domingo - 06/07/2025 - 10:52h
Luto

Comunicação e política do Seridó perdem Luciano Vale

Luciano passou por cirurgia, mas contraiu infecção (Foto: reprodução do BMD)

Luciano passou por cirurgia, mas contraiu infecção (Foto: reprodução do BMD)

Faleceu neste sábado, 5 de julho, em Natal, o radialista e ex-vereador de Caicó, Luciano Vale, aos 67 anos. A informação foi confirmada por seu filho, Thales Vale, ao blog do jornalista Marcos Dantas.

Segundo Thales, Luciano Tibúrcio Vale havia se submetido recentemente a uma cirurgia cardíaca, que transcorreu bem. No entanto, ele acabou contraindo uma infecção generalizada no período pós-operatório. “Ele foi intubado ontem e faleceu hoje (sábado) por volta das 21h30”, informou o filho.

Luciano Vale há muitos anos atuava como comunicador da 106,3 FM de Caicó. Além da carreira na comunicação, também exerceu mandato como vereador no município.

Luto

O prefeito de Caicó, Dr. Tadeu, decretou neste domingo (3), três dias de luto oficial no município em razão do falecimento do radialista e ex-vereador Luciano Vale, figura reconhecida por sua contribuição à comunicação e à vida pública caicoense.

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Categoria(s): Comunicação / Política
domingo - 06/07/2025 - 10:28h

A esquerda, a direita e o futuro do Brasil

Por Creomar de Souza

Arte ilustrativa

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Este é um país dividido. Longe de ser uma reflexão suficientemente esclarecedora da realidade que nos cerca, tal assertiva se apresenta muito mais como um mantra que, repetido exaustivamente, tenta dar conta dos dilemas e mazelas que caracterizam esta era de incertezas. Todavia, no esforço de destrinchar a afirmativa inicial e contribuir para o debate público e o esclarecimento do leitor, me permito construir algumas ilações que possibilitam avançar nesta compreensão.

Inicialmente, parece importante ter em mente o fato de que o Brasil é um país marcado por um conjunto enorme de diferenças regionais. Da Mata Atlântica à Caatinga, da Floresta Amazônica até o Pampa e do Cerrado até o Pantanal, o que se percebe é a propagação de uma miríade de paisagens que efetivamente conformam a relação de cada um de nós brasileiros com o espaço que nos cerca. Descendo mais um degrau nesta reflexão, se faz impossível não estabelecer uma correlação direta entre o espaço — ou melhor, os espaços — e a construção de olhares e crenças dos indivíduos sobre a realidade.

Os espaços e a nossa interação com estes são fundamentais para construirmos nossa cognição, o que delimita como cada um de nós reage aos estímulos e aos atores com os quais os dividimos

E o que isto significa? Que a forma como cada um de nós interage dentro de nossas casas, com nossos vizinhos e em nossos bairros, tendencialmente cria um rol de preferências que nos permitem entender a realidade. Neste exato momento, você pode estar se perguntando: “Mas o que efetivamente a noção de espaço e ocupação deste tem a ver com o título do texto?”. Pois bem, de maneira efetiva, tudo. Afinal, os espaços e a nossa interação com estes são fundamentais para construirmos nossa cognição, o que delimita como cada um de nós reage aos estímulos e aos atores com os quais os dividimos.

Neste momento, peço sua permissão para fazer um recorte. Nele migramos da compreensão abstrata da realidade e do espaço per se para um evento em específico: a celebração do dia 1º de maio de 2024. Neste dia, em São Paulo, o Presidente da República participou de um ato convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) em comemoração ao Dia do Trabalhador. Naquele momento, Lula — político escolado e acostumado ao contato direto com as massas — teve uma das surpresas mais desagradáveis de seu mandato: o evento estava basicamente vazio. De forma clara, aproximadamente menos de duas mil pessoas compareceram à mobilização convocada por uma das centrais sindicais historicamente mais importantes do país, mesmo contando com a presença da principal figura institucional da nação, o presidente da República Federativa do Brasil.

A reação de Lula à situação desalentadora foi sucinta: “O ato está mal convocado. Não fizemos o esforço necessário para levar a quantidade de gente que precisa levar”. Combinadas, o fiasco do evento e a declaração marcada pela tônica de desapontamento acenderam um sinal de alerta ao governo. Porém, o acontecimento não levou a uma mudança significativa nos quadros responsáveis por sua organização, ou mesmo na própria forma como o Presidente passou a engajar com os cidadãos a partir daquele momento. Ao contrário, no 1º de maio deste ano, o resultado foi recolher-se ao Palácio do Planalto e gravar uma mensagem alusiva ao evento a ser veiculada pelos canais comunicacionais tradicionais.

Dado esse contexto, é possível se debruçar sobre um segundo exemplo, tão significativamente importante quanto o primeiro. Neste caso, ainda em São Paulo, mas especificamente no dia 29 de junho de 2025, são trocados os protagonistas políticos: no lugar de Lula, entra o ex-Presidente Jair Bolsonaro. Tal qual ocorrido com Lula no exemplo dado, Bolsonaro teve que lidar com um acometimento popular menor que o esperado. Em termos de mensuração, as estimativas em torno de 12 mil presentes contrastam efetivamente com os números angariados pelo ex-chefe do Executivo neste mesmo local, como, por exemplo, no 7 de setembro de 2022. E quais as razões para essa diferença? Da psicologia até a sociologia, teses múltiplas podem ser construídas para retratar este processo, porém, aqui se optará pelo retorno à reflexão sobre o espaço e a capacidade deste de exercer influência e conformar a cognição.

Em um exercício de coerência reflexiva, me utilizarei de Milton Santos para dar clareza ao argumento. Afinal, o maior dos geógrafos que este país já produziu sempre insistiu na tese de que o espaço geográfico é um verdadeiro campo de força cuja formação é desigual. E esta desigualdade se manifesta no modo como os espaços e as pessoas se desenvolvem de formas diferentes, com olhares, gostos e percepções distintas, permitindo a partir daqui um retorno à nossa tese definidora: este país está dividido.

Esta divisão, todavia, não é recente. Ela é fruto do nosso próprio DNA formador (peço aos biólogos que leem este texto que perdoem a liberdade poética), o qual, por característica histórica, temos dificuldade de aceitar e que foi muito bem definido pelo engenhoso dramaturgo Nelson Rodrigues como “Síndrome do Vira-Lata”. Tais diferenças — que se expressam no tamanho das casas em que vivemos, na quantidade de luz solar que temos a possibilidade de absorver, nas horas de lazer as que se têm acesso ou que são impossíveis de se ter — formam a miríade das cognições do brasileiro comum, e é a partir destas lentes que eles, efetivamente, escolhem aqueles que darão respostas aos seus anseios.

Na atual quadra histórica, a percepção mais abundante é a de que as respostas mais atraentes às incertezas parecem ser mais vocais à direita do espectro político. Seja por convicção, seja por pragmatismo eleitoral ou por mera decepção com as opções ideológicas concorrentes, ser de direita parece ter se tornado um fenômeno mais atrativo que a alternativa, fazendo com que não apenas Bolsonaro e seu clã político-familiar angariem poder, mas permitindo o surgimento de nomes com os mais diversos perfis dentro deste grupamento. E, fundamentalmente, este cenário traz a necessidade de pensar no que alimenta a crescente rejeição da atual ordem de coisas entre os eleitores.

