"O futuro tem muitos nomes: para os fracos, ele é inatingÃvel; para os temerosos, ele é desconhecido; para os corajosos, ele é a chance!"
Victor Hugo
Jornalismo com Opinião
"O futuro tem muitos nomes: para os fracos, ele é inatingÃvel; para os temerosos, ele é desconhecido; para os corajosos, ele é a chance!"
Victor Hugo
O Bompreço irá investir R$ 36 milhões na construção de sua primeira unidade da cidade de Mossoró (RN). A loja terá o formato de um hipermercado e irá comercializar mais de 30 mil itens, entre alimentos e não-alimentos.
A nova unidade ficará localizada na rua Duodécimo Rosado, no bairro Nova Betânia, e irá abrir as portas no segundo semestre deste ano. Com a abertura do Hiper Bompreço serão gerados cerca de 200 postos de trabalho.
A nova unidade será erguida num terreno de mais de 18 mil metros quadrados e terá uma área construÃda de cerca de 7 mil metros quadrados. No salão de vendas da loja irão funcionar 26 caixas de pagamento.
Um estacionamento com mais de 240 vagas também faz parte do projeto, que irá incluir ainda iniciativas de sustentabilidade no imóvel: utilização de lâmpadas que economiza energia; sistema de gerenciamento do consumo de energia, refrigeração, ar-condicionado e água; sistema de tratamento de água, reduzindo nÃvel de resÃduos para rede pública; plantio de mudas para aumentar áreas sombreadas e ajardinadas.
A construção de uma unidade do Bompreço em Mossoró faz parte dos planos de expansão do Wal-Mart no PaÃs.
Para 2009, a empresa planeja inaugurar 90 unidades, o que representa um investimento de R$ 1,6 bilhão e a geração de 10 mil empregos diretos. Para o Nordeste, serão pelo menos 30 unidades, o que representará um investimento de R$ 450 milhões e a criação de 2,5 mil postos de trabalho.
Além da diversidade de produtos, a nova loja também oferecerá vários serviços ao cliente. Entre eles, estão disponÃveis os Serviços Financeiros: pagamento de contas (água, luz, telefone e boleto bancário), recarga de celular, venda de vale-gás, hipergarantia eletro (garantia estendida do produto ao consumidor).
Com 345 unidades espalhadas pelo PaÃs, o Wal-Mart Brasil opera hoje nove formatos de lojas: os hipermercados Big, Wal-Mart Supercenter e o Hiper Bompreço; os supermercados Nacional, Mercadorama, Bompreço e Todo Dia; o clube de compras SAM’S CLUB; e o Maxxi Atacado.
No Nordeste, a empresa possui hoje 139 lojas, sendo cinco delas no Rio Grande do Norte (02 hipermercados, 02 supermercados e 01 SAM´S CLUB).
* Com informações da Agecom (PMM).
O governo da prefeita natalense Micarla de Sousa (PV) continua sem bússola. Passado pouco mais de 100 dias de gestão, só imbróglios.
A mais nova celeuma é provocada por Paulo Araújo, sociólogo. Ele resolveu deixar o cargo de secretário adjunto do Desenvolvimento Comunitário (SMDC) e o PV depois que o secretário João Faustino (PSDB) foi substituÃdo por Dinarte Torres, sexta (24).
Em carta aberta, acusa Torres de usar a secretaria para selar compromissos feitos durante a campanha eleitoral de 2008. Coloca Micarla no mesmo "saco".
Saiba mais AQUI.
A tradicional e numerosa famÃlia Rego tem encontro marcado para o sábado (2), em Portalegre. Com justa razão.
Zenóbio e Expedita Rego completam 55 anos de casamento e familiares cumprem programação socioreligiosa no municÃpio.
Às 10h haverá missa em Ação de Graças na matriz de Portalegre. Já ao meio-dia, haverá almoço num hotel da cidade.
Zenóbio tem, entre outros irmãos, o deputado estadual Getúlio Rego (DEM) e é pai da ex-prefeita de Riacho da Cruz Bernadete Rego.
