o também estreante Allyson Bezerra (Solidariedade) tinham sido eleitos. O outro político com base local, deputado federal Beto Rosado (Progressistas), fracassou ao tentar chegar ao terceiro mandato consecutivo.

Que fique claro: não faltaram candidatos à peleja de acesso a essas duas casas legislativas. Ao mesmo tempo, não se pode reclamar da ausência de certa dose de bairrismo do mossoroense.

Entre os oito primeiro colocados à Assembleia Legislativa em Mossoró, todos são desse município. Em relação à Câmara dos Deputados, os três mais votados são de Mossoró. A partir daí, aparecem em 7º, 8º, 11º, 12º e 14º lugares outros concorrentes nativos.

Mas, por que o município que já elegeu quatro deputados estaduais em 1974 e três em 1990, 1998 e 2002 (veja AQUI), agora chegou a esse resultado pífio?

Por que zerou sua representação na Câmara dos Deputados, depois de já ter conseguido eleger três deputados num único ano (1998) e dezenas de mandatos desde 1945 (veja AQUI)?

Fracasso como gênese

O ponto de partida à compreensão está no próprio fracasso de quem dominou a política de Mossoró por mais de 70 anos: a oligarquia Rosado. É a gênese. Seu enfraquecimento continuado até a queda livre este ano, não elegendo ninguém, revela a perda de um mando que privilegiava apenas seus membros.

Sempre houve escassa oportunidade de prosperidade eleitoral a qualquer outro não-Rosado local ou de fora. Os fatos falam por si.

Com o vácuo, surgem não apenas candidaturas viáveis e propósitos ousados, mas também uma diversidade de nomes e projetos que ambicionam seu quinhão em terra arrasada. Muitos são aventureiros e sonhadores, mas mesmo assim fracionam bastante os votos.

Estadual – Mossoró

1º lugar – Jadson (Solidariedade) – 17.781 votos – R$ 174.500,00

2º lugar – Cabo Tony Fernandes (Solidariedade) – 15.647 votos – R$ 186.964,04

3º lugar – Isolda Dantas (PT) – 15.489 votos – R$ 551.814,54

4º lugar – Jorge do Rosário (Avante) – 6.861 votos – R$ 234.500,007

5º lugar – Isaac da Casca (MDB) – 6.520 votos – R$ 18.000,00

6º lugar – Zé Peixeiro (PMN) – 5.957 votos – R$ 57.386,08

7º lugar – Larissa Rosado União Brasil) – 5.796 votos – R$ 776.107,13

8º lugar – Marleide Cunha (PT) – 5.342 votos – R$ 181.346,80

Federal – Mossoró

1º lugar – Lawrence Amorim (Solidariedade) – 33.303 votos – R$ 782.5000,00

2º lugar – Pablo Aires (PSB) – 14.997 votos – R$ 513.636,00

3º lugar – Beto Rosado (Progressistas) – 11.136 votos – R$ 1.295,650,00

7º lugar – Samanda Alves (PT) – 4.216 votos – R$ 792.565,45

8º lugar – Sandra Rosado (União Brasil) – 3.254 votos – R$ 1.336,934,13

11º lugar – Fernandinho das Padarias (Republicanos) – 2.598 votos – R$ 553.405,74

12º lugar – Heliane Duarte (MDB) – 2.573 votos – R$ 546.277,14

14º lugar – Gideon Ismaias (Cidadania) – 1.589 votos – R$ 124.900,00

*Natália Bonavides (PT), com 10.290 votos; Fernando Mineiro (PT), com 6.963 votos e General Giral (PL), que empalmou 6.193 votos votos, ocuparam respectivamente a 4ª, 5ª e 6ª posição entre os mais votados. Major Brilhante (Progressistas) ficou em 9º com 3.233 votos; Carla Dickson (União Brasil) foi a 10ª com 3.141 votos e João Maia (PL) o 13º com 1.761 votos.

*Números financeiros atualizados até o dia 8 de outubro de 2022.

Esse abalo sísmico no modelo político meramente familiar, da oligarquia, tem eco forte e consequências diversas. O surgimento e a consolidação de sistemas de substituição não são instantâneos. Não é uma mero processo de reposição de peça avariada por algo novo ou recauchutado. O tempo e as urnas vão fazer essa maturação.