O que se percebe é um crescimento de um sentimento de desalento, um enfado com a política, os políticos e quiçá com a própria ideia de intelectualidade

Das imperfeições do Sistema Único de Saúde (SUS), passando pela desproporcionalidade das responsabilidades entre os entes federativos no que concerne a outras agendas importantes — na qual se destaca o maior fracasso da Nova República, a segurança pública —, o que se percebe é um crescimento de um sentimento de desalento, um enfado com a política, os políticos e quiçá com a própria ideia de intelectualidade, que parece a cada dia ser mais e mais percebida como descolada das necessidades de um mundo real que é violento e desafiador em níveis altíssimos.

Em face de uma plataforma de direita que aparenta compreender as indignações populares já identificadas em obras como O Povo Contra a Democracia, de Yascha Mounk, e A Vingança do Poder, de Moisés Naím, cabe a pergunta: o que a esquerda tem a oferecer? Tendo como parâmetro o ocorrido em eleições recentes nos Estados Unidos e na Argentina, a resposta mais objetiva é: muito pouco. Afinal, a ideia de preservação do status quo — traduzida no axioma de defesa da democracia — parece ser vista por eleitores em vários lugares do mundo como uma reflexão diletante feita por uma elite cuja vida parece resolvida, ao mesmo tempo em que é indiferente aos sofrimentos daqueles que se sentem reféns de uma era de incertezas.

Tal dilema, que possui uma camada retórica, outra política e uma eleitoral, parece ser um desafio de difícil transposição para aqueles que se acostumaram a serem vistos como tradutores privilegiados da realidade. Agora, se na teoria o horizonte parece mais favorável à direita em termos eleitorais, qual é o dilema para este grupamento e para aqueles que nele depositem suas esperanças? Sinteticamente, o risco de que, tal qual na atual conjuntura, a narrativa eleitoral não se transforme em uma agenda que resolva problemas reais ou, ao menos, dê a expectativa de que haja interesse real em resolvê-los.

Afinal, a fórmula de engajamento e de transformação da eleição em um plebiscito sobre quem polariza mais pode dar sinais claros de esgotamento. O risco para Bolsonaro, assim como Lula no 1º de maio de 2024, é o despertar em uma situação em que o seu protagonismo tenha se esvanecido e a percepção de fragilidade seja visível aos adversários, ao ponto que estes se sintam livres e desinibidos para fustigá-lo continuamente. E se Lula hoje sofre com um Congresso que o vê como alvo fácil, as complicações jurídicas autoprovocadas nas quais Bolsonaro se colocou servem como um elemento significativo de assimilação do quão frágil é sua posição apesar da retórica comumente agressiva.

Ao país, por sua vez, faltam atores que sejam capazes de mobilizar atenções e interesses para além dos vídeos curtos de redes sociais e do engajamento superficial no debate sobre sites de apostas. De maneira efetiva, a direita e a esquerda parecem muito cientes daquilo que desejam — poder —, mas pouco conscientes da forma de construir uma agenda que seja efetivamente capaz de diminuir as divisões que nos afetam em termos de espaço, sociedade e capacidade de olhar o futuro com alguma esperança.

Creomar de Souza é historiador de formação, mestre em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília,  professor visitante na University of Florida (2010) e atualmente é professor da Fundação Dom Cabral

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Categoria(s): Artigo / Opinião
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domingo - 06/07/2025 - 09:30h

A ciência e a cultura por trás da escolha das cores do semáforo

Por Luís Correia

Imagem ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Imagem ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Os semáforos são uma das invenções mais universais do mundo moderno, presentes em praticamente todas as cidades do planeta. Mas você já parou para pensar por que as cores escolhidas foram vermelho, amarelo e verde? A resposta envolve psicologia cognitiva, ergonomia visual, antropologia cultural e padrões técnicos internacionais. Essa padronização foi consolidada pela Convenção de Viena sobre Trânsito (1968), mas também incorporada pelo Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº 9.503/1997). Essa dupla regulamentação – global e local – reforça a importância científica e social por trás dessa combinação cromática.

1 – Psicologia Cognitiva: Como o cérebro interpreta essas cores?

O vermelho, o amarelo e o verde não foram escolhidos por acaso. A psicologia cognitiva explica que essas cores despertam reações quase instintivas no cérebro humano:

– Vermelho: Associado ao perigo, sangue e alerta máximo, o vermelho não só chama atenção imediata como também provoca reações fisiológicas, como o aumento da pressão arterial e dos batimentos cardíacos. Estudos indicam que essa cor ativa o sistema nervoso simpático, preparando o corpo para uma resposta rápida – daí sua eficácia em sinais de parada.

– Amarelo: Além de representar precaução, o amarelo possui uma vantagem biológica: é a cor mais facilmente detectada pelo olho humano, especialmente em movimentos rápidos. Essa característica faz dele o sinal ideal para situações de transição que exigem resposta imediata.

– Verde: Posicionado próximo ao centro do espectro visual (em torno de 555 nm), o verde é naturalmente mais perceptível ao olho humano. Essa cor ainda carrega associações com a natureza e tranquilidade, transmitindo uma sensação de segurança e fluidez que combina perfeitamente com a mensagem de “siga em frente”.

2 – Ergonomia Visual: Visibilidade e Distinção Instantânea

A ergonomia visual estuda como o olho humano percebe e processa informações luminosas. No caso dos semáforos, três fatores foram decisivos:

– Contraste luminoso: O vermelho e o verde estão em extremos opostos do espectro visível, reduzindo confusões mesmo em condições de baixa luminosidade.

– Visibilidade em diferentes condições: O amarelo, além de sua fácil detecção, mantém boa visibilidade sob neblina ou luz solar intensa.

– Acessibilidade: Pessoas com daltonismo (principalmente o tipo vermelho-verde) ainda conseguem distinguir as cores pela posição (em semáforos verticais, o vermelho fica sempre no topo).

Normas técnicas, como a ABNT NBR 16199, regulam a intensidade luminosa e o posicionamento das luzes para garantir que sejam percebidas corretamente por todos.

3 – Antropologia Cultural: A Padronização Global

Apesar de algumas culturas atribuírem significados distintos às cores, o semáforo seguiu um processo de uniformização internacional. Isso ocorreu porque:

– Convenções internacionais, como a já mencionada Convenção de Viena sobre Trânsito (1968), estabeleceram o vermelho, amarelo e verde como padrão para evitar acidentes em viagens entre países.

– Historicamente, as primeiras luzes de trânsito (século XIX) usavam vermelho e verde porque eram as cores mais facilmente reproduzidas com a tecnologia da época (lâmpadas a gás). O amarelo foi adicionado posteriormente para melhorar a segurança.

Conclusão: Uma Escolha Baseada em Ciência, Segurança e Consenso

A combinação vermelho-amarelo-verde nos semáforos representa muito mais do que uma simples convenção – é um sistema cuidadosamente elaborado que salva vidas diariamente. Cada aspecto dessa tríade cromática foi meticulosamente estudado para garantir a segurança de pedestres, motoristas e todos os usuários das vias.