O Governo Da Gente (Deles) e setores da imprensa tentam, intencionalmente, distorcer o debate sobre a destruição da malha viária urbana de Mossoró. CompreensÃvel, não obstante infame.
O interesse primeiro do governismo é camuflar a realidade que salta aos olhos, simplesmente deletando a discussão.
Se a patota pudesse, tiraria o tema do noticiário e das conversas informais em meio à sociedade. Vem tentando, mas não consegue. O estrago é maior do que a própria força governista de manipular os fatos.
A tese de que tudo é causado "pelas chuvas" é o arrazoado apresentado pela administração de Fafá Rosado (DEM), para transferir a responsabilidade por esse crime aos céus.
São Pedro deverá ser citado à própria defesa. Pobre santo.
Outra vertente de argumentação, é de que não é feita restauração de ruas e avenidas, porque as mesmas chuvas comprometeriam o serviço. Esse é a única gota de verdade num oceano de mentiras.
Mas o cerne da questão não é a resolução do problema em si, mas sua origem. A sociedade tem pressa, mas quer saber como chegamos a tamanho nÃvel de desmanche.
Por que a Avenida Rio Branco, no entorno da Estação das Artes e da Praça da Convivência, está com pista intacta e a 200 ou 300 metros da área outras ruas e avenidas estão semidestruÃdas? As chuvas não são as mesmas?
O que precisa ser observado é mais delicado, por isso o jogo de camuflagens e esconde-esconde se sobressai.
Temos que tratar da qualidade do que foi feito, seu custo e responsáveis. Se for mantido o princÃpio que norteou a pavimentação da maioria das artérias de Mossoró, teremos outro sorvedouro de dinheiro público adiante. Tem gente ganhando com a desgraça da maioria.
A Prefeitura de Mossoró alardeia que possui R$ 8 milhões guardados para a recuperação do que as "chuvas" estão devastando. No próximo ano serão quantos milhões? Quinze, 20? Bom lembrar que será perÃodo de novas eleições. Para bom entendedor…
É fácil perceber, ainda, que em ruas e avenidas em bairros mais afastados do centro e fora da chamada região "nobre", o problema é mais grave. É como se o povão, a massa, recebesse tratamento diferenciado – para baixo.
Pelo visto, a crença dos donos do poder, é de que com pão, sopa e forró a plebe ignara termina esquecendo tudo ou não percebendo o diferencial. Fica apenas com as migalhas e ainda aplaude seus algozes.
Pobre Mossoró!
O Mossoró West Shopping sedia de hoje até quinta (30), o "Shopping Fashion". Começa às 19h.
A iniciativa reunirá componentes do mix de lojas de moda desse equipamento mercantil.
Na série de desfiles de hoje, a sequência mostra produtos da Sensacionally, Riachuelo, Chilli Beans, Emanuelle e Dona Flor.
Sucesso.
A prefeita Fafá Rosado (DEM) e sua vice Ruth Ciarlini (DEM) passaram por sério constrangimento no subúrbio de Mossoró. PrevisÃvel. Fazem por onde.
Quem relata um episódio que já é do conhecimento de muitos, em Mossoró, é o jornalista Thurbay Rodrigues em seu blog.
Discursando no bairro Paredões, naquela sua conhecida ladainha em forma de oito, Fafá foi "peitada" por uma moradora.
Quer saber detalhes?
Clique AQUI.
Em discurso de lançamento do denominado "Corredor Cultural", à noite dessa segunda (27), no Memorial da Resistência, a prefeita Fafá Rosado (DEM) viveu outra saia justa. Perdoável, que se diga.
Ao citar o elenco de autoridades presentes, dirigiu-se à vereadora Cláudia Regina como "minha vice-prefeita". Pequeno lapso de memória. Força do hábito.
Ela não se acostumou ainda com o fato de que desde 1º de janeiro deste ano, sua companheira de governo é a ex-deputada estadual Ruth Ciarlini (DEM), irmã da senadora Rosalba Ciarlini (DEM).
