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terça-feira - 27/12/2022 - 16:20h
Pesquisa

Carnatal 2022 movimenta R$ 60,8 milhões na economia potiguar

O Carnatal faz parte do calendário dos grandes eventos do país. Há 31 anos, a micareta atrai foliões e turistas de todos os lugares do Brasil. Para aferir os impactos do evento na área produtiva, o Instituto Fecomércio RN da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do RN (FECOMÉRCIO/RN)  realizou uma pesquisa para traçar o perfil dos participantes da festa e apresentou aos diretores do Carnatal, nesta terça-feira (27).

Entidade apresentou à empresa promotora do evento o alcance do Carnatal (Foto: Divulgação)

Entidade apresentou à empresa promotora do evento o alcance do Carnatal (Foto: Divulgação)

O levantamento apontou que os gastos dos foliões com a participação na festa, direta e indiretamente, movimentaram cifras em torno de R$ 60,8 milhões em toda a cadeia do turismo. Desse montante, R$ 41,9 milhões vieram dos turistas, já os residentes da capital potiguar deixaram R$ 18,9 milhões.

“O Carnatal é um evento que se reinventou ao longo das últimas décadas. O nosso objetivo com este levantamento é contribuir para que os produtores e empresários que, de alguma forma, se beneficiam com a realização do evento possam compreender o comportamento do mercado, realizar avaliações e adotar decisões estratégicas futuras”, pontou o presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz.

“Essa pesquisa é o primeiro levantamento do tipo em mais de 30 anos de evento. Eu diria que, hoje, este é o maior documento do Carnatal que temos em mãos e certamente vai trazer mudanças para o nosso planejamento para um evento ainda melhor em 2023”, afirmou o empresário da Clap Entretenimento, Fred Queiroz, um dos responsáveis pela realização do evento.

A pesquisa foi realizada entre os dias 09 e 11 de dezembro, ouvindo 785 pessoas e possui um Índice de Confiança de 95%.

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segunda-feira - 26/12/2022 - 23:56h

Pensando bem…

“A indignação moral é a inveja com uma auréola.”

H.G. Wells

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segunda-feira - 26/12/2022 - 22:28h
Avanço

STF limita decisões individuais e cria prazo para pedido de vista

O Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou uma mudança em seu regimento interno para restringir as decisões individuais de seus integrantes e também para criar um prazo para a devolução de pedidos de vista por parte de ministros.  A alteração foi feita por meio da Emenda Regimental 58/2022, aprovada, por unanimidade, em sessão administrativa eletrônica de 7 a 14/12. O texto será publicado no Diário Oficial em janeiro.

Mudança no Regimento Interno do STF proporciona alterações (Foto: Gil Ferreira)

Mudança no Regimento Interno do STF proporciona alterações (Foto: Gil Ferreira)

A decisão determina que, quando um ministro pedir vista, ele deve devolver o processo para os colegas em até 90 dias. Se isso não for feito, o caso fica liberado para julgamento de forma automática. Hoje até há um prazo de 30 dias para a devolução dos pedidos de vista. Contudo, esse prazo não é cobrado e o processo continua parado até que seja devolvido.

Medidas cautelares

Além disso, a Corte decidiu que, agora, as turmas do STF ou o plenário deverão analisar medidas cautelares tomadas individualmente, como nos casos de prisão ou afastamento de cargos públicos, sempre que essas decisões forem tomadas em razão da necessidade de preservação de direito individual ou coletivo imediatamente. O julgamento deve ser presencial se a análise for sobre uma determinação de prisão. Neste caso, a cada 90 dias, a detenção deve ser reavaliada.

O STF também determinou que, nos casos de processos com repercussão geral, haverá um prazo comum de seis dias úteis para que os ministros se manifestem sobre a questão, depois que o relator se manifestar.

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segunda-feira - 26/12/2022 - 20:54h
Temporada 2023

América começa venda de ingressos para a pré-Copa do Nordeste

O América tem confronto confirmado na primeira fase da pré-Copa do Nordeste 2023. O campeão da Série D vai encarar no dia 05 de janeiro, às 20h, na Arena das Dunas, o maranhense Moto Club.

América tem jogo em casa e, único, para confirmar superioridade e avançar (Foto: Constantino Júnior)

América tem jogo em casa e, único, para confirmar superioridade e avançar (Foto: Constantino Júnior)

Esta etapa é disputada em jogo único, com mando de campo da equipe que ocupa melhor lugar no ranking da CBF – no caso, América-RN.

Os ingressos já estão à venda no site www.arenadunas.com.br, na sede social do América e na loja do clube na Arena das Dunas.

No dia do jogo, a Bilheteria 1, no Portão T, abrirá das 17h às 20h; e a Bilheteria 2, no Portão L, abrirá às 11h, com previsão de encerramento às 20h.

Além do América, também representará o Rio Grande do Norte na competição o Potiguar de Mossoró, que enfrenta o CSA. Os vencedores destes dois confrontos se enfrentam por uma vaga para a fase principal do Nordestão.

Os jogos serão realizados nos dias 5 e 8 de janeiro.

História 

O América já foi campeão dessa competição, ao vencer o Vitória de Salvador (BA), em 4 de junho de 1998, há 24 anos, no então Estádio Machadão, por 3 x 1.

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segunda-feira - 26/12/2022 - 20:24h
Tensão

Impeachment ronda prefeito de município da Costa Branca

Prefeito Sael será substituído pelo vice-prefeito Faustino, segundo decisão judicial (Foto: Web)

Prefeito Sael chegou a ser substituído pelo vice-prefeito Faustino, mas retornou ao poder (Foto: Web)

Do Blog Regy Carte

Em Porto da Mangue, notícias dão como próximo o impeachment do prefeito Sael Melo. O processo foi aberto na Câmara Municipal, por meio da CPI da Calamidade, que investiga irregularidades na gestão de Melo na Prefeitura da Costa Branca.