O respeito a essas cores não é apenas uma questão de obediência à lei, mas sim uma responsabilidade coletiva. Quando ignoramos o vermelho, colocamos em risco não apenas nós mesmos, mas todos ao nosso redor. O amarelo, frequentemente visto como um “convite à aceleração”, foi concebido justamente para dar tempo de reação segura – desrespeitá-lo é uma das principais causas de acidentes em cruzamentos. Já o verde, embora sinalize liberdade de movimento, exige igual atenção, pois a segurança no trânsito é sempre compartilhada.

Vale destacar que a eficácia desse sistema depende crucialmente do cumprimento coletivo das normas. Estatísticas de segurança viária em todo o mundo comprovam que locais com maior respeito à sinalização apresentam índices significativamente menores de acidentes. A psicologia do trânsito mostra que a previsibilidade gerada pela obediência aos semáforos é um dos fatores mais importantes para a segurança nas vias.

Além disso, a padronização internacional dessas cores facilita a compreensão universal, sendo especialmente valiosa em um mundo globalizado onde pessoas circulam entre países com diferentes línguas e culturas. Um turista em terra estrangeira pode não entender as placas, mas certamente compreenderá o significado do semáforo.

Portanto, quando nos deparamos com essas luzes coloridas, estamos diante de um dos mais bem-sucedidos exemplos de cooperação humana em prol da segurança coletiva. Cada vez que respeitamos o semáforo, estamos contribuindo para um trânsito mais harmonioso e protegendo vidas – inclusive a nossa. Afinal, no grande sistema viário que compartilhamos, a segurança de um depende do cuidado de todos.

Luís Correia é agente de Trânsito, diretor de Mobilidade do Município de Mossoró, membro da Câmara Temática de Saúde para o Transito (CTST) do Contran e do Conselho Estadual de Trânsito

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Categoria(s): Artigo
domingo - 06/07/2025 - 08:38h

O Efeito Casulo – Dia 6

Por Marcos Ferreira

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS)

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS)

Daqui, enquanto preparo um pouco de café para reunir as ideias, neste momento escassas e preguiçosas, ouço vozes e gargalhadas na rua. Em meio às quais, com sons díspares, escuto também o ladrar agudo de dois cães pequeninos de minhas vizinhas das casas à esquerda deste domicílio. São precisamente quatro horas e vinte e cinco minutos desta tarde de sábado abafada e barulhenta.

Fui até o muro dianteiro e fiquei observando, através dos cobogós, o vaivém dos transeuntes, carros e motocicletas. Visão precária, limitada, óbvio. Vi apenas pessoas estranhas; nenhum conhecido. Passou uma idosa caquética de braços com uma moça de vinte e poucos anos, quiçá neta da velha. Cogitei abrir o portão, ficar na calçada durante um tempinho, talvez acenar às vizinhas, contudo desisti de colocar a cara fora. A esta altura não desejo mais confraternizar com ninguém. Não me agrada ser visto por quem quer que seja. Voltei, fui tomar um banho.

Então, com uma caneca de café à direita desta escrivaninha, apresento-me redigindo coisinhas assim banais, deveras enfadonhas. Eu próprio me sinto, além de enfermo, um elemento banal, ordinário. Escrever, entretanto, é uma das pouquíssimas atividades que consigo realizar com o mínimo de eficiência. Meus começos com a escrita só foram possíveis graças à leitura de trabalhos de um vasto número de autores a que tive acesso. Meu contato com as letras, todavia, foi um bocado tardio. Ainda analfabeto com onze anos, fui matriculado em uma escola e comecei a desasnar. Tive um baita choque quando, na primeira série, descobri que podia ler.

Enfim, por competência da professora Maria do Carmo, deixei de ser cego. Nunca mais parei. Além das leituras em sala de aula, lia tudo que me aparecesse. No caminho de ida e volta do colégio, soletrava o que meus olhos alcançassem: letreiros de lojas, mercearias, mercadinhos, bares, oficinas de bicicleta, de carros, de motos, padarias, farmácias, etc. O meu interesse pela leitura era um deslumbramento absoluto, uma espécie de fome ancestral. Essa fome foi transferida para todo tipo de obras. Com o passar dos anos, naturalmente, fui me tornando mais seletivo.

Não estou com saco para deitar nomes de livros nem de seus respectivos autores. Minha permanência em escolas foi muito fragmentada; nunca tive essa consciência de que a educação formal seria redentora em minha vida. Porém, apesar da ausência em sala de aula, o micróbio da literatura tomou conta do meu coração e espírito justo pelo contato com títulos e escritores nacionais quanto estrangeiros.

Fiquei desconcertado, maravilhado ao ler, por exemplo, “São Bernardo”, de Graciliano Ramos. Li e reli ao menos os quatro romances do Velho Graça. “Angústia” é extraordinário, hipnótico. “Memórias póstumas de Brás Cubas”, de Machado, foi outro alumbramento naqueles meus quinze para os vinte anos de idade. Nessa mesma época tive a sorte de conhecer Fiódor Dostoiévski. O russo da gélida São Petersburgo, mestre dos psiquiatras, é um escafandrista da psique humana, o gênio maior entre todos os ficcionistas.

Isto é só a minha opinião. Haverá quem discorde; tipos outros podem ser apresentados como superiores, indivíduos da estatura de um Leon Tolstói e Marcel Proust, ambos artistas de méritos invulgares. Mas há pouco afirmei que “estou sem saco para deitar nomes de livros nem de seus respectivos autores”. Morre agora essa tentadora exemplificação. Aliás, finda-se aqui meu relato de hoje.

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 1

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 2

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 3

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 4

Leia também: O Efeito Casulo – Dia 5

Marcos Ferreira é escritor

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Categoria(s): Conto/Romance
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domingo - 06/07/2025 - 06:50h

A psicologia da segurança jurídica

Por Marcelo Alves

Arte ilustrativa

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José Afonso da Silva, no seu “Curso de direito constitucional positivo” (uma edição de 1989 da Revista dos Tribunais que, “companheira” de bacharelado na UFRN, ainda hoje guardo com muito carinho), já afirmava: “A segurança jurídica consiste no ‘conjunto de condições que tornam possível às pessoas o conhecimento antecipado e reflexivo das consequências diretas dos seus atos e de seus fatos à luz da liberdade reconhecida’”. Ademais, “uma importante condição da segurança jurídica está na relativa certeza que os indivíduos têm de que as relações realizadas sob o império de uma norma devem perdurar ainda quando tal norma seja substituída”.

Aliás, “é nessa colidência de normas no tempo que entra o tema da proteção dos direitos subjetivos que a Constituição consagra no art. 5º, XXXVI, sob o enunciado de que a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada”.

Todavia, infelizmente, a insegurança/instabilidade jurídica parece fazer parte da tradição brasileira, sofrendo o nosso sistema jurídico, num grau altíssimo, desse problema. Essa insegurança, com regras de direito constantemente reformuladas e/ou aplicadas de maneira inconsistente, tem prejudicado bastante, “psicologicamente” falando, a confiabilidade no nosso sistema, já que, intuitivamente, normas instáveis não parecem direito, mas, sim, arbitrariedade ou até capricho. Há muito descrédito no presente: o cidadão, o empresário, o governante, todos eles carecem hoje do senso de confiança no nosso direito, tão necessário para os negócios jurídicos.