Cláudia foi vice-prefeita de Fafá na primeira gestão (2005/2008).
Dissipados os sorrisos amarelos de Fafá, Cláudia e Ruth, a solenidade seguiu seu curso natural.
Em comentário à postagem "As lições de Assu e Potyguar" (veiculado ontem, segunda, 27), o internauta Luiz Gonzaga Costa faz um equilibrado comentário. Ajuda-nos no debate sobre o futuro do futebol do Rio Grande do Norte.
Leia-o abaixo:
Prezado Jornalista,
Excelente a sua matéria veiculada. A propósito, no meu entendimento, passo a relatar as deficiências do futebol do Rio Grande do Norte. São tantas que aqui não cabe enumerá-las.
Mesmo assim, destaco as ausências de: a) equipes de base que possam fornecer novos atletas para os times principais; b) valorização dos atletas norte-rio-grandenses e; c) profissionalismo!
Por isso, manifesto minha preocupação quanto a atual postura dos nossos representantes na série B do campeonato brasileiro/2009.
Na minha visão, a competição deste ano será mais difÃcil do que a do ano passado. Por isso, não estou “sentindo firmeza” quanto aos elencos dos dois clubes, principalmente do América que vem fracassando há anos.
Razão pela qual parte da torcida americana está vibrando com a saÃda de alguns dirigentes. Não há mais espaço para “lambanças” no atual futebol.
Acho que os dirigentes devem ser mais criteriosos por ocasião da contratação de jogadores de outros centros, sobretudo do interior de SP. Se esses atletas fossem bons, ficariam por lá mesmo.
Não basta só a indicação do treinador que acaba de ser contratado. Isso só, não é referência! Esses clubes se igualam aos demais do RN e inúmeros do NE.
Atualmente esses times estão nos mesmos patamares do Assu, Potyguar e dezenas de clubes do interior de PE e CE. É importante conhecer o perfil do contratado para se exigir cumprimento das cláusulas contratuais.
Essa história do jogador apresentar “corpo mole” não cabe mais no futebol. Assim, deve-se consultar e exigir histórico do atleta junto aos seus últimos clubes. O profissionalismo deve prevalecer em ambos os lados (atleta e clube).
Acho, ainda, que o clube deve pagar bem ao jogador, observando os limites regionais. Entretanto, deve-se exigir comprometimento do atleta e resultados. Para tanto, a torcida precisa saber o valor do contrato. Que seja divulgado para conhecimento de todos.
É inadmissÃvel Natal contar com um estádio (Juvenal Lamartine) inoperante. Quais as razões que a FNF não faz ações visando recuperá-lo para jogos do estadual e de outras categorias?
Sou defensor da recuperação e manutenção do JL para atender à demanda regional. A FNF nada fez até agora. Vá lá ver a situação, sobretudo do gramado!
A manutenção do Machadão torna-se onerosa para competições regionais.
As decepções no âmbito do futebol deste ano, ficaram por conta, do Alecrim, do América, do Santa Cruz, do times de Mossoró e por último, do vexame deixado pelo “todo poderoso” ABC!
Abraços,
Luiz Gonzaga Costa – (Torcedor do futebol do RN) – gzanza@supercabo.com.br
Minha solidariedade ao juiz de Direito (2ª Vara CÃvel de Mossoró) Herval Júnior e familiares, pelo falecimento do seu pai, o ex-vereador fortalezense (cinco mandatos) Herval Sampaio. Ocorreu ontem em Fortaleza (CE), onde há anos lutava contra um câncer. Que descanse em paz.
O jornalista Nilo Santos (que não é parente nem meu aderente, "apenas" um dos meus exemplos no jornalismo, além de amigo) promete que voltará a escrever regularmente em seu blog. Está ausente há alguns dias, em face de problemas familiares. Chegou a perder uma irmã. Saúde e trabalho (não muito), meu caro.
