domingo - 03/04/2022 - 17:48h

Golpe, que golpe?

Por François Silvestre

Wellington Aires do Couto, de origem mossoroense, lembra um texto antigo meu, de 2017, ele que mora hoje em Remanso, na cidade nova substituta da que foi engolida pela barragem. E ajudou a edificá-la.

Braga Netto, general da reserva, com nova ameaça de golpe (Foto: arquivo)

Braga Netto, general da reserva e ex-ministro da Defesa, com nova ameaça de golpe (Foto: arquivo)

Vou responder. Naquele texto eu levantava a impossibilidade do golpe contra a Democracia por falta de condições objetivas. Tais sejam; apoio popular, apoio internacional, interesse americano numa ditadura aqui no Brasil, e principalmente na incapacidade militar das nossas forças armadas de bancar e manter um governo golpista. Completamente incapaz.

Vamos aos fatos. Lição da guerra: Não tema do inimigo o que ele quer contra você, tema o que ele pode. Essa lição de guerra não é brasileira. É de quem já fez guerra. Os militares brasileiro nunca fizeram guerra, montaram golpes. Até a guerra do Paraguai não foi vitória do Brasil, foi uma chacina de três países contra o mais fraco dos quatro. Chacina. Aquilo não foi guerra.

As “guerras” das nossas forças armadas sempre foram contra brasileiros. Operários, estudantes, intelectuais, cientistas. Só.

Agora, o Braga Netto publica uma nota criminosa anistiando tortura e morte, censura e exilio, sinalizando ameaça de golpe. Resultado? Uns medrosos de esquerda dão trela à ameaça. Idiotas, quem late muito morde pouco.

O medo é anterior e pior do que o fato. Medroso é o melhor inimigo pra quem ameaça. O medroso é cúmplice do ameaçador.

Estou torcendo pela tentativa de golpe. Torcendo. Tentem! Uma informação pros idiotas medrosos. Há quatro castas no Brasil que abiscoitam mais de trinta por cento do nosso PIB, no custo com pessoal. São elas: Judiciário, Ministério Público, Tribunais de Contas e Oficialato das Forças Armadas. Essa gente é a dona do barracão de fornecimento da Fazenda Brasil. Essa tchurma quer mudança?

Aqui, ó! Há quartéis do Exército, e não são poucos, que fazem inveja a condomínios de luxo. Inveja por quê? Porque todo o custo é com dinheiro público. Caviar, picanha importada, vinhos clássicos e outra mumunhas. Essa gente vai se arriscar-se a perder essa bocona com golpe para manter no poder esse pilantra, corrupto, ladrão, cuja família nunca deu um prego na vida privada, vivendo sempre à custa do Erário? Vai?

Braga Netto, você é um cagão. Augusto Heleno, você é um cagado. Pelo amor de Deus, vocês fariseus que erigem Deus acima de todos, tentem o golpe. Façam esse favor ao Brasil. Tentem. E vocês, esquerdistas de portais esclerosados, parem de cagar nas calças antes da caganeira. Tenho dito.

François Silvestre é escritor

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sexta-feira - 01/04/2022 - 17:40h
1º de Abril

Hoje é o dia de Bolsonaro

Mentira, pinóquio, mentiroso, mentirPor François Silvestre

Primeiro de Abril, dia que faz a homenagem ridícula à mentira. É o dia de Braga Neto, e do pijamado Heleno. A mitomania é um transtorno psicológico de quem mente por compulsão. Não é à toa o apelido de Mito.

golpe de 1964 ocorreu na madrugada do dia primeiro de Abri, dia da mentira. E não na noite de ontem. Durante todo o dia primeiro, o golpe não estava ainda consolidado. Foi preciso a mobilização civil, com a coordenação de Magalhães Pinto, govenador de Minas, e de Carlos Lacerda, govenador da Guanabara. A milicada, que ambicionava o poder desde a década de Vinte, enganou os civis golpistas. Magalhães terminou no ostracismo e Lacerda terminou cassado e preso.

Quem é Braga Neto? É o general que comandou a intervenção federal no Rio de Janeiro. Resultado? ao fim da intervenção, o Rio ficou pior. E continua piorando. Quem é Augusto Heleno? general que foi chefe de gabinete de Silvio Frota, aquele que tentou emparedar Geisel, para evitar a distensão ditatorial. Incompetentes e inimigos da Democracia.

O golpe militar do dia de primeiro de Abril de 1964 produziu, juntamente com colegas ditadores vizinhos do continente, censura, morte, exílio, prisões clandestinas, cassações e repressão sem qualquer controle legal ou respeito aos direitos humanos.

Mas uma coisa precisa ser dita. Os militares dos outros países que também sofreram ditaduras, exemplo de Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai e Bolívia, não comemoram suas ditaduras. Só aqui. No país governado pela mentira.

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quarta-feira - 30/03/2022 - 23:20h
Opinião

Requião, cada vez melhor

Roberto Requião: PT (Foto: Web)

Roberto Requião: PT (Foto: Web)

Por François Silvestre

Vi, ouvi e me emocionei com a entrevista de Roberto Requião ao Portal da revista Fórum. Entrevistado por Rovai, Cynara e Dri. Miolo de aroeira, raiz da jaramataia, água de alisar pedras em córrego dos Dormentes. É o retrato que consigo fazer de Requião.