Fundão, nominata, concorrência

Outro ponto que passa despercebido à maioria, é a competitividade financeira proporcionada pelo Fundão Eleitoral. Diferentemente do passado de décadas, pequenos partidos e candidatos de menor posição econômica conseguem fazer campanhas eficazes, com visibilidade e meios à conquista do eleitor.

Com Rosalba longe da prefeitura, Beto buscou socorro fora, mas não deu (Foto: campanha/divulgação)

Com Rosalba longe da prefeitura, Beto buscou socorro fora, mas não deu (Foto: campanha/divulgação)

O quadro acima nesta postagem mostra, por exemplo, os dados financeiros e de votações oficiais disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sobre candidatos a deputado estadual e a federal com origem mossoroense. Fácil perceber, que pela primeira vez em décadas um Rosado não é primeiro lugar nas duas disputas. Tem posições secundárias.

Nessa contabilidade, não se deve esquecer que Mossoró é município polo e todos procuram votos no seu acervo. Dos 187 candidatos oficiais a deputado federal, apenas 12 não foram votados em suas urnas. Dos 320 disputantes à Assembleia Legislativa, 49 não obtiveram nada num total de 129.956 válidos a estadual e 131.239 a federal.

Outro grau de dificuldade à eleição, seja federal ou estadual, foi a complexidade de montagem das nominatas, sob novas regras da minirreforma política, sem coligações, com cada partido se virando para fechar lista com bem menos candidatos do que em pleitos anteriores.

Voto em casa/voto fora

Vencer um pleito de dimensão estadual é uma campanha de guerra. Regionalizada ou estadualizada, mas de enormes exigências em termos de planejamento, organização e ação. No caso de Isolda Dantas, por exemplo, a grande maioria dos seus votos foi obtida fora de Mossoró. Somou 15.489 votos em Mossoró e 57.046 no estado. Venceu. Sua candidatura era uma das prioridades partidárias e foi trabalhada sob esse prisma.

Consciente que teria baixa no seu capital de votos em solo mossoroense, sem Rosalba Ciarlini (Progressistas) na prefeitura como antes, Beto Rosado apostou pesadamente na sua nominata (que não correspondeu), distribuição de emendas parlamentares em dezenas de municípios e deixou Mossoró em segundo plano. Colheu bons resultados fora e votação sofrível em sua terra. Foram 11.136 votos em Mossoró e 83.968 votos em termos gerais. Não se reelegeu.

Em relação ao grupo do prefeito Allyson Bezerra, os números da votação paroquial são muito bons. Seus candidatos foram campeões. Adiante, a performance não foi igual. Não se elegeram.

Lawrence, Allyson e Jadson numa campanha em que os interesses da cúpula estavam na capital (Foto: campanha/divulgação)

Lawrence, Allyson e Jadson numa campanha em que os interesses da cúpula estavam na capital (Foto: campanha/divulgação)

Faltaram votos além dos limites de Mossoró para a eleição de Jadson (Solidariedade) e Lawrence Amorim (Solidariedade), candidatos respectivamente a estadual e federal. Jadson conseguiu 17.781 votos em Mossoró e 27.763 no RN. Lawrence bateu um recorde com maior votação da história no município, a federal. Foram 33.303 votos. No plano estadual, ele recebeu 57.598 votos.

Erro capital: o governismo local ficou à mercê dos interesses próprios da cúpula partidária e chapa majoritária ao Governo do RN, em Natal, que tinham como prioridades a reeleição da deputada estadual Cristiane Dantas e a eleição de Luiz Eduardo à AL, além da candidatura do atual deputado estadual Kelps Lima à Câmara Federal. Só falhou a ascensão de Kelps, comandante-em-chefe do partido no estado.

Rescaldo

O ano de 2022 é emblemático. Vira a chave e arrima as condições primárias de uma nova era política em Mossoró. Todavia, é ainda muito vago o que deixa em números, para que possamos enxergar o que virá adiante e compreendermos completamente as mensagens das urnas.