O espetáculo Na era do rádio, do grupo "As brasileiras", conclui a primeira fase de sua turnê em que faz um passeio musical por clássicos da Música Popular Brasileira (MPB). Será na quinta (30), às 21h, no Teatro Municipal Dix-huit Rosado.
Obrigado à leitura deste Blog ao jornalista Emerson Linhares (Mossoró), publicitário Públio José (Natal) e Eduardo Andrade (Governador Dix-sept Rosado).
Leio em ThaÃsa Galvão, que o deputado federal Rogério Marinho vai mesmo comandar o PSDB no RN. O ex-senador Geraldo Melo (PSDB) fica em segundo plano.
Rogério, com mandato à mão, ocupa espaço lógico num partido que precisa ampliar força na Câmara Federal.
Saindo do PSB, o parlamentar terá fôlego para tentar a reeleição e nÃtido apoio de Geraldo na organização partidária no estado.
A mudança em si segue uma tradição polÃtica brasileira: polÃtico sem mandato é uma espécie de "zé-ninguém".
Geraldo chegou a ser governador, senador, além de vice-presidente do Senado.
Ele tende a ser candidato à Câmara Federal no próximo ano, com chances claras de vitória.
A Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte faz concerto amanhã (terça, 28), em Mossoró. Será no Teatro Municipal Dix-Huiti Rosado.
O espetáculo vai começar às 20h.
Será o segundo concerto oficial da orquestra na temporada. O repertório terá músicas de Villa Lobos, W. Costa e Strauss.
Em visita a grandes reservatórios que seu governo ajudou a concluir, Umari (Upanema) e Santa Cruz (Apodi), o senador Garibaldi Filho (PMDB) fez uma importante promessa. Custou, mas percebeu.
Foi sábado (25).
Garibaldi comentou com correligionários que vai diligenciar para que as águas sejam melhor aproveitadas. Foi cobrado.
Apesar do "sertão virar mar", como nas profecias de Antônio Conselheiro, o sertanejo é quem menos aproveita o "milagre". Um mundão de água vai pro mar.
Nota do Blog – Faltou aos governos de Garibaldi e da sucessora Wilma de Faria (PSB) o planejamento estratégico, o bom senso e a visão do óbvio.
No vizinho Ceará, o gigantesco Castanhão, com mais de 6,4 bilhões de metros cúbidos de água, foi projetado com plano de pleno uso desse capital hÃdrico.
Aqui água é para encher os olhos, noticiário e propaganda oficial.
Pobre RN!
Com a vitória de sábado (25), por 4 x 1 sobre o Potyguar de Currais Novos, o Assu (veja AQUI) ficou com uma mão na taça de campeão estadual de 2009, no futebol.
Mas claro que falta ainda mais um jogo contra o mesmo adversário. Contudo, vejo o confronto sem perdedores diretos. Ambos são merecedores do tÃtulo.
Essa postagem também me serve para dimensionar a fragilidade a que chegou o futebol todo-poderoso da capital e de Mossoró. PÃfios.
Pela primeira vez na história, um estadual não é decidido pelos grandes de Natal ou de Mossoró.
Também pela primeira vez, eles não ganham sequer um turno da competição. Nada, nadica de nada. Necas de Copa do Brasil em 2010.
Engraçado, é que a grande maioria da crônica esportiva das duas cidades insiste em construir um enredo mitológico sobre ABC, América, Baraúnas e Potiguar. Os poucos que se atrevem a falar a verdade terminam execrados.
Este ano, até a fórmula da competição foi feita para ajudar os gigantes, com os pontos corridos em cada turno. Não teve jeito. Graças a Deus, deu zebra. Uma dupla zebra.
Não vejo o fundo do poço nisso tudo. É mais uma oportunidade para recomeçar, fazer melhor, apostar no profissionalismo de verdade e na interiorização da disputa.
Aprendamos com Assu e Potyguar. Eles não são exemplos de profissionalismo, mas o jeito "arretado" com que chegaram à decisão expõe como é balela a profissionalização dos grandões.