Aí você pergunta: um paranaense tem esses atributos do Nordeste? Sim, senhor! Requião tem ancestrais nordestinos. Um da Bahia, outro de Sergipe. Um bisavô dele foi lugar tenente de Frei Caneca, na revolução libertária de 1817 e na Confederação do Equador.

Esse seu ancestral tem algo em comum com uma ancestral minha. Bárbara de Alencar, nascida no Exu, na mesma fazenda onde nasceu meu bisavô, que veio, depois de Maranguape, onde nasceu minha avó, ser juiz na Serra do Martins.

Bárbara mudou-se para o Crato ainda criança, após a adolescência casou com um rico comerciante português. Poderia ter tido uma vida fácil, de rica. Mas optou pela luta revolucionária. Foi a primeira mulher brasileira presa e torturada por motivos políticos. Militou na mesma revolução em que lutou o ancestral de Requião.

Bárbara de Alencar, revolucionária, teve dois descendentes que desmereceram sua história. Meu bisavô, João Antunes de Alencar e o seu primo escritor José de Alencar, ambos reacionários e monarquistas.

O meu bisavô, juiz em Martins quando da proclamação da República, renunciou à magistratura e voltou para Fortaleza, deixando minha avó, de doze anos, com casamento ajustado com um filho de Bisinha Suassuna. Casamento que ocorreu oito anos depois, na Fazenda Cajuais, hoje município de Riacho da Cruz.

Viva Roberto Requião. Viva a luta de libertação popular e a consolidação da Democracia.

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terça-feira - 29/03/2022 - 04:20h
Opinião

Os “intocáveis” de Bolsonaro

Por François Silvestre

O capitão de fragasta, Jair Bolsonaro, é um mentiroso compulsivo. Esse é um truísmo. Isto é, uma coisa que não precisa ser dita posto que todos sabem disso. Até os seus.

Vamos aos intocáveis por ele declarado ao longo e tenebroso curso do seu desgoverno. sem preocupação com a ordem cronológica. chute-na-bunda

Lembram do ministro Ernesto Araújo, das Relações Exteriores? Pois pois, “ninguém vai tirá-lo do governo”. Disse Bolsonaro, afrontando a China. Resultado? Pé na bunda. Hoje, anda o “intocável” dizendo horrores sobre Bolsonaro e seu “governo”.

E no Ministério do Meio Ambiente? O Ricardo Salles é um símbolo pronto e acabado da política de desmonte ambiental do bolsonarismo. De Bolsonaro: “Ninguém tira o Sales dali, ninguém”. Aí veio à tona comprovadamente do envolvimento do pimpolho Sales com madeireiros clandestinos, contrabando de madeira e outras mumunhas. Pé na bunda, mesmo pra desgosto de Bolsonaro.

No Turismo, o ministro Marcelo Antônio segurou-se o quanto pode nos ovos de Bolsonaro, que lhe garantia permanência. Pé na bunda.

Na Educação, é um festival. Aquele idiota funcional Abraão Weintraub, que nem consegue pronunciar o próprio nome, disse numa reunião ministerial que “os ministros do Supremo são uns filhos da puta, que devem ser presos”, aquela em que Moro, ministro da justiça, ficou caladinho. Pois bem. Bolsonaro declarou que o ministro era da sua cota pessoal e ninguém mexia. Pé na bunda.

Seguiram-se aí vários intocáveis. Um que inventou no currículo cursos não feitos em universidades inexistentes. Outro que nem assumiu, caindo de verde para podre sem amadurecer. Todos com a garantia da intocabilidade endossada por Bolsonaro. Aí chegou no vizinho de Deus. Milton Ribeiro.

Dele disse Bolsonaro: “é o maior e melhor ministro da educação que o Brasil já teve”E acrescentou que era um “homem de Deus” e que Deus estava acima de tudo. Isto é, Deus precisou de Bolsonaro pra ser promovido à ascensão sobre todos. E Milton Ribeiro estava sentado ao lado direito do pai.

Kkkkkkkk. Aí lá vem a enxurrada. Milton, escondido do divino, negociando grana em espécie e em ouro com outros colegas picaretas, para desviar dinheiro da Educação, em projetos pessoais de igrejas de ladroagem e safadezas. Patifaria de corrupção escancarada.

Aí Bolsonaro declara: “Ninguém mexe com o Milton. Ponho minha cara no fogo por ele. Ele fica e tamos conversado”. Pé na bunda. Isso tudo pra demonstrar uma coisa: Nada do que Bolsonaro diz merece crédito. Nada. nem as ameaças.

É um bosta enfeitado de faixa presidencial. Só.