De fato, a necessidade da segurança jurídica está intimamente relacionada com um certo tipo de “psicologia social”, que funciona tanto para o presente como para o futuro, a partir da maior previsibilidade ou mesmo da certeza do que é – e sobretudo continuará sendo – o direito. Como aduz Eugen Ehrlich, no texto “Fundamentos da sociologia do direito” (constante do livro “Os grandes filósofos do direito”, Martins Fontes, 2002), “há uma grande necessidade social de normas estáveis”, pois é o que tornará possível, em grande medida, “prever e predizer as decisões e, desse modo, colocar um homem em condições de tomar as providências necessárias de acordo com isso”.

Assim, desde logo, os indivíduos e as pessoas jurídicas podem melhor ordenar suas condutas e seus negócios, e os advogados, em sendo o caso, podem antecipadamente aconselhar seus clientes, pois já há uma previsão de como as questões seriam resolvidas até mesmo judicialmente. Aliás, uma das funções primordiais do direito seria, além de dizer, assegurar o que ele realmente é.

É claro que a segurança jurídica deve ser sempre sopesada com o desenvolvimento do direito. A sucessão de paradigmas legais – ou até interpretativos na aplicação de idêntico texto legal – é uma realidade social e jurídica, constituindo mesmo uma exigência de justiça. Dá-se com frequência, é verdade. Mas isso deveria ser feito com muito maior cuidado.

O próprio legislador, cujo relacionamento direto com a soberania popular faz presumir legítima a mudança normativa, para tanto deve render homenagem à Constituição e aos ditames de segurança jurídica ali estabelecidos. Com mais cuidado ainda deve laborar o juiz, que, para garantir a justiça, mas também preservar a segurança jurídica, deve apresentar uma fundamentação deveras objetiva e razoável em todos os casos em que mude de critério interpretativo.

Na verdade, avaliar a conveniência de cambiar o direito não é tarefa fácil. Várias questões devem ser sopesadas, sobretudo porque tal atitude implica uma forte contestação aos seus próprios objetivos. A incorreção, injustiça e inconveniência da norma ou interpretação a ser superada devem ser claramente constatadas, como também avaliado o “prejuízo” para a estabilidade e predicabilidade do sistema jurídico e das realidades que o cercam (a economia, a administração pública, a política etc.), que, sem dúvida, provoca, em maior ou menor grau, qualquer alteração do direito.

Marcelo Alves Dias de Souza é procurador regional da República, doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL e membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL

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Categoria(s): Crônica
domingo - 06/07/2025 - 05:44h

O atalaia

Por Bruno Ernesto

Foto do autor da crônica

Foto do autor da crônica

Quanto eu era criança, minha mãe me ensinou uma reza poderosa: Santo Anjo do Senhor.

Essa mesmo que, provavelmente, lhe veio à mente neste exato momento; se você tiver uma criação católica.

Quem sabe, quando criança, assim como eu, você tenha rezado amiúde antes de dormir ladeado pelos seus pais, no final de mais um dia puxado.

Quiçá, quando criança, você tenha rezado tão puro quanto um anjo. Sem nódoas na alma e sem se atentar para a maldade que sempre nos espreita. A maldade do gesto, da palavra e do pensamento.

Talvez a ordem delas seja o inverso. Inclusive de grandeza.

Naquele tempo, sempre me perguntava o porquê de tantas rezas e orações contra a maldade.

Depois descobri que não se deve ter receio da maldade. Por incrível que pareça, você até se acostuma com ela.

Ela é muito dócil frente à perversidade. Essa, sim, vem disfarçada das melhores formas que você possa imaginar.

Não confundamos religião e religiosidade. Não por onde, podem ser diametralmente opostas.

Depois, também percebi que um dos motivos de haver tantas orações, rezas e rituais, talvez seja em razão da necessidade de uma certa gradação da proteção espiritual.

Chegados a tal ponto, que o sincretismo religioso passou a ser quase uma necessidade.

Nem mesmo Lampião deixou de exortar o seu bando com suas rezas poderosas, embora tenha tido a filosofia de vida que teve e o fim que levou.

Nem mesmo a Oração da Pedra Cristalina e das Treze palavras Ditas e Retornadas o salvaram.

Mas, quantos livramentos antes do fim se deram? Só ele soube.

Não por onde, o mau agouro vem num sorriso.

Por mais que – aparentemente – se tenha por paradoxal, como dizia Nelson Rodrigues, o inimigo é sempre fiel.

Bruno Ernesto é advogado, professor e escritor

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Categoria(s): Crônica
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sexta-feira - 04/07/2025 - 10:34h
Basta!

Empresário apoiador de vereador eleito resolve se distanciar dele

Deyvison anunciou pré-candidatura, já sabendo que Geovani, que o apoiou, anunciara esse projeto (Fotomontagem do BCS/2024)

Deyvison anunciou pré-candidatura, já sabendo que Geovani, que o apoiou, anunciara esse projeto (Fotomontagem do BCS/2024)

O empresário Geovani do Melão (PL) e o vereador Cabo Deyvison (MDB) estranharam-se e não se bicam mais. Não falam mais a mesma língua e cada um foi pro seu lado.

Principal apoiador do militar na campanha eleitoral do ano passado em Mossoró, Geovani decepcionou-se com perfil picaresco do mandato dele e, ainda, novas escolhas políticas completamente adversas das suas.

Deyvison, vereador em primeiro mandato, bandeou-se para o grupo da governadora Fátima Bezerra (PT), opção diametralmente oposta do empresário, que segue a liderança do senador Rogério Marinho (PL).

Para agravar a relação que já vinha tensa, dia 6 de maio (veja AQUI) o Cabo Deyvison lançou-se pré-candidato a deputado estadual, mesmo sabendo ser esse o projeto de Geovani do Melão, seu padrinho político.

Pessoas ligadas ao empresário, também saíram do gabinete do vereador na Câmara Municipal de Mossoró.

Fim da linha.

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Categoria(s): Política
sexta-feira - 04/07/2025 - 09:22h
Infraestutura

Governo lança 2ª etapa do Programa de Recuperação de Rodovias

Governadora apresentou detalhes da segunda etapa no auditório da Governadoria (Foto: Carmem Félix)

Governadora apresentou detalhes da segunda etapa no auditório da Governadoria (Foto: Carmem Félix)

O Governo do RN lançou nesta quinta-feira (03), a segunda etapa do Programa de Recuperação de Rodovias Estaduais. A segunda etapa contempla 664,8 quilômetros de recuperação de estradas com investimento de R$ 651,5 milhões.

Nos próximos dois meses serão realizadas as licitações. A previsão é de que as obras sejam iniciadas em outubro próximo. O Programa de Recuperação de Rodovias Estaduais é o maior já realizado na história do Rio Grande do Norte. Foi iniciado em 2019 e vai até 2026 com o objetivo de renovar mais da metade da malha rodoviária estadual, promovendo segurança viária, desenvolvimento regional e impulsionando setores estratégicos da economia, como turismo, agropecuária, comércio e indústria.