O relatório tem como base a operação Terceiro Mandamento, do Ministério Público Estadual (MPRN), que provocou o afastamento do prefeito, em 2021. Sael Melo conseguiu reassumir a Prefeitura, porém, não se firma mais no cargo.

A qualquer momento, a Câmara de Porto do Mangue divulgará data e hora da sessão de julgamento do impeachment. Além do clamor popular pelo afastamento, consta que oito dos nove vereadores querem a saída do prefeito.

Nota do Canal BCS – O vice-prefeito Francisco Faustino tomou gosto pelo poder e desde a retomada do cargo, por Sael, não há pacificação nas relações entre setores da Câmara Municipal, prefeito e vice. A decisão que ensejou volta de Sael foi do juiz substituto da Comarca de Areia Branca, Cláudio Mendes Júnior, dia 10 de outubro passado.

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Categoria(s): Política
segunda-feira - 26/12/2022 - 18:48h
Igarn

Chuvas melhoram capacidade hídrica de reservatórios do RN

O Instituto de Gestão das Águas do RN (IGARN) apresenta o mais recente Relatório do Volume dos Principais Reservatórios Estaduais, nesta segunda-feira (26), com informações atualizadas dos 47 mananciais monitorados. Indica que as chuvas ocorridas no último final de semana provocaram aumento do volume de alguns deles.

Santa Cruz está com quantitativo expressivo, segundo Igarn (Foto: Felipe Alecrim)

Santa Cruz está com quantitativo expressivo, segundo Igarn (Foto: Felipe Alecrim)

O açude de Cruzeta teve aumento de volume. Atualmente acumula 6.834.967 m³, percentualmente, 29,03% da sua capacidade total, que é de 23.545.745 m³. No dia 16 de dezembro, ele estava com 5.257.842 m³, equivalentes a 22,33% da sua capacidade total.

O açude Rio da Pedra, localizado em Santana do Matos, acumula 1.937.998 m³, correspondentes a 14,25% da sua capacidade total, que é de 13.602.215 m³. Em meados de dezembro, o reservatório estava com 1.684.912 equivalentes a 12,39% da sua capacidade total.

A barragem Mendubim, localizada em Assu, acumula 55.723.424 m³, percentualmente, 72,03% da sua capacidade total, que é de 77.357.134 m³. No dia 16 de dezembro, o reservatório estava com 55.399.140 m³, correspondentes a 71,61% da sua capacidade total.

O açude Boqueirão de Parelhas acumula 5.659.405 m³, equivalentes a 6,67% da sua capacidade total, que é de 84.792.119 m³. No dia 16 de dezembro, o manancial estava com 4.932.633, correspondentes a 5,82% da sua capacidade total.

A barragem Umari, localizada em Upanema, acumula 174.510.835 m³, percentualmente, 59,6% da sua capacidade total, que é de 292.813.650 m³. Em meados de dezembro, o reservatório estava com 173.664.596 m³, equivalentes a 59,31% da sua capacidade total.

A barragem Armando Ribeiro Gonçalves não recebeu águas, mas mantém um acumulado de 1.270.550.840 m³, correspondentes a 53,54% da sua capacidade total, que é de 2.373.066.510 m³. No dia 16 de dezembro, o reservatório estava com 1.277.322.287 m³, equivalentes a 53,83% da sua capacidade total.

A barragem Santa Cruz do Apodi acumula 230.734.410 m³, percentualmente, 38,47% da sua capacidade total, que é de 599.712.000 m³. Em meados de dezembro, o volume acumulado no manancial era de 232.820.850 m³, equivalentes a 38,82% da sua capacidade total.

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segunda-feira - 26/12/2022 - 03:34h
Brasil

Escalada da violência política é pensada e calculada

Desde o fim das eleições em segundo turno no Brasil, dia 30 de outubro, testemunhamos romarias de bolsonaristas à porta de quartéis, implorando por um golpe militar e liberdade (pasme!). Insatisfeitos com a derrota do “mito” Jair Bolsonaro (PL) nas urnas, acreditam que tudo será resolvido pelo poder verde-oliva. Na marra.

Desfile Militar em Brasília no dia 10 de Agosto de 2021, com tanque caquético vomitando fumaça (Foto: arquivo)

Desfile Militar em Brasília no dia 10 de Agosto de 2021, com tanque caquético vomitando fumaça (Foto: arquivo)

Como escrevemos há muitos meses, bem antes desse surto pós-eleitoral, a chance de uma intervenção militar é zero e continuará sendo zero, por mais que criem a cada 72 horas um sinal de que “agora vai”. Não vai.

No fim de semana, por pouco um caminhão-tanque com combustível para aeronaves não era explodido por empresário bolsonarista (que certamente não agiu sozinho) – veja AQUI.

Antes, já assistimos caminhoneiros atirando pedras e balas em policiais rodoviários (veja AQUI) que tentavam desobstruir estrada fechada por eles.

Há poucos dias, manifestantes atearam fogo em veículos privados e públicos em Brasília, além de avançarem à invasão, frustrada, da sede da Polícia Federal (veja AQUI).

Apesar dessa onda contra a democracia, provocações à ordem pública e violência explícita, o presidente Bolsonaro adota o silêncio como postura, inaceitável para um chefe de governo e Estado. Não é inércia. É cumplicidade mesmo.