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sexta-feira - 25/03/2022 - 14:24h
Da luta

Poesia sem caráter

Por François Silvestre

Foi o que pensei ao imaginar este verso fotográfico, ajustando a câmara, para registrar a fisionomia deste tempo de trevas. Aí descobri que não é hora de poesia.chuva, vidro embaçado, inverno, parabrisa de carro,

Não é. Mesmo a aroeira parindo brotos de futuras flores, informando que suas raízes começam a sugar a seiva doce do massapê, mesmo a moita do mofumbo soltando as primeiras flores que só cheiram ao nascer, mesmo o riacho descendo em busca de uma foz raquítica, mesmo as águas do baixio no aluvião convidando ao plantio do milho e do feijão, mesmo o canto da mãe-da-lua informando que a madrugada não tem destino, mesmo o correr do calango fugindo da baladeira do moleque ainda existente, mesmo a jitirana enfeitando a subida das grotas, mesmo a espingarda de pederneira pendurada inútil num armador do alpendre, mesmo o sonho de uma mãe que esperou do filho retirante uma carta ou um mimo, mesmo a desmama de um bezerro preso à pata traseira da vaca para oferecer leite à mama do filho do tirador do seu leite, mesmo o som do trovão informando o desgosto de Tupã.

Não dá pra fazer poesia. Não dá.

É hora de arregaçar mangas, não de colhê-las. O momento é de luta e luta feroz. Dizer abertamente que vamos vencer e quem não aceitar a derrota que se prepare pra luta.

Se perdermos, aceitaremos. Se vencermos, venceremos sem medo de arreganhos ou ameaças.

O Brasil impõe o desafio: É vencer ou vencer!

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segunda-feira - 21/03/2022 - 09:10h
Opinião

A chave de roda…

Chave de rodaPor François Silvestre

…no parafuso da mentira.

Foi o que fez o Supremo, pelo Ministro Alexandre de Moraes, ao enquadrar a plataforma do Telegram.

Nada a ver com censura. Nada. Tudo parte da premissa democrática e constitucional de que ninguém está acima da lei. Ninguém, no caso, é exclusão de todos e qualquer um.

O bolsonarismo esperneou, pelo chefe e seus vendedores de opinião. E bradaram: “é inadmissível e contra a liberdade de expressão”. Isto é, a liberdade do agressor e a inação do agredido. Essa é a “liberdade de opinião” que eles defendem. Com direito de mentir sobre tudo e sobre todos impunemente.

Advogaram em defesa do Telegram. E o que fez o Telegram? Aceitou a defesa “gratuita” e fez coro contra a Justiça? Necas de pitibiribas. O Telegram pôs o rabinho entre as pernas e rejeitou a defesa.

Desculpou-se pelo não cumprimento da decisão judicial, alegando falha de comunicação, pediu novo prazo para cumpri-la e reconheceu o acerto da decisão do Ministro Moraes. O Telegram cagou pra Bolsonaro e para os vendedores de opinião.

O que foi decidido? Que o Telegram obriga-se a manter uma representação legal e oficial no Brasil, para responder por qualquer ato que descumpra a lei brasileira. Ficando a plataforma obrigada a resguardar a sociedade contra divulgação notoriamente mentirosa, seja contra pessoas, instituições ou contra a ciência (veja AQUI).

Em resumo, foi decidido e informado que o Brasil não é casa de Noca, onde tudo se dá, tudo se vende e tudo se troca. Só isso. 

Nada de censura.

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segunda-feira - 14/03/2022 - 19:44h
Opinião

A imbecilidade não tem lado

Por François Silvestre

imbecilidadeO imbecil político de direita, extremado e neofascista, não me surpreende nem me irrita. O que me irrita é a imbecilidade de esquerda, principalmente se for de uma esquerda instruída, bem informada e feitora de opinião.

Refiro-me ao portal TV 247. Puta que pariu. Ninguém acredita nas ameaças de Bolsonaro. Vez ou outra ele faz uma ameaça, com insinuações golpistas. Cheio de “mistérios” que não assustam ninguém. Passa o tempo e nada acontece. Tudo papo furado. E Bolsonaro fica puto porque ninguém dá bolas.

Eu disse ninguém? Pois retiro.

O Tv 247 virou o porta voz de Bolsonaro, divulgando essas ameaças de merda. E o fazem com o semblante preocupado, assustando as pessoas. E aproveitam pra provocar os militares. Tudo que Bolsonaro quer. Foi um general que disse? Não. Foi um almirante? Não. Foi um tenente brigadeiro? Não.

Quem fez a ameaça, repetida de tempos em tempos, foi Bolsonaro. Aí o Tv 247 repercute. E vende a ameaça como plausível. E os comentaristas, na mesma toada da imbecilidade, esbanjam agressões aos militares. Sem que nenhum militar de comando tenha dito nada.

Ah…imbecilidade de esquerda de gente pré-soviética, uma espécie de MBL de caducos, só que de esquerda.

Saco!

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quinta-feira - 10/03/2022 - 20:38h
Reflexão

O que é ideologia?

Por François Silvestre

E o que a distingue de Doutrina?

As fronteiras às vezes até se confundem, mas há diferenças fundamentais na essência. Ideologia, na acepção de rigor etimológico, é uma propositura ideal, que nega e confronta a realidade. Insurge-se contra o estabelecido, o mundo real, para negá-lo ou transformá-lo.Ideologia, pensamento, doutrina,

Numa das teses sobre Feuerbach, Marx acentua que “até hoje os pensadores têm pensado o mundo social, estudando e dando respostas, mas chegou a hora de transformá-lo”.