“Estamos dando continuidade ao trabalho de recuperação da malha rodoviária do RN que está melhorando as estradas e dando maior conforto e segurança ao nosso povo e a quem nos visita. Foram 30 e até 40 anos sem a manutenção devida. Fizemos 1.400 quilômetros e vamos fazer mais 600. É o maior programa da história”, afirmou a governadora Fátima Bezerra (PT) no ato de lançamento, no auditório da Governadoria, na presença de dezenas de prefeitos, vereadores, autoridades municipais e secretários de Estado.

A solenidade contou ainda com a presença dos municípios contemplados, como o prefeito de Currais Novos, Lucas Galvão; a prefeita de Rafael Godeiro, Ludmila Carlos Rosado; prefeito de Georgino Avelino, Antônio Freire; o vice-prefeito de Almino Afonso, Isauro Maia; vice-prefeito de Carnaubais, Vanderlei Mendes; prefeito de Assú, Luís Eduardo Pimentel Soares; vice-prefeita de Assú, Isabela de Almeida Morais; prefeito de Cerro Corá, Maciel Freire; prefeita de Vila Flor, Thuanne Karla Carvalho de Souza; prefeito de São José do Campestre, Eribaldo Pinguim.

Também estiveram presentes o deputado federal Fernando Mineiro (PT) e o vice-governador Walter Alves (MDB).

Resumo dos trechos beneficiados

São seis lotes, que somam 664,8   km e investimento de R$ 651.5 milhões

LOTE 1 – I DISTRITO RODOVIÁRIO (Mossoró)

RN-016 – Entr BR-304 (Assú)/Carnaubais – 34 km

RN-117 – Gov. Dix-sept Rosado – Entr RN-233 (Caraúbas) – 38km

RN 117 – Caraúbas/Olho D’Água do Borges – 25 km

RN-404 – Carnaubais/Porto do Mangue – 35 km

LOTE 2 – II DISTRITO RODOVIÁRIO (Caicó)

RN 041 – Entr.BR 226 (Currais Novos) – Entr RN 087 (Lagoa Nova) – 21 km

RN-082 – Ouro Branco – Divisa RN/PB – 5,0 km

RN-089 | Entr BR-427 – Ouro Branco – 22 km

Acesso – Entr RN-118 (Caicó)/Palma/Divisa     RN/PB – 26 km

RN-081 –  Entr RN-086/Santana do Seridó/Divisa RN/PB | 7,0 km

RN-084 – Entr BR 427/Timbaúba dos Batista – 8,0 km

LOTE 3 – IV DISTRITO RODOVIÁRIO (Nova     Cruz-A)

RN-002 – Monte Alegre/Lagoa Salgada – 23 km

RN-002 – Lagoa Salgada/Córrego São Mateus/Boa Saúde – 17 km

RN-269 – BR 101 (Canguaretama)/Pedro        Velho/ Montanhas/Nova Cruz – 39 km

RN-120 – BR 226 (Serra Caiada)/Boa Saúde – 14 km

RN-120 – Boa Saúde/Serrinha – 21 km –

LOTE 4 – IV DISTRITO RODOVIÁRIO (Nova     Cruz–B)

RN-120 – Serrinha – Santo Antônio – 7,0 km –

RN-120 – Santo Antônio/Nova Cruz – 20 km –

RN-317 – Brejinho/Santo Antônio – 20 km –

RN-160/Acesso – Pagão/Lagoa de Pedras/Serrinha – 19 km

RN-269 – Barra de Cunhaú/Canguaretama – 15 km –

RN-062 – Entroncamento BR-101/Baía Formosa  – 17 km

LOTE 5 – V DISTRITO RODOVIÁRIO (Natal)

RN-064 – Ceará Mirim – Punaú – 33 km

RN-160 – BR-226 (Macaíba)/Canabrava/Vera Cruz 23 km

Acesso – RN-063 (Tabatinga)/Camurupim/Barreta -9,0 km

Acesso – RN-305 (Pitangui)/Acesso a Jacumã – 9,0 km

RN-002 – BR-101 (São José de Mipibu)/RN-316 – 10 km

RN-002 – BR 101 (Georgino Avelino)/Patané (distrito de Arês) – 16,2km

Acesso – BR 101 – Japecanga /Mendes/RN-316 – 15 km

Acesso – RN 064 – Boa Vista/Coqueiros/RN-160 -19 km

LOTE 6 – VI DISTRITO RODOVIÁRIO (Pau       dos Ferros)

RN-075 – Martins/Serrinha dos Pintos – 6,0 km

RN-075 – Serrinha dos Pintos/BR-226 – 12 km –

RN-117 – Entr. RN 079/Tenente Ananias – 18 km

RN-074  – Entroncamento RN-078/Rafael Godeiro/Almino Afonso/Entr. BR-226 – 20 quilômetros

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quinta-feira - 03/07/2025 - 23:50h

Pensando bem…

“O que sabemos é uma gota; o que ignoramos é um oceano.”

Isaac Newton

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quinta-feira - 03/07/2025 - 22:40h
Alvarás de construção

Prefeitura encaminha amparo técnico à obra de dois hospitais

Documentos foram entregues nesta quarta-feira (Foto:Célio Duarte)

Documentos foram entregues nesta quarta-feira (Foto:Célio Duarte)

A Prefeitura de Mossoró entregou nesta quinta-feira (03), à direção da Liga de Mossoró – Estudos e Combate ao Câncer (LMECC) e da Associação de Proteção e Assistência à Maternidade e à Infância de Mossoró (APAMIM), os alvarás de construção, que autorizam as obras do Hospital da Liga e do Hospital Infantil.

O Município, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (SEMURB), realizou diversas reuniões com a equipe técnica da Liga do Câncer e da Apamim com o objetivo de sanar todas as dúvidas e pendências para prosseguimento e concessão do alvará de construção.

De acordo com a secretária Sariny Nobre, da Semurb, a partir de agora, as instituições devem providenciar os encaminhamentos para continuidade de cada obra. Com os alvarás de construção, tudo que cabe a Prefeitura de Mossoró foi feito, cabendo à Liga do Câncer prosseguir com a aprovação do projeto junto ao Corpo de Bombeiros.

No caso da Apamim, a instituição deverá regularizar a matrícula do imóvel no Cartório, obter aprovação do projeto pelo Corpo de Bombeiros e do licenciamento ambiental junto ao Idema.

A Prefeitura de Mossoró deixa claro que do ponto de vista urbanístico, de competência do Município, não existe nenhuma pendência das instituições relacionadas as referidas obras, disse a secretária Sariny.

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quinta-feira - 03/07/2025 - 21:34h
Turnê

Márcio Rangel retorna à Europa para tocar na Itália

Banner de divulgação de turnê (Reprodução do BCS)

Banner de divulgação de turnê (Reprodução do BCS)

Nos dias 17, 18 e 19 de julho, o violonista e compositor brasileiro Márcio Rangel se apresenta em três locais emblemáticos na região Toscana, Itália. Atende a convite do Siena Guitar Festival e das prefeituras de Siena, Colle Val d’Elsa e Monteriggioni.

No dia 17 de julho, Rangel se apresenta na Fortaleza Medicea de Siena, uma das cidades mais icônicas da Itália, declarada Patrimônio Mundial pela UNESCO, conhecida por sua arquitetura gótica, sua tradição cultural e pelo famoso Palio de Siena.