Dos inofensivos tiozinhos e tiozinhas (usando os dois gêneros, segundo o manual do politicamente correto) que se ajoelham, cantam hinos cívicos, choram e marcham cobertos de verde e amarelo, aos criminosos das rodovias e de ataques em Brasília, a distância não é quilométrica. Trata-se de uma escalada, com método. Tudo pensado e calculado, mesmo que a maioria delirante não tenha ciência disso.

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segunda-feira - 26/12/2022 - 02:28h
Atos antidemocráticos

Empresário que tentou espalhar terror é a face radical de uma doença

A prisão do empresário paraense George Washington de Oliveira Sousa, 54, à noite de sábado (24), após tentativa de explosão de um caminhão-tanque com 63 mil litros de querosene para aviação, no Aeroporto de Brasília, escancara a gravidade crescente de atos antidemocráticos no país. Talvez o ápice desse movimento ainda não tenha chegado.

Contudo, George Washington é a face radical desse delírio coletivo que prega golpe militar à porta de quarteis, sob incentivo tácito de quem deveria combater os excessos.

George é originário do Pará e foi preso com várias armas, munições e explosivos (Foto: Reprodução redes sociais)

George é originário do Pará e foi preso com várias armas, munições e explosivos (Foto: Reprodução redes sociais)

Natural de Xinguara (PA), o empresário foi preso em apartamento alugado, no bairro do Sudoeste.  A Polícia Civil de Brasília chegou a ele rapidamente e apreendeu um arsenal com munições, fuzil, duas espingardas, pistolas, revólveres, roupas camufladas e explosivos usados em pedreiras e garimpos.

O preso tem registro de Caçador, Atirador e Colecionador (CAC), mas o que foi apreendido em boa parte foge à legalidade, falou o delegado da PC Robson Cândido. Segundo ele mesmo declarou em depoimento, investimentou

George Washington participava de acampamento bolsonarista em frente ao QG do Exército na Capital Federal. A PC já tem fortes indícios de que ele não agiu só.

Na 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul), o empresário confessou que planejava atentado para provocar decretação de estado de sítio. O interesse era promover o caos e concorrer para evitar posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Crime

 

Fuzil, espingardas, revólveres, pistolas, munições, explosivos: é guerra (Foto: reprodução G1)

Fuzil, espingardas, revólveres, pistolas, munições, explosivos: é guerra (Foto: reprodução PC)

Nesse domingo (25), George Washington foi levado por uma questão de segurança para o Complexo Penitenciário da Papuda nas cercanias de Brasíia, após decretação de sua prisão preventiva.

O empresário deve responder por crime contra o Estado Democrático de Direito.

Trata-se de crime contra a soberania nacional (atentado à soberania, atentado à integridade nacional e espionagem), contra as instituições democráticas (abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado), contra o funcionamento das instituições democráticas no processo eleitoral (interrupção do processo eleitoral e violência política) e contra o funcionamento dos serviços essenciais (sabotagem), inseridos no Código Penal pela Lei nº 14.197/21.

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segunda-feira - 26/12/2022 - 01:00h
De novo

“O cangaceiro do futuro” se prepara para atacar Mossoró

O cangaceiro do futuro - NetflixSe você tem o serviço online de streaming, Netflix, não perca a oportunidade de obter boa diversão, tão necessária nesses tempos de toxidade e pulverização do mal em busca de visualizações/seguidores em redes sociais.

A série “O Cangaceiro do Futuro” é um excelente achado, com produção nacional.

A comédia gira em torno de um personagem – Virguley – que se passa pelo cangaceiro Lampião. E Mossoró é frequentemente citada, pois o enredo está relacionado satiricamente aos dias que antecedem o ataque à cidade, em 13 de junho de 1927.

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domingo - 25/12/2022 - 23:58h

Pensando bem…

“Há homens que se agarram à sua opinião, não por ser verdadeira, mas simplesmente por ser sua.”

Santo Agostinho

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  • Repet
domingo - 25/12/2022 - 08:40h

Sem fim

Por Marcelo Alves

Como disse certa vez, há livros que li, reli e lerei novamente. “Civilização” (1969), de Kenneth Clark, “A era da incerteza” (1977), de John Kenneth Galbraith, “O nome da rosa” (1980), de Umberto Eco, “Amor a Roma” (1982), de Afonso Arinos de Melo Franco e “O século dos intelectuais” (1997), de Michel Winock, então certamente entre eles. São os meus queridinhos.

Câmara Cascudo em seu habitat (Foto: Web)

Câmara Cascudo em seu habitat (Foto: Web)

Formam o meu simulacro da “Biblioteca de Babel”, tal qual imaginada por Jorge Luis Borges, com os mesmos volumes se acumulando na desordem ordenada da minha mesa de cabeceira.

Há também o oposto. Livros que, começando e até insistindo, não consegui ler. Alguns eram ruins mesmo e rogo distância. Outros eram – na verdade, são – considerados obras-primas da literatura. “Auto-de-fé” (1935), de Elias Canetti, e “O jogo das contas de vidro” (1943), de Hermann Hesse, por exemplo. Talvez eu não estivesse preparado à época para essas duas leituras. São livros “densos”. Ou, o que é um fenômeno comum, “os nossos santos não bateram”. Acontece.

Todavia, por estes tempos – e contem para lá de dois anos –, está acontecendo comigo um fenômeno/problema em relação a um outro livro clássico, uma obra-prima no seu gênero, posso dizer: “Civilização e cultura”; o autor, Luís da Câmara Cascudo (1898-1986). Também não consigo terminá-lo. Mas isso se dá por um outro motivo, deveras curioso, paradoxal até: nossos santos bateram demais. E estou nitidamente desacelerando a leitura do danado, parando a cada página, indo e voltando, postergando um fim que rejeito ser inexorável.