A ideologia, nessa nova acepção, agrega o conteúdo programático. Isto é, um programa de gerência social estruturalmente oposto a tudo que se precedeu. Essa é a fisionomia teórica.

Doutrina tem por alicerces conceitos de natureza moral, no rigor etimológico. Mesmo que, ao passar do tempo, foi agregando também adjetivações de natureza religiosa, cultural e política. O marxismo é uma ideologia. O cristianismo é uma doutrina.

Enquanto a ideologia pressupõe a negação do estabelecido real, a doutrina funda-se no interesse disciplinar. Disciplina, aqui, não de natureza hierárquica, mas de natureza do aprendizado. Doutrinar é ensinar, na acepção originária.

E o que é o Fascismo? O fascismo é uma pseudo ideologia. O positivismo de Augusto Comte, estuário da nossa formação republicana, é um pré-fascismo. “O amor como princípio, a ordem como base e o progresso como fim”.

Daí saiu a frase bocó da nossa Bandeira.

Tudo isso pra defender um regime centralizador, em torno de um líder sobre-humano e uma sociedade sob controle moral. Toda ditadura, de esquerda ou direita, é fascista. Porque o fascismo é fundamentalmente de natureza comportamental. Alguém pensa pelos outros. E os bocós o seguem.

O pai que é liberal com o filho e opressor com a filha é um fascista. Mesmo que defenda, na praça, ideias louváveis. Entendeu? O policial que agride um transeunte por ser negro é um fascista. Mesmo que também seja negro e nem saiba o que é fascismo. O rico que tem nojo de pobre é um fascista. O fascismo não é ideologia. É moléstia da psicopatia.

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  • Repet
quarta-feira - 09/03/2022 - 08:04h
Opinião

O fascismo não resiste…

MBLPor François Silvestre

... ao confronto da História.

Escrevi há algum tempo esse texto: Já vai tarde. Vi e ouvi com bastante satisfação o desabafo de um “jovem político” líder, ou um dos líderes, de um movimento denominado MBL, Movimento Brasil Livre, demonstrando “cansaço” com a “luta” do movimento.

Dizendo, inclusive, que o melhor seria encerrar as atividades da referida agremiação. Esse movimento criado por jovens, na idade, nasceu enrugado, velho, reacionário e retrógrado. Pode acrescentar adjetivos de esclerose. Isso mesmo, esclerosado política e ideologicamente.

Coisa dos tempos de Plínio Salgado.

Bolsonaristas de carteirinha, foram escanteados pelo poder bolsonarista e quedam-se agora arrependidos. Apostaram na candidatura de Sérgio Moro. Não decolou, estão amotinados no porão das decepções. E de quem é a culpa? Eles respondem: “Do povo, que não reconhece nosso valor nem a nossa luta para o país que queremos construir”.

Já vai tarde. Nem deveria ter nascido.

Isso foi, se não me engano, em Dezembro de 2021.

Pois pois, como diria um bêbado numa tasca muito rasca de Lisboa, a máscara dessa turba burguesa de classe média alta, cuja altura é só de grana e o resto de baixeza moral, veio ao lume. À luz dos fatos.

E a História, única ciência de origem cultural, pois feita pelo homem, traz à claridade quem é digno ou indigno no trajeto da humanidade. Isto é, de revelar-se humano. E será humano de três formas: Humano comum, que vive e cria os seus, com as virtudes e defeitos da condição humana . Humano excepcional, que produz descobertas, luta pelos outros, santo talvez; herói, quem sabe; herói e santo do quem sabe e do talvez. Humano dispensável, que “não aumenta a humanidade quando nasce nem a diminui quando morre”, na lição de Machado de Assis. 

Esses são os jovens enrugados, envelhecidos de ruindade, empobrecidos de solidariedade.

Escassos de empatia.

Esse é o MBL, Movimento Brasil Livre, picaretas da política. Falsários da moral. Adjetivos de humanidade.

 Já vai tarde.

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domingo - 06/03/2022 - 09:52h

O moralismo…

Por François Silvestre

e a hipocrisia que o sustenta.

Pouquíssimos substantivos conseguem ser preservados na essência do seu significado após o acréscimo do sufixo “ismo”. Pouquíssimos.bordado-falso-moralismo-edicao-limitada-bordado

O moralismo é uma deformação do substantivo feminino “moral”. Não confundir com o adjetivo. Nem sempre a alteração é depreciativa ou desgastante. Neste caso específico é uma deformação. O portador da condição, o moralista, é um deformado moral.

O moralista se exibe como dotado de pureza absoluta. Não transige com os defeitos naturais da condição humana. Mesmo que, por estudos psicanalíticos, já esteja comprovado que o moralista carrega no escondido do seu íntimo os mesmos ou piores “defeitos” que ele aponta nos alvos da sua ira.

Uma nuvem o segue e o tortura. O moralista é furioso e sofredor.