No dia 18 de julho, o concerto será na Piazza del Duomo em Colle Val d’Elsa, cidade medieval conhecida como a “cidade do cristal”. Com vista para as colinas toscanas, Colle combina história, arte e tranquilidade.

No dia 19 de julho, o espetáculo acontece no majestoso Castelo de Monteriggioni, uma das fortificações medievais mais bem preservadas da Europa. Cercado por muralhas do século XIII, o castelo carrega séculos de história.

Técnica

Rangel, com raízes mossoroenses, e uma profunda ligação com a Toscana, tem mais de três décadas de carreira e é reconhecido por seu estilo singular de tocar: canhoto que utiliza o violão invertido, criando uma sonoridade própria e expressiva.

Sua música já foi apresentada em diversos festivais na Europa, onde trabalhou por longos anos. Conquistou reconhecimento por sua linguagem musical refinada, que une sofisticação técnica e profundidade emocional.

Instagram: @sienaguitarfestival | @marciorrrangel

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quinta-feira - 03/07/2025 - 16:44h
Jornalismo político

Blog Carlos Santos é o convidado do Jornal da Tarde nessa sexta, 04

Logo do BCS

Logo do BCS

O Jornal da Tarde, da Rádio Rural de Mossoró, recebe nesta sexta-feira (4) o Blog Carlos Santos.

Na pauta, política municipal, estadual e nacional e desdobramentos para as eleições de 2026.

O programa tem como âncora o jornalista de política Saulo Vale, editor do Blog Saulo Vale.

Vai ao ar de 12h, na AM 990.

Também pode ser ouvido pelo portal ruraldemossoro.com.br ou ao vivo no instagram.com/blogsaulovale.

Até lá.

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quinta-feira - 03/07/2025 - 08:30h
Crise que segue

“Cada macaco no seu galho”, avisa o presidente Lula ao Congresso

Presidente deixou claro que ele é quem deve "governar" (Foto: Ton Molina/NurPhoto via AFP)

Presidente deixou claro que ele é quem deve “governar” (Foto: Ton Molina/NurPhoto via AFP)

Do Canal Meio e outras fontes

Apesar das ameaças de uma crise institucional sem precedentes, o Congresso mostrou estar disposto a voltar, uma vez mais, à mesa de negociação para discutir com o governo um novo capítulo na novela do aumento do IOF. Na terça-feira, ministros do Supremo Tribunal Federal ventilaram a ideia de a Suprema Corte se tornar uma intermediária entre o Executivo e o Legislativo no embate tributário que já se arrasta há mais de mês e meio. O Planalto gostou da ideia. Ontem mesmo, o advogado-geral da União, Jorge Messias, procurou os ministros Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, para tratar do tema.

No Congresso, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), também mostrou disposição em negociar e, ainda ontem também, se encontrou com o número dois do Ministério da Fazenda, Dario Durigan. Antes de se encontrar com Alcolumbre, o secretário-executivo do ministério comandado por Fernando Haddad foi até à Câmara dos Deputados se encontrar com os líderes partidários. (Globo)

Presidente acusa Hugo Motta

Mesmo com os movimentos em direção a uma nova rodada de negociações, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou à carga em suas críticas ao Congresso e, pela primeira vez, acusou diretamente e em público o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), de ter traído um acordo entre Planalto e Congresso. Segundo Lula, Motta cometeu um erro ao pautar a derrubada do IOF na Câmara. Lula disse que, se o governo não entrasse com uma ação no STF, ele não conseguiria mais governar. “Cada macaco no seu galho. Ele [Congresso] legisla, e eu governo”, disse, em entrevista à TV Bahia. (UOL)

Hugo Motta não gostou e tratou de comunicar o Planalto de que está incomodado com as críticas de Lula e Haddad. Nas redes sociais, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann tratou de colocar panos quentes na crise e saiu em defesa do presidente da Câmara. Motta está em Lisboa participando de um fórum organizado pelo ministro do STF Gilmar Mendes, conhecido informalmente como “Gilmarpalloza”. Por lá, Mendes tratou de assumir o papel de conciliador entre o Legislativo e o Executivo. Segundo o ministro, é preciso que haja uma pausa nos embates para “reflexão”. (Folha)

Campanha em redes sociais

Lula também voltou a reforçar o discurso de que o Congresso age para beneficiar os mais ricos e penalizar os mais pobres com uma política tributária injusta. A equipe de comunicação do governo passou a produzir vídeos e peças para as redes sociais no mesmo tom que o presidente vem dando nos últimos dias.

Em conjunto com o presidente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, será o principal porta-voz do governo na tentativa de levar o debate sobre quem deve pagar mais impostos para as ruas. “Sei que existe uma disputa ideológica no país, mas vamos para os resultados. Vamos falar português para as pessoas”, disse Haddad. (Estadão)

E uma pesquisa da Genial/Quaest (íntegra) mostrou que 46% dos deputados avaliam de forma negativa o governo Lula, contra 27% que o veem positivamente e 24% o consideram regular. Essa é a pior avaliação do Executivo no Legislativo desde o início do atual governo. (g1)

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Categoria(s): Política
quinta-feira - 03/07/2025 - 07:28h
Governismo

Segunda vaga ao Senado põe Zenaide como ameaça à Fátima Bezerra

Fátima, na prática, disputará segunda vaga com Zenaide, sua "companheira" de grupo (Fotomontagem: EBC/Senado)

Fátima, de fato, disputará segunda vaga com Zenaide, sua “companheira” de grupo (Fotomontagem: BCS/EBC/Senado)

É preciso que se entenda com clareza o seguinte: a governadora Fátima Bezerra (PT) não concorre contra o senador Styvenson Valentim (PSDB) por uma das duas vagas ao Senado em 2026 no RN.

Ele nada de braçadas bem à sua frente, devendo ter reeleição tranquila. Sobra uma segunda cadeira à disputa.

O problema próximo, bem ao lado, como forte ameaça ao seu sucesso nas urnas, é a “companheira” de grupo Zenaide Maia (PSD), senadora que tentará renovar o mandato.

O governismo não trabalha pelo êxito eleitoral dela.

Elementar, meu caro Watson!

Em todas as pesquisas eleitorais divulgadas até o momento, mesmo em algumas generosíssimas com o governo, o peso do segundo voto catapulta Zenaide Maia como maior opção, capitalizando-se com intenções de voto também na oposição.

Fácil compreender, portanto, que a senadora se ficar no governismo será cristianizada com o segundo voto “em branco”. PT não votará em Zenaide Maia.

Matemática simples, raciocínio político elementar, sem qualquer rebuscamento.

Depois traremos mais detalhes sobre esse assunto, esmiuçando detalhes dessa engenharia política no grupo da governadora, que na prática está em franca operacionalização.

Leia tambémCadu Xavier descarta Zenaide Maia ao Senado se ela apoiar Allyson

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Categoria(s): Política
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quinta-feira - 03/07/2025 - 07:00h
Cidade

Rede supermercadista investe em repaginação de loja remanescente

Cidade do Abolição é uma das lojas remanescentes (Foto: Arquivo)

Cidade do Abolição é uma das lojas remanescentes (Foto: Arquivo)

A Rede Cidade de Mossoró, que negociou a venda de quase todas as suas lojas com o Grupo Nordestão, de Natal, investe na repaginação de uma das duas unidades mantidas sob seu controle.