O historiador, sociólogo, antropólogo, etnógrafo, folclorista, cronista, jornalista, jurista e professor Câmara Cascudo dispensa maiores apresentações. O seu “Civilização e cultura”, perdidos os originais, reencontrados e restaurados anos após, publicado quando Cascudo já completava 75 anos, é um livro de madureza, de chegada, depois de andanças por “Sertão de pedra e Europa”.

Da edição que possuo, de 1983, da Editora Itatiaia, dedicada pelo autor aos meus pais, consta: “Este livro de Luís da Câmara Cascudo resulta de uma longa experiência de pesquisador, explorando ao mesmo tempo conceitos teóricos e realidades materiais, numa amplitude de visão que surpreende e encanta. Alia à seriedade do erudito a leveza do artista. O rigor do informe e o pitoresco dos fatos e da forma combinam-se em páginas de estudo e diversão. (…). A riqueza e a minúcia com que descreve as atividades dos grupos humanos, desde suas técnicas de vida material aos tipos de organização social, religiosa e estética, fazem deste livro uma obra fundamental na extensa bibliografia do autor. Obra pensada e repensada em longos anos de trabalho intelectual”.

Mas o fato é: não consigo – na verdade, não quero – terminar o livro. E olhem que não cheguei à parte do direito (ciência da qual Cascudo foi professor), às páginas 600 e tanto, onde o mestre afirma: “O problema da origem do Direito tem sido sempre objeto especulativo de filósofos e juristas. Não de etnógrafos. O ângulo de apreciação não coincide embora o interesse pela pesquisa tenha a mesma importância máxima. Como o Direito é uma norma fixada para a conduta humana na continuidade cronológica, é óbvia a necessidade de sua elucidação, as raízes milenárias da formação, clareando a diversidade do comportamento na história do mundo”. Isso promete.

Tenho suspeitas para essa minha malevolência literária, que vão além do conteúdo da obra ou do deleite intelectual da sua leitura. É algo sensorial que me prende à “Civilização e cultura”.

Fisicamente, a visada e o toque no livro me subjugaram. Falo da textura do papel, das páginas já amareladas e da fonte utilizada. Recordam-me leituras de outrora. Sejam as edições da velha Forense, os meus Orlando Gomes e Caio Mário, que entesouro desde a Universidade. Seja a coleção Vaga-lume e o seu sinistro “O escaravelho do diabo”. Sinto-me, palpavelmente, voltando àqueles bons tempos, de irresponsável juventude ou de lúdica infância, o que já seria muitíssimo.

E algo mais: o sábio conterrâneo Cascudo sempre foi para mim um referencial de um tempo em que eu perguntava aos meus pais “O que é isso?”, “Por quê?”, exatamente como hoje me faz o pequeno João. As cousas que eu indagava e que hoje João repete são as mesmas que Cascudo busca responder no seu livro de madureza. A infinitude de grandes e pequenas coisas que forjam civilizações e culturas. Com pais vivos e filho desabrochando, o livro em mãos parece ser um elo, um amuleto, que une essas duas pontas do destino. Não posso soltá-lo. Postergando o fim de “Civilização e cultura”, vou trapaceando, sensorialmente – e “tudo é sensação”, já dizia o poeta-filósofo Pessoa –, o curso da vida.

Marcelo Alves Dias de Souza é procurador regional da República e Doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL

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domingo - 25/12/2022 - 07:42h

O inverno está chegando

Por Marcos Ferreira

Aqui não cabe todo mundo. Nem pretendo expor os nomes dos bons samaritanos deste dezembro que transcorre para mim como um verdadeiro presente de Natal. Não. Não vou deitar nomes agora. Deixem estar que num domingo destes farei isso. Encontrarei outro ensejo para nominar tantos amigos que nos últimos dias têm me dado a perspectiva de viver sob um teto e entre paredes novos.Casa e inverno, residência e echarpe

A obra está um pouco além da metade. Não tem um só dia em que eu não sonhe ou deixe de espiar o serviço. Tanto pela manhã quanto à tarde, lá estou no canteiro, buscando o máximo possível não atrapalhar os trabalhadores. Nesse tempo converso e troco algumas brincadeiras com eles, que parecem gostar da minha presença e do meu gênio espirituoso.

São dois pedreiros e dois serventes que até o momento não têm me dado a mais mínima dor de cabeça. O mestre de obras é Jailson Batista. Os demais são Rogério (pedreiro) e os serventes Wellington e Gutemberg.

As paredes estão altas. Acima da altura de portas e janelas. A laje dos banheiros está pronta e receberá duas caixas d’água de mil litros. A parte de ferragem (conforme minha vasta experiência em sapataria) é reforçada e, segundo Jailson, possui uma estrutura que suporta primeiro andar. Tento não atrapalhar, como eu disse, mas se eu pudesse colocaria a mão na massa para acelerar o processo.

Após longos anos sob uma estrutura precária, respirando salitre entre paredes velhas e malseguras, habitando um lar periclitante, quase inóspito, hoje se me apresenta a realização de um sonho nutrido (estes não posso me furtar de mencionar primeiro que os demais) por um amigo de longa data chamado Elias Epaminondas e a sua esposa, arquiteta Miriam Ferreira. Exatamente.

ELIAS E MIRIAM bateram o pé e disseram: “Você não vai vender sua casa. Vamos aproveitar seu terreno, que é bem localizado, e construir outra”. E foi assim que começamos a saga da nova moradia.

— Vai dar tudo certo! — garantiu-me Elias.