Serve o exemplo do deputado Artur do Val, do Movimento Brasil Livre (MBL), que não é fato isolado. É a representação individual de uma condição coletiva. Esse rapaz era honesto absoluto, dotado de pureza absoluta, intransigente nos costumes e na “moral” política. Até que sua nuvenzinha, cinzenta e escondida, despencou de ladeira abaixo.

O perigo não está no sufixo, mas na hipocrisia de fanáticos e intolerantes. Aliás, fanatismo e moralismo são casados e moram juntos.

François Silvestre é escritor

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  • Repet
sexta-feira - 04/03/2022 - 16:32h
Crônica

A dura escritura

Por François Silvestre

(para Guida Zerôncio, Eva Barros e Sueleide Suassuna)

Não se trata da prática notarial nem dos traslados cartoriais. Muito menos da prática burocrática, seja das justificativas ou dos requerimentos. Não. Isso aí não é escritura, na dureza do escrever, ou na arte de tentar substituir o ruído sonoro dos fonemas.escrever, escrita, leitura, texto, cultura, literatura, livro

Trato aqui da escritura doída a que se referiu Clarice Lispector. “Antes de mais nada, pinto pintura. E antes de mais nada te escrevo dura escritura”.

Em Clarice a dureza da escrita não era dificuldade na criação. Era a impossibilidade de espantar a dor íntima que fluía intensa no texto tenso.

De sua terra, na distante Ucrânia, dizia ela nunca ter posto os pés, nem para sair, posto que o fizera ainda no colo. E se fez recifense de pátria adotiva. Ao passar por Natal registrou: “Essa cidadezinha sem caráter”. De Brasília: “Uma prisão a céu aberto”.

Num veraneio de Muriú, Guida Zerôncio preparava a pós-graduação com base na obra de Clarice. Lacan e a ucraniana roubaram a cena naqueles dias. Até Omar Guerreiro, desligado da literatura, mas muito inteligente, fazia citações de “A Hora da Estrela” e “Perto do Coração Selvagem”.

“Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome”. Se há um arquétipo que ateste a conceituação de Lacan sobre a fotografia do inconsciente que o texto produz, esse modelo é Clarice. E na poesia, Zila Mamede.

Em Graciliano Ramos a dureza tinha duas dimensões restritivas. A restrição humana do Sertão e a necessidade de enxugar a linguagem. Na sua obra mais popular, ele depenou até o título. Retirou a grandeza substantiva de “O Mundo Coberto de Penas” para a escassez adjetiva de “Vidas Secas”.

Guimarães Rosa plagiou de garimpo o som vocálico das andanças, na voz dos modelos eleitos por seus ouvidos de nhambu. “Pela fraqueza do meu medo e pela força do meu ódio, acho que fui o primeiro que cri”.

Ao seguir essas veredas, o moçambicano Mia Couto confirmou Lacan: “O tiro certeiro sempre carrega algo de quem dispara”.

O autor fotografa o texto, mas é o texto quem o revela. Quando a escrita for apenas palavras postas, sem o condão da “dura escritura”, o texto será um daguerreótipo com a lente tapada. A revelação revelar-se-á uma mancha escura. Uma coisa é escrever. Outra é redigir.

“Na várzea grande do Capibaribe, durante o mês de Agosto, reúnem-se em Congresso todos os ventos do mundo”. Joaquim Cardozo, mestre do cálculo matemático e da poesia aritmética. Dizia ter vindo para uma estação de águas nos olhos da paixão.

Mário Quintana, que a Academia de Letras rejeitou, foi bem maior do que a imortalidade das pompas infantis, cujas rimas das crianças foram as primeiras inspirações do poeta. “Procurando os seus guardados no fundo de uns baús inexistentes”.

É isso. Uma coisa é escrever, outra é redigir.

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quinta-feira - 03/03/2022 - 06:24h
Reflexões

Aforismos ao pé do chope

honestidade e desonestidade, certo e errado, bom e ruim, maniqueísmoPor François Silvestre

Aforismo um: Ninguém é absolutamente honesto, mas há muitos absolutamente desonestos.

Vamos avaliar o que foi dito. Os honestos relativos, do nosso convívio diário, nos quais me incluo, somos os humanos comuns. Desonestidade não é apenas roubar o dinheiro alheio. Não. Há desonestidade intelectual, quando falamos sobre o que não conhecemos.

Há desonestidade moral, quando cobramos dos outros o rigor de comportamento que não temos.

Há desonestidade política, quando apontamos defeitos nos outros e aceitamos os defeitos dos que admiramos. Essa é a desonestidade que não macula o convívio. E dá pra ir tocando a vida.

Os absolutamente desonestos são o mal irreparável. São os que sacrificam os outros sob o convencimento de que os defende. De que os salva. E os massacra. Esses são os absolutamente desonestos.

Aforismo dois: Os gritos de quem discordo ferem meus ouvidos.

E ao ouvi-los contesto, e ao contestar, também grito, achando que meus gritos são suaves. E nem percebo que firo os ouvidos dos outros com meu grito. Aí, ao derramar-me o chope descubro que a verdade de cada um é uma ilusão. Nem adianta discutir, menos ainda gritar.