É preciso um período de rescaldo, estudos, avaliação de cenário pós-eleições, para leitura mais precisa da voz do povo.

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sexta-feira - 07/10/2022 - 13:44h
Câmara Federal

Após 77 anos e dezenas de mandatos, Mossoró não elege ninguém

Veja trabalho histórico, em primeira mão e exclusivo sobre todos os deputados mossoroenses

Que lástima. O segundo maior colégio eleitoral do Rio Grande do Norte, com um total de 183.285 eleitores aptos ao voto, não elegeu sequer um deputado federal este ano. É, de verdade, uma situação inusitada, se computados os pleitos desde a retomada do Estado Democrático de Direito, pós-Estado Novo, ditadura de Getúlio Vargas.

Vingt Rosado colecionou 7 mandatos e seu lado familiar totalizou 13 desde 1962 (Foto: arquivo/reprodução)

Vingt Rosado colecionou 7 mandatos e seu lado familiar totalizou 13 desde 1962 (Foto: arquivo/reprodução)

Levantamento em primeira mão e exclusivo do Canal BCS (Blog Carlos Santos) mostra como Mossoró sempre esteve presente na Câmara dos Deputados, desde uma época em que a Capital Federal ainda era o Rio de Janeiro.

Essa trajetória de eleições e eleitos está listada abaixo, tendo início há 77 anos, precisamente no pleito de 1945:

1945 – Mota Neto

1950 – Dix-huit Rosado e Mota Neto (Ficou na suplência, mas assumiu com a eleição a vice-presidente do natalense Café Filho, também eleito deputado federal, simultaneamente)

1954 – Dix-huit Rosado

1958 – Xavier Fernandes e Tarcísio Maia (Nascido em Catolé do Rocha-PB, mas radicado em Mossoró)

1962 – Vingt Rosado

1966 – Vingt Rosado

1970 – Vingt Rosado

1974 – Vingt Rosado

1978 – Vingt Rosado

1982 – Vingt Rosado

1986 – Vingt Rosado e Wilma de Faria

1990 – Laíre Rosado

1994 – Laíre Rosado e Betinho Rosado

1998 – Laíre Rosado, Betinho Rosado e Múcio Sá

2002 – Sandra Rosado e Betinho Rosado

2006 – Sandra Rosado e Betinho Rosado (Ficou na suplência de Nélio Dias, mas com morte desse em 20 de julho de 2007, assumiu o mandato)

2010 – Sandra Rosado e Betinho Rosado

2014 – Beto Rosado

2018 – Beto Rosado (Assegurou mandato judicialmente, em decisões liminares. O eleito foi Fernando Mineiro, do PT)

2022 – Nenhum

O empresário Mário Rosado, filho do ex-prefeito Dix-huit Rosado, chegou a assumir mandato interinamente no dia 1º de janeiro de 1995, final da legislatura eleita em 1990.

Mota Neto, o "Motinha", abriu a série de mandatos (Foto: Reprodução)

Mota Neto, o “Motinha”, abriu a série de mandatos (Foto: Reprodução)

Xavier Fernandes, com a morte do deputado federal Aristófanes Fernandes no 8 de dezembro de 1965, no Rio de Janeiro, acabou efetivado para seu segundo mandato parlamentar federal.

Outra curiosidade, entre tantas outras, é que de forma contínua o clã Rosado tinha eleições à Câmara dos Deputados desde 1962, quando foi eleito Vingt Rosado. Ele também é o segundo político do RN com mais mandatos federais, num total de 7, só perdendo para o ex-deputado Henrique Alves que somou 11 a partir de 1970 – consecutivamente.

21 mandatos Rosados

Os Rosados cumulativamente foram eleitos 21 vezes à Câmara dos Deputados e ainda assumiram mais duas, em virtude de falecimento de um titular e renúncia de outro.

Desde a eleição de 1945, Mossoró teve entre eleitos e suplentes o total de 30 mandatos federais.

A ala Rosado do tronco familiar de Vingt Rosado somou desde 1962 o total de 13 mandatos: ele, com sete; além de Laíre Rosado e Sandra Rosado com três legislaturas cada um.