O foco principal é no imóvel localizado na Rua Santa Maria, Abolição II, que em poucas semanas será reaberto.

A outra loja fica à Rua Desembargador Dionísio Filgueira, Centro de Mossoró.

Quanto à transição Rede Cidade-Nordestão, ela ganha celeridade a partir deste mês de julho em Mossoró e em Parnamirim, onde ficam unidades negociadas entre os grupos supermercadistas.

Leia também: Nordestão de Natal adquire Rede Cidade de Mossoró;

Leia também: Nordestão fará alto investimento em nova rede de lojas.

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Categoria(s): Economia
quinta-feira - 03/07/2025 - 06:26h
RN

Nova lei amplia apoio a estudantes com transtornos de aprendizagem

Deputada Terezinha Maia  mostra

Deputada Terezinha Maia mostra que proposta dela nasceu da necessidade visível de garantia de direitos (Foto: João Gilberto)

Com o objetivo de assegurar uma educação ainda mais inclusiva e de qualidade, entrou em vigor no Rio Grande do Norte a Lei nº 12.232/2024, de autoria da deputada estadual Terezinha Maia (PL). A nova legislação institui a Política Estadual de Acompanhamento Integral de Estudantes com Dislexia, Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), Altas Habilidades e outros transtornos específicos de aprendizagem.

Aprovada pela Assembleia Legislativa e sancionada agora pelo Governo do Estado, a nova norma representa um avanço importante em relação à Lei nº 11.953, que tratava do diagnóstico e apoio a alunos com dislexia e TDAH. A nova legislação amplia o escopo da política pública, contemplando uma abordagem mais abrangente e multidimensional.

Segundo a deputada Terezinha Maia, a proposta nasceu da necessidade de garantir a efetivação do direito à educação, respeitando as particularidades de cada estudante. “Dislexia, TDAH e outros transtornos de aprendizagem impactam diretamente o desempenho escolar, exigindo estratégias diferenciadas e acompanhamento especializado. Essa lei fortalece a autonomia, a inclusão e a igualdade de oportunidades no ambiente escolar”, destacou.

A parlamentar acrescenta que a iniciativa está alinhada aos compromissos constitucionais e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), ao passo em que busca combater a evasão escolar, promover a integração social e valorizar o potencial de todos os alunos, independentemente de suas condições específicas de aprendizagem.

Enquanto a Lei nº 11.953 focava essencialmente na realização de exames médicos e psicológicos e na capacitação de professores para o diagnóstico precoce, a nova legislação vai além. A Política de Acompanhamento Integral prevê também a criação de planos individualizados de apoio pedagógico; implementação de estratégias didáticas personalizadas; formação continuada de professores e demais profissionais da educação; utilização de tecnologias assistivas e recursos pedagógicos inclusivos; promoção de campanhas de conscientização e combate ao preconceito; e monitoramento contínuo do desempenho e bem-estar dos estudantes.

Outro diferencial da nova lei é o reconhecimento das chamadas “altas habilidades”, incluindo estudantes superdotados, que também passam a ter direito a um acompanhamento educacional específico.

Mudança de paradigma

A execução da nova política deverá ocorrer de forma articulada entre a Secretaria de Estado da Educação, órgãos especializados e as equipes escolares, com previsão da criação de grupos multidisciplinares formados por psicólogos, pedagogos, fonoaudiólogos e outros profissionais. A lei também ressalta a importância de envolver as famílias e os próprios estudantes nos processos de acompanhamento e avaliação.

A nova legislação representa uma mudança de paradigma na forma como o sistema educacional potiguar se organiza para lidar com a diversidade. “Queremos construir uma escola mais preparada para acolher, compreender e desenvolver os potenciais dos nossos alunos. Esse é um passo necessário para garantir um futuro mais justo e promissor para todos”, concluiu Terezinha Maia.

A regulamentação da Política Estadual de Acompanhamento Integral deverá ser feita por meio de decreto, com definição de diretrizes, prazos e metas para a sua efetiva implementação na rede estadual de ensino.

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quinta-feira - 03/07/2025 - 05:50h
Operação Radar

Polícia Civil entrega 120 celulares recuperados em Mossoró

Polícia também passa orientações de como proceder após furto ou roubo de aparelhos (Foto: Divulgação)

Polícia também passa orientações de como proceder após furto ou roubo de aparelhos (Foto: Divulgação)

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte, por meio da Delegacia Especializada em Furtos e Roubos de Mossoró (DEFUR/Mossoró), realizou, nesta quarta-feira (02), a entrega de 120 aparelhos celulares recuperados nos cinco primeiros meses de 2025, no âmbito da “Operação Radar”. A ação faz parte de um trabalho contínuo de enfrentamento à comercialização de celulares oriundos de crimes patrimoniais.

Somente neste ano, a DEFUR/Mossoró já devolveu 230 aparelhos a seus legítimos proprietários. A última grande entrega ocorreu em janeiro, quando foram restituídos 110 celulares.

A Polícia Civil reforça que a aquisição de aparelhos de origem ilícita configura o crime de receptação, previsto no artigo 180 do Código Penal, cuja pena pode chegar a quatro anos de reclusão. Aparelhos vendidos sem nota fiscal, sem a embalagem original ou com preço muito inferior ao valor de mercado são indicativos de procedência duvidosa e devem ser evitados.

Durante a ação, os policiais civis entram em contato com os portadores de aparelhos identificados como produto de crime. Caso o bem seja entregue de forma voluntária, o aparelho é apreendido, sem responsabilização penal. Entretanto, se houver recusa em atender ao chamado, o portador poderá responder criminalmente por receptação.

Medidas

A Polícia Civil orienta, ainda, que vítimas de furto ou roubo de celular adotem imediatamente as seguintes medidas: entrar em contato com instituições bancárias para trocar senhas associadas ao aparelho, registrar o boletim de ocorrência, presencialmente ou pela Delegacia Virtual (//delegaciavirtual.sinesp.gov.br), e informar, sempre que possível, o número do IMEI do celular subtraído – dado que pode ser encontrado na caixa do aparelho, na nota fiscal ou digitando *#06# no próprio dispositivo.

A DEFUR/Mossoró segue atuando de forma permanente no combate aos crimes contra o patrimônio, reafirmando seu compromisso com a restituição de bens às vítimas e com a conscientização da população sobre os riscos e as consequências da receptação.

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quinta-feira - 03/07/2025 - 05:08h
Flim 2025

Feira do Livro tem mais de 40 autores independentes confirmados

Logomarca do evento

Logomarca do evento

A Feira do Livro de Mossoró (FLIM) 2025 já começa a ganhar forma com uma resposta entusiasmada da classe literária. Em menos de uma semana, a organização recebeu mais de 40 inscrições de autores independentes, número que superou as expectativas e levou ao encerramento antecipado das vagas para essa categoria.

A participação dos autores independentes é um dos destaques desta edição, reforçando o compromisso da Feira com a valorização da produção literária local e regional. Durante o evento, que acontecerá de 11 a 15 de agosto, os autores estarão presentes em um espaço especialmente dedicado a eles, na Faculdade de Educação da UERN (Campus Central).