Quando Cristo respondeu que desse a Cézar o que era de Cézar e a Deus o que era de Deus, convalidou o roubo romano dos tributos cobrados ao povo judeu. E o povo escolheu quem na hora do julgamento do filho da honestidade? Escolheu Barrabás. Que assaltava os comboios romanos, levando o dinheiro roubado do povo.

Jesus era absolutamente honesto. Barrabás era um desonesto relativo. E Roma a desonestidade absoluta.

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quinta-feira - 24/02/2022 - 20:38h
Opinião

ONU, uma mentira universal

ONUPor François Silvestre

Organização das Nações Unidas.

Não organiza nada, pelo contrário, desune e na desunião desorganiza. Manda lá quem tem poder de fogo, num falso Conselho de Segurança montado após a guerra para assegurar aos vitoriosos o controle da ordem mundial. E cavilosamente mantém nesse Conselho uma participação temporárias dos excluídos. A Farsa é explícita.

Das Nações. Olha a mentira, quantas nações têm força ali? Trinta? Não. Vinte? Não. Dez? Não. Parece o anjo, em Gomorra, perguntando a Lott quantos puros há entre os ímpios. Quantos?

Unidas. Aí vai pro campo da piada. Os países unidos da América do Sul. São? Os países unidos do Oriente Médio. São? Os países unidos da Europa. São? Os países unidos da Ásia. São? Ah…vão se danar!… União de merda num caldeirão de tripas, Todas expostas fora do intestino. Essa é a ONU. Uma farsa universal.

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quarta-feira - 23/02/2022 - 20:30h
Reflexão

Ex

BR_EX_CH-D_2013-11.inddPor François Silvestre

É o que sou em muitas coisas. Em tendências e opiniões.

Sou ex-carola, rezei tanto na meninice, que ficava de queixo dormente, como diria Galbê, lá da Casa do Estudante.

Ex-preso político. E certamente não votarei a sê-lo, a depender do golpe pelo qual sonha o general Heleno, com seu pijama de bolinhas.

Ex-comunista. Acreditei nessa ilusão, num momento da vida nacional em que a companhia de outros crentes do comunismo era o amparo de luta contra a Ditadura. Lutei num front de pouca importância, um front peba, pequenino, de pouca ou quase nenhuma visibilidade. Hoje, defino-me democrata socialista. Sociedade economicamente socialista e politicamente democrática.

Ex-anarquista. Por muito pouco tempo, uma bobagem lírica de quem procura uma definição.

Ex-torcedor de futebol. Não tenho mais time de estimação. Continuo gostando de ver os jogos de futebol, apreciando o espetáculo do mais democrático dos esportes.

Torci pelo CLEM, de Martins. Pelo Corinthians, de Caicó. Pelo Vasco, do Rio de Janeiro. Pelo América, de Natal. Pelo que vejo aí, nenhum deles vive mais. Ou se algum vive é um zumbi de vinte e duas pernas. Embuás rastejando em grama.

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terça-feira - 22/02/2022 - 19:28h
Escolhas

Fafá e Tata

Município tem pleito suplementar - Foto: crédito não identificado

Município tem pleito suplementar – Foto: crédito não identificado

Por François Silvestre

Essa é a chapa que espero sair pra governadora e senador. E votarei nessa chapa com muito apreço e torcida.

Nas últimas eleições, votei nos dois. Como assim? Você pergunta. Vou explicar.

No primeiro turno das eleições passadas eu votei em Carlos Eduardo Alves, o Tata, contra Fátima Bezerra. Voto de reconhecimento pela boa administração de Natal, que ele fez. E mais ainda por amizade. Primeiro pelo pai dele, Agnelo Alves, figura do meu afeto e admiração, cujas divergências nunca afetaram nossa amizade.

Aí veio o segundo turno. E Carlos Eduardo declarou apoio a Bolsonaro. Peraí, amizade tem fronteira. E a fronteira da amizade em política é o apoio ao fascismo. Tata, naquele momento, cometeu esse erro. Ele que, em lutas passadas, ficou contra a família para apoiar o progresso político. Aí declarei meu voto em Fátima Bezerra, no segundo turno. E o fiz corretamente.

Resumo: Votei muito bem, votando em Fátima. Votarei de novo. Votei bem em Carlos Eduardo, no primeiro turno daquelas eleições. Será fácil e agradável votar de novo nos dois. Fafá, governadora; Tata, senador.

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Categoria(s): Política
segunda-feira - 21/02/2022 - 10:26h
Ditaduras

A natureza procura os seus

Por François Silvestre

Esse é um brocardo do Sertão profundo; sertão de pau a pique, de catingueiras e mofumbos. Os afins afinam-se naturalmente. encaixe, quebra-cabeça, encontro, aliança, contrários, preto e branco, união

Os “jornalistas” de miçanga criticam as ditaduras. Verdade? Não. Depende de que lado da Rosa dos Ventos esteja o ditador. De minha parte, eu condeno todas.

Fidel Castro perdeu o bonde da História ao não institucionalizar democraticamente a necessária e histórica Revolução Cubana. Transformando-a numa ditadura dinástica, tão brutal quanto costumam ser todas as ditaduras. A Venezuela também.