O futebol não é assim uma "caixina de surpresas" como os cronistas esportivos costumam descrever. Tem muita lógica. O delÃrio de muitos dirigentes produz esse redemoinho.
Quem tem menor culpa nisso tudo é o jogador de futebol ou treinadores. Quem os contrata? Os cartolas, lógico.
Então, tome!
Faleceu à madrugada de hoje, em Mossoró, o radialista esportivo Hélio Silva. Seu velório acontece no SÃtio Monte Alegre (Governador Dix-sept Rosado).
Hélio, que conheci há muitos anos, estava internado desde meados da semana passada no Hospital Regional TarcÃsio Maia (HRTM). Sofrera um infarto.
Ultimamente ele vinha apresentando programa semanal (aos sábados) na Rádio Difusora, ao lado do ex-prefeito dix-septiense Anax Vale (PSB).
Que descanse em paz.
Numa louvação à vida e a mais engenhosa das criações, o ser humano, recorro a uma lenda. Parece paradoxal, sei. Mas não é.
Fecho as postagens deste domingo (26), inÃcio de semana, com a companhia de Paul, Ringo, Lennon e George – os quatros imortais de Liverpool.
Something é apenas um dos muitos clássicos deles – "The Beatles".
Uma ótima semana! Tudo de bom que houver nessa vida.
Espero que meus versos consigam chegar,
Aonde têm que chegar.
Que meu sorriso mesmo distante,
Afaste as lágrimas do seu olhar.
É duro viver, mas você pode superar.
E com certeza, estrelas irão brilhar
pelos caminhos que você passar.
Existe fé no sorriso do seu olhar,
Pois você acredita na vida que está dentro de você.
Na fonte da esperança, você bebe a sede de amar.
Vem a noite como um cobertor e o leva a deitar,
Pois o sol da manhã precisa adormecer e você viver.
Caminhe na esperança de um novo amanhecer.
Se a vida o magoou, aprenda a superar.
O sorriso renascerá, num afago da noite que cairá.
Este é apenas um momento que você tem que passar.
Os meus versos irão chegar, aonde têm que chegar.
Quando sua cabeça nos seus ombros pesar,
Os meus versos serão os braços de apoio para você descansar.
Enxugue as lágrimas no seu olhar.
São versos de amor para uma pessoa que eu sei
Que nunca esqueceu de amar.
Procure em sua vida, o brilho de uma estrela,
Pois eu estarei lá.
Quando um sonho terminar,
É sinal que outro irá começar. Levante a cabeça, e lembre-se sempre:
– Que você é grande!
Por mais que um grão de areia venha cegá-lo,
Eu quero ser mais que um poeta.
Quero ser uma lágrima, para aquele grão de areia,
Dos seus olhos tirar.
Lembre-se de mim em cada verso, em cada momento,
Que você tiver que passar.
Por mais que a solidão venha,
Sozinho você nunca estará.
Serei sua alma amiga,
Pois como uma lágrima,
Escorrerei do seu olhar.
Alexandre Lemos (PrÃncipe Poeta), 28 anos, aluno da Apae.
É de ótima qualidade o impresso institucional da Prefeitura de Mossoró, denominado de "Mossoró avança – Tá na cara".
Não poderia ser diferente o paroxismo gráfico-editorial do trabalho. A equipe que o faz tem experiência e competência de sobra para tal êxito.
Mas não poderÃamos exigir muito mais. O resto é utopia pura, surrealismo.
A revista sai encartada hoje em jornais de Mossoró, exaltando o inÃcio do segundo governo da prefeita Fafá Rosado (DEM). É uma tentativa louvável para desembaciar sua imagem, até aqui sofrÃvel.
Chega a ser enfadonho, que pela milésima vez o "Complexo Viário da Abolição" seja apresentado como obra pronta, quando na verdade sequer saiu do papel e só será viabilizado com recursos da União e gestão do governo estadual. Falácia. Engodo.