DTV

Em 1958 há um fato muito interessante sobre a eleição de Tarcísio Maia. Ele foi eleito deputado federal, seu único mandato obtido pelo voto direto. Aliado aos primos Vingt Rosado e Dix-huit Rosado, ele formou chapa ‘não oficial’ denominada de DTV – Dix-huit/Tarcísio e Vingt,

Dix-huit foi eleito ao Senado e Vingt à Assembleia Legislativa do RN, além do próprio Tarcísio Maia à Câmara dos Deputados.

Três 

Em 1998, dos oito deputados federais eleitos pelo Rio Grande do Norte, três foram de Mossoró. Uma marca única até hoje: na lista de vitoriosos, Laíre Rosado, Betinho Rosado e Múcio Sá.

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segunda-feira - 05/09/2022 - 10:42h
Voto

Luta familiar vai testar forças na disputa à Câmara Federal

Sistema já chegou a ter 53,09% dos votos válidos de Mossoró com dois nomes a federal

Apesar de desmilinguidos em estrutura e eleitoralmente, os Rosados têm outro embate político-familiar marcado para as urnas em 2 de outubro. Em especial, à Câmara Federal. Isso, como ocorreu durante várias eleições seguidas, desde 1994.esgrimista-mulher-com-espada-de-esgrima-esgrimistas-duelo-conceito_183314-1062

De um lado, a ex-deputada federal Sandra Rosado (União Brasil), que novamente busca mandato. O último na Câmara dos Deputados foi conquistado em 2010, há 12 anos. Em 2014, não se reelegeu e em 2018, refugou para manter a “união” com o grupo da então prefeita Rosalba Ciarlini Rosado (PP), sua prima e adversária por décadas.

Em 2022, de novo elas estão separadas – mesmo que façam parte do mesmo campo político.

Rosalba, por sua vez, aposta de novo no sobrinho-afim Beto Rosado (PP), que tenta o terceiro mandato consecutivo.

O que ‘junta’ ambos sistema políticos, é a realidade diferente do passado que se distancia. Candidatos à Câmara dos Deputados das duas bandas da família Rosado chegaram a ter mais de 50% dos votos válidos em Mossoró. Eram literalmente donos do pedaço.

Avalanche de votos

Exemplo de 2002, há 20 anos, quando Sandra Rosado e Betinho Rosado (pai do atual deputado federal Beto Rosado-PP) somaram 53,09% dos votos a federal no município. Uma avalanche de 56.481 votos cumulativamente.

Alguns detalhes não podem passar despercebidos nesse pequeno relatório (veja boxe acima) do desempenho dos Rosados, neste século, em sua principal base eleitoral, quando tratamos de disputa à Câmara dos Deputados em 2002.

Em 2002, o marido da prefeita à época, Rosalba Ciarlini Rosado (PFL), ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (PFL), foi candidato a vice-governador do então senador Fernando Bezerra (PTB). Betinho Rosado, seu irmão, concorria à reeleição à Câmara dos Deputados. Enquanto isso, o deputado federal Laíre Rosado (PMDB), marido de Sandra, foi vice do governador Fernando Freire (PPB), ela sendo candidata em seu lugar.

Betinho e Sandra: montanha de votos (Fotomontagem/arquivo Canal BCS)

Betinho e Sandra: avalanche de votos (Fotomontagem/arquivo Canal BCS)

Câmara Federal – Mossoró

2002

Betinho Rosado (PFL) – 28.702  votos (27,4%)
Sandra Rosado (PMDB)– 27.779 votos (26,5%)
Total – 53,09% dos votos válidos de Mossoró

2006

Betinho Rosado (PFL) – 28.709 votos (25,43%)
Sandra Rosado (PSB) – 19.859 (17,59%)
Total – 43,02% dos votos válidos de Mossoró

2010

Betinho Rosado (DEM) – 32.245 (28,17%)
Sandra Rosado (PSB) – 25.072 (21,9%)
Total – 49,26% dos votos válidos.

2014

Sandra Rosado (PSB) – 18.271 (18,33%)
Beto Rosado, filho (PP) – 15.321 (15,37%)
Fafá Rosado – (PMDB) – 12.983 (13,02%)
Total – 46,72% dos votos válidos.