Os “jornalistas” de que falo também dizem isso. E criticam Lula por manter afinidade com esses regimes. Crítica honesta? Não. Eles gostam das ditaduras de Direita.

Agora mesmo defendem Bolsonaro que faz um périplo ridículo de apoio aos ditadores do peito. Ao ditador da Rússia, antigo agente da KGB, a polícia secreta da ditadura soviética. Ao ditador da Hungria, caçador das “bruxas” e dos “desvios” de costumes. Ao ditador da Arábia Saudita, assassino de jornalistas, que mantém a própria mãe em cárcere privado, por ela defender a liberdade das mulheres. Misógino que guarda afinidade com o colega Bolsonaro.

Esses “jornalistas” de que falo abandonaram o jornalismo, que já praticaram, e hoje são apenas vendedores de opinião. Afinados pela natureza, que os aproximam e os unem. Tudo devidamente muito bem pago. 

A natureza procura e acha os seus.

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terça-feira - 15/02/2022 - 14:22h
Opinião

Biden e…

Biden derrotou Donald Trump na disputa presidencial (Foto: outubro/2021/Adam Schultz)

Biden derrotou Donald Trump na disputa presidencial (Foto: outubro/2021/Adam Schultz)

Por François Silvestre

a democracia dos democratas.

A única coisa boa de Joe Biden foi derrotar Donald Trump. Só. No resto é um democrata da democracia deles, americanos. O restante do mundo serve apenas para lustrar a adjetivação do termo, muito bonito e mais ainda prostituído.

Não se iludam. Essa conversa de que os democratas são progressistas é uma balela. O progressismo interno. Pros de fora, retrocesso.

Donald Trump foi um estrupício, não se nega. Porém, se você olhar com cuidado histórico, vai descobrir que os presidentes americanos mais transformadores de melhorias humanas, tanto no campo pessoal quanto social, foram do Partido Republicano. Abraham Lincoln é o mais exuberante exemplo dessa assertiva.

Nos tempos recentes inventaram esse progressismo dos Democratas, por conta do conservadorismo Republicano. John Kennedy é o modelo inverso. Vendido como progressista, era intervencionista e estimulador de ditaduras pelo mundo. Teve participação ativa no golpe militar de 1964. E ajudou a implantar e consolidar a ditadura.

Os Democratas são aliados de indústria bélica multinacional. Não é por outra razão que todo dia, há mais de mês, Biden diz: “A Rússia vai invadir a Ucrânia a qualquer momento”. Todo dia. Parece até Bolsonaro, que toda semana promete um “milagre” golpista para evitar as eleições.

A última de Biden foi: “A Rússia vai invadir a Ucrânia até o fim dos jogos de inverno da China”. E a indústria bélica lambendo os dedos. Dedos no gatilho

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Categoria(s): Opinião
sábado - 12/02/2022 - 12:32h
Opinião

Candidatos analfabetos

Por François Silvestre

Bolsonaro deu ao Padre Cícero nascimento pernambucano. E arrematou: “Só não sei de qual cidade, qual é mesmo? Digam aí paus-de-arara”. Esse é o Bolsonaro. Analfabeto, ignorante, grosseiro, mentiroso, misógino, misantropo, energúmeno, sacripanta…e mais adjetivos correlatos.

Veio o outro, que foi juiz, mesmo suspeito, mas foi, que deveria ser mais instruído e disse: “Vim ao Nordeste e estive no Agreste do Ceará”. Alguém, da comitiva falou no seu ouvido: “Presidente, o Ceará num tem Agreste”.

Kkkkkkkkkk. Sabe o pior? O pai de Sérgio Moro era professor de Geografia. Você sabia disso? Eu sabia. Porque tenho a mania de aprender as coisas, e quem aprende acaba ensinando.

O Agreste é uma sub-região nordestina, transitória da Zona da Mata para o Sertão, que vem da Bahia até o Rio Grande do Norte, passando por Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Paraíba. Não chega ao Ceará. Analfabetos!

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quarta-feira - 09/02/2022 - 16:08h
Opinião

Os tanques helênicos

Tanques desfilam aspergindo fumaceira e dando a dimensão do seu próprio sucateamento (Foto: reprodução 10/08-2021))

Tanques desfilam aspergindo fumaceira e dando a dimensão do seu próprio sucateamento (Foto: reprodução 10/08-2021))

Por François Silvestre

Da antiga civilização grega e agregados conquistados? Não. São os tanques comandados pelo general Heleno, aquele guerreiro com muitas medalhas debruadas no pijama de bolinhas.

E o que têm esses tanques a ver com isso? Serão oferecidos por Bolsonaro ao presidente russo, não confundir com ruço, mesmo que lá pras bandas da Ucrânia a coisa esteja mais ruça do que russa.

Pois bem, berenrem bembem, Bolsonaro vai oferecer nossos tanques ao seu colega Putin, o rei da Rússia. São aqueles tanques que espalharam muita fumaça pelas ruas de Brasília, naquele desfile de exibição que deixou salivando a mulecada do fumacê.