A prefeita Fafá Rosado e sua patota anda com esse projeto debaixo do braço desde a campanha de 2004. Pior, agora, é que ele é apresentado como realização concreta:
– Complexo Viário da Abolição proporciona maor trafegabilidade e segura (sic) à população – diz a revista paga pela prefeitura.
Quem folhear e ler o material, logo pensará que esse empreendimento já foi inaugurado.
Outros enfoques da publicação ganham proporções igualmente delirantes. Transportam o leitor para outra dimensão. O faz-de-conta.
Pelo menos há um cuidado particular no material: o governo evita falar em investimentos em pavimentação. Não se trata de esquecimento ou falha editorial. É bom senso.
Mossoró está semidestruÃda em sua malha viária. Produzir números e fotos sobre um quadro inverso seria cinismo demais!
Ainda bem.
"Não é o crÃtico que importa, nem aquele que mostra como o homem forte tropeça, ou onde o realizador das proezas poderia ter feito melhor. Todo o crédito pertence ao homem que está de fato na arena; cuja face está arruinada pela poeira e pelo suor e pelo sangue; aquele que luta com valentia; aquele que erra e tenta de novo e de novo; aquele que conhece o grande entusiasmo, a grande devoção e se consome em uma causa justa; aquele que ao menos conhece, ao fim, o triunfo de sua realização, e aquele que na pior das hipóteses, se falhar, ao menos falhará agindo excepcionalmente, de modo que seu lugar não seja nunca junto àquelas almas frias e tÃmidas que não conhecem nem vitória nem derrota."
Theodore Roosevelt
Era o ano de 1935, meu amado e saudoso pai, Lúcio José Da Silveira, com seus dez anos de idade e traquinagem, era o segundo filho de uma prole de 15. Morava onde hoje eu moro, no SÃtio Cajueiro (Governador Dix-sept Rosado) com seus pais que ainda iriam colocar muitos filhos nesta vida.
Certo dia, o meu avô, Sebastião José Da Silveira, como de costume, levantou-se madrugada alta, selou seu cavalo ou pangaré e foi corrigir o cercado. Minha avó ficava em casa cuidando do almoço ( quando tinha) e do magote de filhos.
Por volta das 10h, meu pai, com sua inquietação, inventou e aprontou mais uma. Acendeu uma lamparina e entrou no galinheiro que abrigava pouco mais de meia dúzia da deliciosas galinhas caipiras. Meu avô já estava cuidando em criar as 21 coitadas para o próximo resguardo da minha avó.
Era assim que a mulher saÃa do "resguardo" naquela época. Eram 21 dias e 21 galinhas para alimentar a parturiente.
Meu pai, "inocentemente" entrou no galinheiro feito de palha seca de carnaúba e, o lógico aconteceu. Descuidou-se e a chama da lamparina atingiu o galinheiro. Não precisa dizer que nem a lamparina escapou, somente ele, meu pai, que, mais que de repente, saiu correndo.
Quando meu avô chegou para almoçar, "viu a obra prima", e depois do primeiro grito, descobriu o autor da façanha. Olhou para meu pai, puxou o facão dos arreios do pangaré e determinou: "Vá ali, seu moleque e corte aquele galho da quixabeira".
Não havia nada no mundo que evitasse o que aconteceu. Meu pai, sem alternativa alguma, obedeceu. Voltou com o galho na mão, devolveu o facão, entregou o galho e recebeu a pior ordem. "Tire a camisa!"
Levou uma surra que nunca esqueceu. Ficou desfalecido pelo resto da tarde.
Naturalmente toda comunidade soube e se apiedou do meu pai. Um irmão do meu avô, chamado Pedro Paulo Da Silveira, soube do episódio, era um homem de muitas posses, comerciante bem sucedido em Sebastianópolis (hoje Governador Dix-sept Rosado).
Veio, ao final da tarde, deu um “ pito “ muito grande no irmão (meu avô ) e disse:
– Sebastião, vou levar este menino e vou criá-lo. Ele vai trabalhar no meu armazém, lá na cidade. E assim o fez.