Em breve virão as chuvas, o inverno está chegando e vai lavar minha alma e meu coração contentes, e aí estarei bem abrigado sob uma residência novinha, cheirando a massa fresca, mesmo que alguns detalhes (como a cerâmica) fiquem para outro momento devido ao nosso curto fôlego financeiro. Hoje, enquanto a nova casa é erguida, moro num cubículo que aluguei bem próximo da construção.

Meu novo domicílio é pequeno, porém confortável, de cômodos espaçosos resumidos a uma suíte, um banheiro social, sala e cozinha interligadas, além de uma garagem e terraço para a área de serviço. O projeto de Miriam foi feito no capricho, levando em conta meus parcos recursos e a possibilidade de contarmos com a contribuição dos amigos que mostraram que eu não estava sozinho nesta empreitada.

Amigos estes que citarei um por um noutra página aqui no Canal BCS — Blog Carlos Santos. Porque gratidão, ao menos para mim, não é motivo de constrangimento.

Que venham as águas de janeiro, fevereiro e março. Serão bem-vindas. Sempre gostei de chuvas, apesar de certos transtornos. E dessa vez não terei que colocar as minhas coisas para fora por conta de que dentro de casa molhava mais do que fora. Sim, sim. Que venham as chuvas. “Eu já escuto os teus sinais”. Muito embora o astro-rei esteja soberano sobre nossas cabeças.

O inverno está chegando.

Marcos Ferreira é escritor

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domingo - 25/12/2022 - 05:22h

O bem e o mal

Cainismo. Caim. Zoroastrismo e Heráclito de Éfeso - unidade dos opostos constituindo a Realidade.

Por Honório de Medeiros

O caminho que sobe e o que desce é o mesmo (Heráclito de Éfeso, dito “O Obscuro”)[1].

– Mas terá que aceitar isso – retrucou Woland, e o sorriso irônico entortou sua boca. Você mal apareceu no telhado e já disse bobagens, e vou dizer onde elas residem: na sua entonação. Você pronunciou suas palavras de tal maneira como se não reconhecesse as sombras, e muito menos a maldade. Não seria muito trabalho de sua parte pensar na seguinte questão: o que faria a sua bondade se não existisse a maldade, como seria a terra se dela sumissem as sombras? (O Mestre e Margarida, Mikhail Bulgákov)[2].O bem e o mal, luz e trevas, vida e seca

“A ave sai do ovo. O ovo é o mundo. Quem quiser nascer tem que destruir um mundo. A ave voa para Deus.” (Demian, Hermann Hesse)[3].

Quem, nos anos 70 do século passado, gostava de ler, possivelmente teve entre as mãos algum livro de Herman Hesse.

Talvez Sidarta, no qual ele romanceou a vida de Gautama Buda, ou mesmo O Jogo das Contas de Vidro e O Lobo da Estepe, os mais cultuados; quem sabe DemianPequenas HistóriasNarciso e Goldmund, os menos conhecidos.

É possível que dentre esses, Demian seja considerado um livro menor.

Na verdade, a crítica teceu e tece loas à O Jogo das Contas de Vidro e, em menor escala, a O Lobo da Estepe, muito embora o mais famoso seja Sidarta, cuja fonte foi a vida do grande líder espiritual Buda (Siddhärtha Gautama), Príncipe de Sakyas, “o Iluminado”, que viveu entre 563-483 a.C., um homem extraordinário.

Quando adulto, Sidarta, rebelado contra a hierarquia bramanista, largou todos os confortos materiais dos quais dispunha no palácio do seu pai, o rei, para ir em busca do real sentido da existência, ganhando fama imorredoura em todo o Oriente como Gautama, o Sublime.

Em Demian, Hesse nos apresenta a um enigmático adolescente e sua mãe, mulher bela e misteriosa iniciada em uma seita pouco conhecida, o Cainismo, que fascina Emil Sinclair, colega dele de escola e relator da história.

O Cainismo foi uma seita gnóstica cristã surgida no século II d.C. que venerava Caim como filho de um espírito superior ao que teria criado seu irmão Abel, considerada herética pela Igreja Católica.

Quando o Cainismo aparece na convivência entre Demian e Sinclair, aquele aponta, como ponto-de-partida para uma possível iniciação do amigo na doutrina Cainista, o conhecimento da vida de uma relação de personagens significativos, embora condenados pela história oficial, começando por Eva, depois Caim, cujo nome batiza a seita, bem como Judas Iscariotes, dentre outros.

Sabe-se que o Cainismo foi resgatado no século XIX da total obscuridade por Lord Byron, o cultuado e maldito poeta romântico inglês, e hoje é possível que somente exista em obras emboloradas praticamente desconhecidas, a grande maioria ocupando estantes empoeiradas no imaginário “Cemitério dos Livros Esquecidos” que fica em Barcelona, e do qual nos deu a conhecer Carlos Ruiz Zafón, em famosa tetralogia.

Voltando a Demian, a pergunta que ele faz a Emil Sinclair, durante o transcorrer da trama, no processo de sua iniciação nos segredos da seita, é se haveria Adão sem Eva; Abel sem Caim; Jesus, sem Judas, e assim por diante. Evidentemente, a verdadeira questão, implícita e fundamental, é se haveria o Bem, sem o Mal; e, fundamentalmente, a Ordem, sem o Caos.

Não é ousadia supor que o Cainismo seja descendente do Zoroastrismo ou Mazdeísmo, a religião dominante no Império Persa mais ou menos no século VI a.C. até sua invasão e dominação, no reinado de Dario III, por Alexandre “O Grande”, rei macedônio.

O zoroastrismo professava uma interpretação dualista da realidade, entendendo-a como governada pelas forças antagônicas do Bem e do Mal: existiria um deus supremo, criador de dois outros seres poderosos que seriam extensões de sua própria essência: Ormuzd (ou Ahura-Mazda, ou ainda Oromasdes, segundo os gregos), a fonte de todo o Bem, e Ariman (Arimanes), a fonte de todo o Mal, depois que se rebelou contra seu criador.