Ali, o público poderá conhecer os escritores, conversar sobre suas obras, adquirir livros e receber autógrafos, em uma programação pensada para fortalecer o vínculo entre leitores e criadores.

“A Feira sempre foi um espaço de acolhimento da diversidade literária. Ter tantos autores independentes conosco nesta edição é um sinal claro de que há uma produção viva, pulsante e cada vez mais interessada em dialogar com o público”, destaca Rilder Medeiros, organizador do evento.

Entre os nomes de autores independentes já confirmados está o de Octávio Santiago: jornalista e doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade do Minho (Portugal), autor de “Só sei que foi assim: a trama do preconceito contra o povo do Nordeste” (Autêntica, 2025). Octávio também estará na programação para falar sobre seu processo de pesquisa e construção do livro, na programação oficial da Feira.

Além da presença dos autores, a Feira contará com estandes de editoras e livrarias, sessões de lançamentos, atividades infantis, palestras, contações de histórias e atrações culturais, consolidando-se como um dos maiores eventos do setor no estado.

A programação completa será divulgada em breve nos canais oficiais da Feira. Acompanhe o instagram: @flmossoro.

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Categoria(s): Cultura
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quinta-feira - 03/07/2025 - 04:40h
Recado dado

Cadu Xavier descarta Zenaide Maia ao Senado se ela apoiar Allyson

Cadu deixou claro a posição do grupo da governadora Fátima Bezerra (Foto: reprodução do BCS)

Cadu deixou claro a posição do grupo da governadora Fátima Bezerra (Foto: reprodução do BCS)

O pré-candidato ao governo do Rio Grande do Norte, Cadu Xavier, afirmou que a senadora Zenaide Maia (PSD) só terá lugar na chapa majoritária governista se permanecer alinhada politicamente com o grupo da governadora Fátima Bezerra (PT). A declaração foi feita durante entrevista à jornalista Anna Ruth Dantas, na estreia do programa Primeira Pauta, da 98 FM de Natal, nessa quarta-feira (02).

Cadu destacou que a senadora, embora tenha sido eleita em 2018 com apoio da esquerda e em chapa com Fátima, tem mantido movimentações políticas que indicam aproximação com o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil), pré-candidato ao governo e nome da oposição. Diante desse cenário, ele deixou claro: se Zenaide optar por outro campo político, será descartada como opção da aliança governista ao Senado em 2026.

Ele também descartou a possibilidade de um arranjo dividido, no qual Zenaide poderia apoiar um adversário ao governo e, ao mesmo tempo, manter apoio à candidatura de Fátima ao Senado.

Veja VÍDEO com declarações de Cadu Xavier clicando AQUI.

“O candidato ou candidata ao Senado que estará ao lado da governadora necessariamente terá que estar no mesmo palanque que nós, defendendo o legado da professora Fátima e a nossa candidatura ao governo”, disse.

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quarta-feira - 02/07/2025 - 23:50h

Pensando bem…

“O sucesso não acontece por acaso. É trabalho duro, perseverança, aprendizado, estudo, sacrifício e, acima de tudo, amor pelo que você está fazendo ou aprendendo a fazer.”

Pelé

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quarta-feira - 02/07/2025 - 17:20h
Trabalho social

Pároco da Catedral de Santa Luzia se inspira no padre Júlio Lancellotti

Padre Júlio e padre Antoniel: encontro em São Paulo (Foto: divulgação)

Padre Júlio e padre Antoniel: encontro em São Paulo (Foto: divulgação)

Nesta quarta-feira (02), o Vigário-Geral e Pároco da Catedral de Santa Luzia de Mossoró, padre Antoniel Alves, esteve visitando o padre Júlio Lancellotti, referência nacional no cuidado e no amor às pessoas em situação de rua. O sacerdote foi acolhido com simplicidade e partilha, e pode conhecer de perto a experiência transformadora que o padre Júlio desenvolve, em São Paulo- SP.

“Essa visita teve um propósito especial: buscar inspiração e aprendizado para um projeto que a Diocese lançou em dezembro, nos festejos de nossa padroeira, Santa Luzia, a Casa da Esperança, que será implantada, em Mossoró. Desejamos criar um espaço de acolhimento, dignidade e fraternidade, onde nossos irmãos e irmãs em situação de rua possam ser ouvidos, cuidados e respeitados”, reforçou padre Antoniel.

Mossoró

No Rio Grande do Norte, a cidade de Mossoró ocupa o terceiro lugar em número de pessoas em situação de vulnerabilidade, em especial que vivem em situação de rua. A maior parte está concentrada no Centro da cidade, em praças como a Vigário Antônio Joaquim, também conhecida como Praça da Catedral, e na Praça do Museu Histórico Lauro da Escóssia.

Desde que tomou posse na Diocese de Mossoró, o Bispo Dom Francisco de Sales tem manifestado preocupação com essa realidade pensando em oferecer, juntamente com a estrutura de apoio da Paróquia e Catedral e também da contribuição de parceiros diversos e de voluntários, um espaço onde as pessoas em situação de rua possam ser acolhidas para uma convivência humanizadora. Ele fala em ter refeições, tomar banho, lavar suas roupas e receber assistência social, espiritual, médica, psicológica e jurídica no intuito de resgatar sua dignidade e ter condições dignas de vida e de cidadania.

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quarta-feira - 02/07/2025 - 15:28h
3.652 vagas

Concurso Unificado abre inscrições com salários de até R$ 17 mil

Arte ilustrativa (Divulgação)

Arte ilustrativa (Divulgação)

As inscrições para o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) foram abertas às 10h da manhã desta quarta-feira (2). Os interessados podem se inscrever até 20 de julho. Ao todo, o CPNU 2 vai selecionar 3.652 candidatas e candidatos para 32 órgãos da Administração Pública Federal, organizados em nove blocos temáticos. São 3.144 vagas de nível superior e 508 de nível intermediário.

Os salários variam de R$ 4 mil até R$ 17 mil.

Para se inscrever, a pessoa candidata deve acessar a página de inscrição do Concurso Nacional Unificado mantida pela FGV, banca do certame (link: //conhecimento.fgv.br/cpnu2) . Para realizar a inscrição, é indispensável possuir uma conta ativa no GOV.BR, em qualquer nível (ouro, prata ou bronze). Caso ainda não tenha, será necessário criar uma conta gratuitamente antes de iniciar o processo de inscrição.

A taxa de inscrição acessível é no único valor de R$ 70 para todos os blocos, tanto para cargos de nível superior como de nível médio. Serão isentas pessoas que estão no CadÚnico, doadoras de medula óssea, e beneficiárias do FIES e ProUni. A solicitação de isenção da taxa deve ser feita por meio do sistema de inscrição até 8 de julho.

Cronograma do CPNU 2

Inscrições: 2 a 20/7/2025

Pagamento da taxa: até 21/7/2025

Solicitação de isenção da taxa: 2 a 8/7/2025

Prova objetiva: 5/10/2025

Divulgação do resultado da objetiva e convocação para a discursiva: 12/11/2025

Envio de títulos: 13 a 19/11/2025

Prova discursiva: 7/12/2025

Procedimento de confirmação de cotas: 30/11 a 8/12/2025

Divulgação da primeira lista de classificação: 30/01/2026

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