Meu pai foi ser ajudante de balconista no armazém do seu tio. Passaram-se os anos, meu pai ficou independente. A essas alturas, ele tinha cerca de 18 anos de idade.
Recebeu uma ajuda do seu tio Pedro Paulo Da Silveira e tinha passado a ser "comboeiro".
Sabe o que é isso? Era a pessoa que juntava mercadorias da região, formava um comboio de jumentos e saáa sem rumo, comercializando suas mercadorias ou, se fosse o caso, praticando escambo.
Passava semanas fora de casa e, só Deus sabe as necessidades que passava. A salvação dele era uma farofa (chamada de farofa de comboeiro), a água que levava e as boas pessoas que encontravam no caminho e davam guarida.
Certo domingo, coincidiu de ele está em casa, juntamente com um sem número de irmãos. Vestiu um paletó e foi para uma missa na Igreja da localidade do Ausente, estrada de Lagoa de Pau.
O que ele menos queria, era ver o padre. Estava lá para namorar. Estacionava seu jumento no pátio da Igreja e ia em busca das suas emoções. Meu pai me contou várias vezes que notou que uma moça olhava insistentemente para ele. Era a minha santa mãe, ele se interessou e, oito meses depois, estavam casados.
Até hoje, minha santa mãe, com seus 85 anos de idade, também conta a mesma história.
Montaram uma bodega no SÃtio Quixaba, e, em 1952, mais precisamente no dia 2 de Julho, se aventuraram e vieram para Mossoró. Um Homem que só sabia escrever o nome, uma mulher que nem isso sabia, mais cinco filhos (na época ), e a vontade de vencer.
Quando Deus o chamou, no dia 6 de Janeiro de 2005, havia realizado seu sonho que era dá "o estudo" a todos os nove filhos (nasceram mais quatro em Mossoró, inclusive, eu). Formou os nove.
* Um tributo a meu saudoso e amado pai, Lúcio José da Silveira.
Valtércio Anunciato Da Silveira – engenheiro civil – tel1957@yahoo.com.br
Em sua festa de três anos, ontem, o jornal Correio da Tarde fez uma defesa patente da liberdade de imprensa. Necessária.
Pena que no cotidiano, Mossoró conviva com o contrário. O epÃteto-embuste da "Terra da Liberdade" é ofensivo a quem pensa diferente.
A propósito, pensar já é visto como uma enorme ousadia. Para os donos da cidade, isso é anarquia. Insolência que precisa ser silenciada.
Sei o preço que pago. Mas tudo passa. Meu mandato é vitalÃcio, ao contrário desses pobres diabos e seus sicários. Vão pro lixo da história.
Para eles, franquia apenas para quem elogia, paparica e os ajuda a manter a farsa grandiloquente de um perÃodo que bem pode ser denominado como a "Era das Trevas!"
Ao fazer uma esquete com a letra de "Cálice" de Chico Buarque em seu evento – veja textos mais abaixo -, o Correio da Tarde mexeu numa eterna necessidade da imprensa. Mas é sobretudo um direito do homem.
Apesar de adorar "Cálice" e seu jogo de palavras metafóricas, ontem me converti mais ainda à esperança de Guilherme Arantes em "Amanhã":
"(…) Amanhã!
Mesmo que uns não queiram
Será de outros que esperam
Ver o dia raiar.
* Veja a letra na Ãntegra AQUI.
O Rio Grande do Norte perdeu neste sábado (25) o ex-deputado estadual Francisco Seráfico Dantas, 97.
O corpo foi velado no Centro de Velório Morada da Paz, na Rua São José, em Lagoa Seca, e sepultado às 15h de hoje, no cemitério do Alecrim.
Ele foi prefeito de Acari e morreu em consequência de um infarto.
Seráfico deixa de luta a polÃtico do Estado, principalmente a região do Seridó. Ele foi casado com Mônica Dantas, também ex-deputada e ex-prefeita de Macaiba.
Com informações do Nominuto.com.