Quando os nossos tanques chegarem à fronteira ucraniana, no show da fumaça, a população assustada perguntará: “De onde vieram esses tanques, meu Deus do céu”? E a resposta será: “Vieram da Europa”. Aí, um oficial indagará: “Aqui do continente, de qual país”? E virá a resposta esclarecedora: “Não. São tanques do Heleno, vieram da Europa, a lua de Júpiter”. Ao que a Ucrânia render-se-á, mansa e incondicionalmente.

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sexta-feira - 04/02/2022 - 20:36h
Brasil

O cisca farofa…

Padre Cícero (Foto: reprodução)

Padre Cícero (Foto: reprodução)

Por François Silvestre

tem uma assessoria de analfabetos.

Que Bolsonaro é desprovido de qualquer preparo escolar todo mundo sabe. Que é um analfabeto amplo e completo em qualquer assunto, todo mundo também sabe. O que eu não sabia era que sua assessoria de “orientação” também foi escolhida a dedo, dentre o que há de mais precário em matéria de escolaridade no serviço público que serve ao Planalto. É um espanto.

A começar, no primeiro escalão. O ministraço Paulo Guedes não é mais ouvido para nada. Passeia nos corredores despercebido. O general de pijama mijado Heleno de Tróia disse que “gosto da paz, mas me preparei para a guerra”. Kkkkkkkkkkkkkkk. Só se for guerra de contracheques. Dessa ele entende. O Braga Neto botou a viola no saco, e a única coisa que faz é coçá-lo.

Mas vamos às últimas. Bolsonaro, o energúmeno, deu a Padre Cícero o nascimento em Pernambuco (veja AQUI). E perguntou aos assessores em qual cidade pernambucana havia nascido o Padim Ciço dos romeiros. Silêncio. Aí Bolsonaro reclamou: “Tá chei de pau-de-arara aqui e ninguém sabe”? Não. Todos iguais a ele, ninguém sabe de nada. Um jornalista presente informou sobre o nascimento do Santo nordestino.

Enquanto isso, os fascistas vão esperneando desesperados. Com a síndrome do pânico de Outubro.

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quinta-feira - 03/02/2022 - 18:26h
Lula

Senso de oportunidade…

Por François Silvestre

..não é oportunismo.

Lula é pré-candidato à presidência da República mais uma vez (Foto: PT)

Lula é pré-candidato à presidência da República mais uma vez (Foto: PT)

E esse senso habita em Lula. Oportunismo é o aproveitamento de um fato que não produz qualquer benefício para outrem, só para o oportunista. Ponto.

Veja o “oportunismo” de Lula. Ele declarou que, na Presidência da República, vai desdolarizar os preços dos combustíveis. Retirar dos preços da gasolina, diesel e álcool a vinculação com o preço, em Dólar, do petróleo no mercado internacional. Perfeito.

E explica o óbvio. Os acionistas da Petrobrás, brasileiros ou americanos, não podem ter prioridade de lucros abusivos com dividendos, enquanto os verdadeiros donos da Petrobrás, o povo do Brasil, paga com inflação e sofrimento o lucro dessa gente. Um novayorquino, lá de longe, que nem conhece o Brasil, não é mais importante do que uma dona de casa, brasileira, que vai comprar um quilo de feijão pelo preço de carne por conta do preço da gasolina.

A Petrobrás foi saqueada e esses acionistas continuaram ricos e satisfeitos, na época do petrolão. Antônio Palocci devolveu cem milhões, quanto não terá roubado? Tá solto. Delatou, limpou. Os empresários ladrões envolvidos estão todos soltos.

A Lava Jato deixou de lado a ladroagem pra cuidar de política. Você acha que se Lula estivesse envolvido naquilo teria escapado? Nunca. Foram pegá-lo num tríplex e num sítio. Nenhum dos grandes crimes do esquema teve a digital de Lula. Nenhum.

Agora ele está aí. E ao que parece com respaldo popular. E para desespero dos inimigos, com o senso de oportunidade afiadíssimo.

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terça-feira - 01/02/2022 - 08:46h
Viva Portugal!

O socialismo venceu mais uma

Português exibe, orgulhoso, a bandeira do seu país (Foto ilustrativa)

Português exibe, orgulhoso, a bandeira do seu país (Foto ilustrativa)

Por François Silvestre

Portugal decidiu pela Democracia, escorraçando os radicais da estupidez dos extremos.

O Partido Socialista, do saudoso Mário Soares, obteve maioria absoluta no Parlamento, que forma a Assembleia Nacional (veja AQUI). O sistema legislativo português é unicameral, sem esse cacoete imperial de senados. Senado é um luxo de países ricos ou de países imbecilizados. O que somos nós? Ricos é que não somos.

Os socialistas abiscoitaram 117 cadeiras, oito a mais do que o necessário para maioria absoluta. A direita democrática ficou em segundo, com 71 cadeiras.

Os extremados de esquerda e os bolsonaristas de lá não chegaram a vinte cadeiras no Parlamento. Ficaram de longe escutando a gargalhada, como quem não teve grana pra comprar ingresso ao circo do poder.

Viva Portugal!

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