Os conflitos entre o Bem e o Mal seriam constantes até o momento em que Ormuzd venceria, condenando Ariman e os que o seguiam às trevas eternas.

Tampouco é ousadia crer que o Maniqueísmo seria continuação dessa linhagem herética e gnóstica originada na Pérsia, muito tempo depois renascida no Império Romano (sécs. III e IV d.C.). Sua doutrina, plena de um dualismo religioso sincretista, consistia em afirmar, também, a existência de um conflito cósmico entre o reino da luz (o Bem) e o das sombras (o Mal), assim como em localizar a matéria e a carne na escuridão.

Do Maniqueísmo foi seguidor, por um longo tempo, ninguém mais, ninguém menos, que Santo Agostinho de Hipona, Doutor da Igreja Católica, talvez seu mais importante pensador, autor da “magnum opus” De Civitate Dei (A Cidade de Deus), por quem Santa Mônica, sua mãe, tanto rezou para o converter.

Avançando no tempo, mas ainda na mesma linhagem, essa mesma percepção gnóstica, dualística, da realidade, constituiria o cerne da doutrina do Catarismo, professado pelos Perfeitos, a quem a Inquisição, no Século XIII, varreu da face da França na Primeira Cruzada da Igreja Católica, liderada por São Luis, o nono Rei francês.

É um fato que questões como essas, acerca do eterno embate entre o Bem e o Mal (a Luz e as Trevas), e a Ordem e o Caos, suscitaram debates ardentes e sinceros durante os famosos e esotéricos anos 60 e 70 do século passado, quando se questionava, entre outras coisas, o modelo de vida que o capitalismo “selvagem” ou o socialismo “científico” impunham ao mundo.

Era o tempo da Revolução de maio de 1968, na França, e do Festival de Woodstock nos Estados Unidos.

Havia, então, um inebriante fascínio pelo Oriente misterioso dos zoroastristas, cainitas, maniqueístas, iogues, faquires, dervixes, sadhus, budistas, taoístas, e seus estilos de vida, enquanto contraponto à possibilidade de hegemonia da sociedade de consumo ou do marxismo-leninismo.

Ainda hoje encontramos, em alguns nichos na internet, tal percepção esotérica acerca da realidade, herdeira longínqua dessas arcaicas seitas, que parece muito distante do feijão-com-arroz cotidiano ao qual estamos acostumados.

Existem também espaços diminutos, embora alvoroçados, no campo das ideias, resultantes de raízes solidamente firmadas na tradição oriental, que se voltam para a tentativa de explicar fenômenos tais como a antimatéria, física quântica, ou a teoria do Caos, em uma perspectiva que resvala para a metafísica, menos atenta ao rigor metodológico ortodoxo próprio da ciência. Que o diga Fritjof Capra, famoso físico teórico autor de O Tao da Física e O Ponto de Mutação.

Fritjof Capra traça um suposto paralelo entre a física relativística, assim como a quântica e a das partículas, e as filosofias e pensamentos orientais tradicionais, tais quais o taoísmo, o Budismo, e o Hinduísmo. Surgido nos anos 70, seu livro O Tao da física busca os pontos comuns entre as abordagens oriental e ocidental da realidade.

Por fim, voltando a Herman Hesse, com o qual abrimos este ensaio, é possível entender que, em Demian, ele tratou obliquamente, ao utilizar o Cainismo como pano de fundo da trama cujo epicentro é a relação entre Demian, Emil Sinclair e Gertrud, em uma perspectiva esotérica, acerca do que seja a Realidade, e cujo ponto de partida é a onipresença da eterna guerra entre o Bem e o Mal.

Mais: ao fazê-lo, trouxe para a claridade, ou pelo menos tentou, a misteriosa seita que seus personagens professavam e, para quem optou por se aprofundar na questão, como consequência, os mistérios do Zoroastrismo, Maniqueísmo e Catarismo, seus parentes próximos pela linhagem.

Teria o Zoroastrismo, cujo apogeu ocorreu aproximadamente no século VI a.C., influenciado Heráclito de Éfeso (aproximadamente 500 – 450 a.C.)?

Pode ser que sim. O certo é que antecede o filósofo em um ponto principal de sua cosmovisão, a de que os opostos são idênticos, embora apareçam para os homens como diferentes:

Vida e morte, vigília e sono, juventude e velhice, tudo é o mesmo. (…) pois um virado, é o outro e o outro, virado, é o primeiro. (…) O caminho que sobe e o que desce são o mesmo (…) bem e mal são idênticos. (…) Para Deus todas as coisas são belas e boas e justas, mas, para o homem, há algumas coisas justas e outras injustas (…). Não pertence à natureza ou caráter do homem possuir o verdadeiro conhecimento, mas sim à natureza divina[4].

                   Sir Karl Popper, analisando esse trecho, observa que:

Assim, na verdade (e para Deus) os opostos são idênticos: só aos homens eles aparecem como não idênticos. E todas as coisas são uma só – todas elas são parte do processo do mundo, o ‘Fogo’ perene[5].

Todo esse Conhecimento arcaico, mas fundante, de natureza esotérica, é calcado na crença de que a Realidade é a extensão visível e material de uma divindade única e suprema, da qual são emanações antagônicas o Bem e o Mal; por outro lado, de natureza filosófica, é calcado na conjectura da unidade do mundo, identidade dos opostos e da aparência e realidade.