2018

Beto Rosado, filho (PP) – 16.241 (28,17%)
* Nenhum integrante do grupo de Sandra Rosado foi candidato e o subgrupo de Fafá Rosado, ex-prefeita, desapareceu.

O caráter “majoritário” local da contenda gerou polarização como se fosse uma disputa municipal. Os dois lados tiraram proveito. Dividiram-se para somar – literalmente. Mesmo assim, as duas chapas foram derrotadas por Wilma de Faria (PSB), uma mossoroense distante, que fez política em Natal. Elegeu-se ao governo potiguar.

Em nova eleição, em 2014, os Rosados apostaram em três candidatos à Câmara Federal, por esquemas político-partidários distintos. Totalizaram 46,72% dos votos válidos. Contudo, apenas Beto Rosado (substituindo o pai Betinho, que ficou inelegível) foi eleito. Sandra não se reelegeu e Fafá Rosado (PMDB), que vinha de dois mandatos como prefeita, também não vulnerou. 

Agora, é 2022. Um teste de fogo para o clã Rosado e seus candidatos. As urnas dirão muito sobre seu futuro.

Leia também: Campanha faz dos Rosados coadjuvantes em sua própria terra.

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segunda-feira - 05/09/2022 - 08:42h
Realismo

Campanha faz dos Rosados coadjuvantes em sua própria terra

As movimentações políticas de rua no fim de semana, em Mossoró, mostraram nova realidade que quebra um ciclo de mais de sete décadas no município: o fim do protagonismo do clã Rosado em sua própria terra.Sombras, passado, espectro

Na sexta-feira (2) ruas e avenidas da cidade foram tomadas por carreata comandada pela governadora Fátima Bezerra (PT) – veja AQUI, candidata à reeleição. Já no sábado (3), o prefeito mossoroense Allyson Bezerra (Solidariedade) – veja AQUI, puxou outra ainda mais expressiva, com seus nomes no pleito deste ano: Jadson (Solidariedade), nome a estadual; lawrence Amorim (Solidariedade), federal; Rogério Marinho (PL), Senado; e Fábio Dantas (Solidariedade), candidato ao governo.

Na sexta-feira, a banda Rosado comandada pela candidata à Câmara dos Deputados, Sandra Rosado (União Brasil), foi coadjuvante na movimentação de Fátima. Acomodou-se como apoiadora.

O grupo da ex-prefeita Rosalba Ciarlini Rosado (PP), nem isso. Apenas assistiu de longe as duas mobilizações.

Com duas semanas de campanha, em prol de seus candidatos a deputado estadual e federal, Anax Vale (União Brasil) e deputado federal Beto Rosado (PP), que tenta a reeleição, o sistema da ex-prefeita é quase invisível: aposta em redes sociais, pequenas reuniões segmentadas e recruta pessoal para propaganda de rua e catequese nos bairros e zona rural, casa a casa.

Os tempos são outros. E a luta é por sobrevivência ou subsistência política.

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terça-feira - 09/08/2022 - 08:24h
Voto

Quantos deputados estaduais Mossoró vai eleger em 2022?

A pergunta foi-me feita durante participação à noite dessa segunda-feira (8), no programa “Cenário Político”, da TCM Telecom, Canal 10:

Assembleia Legislativa do RN tem formação com 24 vagas para deputado estadual (Foto: João Gilberto/atquivo)

Assembleia Legislativa do RN tem formação com 24 vagas para deputado estadual (Foto: João Gilberto/atquivo)

– Quais seriam os nomes que em sua opinião podem ser eleitos a deputado estadual em Mossoró nas eleições deste ano?

Bola de cristal a gente não tem. Citamos alguns com bom potencial, mas claro que outros não lembrados podem chegar, ocupando vagas na Casa que tem 24 cadeiras parlamentares.

È possível que três ou até quatro sejam eleitos a partir da base Mossoró, coisa rara na história do município, em termos de eleições à Assembleia Legislativa do RN.

Em quase 50 anos, a partir de 1974, Mossoró sempre teve boa representatividade – em média com dois deputados (veja AQUI), à exceção de 2014 que não elegeu ninguém.