                   Para o Zoroastrismo, o Bem e o Mal são forças antagônicas que seriam extensões da essência de um Deus supremo. Heráclito de Éfeso disse que o Bem e o Mal são idênticos, “Somos e não somos”[6], e concluiu que para Deus, todas as coisas são belas, boas e justas, e todas as coisas são somente uma.

                   O Bem e o Mal: o Um.

Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura do Natal e do Governo do RN

[1] POPPER, Sir Karl. O Mundo de Parmênides: Ensaios sobre o Iluminismo Pré-Socrático. São Paulo: Unesp, 2019.

[2] BULGÁKOV, Mikhail. O Mestre e Margarida. Rio de Janeiro: Alfaguara. 2003.

[3] HESSE, Hermann. Demian. Rio de Janeiro: Record. 2015.

[4] POPPER, Karl. O Mundo de Parmênides: Ensaios sobre o Iluminismo Pré-Socrático.

[5] Idem.

[6] Ibidem.

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Categoria(s): Crônica
sábado - 24/12/2022 - 23:56h

Pensando bem…

“Quando tudo nos parece dar errado
Acontecem coisas boas
Que não teriam acontecido
Se tudo tivesse dado certo.”

Renato Russo

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Categoria(s): Pensando bem...
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sábado - 24/12/2022 - 19:50h
Acredite

Feliz Natal

Uma mensagem interpretada por Fernanda Montenegro, que espelha o que penso.

O texto é de uma propaganda do Banco Itaú.

Atualíssima.

Feliz Natal!

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Categoria(s): Comunicado do Blog / Gerais
sábado - 24/12/2022 - 19:04h
Política

Tudo junto, misturado, e longe do impossível

Lula e Alckmin, aquilo que só Lula pensou e impôs (Foto: Web)

Lula e Alckmin, aquilo que só Lula pensou e impôs (Foto: Web)

Depois que Lula (PT) puxou Geraldo Alckmin (ex-PSDB) para vice, disse-lhe em qual partido deveria aportar, o PSB, e Fátima Bezerra (PT) juntou o suprassumo da oligarquia potiguar, nada mais é impossível na política.

Do país e do RN.

Anote, por favor.

E não fique aí resmungando.

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Categoria(s): Política
  • Repet
sábado - 24/12/2022 - 17:12h
Caso Riocentro

As bestas estão soltas

Atentado do Riocentro fracassou, mas poderia ter causado grande tragédia (Foto: Reprodução)

Atentado do Riocentro fracassou, mas poderia ter causado grande tragédia (Foto: Reprodução)

Os bem jovens e os de pouco interesse pela história não sabem o que foi o Caso Riocentro, atentado terrorista à noite de 30 de abril de 1981, no RJ.

Envolvidos eram militares.

Queriam esticar regime de exceção.

Erraram.

Cuidado com posse de Lula.

Bestas estão soltas.

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Categoria(s): Opinião da Coluna do Herzog / Política
sexta-feira - 23/12/2022 - 23:56h

Pensando bem…

“Todos os homens se nutrem, mas poucos sabem distinguir os sabores.”

Confúcio

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sexta-feira - 23/12/2022 - 23:48h
Mossoró

“Sal & Luz” junta público expressivo mesmo com chuva

Sob chuva que oscilou entre amena e forte, a 1ª edição do Projeto Mossoró Sal & Luz teve público numeroso e vibrante nesta sexta-feira (23). Ocorreu na Praça de Eventos do Corredor Cultural, Centro da cidade.

Evento foi a primeira edição e virou lei municipal (Foto: Redes sociais)

Evento foi a primeira edição e virou lei municipal (Foto: Redes sociais)

A iniciativa do município fomenta a cultura gospel, abrindo espaço também para esse segmento. Teve início às 18h.

O “Mossoró Sal & Luz”, em parceria com igrejas evangélicas da cidade, é idealizado com o objetivo de proporcionar mais um espaço de entretenimento aos mossoroenses, concedendo aos artistas evangélicos a oportunidade de enaltecer a cultura da paz, união e fraternidade à comunidade mossoroense – justificou a municipalidade.

Para a primeira edição do evento, a programação contou com a participação de duas grandes atrações da musicalidade gospel: Banda Som & Louvor e o cantor e compositor Davi Sacer.

Esse modelo de promoção acontece em várias cidades do país e virou lei em Mossoró, em sanção assinada pelo prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) no próprio palco.

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Categoria(s): Gerais
sexta-feira - 23/12/2022 - 23:42h
Em Fortaleza

Potiguar perde amistoso contra time cearense

Seguindo sequência em período de preparação à temporada de 2023, o Potiguar de Mossoró fez amistoso à tarde desta sexta-feira (23) em Fortaleza-CE. Jogou contra o Ferroviário no Estádio Elzir Cabral.

Jogo serve para aprontar equipe para competições em 2023 (Foto: cedida)

Jogo serve para aprontar equipe para competições em 2023 (Foto: cedida)

Ciel e Cairo marcaram para o time da casa ainda no primeiro tempo.

O alvirrubro mossoroense terá novo confronto no dia 30 de dezembro, no Rogerão, às 19h, em Tibau-RN, a 42km de Mossoró. De novo enfrentará o Ferroviário.

Em 2023, o Potiguar terá Pré-Copa do Nordeste, Campeonato Estadual e Série D do Brasileirão pela frente.

Sua primeira partida oficial será contra o CSA em Coruripe-AL, pela Pré-Copa do Nodeste, dia 5 de janeiro, às 20h, no Estádio Gerson Amaral.