Em 1974, os eleitos foram os seguintes: João Newton da Escóssia, Alcimar Torquato, Assis Amorim e Luís Sobrinho​. Quatro, portanto.

De lá para cá, em outras três eleições foram três eleitos:

1990 – Carlos Augusto, Antônio Capistrano e Frederico Rosado;

1998 – Frederico Rosado, Sandra Rosado e Ruth Ciarlini;

2002 – Larissa Rosado, Francisco José (pai) e Ruth Ciarlini​.

Em 2018, último pleito, Allyson Bezerra (Solidariedade) e Isolda Dantas (PT).

Agora, faça suas apostas e vote.

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quinta-feira - 21/07/2022 - 20:42h
União Brasil

Agripino confirma Ivan Júnior como nome a vice de Fábio Dantas

Segundo o ex-senador e presidente do União Brasil no RN, José Agripino, está decidido. O ex-prefeito do Assu Ivan Júnior (União Brasil) será indicado pela legenda para vice do pré-candidato a governador Fábio Dantas (Solidariedade).

Ivan e Fábio já ensaiavam composição no dia 24 de junho, em procissão de São João Batista em Assu (Foto: arquivo)

Ivan e Fábio já ensaiavam composição no dia 24 de junho, em procissão de São João Batista em Assu (Foto: arquivo)

“Está confirmado”, reiterou em conversa com nossa página no início da noite.

“Será anunciado oficialmente amanhã às 10H, Na sede do partido”, acrescentou.

Em relação à chapa proporcional, uma postura destoante do UB, é da pré-candidata à Câmara dos Deputados e ex-deputada federal Sandra Rosado. “Ela vai apoiar Fátima Bezerra (PT)”, disse.

Perfil

Ivan Lopes Júnior tem 43 anos, é farmacêutico e natural de Assu, município em que foi prefeito duas vezes. Em 2018 candidatou-se a deputado estadual sem êxito, quanto empalmou 23.264 votos. Já em 2020, ele tentou retornar à prefeitura, perdendo por exatos cinco votos para o prefeito reeleito Gustavo Soares (PL). Ivan Júnior somou 16.818 e Soares alcançou 16.823  votos.

Sua mulher, a médica Vanessa Lopes, é pré-candidata à Câmara dos Deputados pelo União Brasil.

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sexta-feira - 01/07/2022 - 22:42h
Juntos e misturados

Fátima Bezerra mostra como será seu palanque à reeleição

A governadora Fátima Bezerra esteve em Areia Branca e Mossoró nesta sexta-feira (1º). Assinou ordem de serviço para construção de Instituto Estadual do RN (IERN) nesse primeiro município, além de entregar obras na Universidade do Estado do RN (UERN) e Centro Administrativo Integrado Diran Ramos do Amaral, em Mossoró. Sob a ótica política, também ficou claro demais que seu palanque será o mais miscigenado possível, para buscar a reeleição.

Todos juntos e misturados, apoiadores de Fátima deram à ela demonstração de afinação (Fotos: redes sociais)

Todos juntos e misturados, apoiadores de Fátima deram à ela demonstração de afinação (Fotos: redes sociais)

Literalmente, o que passou, passou. O importante é somar com tudo e todos.

Com ela estiveram a ex-prefeita Fafá Rosado (PSB) e o ex-vereador e ex-secretário municipal Alex Moacir; pré-candidato ao Senado Carlos Eduardo Alves, pré-candidatos a deputado federal Garibaldi Filho (MDB) e Sandra Rosado (União Brasil); vereadores Omar Nogueira (Patriotas), Isaac da Casca (MDB), Carmem Júlia (MDB), Larissa Rosado (União Brasil), Marleide Cunha (PT) e Paulo Igo (Solidariedade).

Isaac, Larissa e Marleide são pré-candidatos à Assembleia Legislativa.

Também a acompanharam os deputados estaduais Isolda Dantas (PT) e Souza Neto (PSB), bem como o vice-prefeito de Mossoró Fernandinho das Padarias (Republicanos), que também é pré-candidato à Câmara dos Deputados.

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