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Categoria(s): Esporte
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sexta-feira - 23/12/2022 - 22:50h
Sessão extraordinária

Sistema Municipal de Segurança Pública e Defesa Social é aprovado

Na última votação do ano, hoje (sexta-feira, 23), a Câmara Municipal de Mossoró aprovou, por unanimidade, em sessão extraordinária, a criação do Sistema Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Simusp), por meio do Projeto de Lei Ordinária do Executivo 49/2022.

Plenário votou todos os projetos sem maior polêmica (Foto: Edilberto Barros)

Plenário votou todos os projetos sem maior polêmica (Foto: Edilberto Barros)

Serão instrumentos do Simusp o Plano Municipal de Segurança Pública e Defesa Social; o Gabinete de Gestão Integrada de Segurança Pública; o Conselho Municipal de Segurança Pública e Defesa Social e o Fundo Municipal de Segurança Pública e Defesa Social.

Segundo o projeto, o Plano Municipal dará norte às ações de segurança pública, cujas diretrizes serão estabelecidas pelo Conselho. O Fundo dará amparo financeiro ao trabalho e o Gabinete de Gestão integrará ainda mais as forças de segurança em Mossoró.

“O Sistema Municipal de Segurança desenvolverá, de forma integrada, ações de prevenção de conflitos, redução da violência, combate às drogas, proteção à criança, à mulher e ao idoso, proteção do patrimônio público e fortalecimento de cultura de paz”, informa o projeto.

Outros projetos

Além do Simusp, a Câmara de Mossoró aprovou hoje criação do Diário Oficial de Mossoró (DOM), que trará diariamente normas jurídicas e atos administrativos do Município. A instituição do DOM, em substituição ao Jornal Oficial de Mossoró (JOM), criado em 2007 e tido como defasado, está prevista no Projeto de Lei Ordinária do Executivo 47/2022.

O plenário também aprovou outros dois projetos da Prefeitura: Projeto de Lei Ordinária do Executivo 8/2022, que amplia o acesso de estudantes a estágio na gestão municipal; e o Projeto de Lei Ordinária do Executivo 50/2022, que normatiza o uso de carros oficiais em serviço.

A última proposta aprovada hoje foi o Projeto de Lei Ordinária Substitutivo do Legislativo 4/2022, que simplifica o licenciamento urbanístico e ambiental para o funcionamento de igrejas, templos e outros edifícios com fins religiosos. O projeto é de autoria do vereador Lamarque Oliveira (PSC).

Todos os projetos foram aprovados por unanimidade e encaminhados à Prefeitura para sanção.

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Categoria(s): Política
sexta-feira - 23/12/2022 - 21:56h
Paróquias de Mossoró

Veja horários de missas no fim de ano

Veja horários das Celebrações de fim de ano nas paróquias de Mossoró.

Catedral se confunde com o próprio nascimento do município de Mossoró (Foto: Glauber Soares)

Catedral de Santa Luzia é principal templo da Diocese de Mossoró (Foto: Glauber Soares)

Catedral de Santa Luzia – Centro

Noite de Natal – dia 24, às 19h, presidida por Dom Mariano Manzana (Bispo Diocesano).

Dia de Natal – dia 25, 6h, 9h, 11h e às 19h, presidida por Dom Mariano Manzana.

Ano Novo – dia 31, às 19h, presidida por Dom Mariano Manzana.

Missa Solene Maria Mãe de Deus – 01/01/2023, às 6h,9h, 11h e 19h, presidida por Dom Mariano Manzana.

Paróquia São José

Noite de Natal – dia 24, às 18h

Dia de Natal – dia 25, às 7h e às 16h

Ano Novo – dia 31, às 18h

Missa Solene Maria Mãe de Deus – 01/01/2023, às 16h

Paróquia de São Manoel

Noite de Natal – dia 24, às 19h30

Dia de Natal – dia 25, às 17h

Ano Novo – dia 31, às 19h30

Missa Solene Maria Mãe de Deus – 01/01/202, às 17h

Paróquia Menino Jesus – Santa Delmira

Noite de Natal – dia 24, às 7h

Dia de Natal – dia 25, às 9h

Ano Novo – dia 31, às 7h

Missa Solene Maria Mãe de Deus – 01/01/2023, às 9h

Paróquia Nossa Senhora de Fátima – Abolição II

Noite de Natal – dia 24, às 19h

Dia de Natal – dia 25, às 9h e 19h

Ano Novo – dia 31, às 19h

Missa Solene Maria Mãe de Deus – 01/01/2023, às 9h e 19h

Paróquia de São João Batista – Boa Vista

Noite de Natal – dia 24, às 19h

Dia de Natal – dia 25, às 19h

Missa Solene Maria Mãe de Deus – 01/01/2023, às 19h

Paróquia de Nossa Senhora da Conceição

Noite de Natal – dia 24, às 19h

Dia de Natal – dia 25, às 6h, 8h e às 19h

Ano Novo – dia 31, às 19h

Missa Solene Maria Mãe de Deus – 01/01/2023, às 19h

Paróquia de São Paulo – Nova Betânia

Noite de Natal- dia 24- às 19h

Dia de Natal – dia 25, às 8h e às 17h

Ano Novo – dia 31, às 19h

Missa Solene Maria Mãe de Deus – 01/01/2023, às 17h

Paróquia Sagrada Família – Vingt-Rosado 

Noite de Natal – dia 24, às 19h30

Dia de Natal – dia 25, às 19h30

Ano Novo – dia 31, às 19h, Capela de Nossa Senhora das Graças

Missa Solene Maria Mãe de Deus – 01/01/2023, às 17h

Santuário de Santa Clara – Dom Jaime Câmara

Noite de Natal – dia 24, às 19h

Dia de Natal – dia 25, às 17h

Ano Novo – dia 31, às 17h

Missa Solene Maria Mãe de Deus – 01/01/2023, às 17h

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