quarta-feira - 17/09/2025 - 15:38h
Polícia Científica do RN

Assembleia Legislativa aprova mudança de nome do Itep

Matérias como transferência para Mossoró e carteira para autista foram aprovadas (Foto: Eduardo Maia)

Matérias como transferência para Mossoró e carteira para autista foram aprovadas (Foto: Eduardo Maia)

Os deputados estaduais aprovaram, na sessão plenária desta quarta-feira (17), o projeto de lei complementar que altera a denominação do Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (ITEP-RN). A partir da sanção, o órgão passará a se chamar Polícia Científica do Rio Grande do Norte.

De acordo com a justificativa do projeto, a mudança “reforça o papel do órgão como integrante do Sistema Estadual de Segurança Pública, essencial à investigação criminal e responsável pela produção da prova material”. A alteração busca alinhar a identidade do instituto à sua função prática, destacando sua atuação estratégica na elucidação de crimes.

Além da proposta do Governo do Estado que trata da Polícia Científica, os parlamentares também aprovaram outros projetos durante a sessão. Entre eles, o que autoriza a transferência temporária da sede do Executivo para o município de Mossoró e o que institui a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (CIPTEA) no Rio Grande do Norte, de autoria do deputado Kleber Rodrigues (PSDB).

Foram votados ainda requerimentos de sessões solenes, como a entrega do título de cidadão norte-rio-grandense a Anderson Corrêa Santos e a homenagem aos 150 anos de emancipação política do município de Macau. A pauta contemplou também projetos de resolução da Mesa Diretora que alteram dispositivos internos da Assembleia Legislativa. Com a aprovação, as matérias seguem para sanção do Executivo ou promulgação da própria Casa, a depender da natureza de cada proposição.

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quarta-feira - 17/09/2025 - 09:32h
Baixa renda

Desconto zera conta de energia de mais de 113 mil famílias no RN

Famílias precisam manter cadastro atualizado (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Famílias precisam manter cadastro atualizado (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Em pouco mais de dois meses de vigência, a nova regra de concessão de descontos nas contas de energia para pessoas de baixa renda inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) zerou a fatura para 113.665 famílias potiguares. Os dados foram levantados pela Neoenergia Cosern. Conforme texto da Medida Provisória Nº 1.300 que entrou em vigor no dia 5 de julho de 2025, estão isentos os clientes classificados como baixa renda do pagamento de 80 kwh consumidos mensalmente.

A partir dos critérios da nova regra de descontos, eles passam a ter gratuidade total pelo faturamento da energia. Superado o limite de 80 kwh, o consumidor passa a pagar a tarifa integral do restante consumido. Diferentemente, a norma anterior estabelecia descontos escalonados, de até 65%, para os clientes com consumo de até 220 kwh por mês. Uma família beneficiada pela TSEE que consume, por exemplo, 100 kwh/mês, pagará pelo consumo de 20 kwh.

Ranking

Municípios com os maiores números de famílias com contas de energia zeradas

Natal: 13.744

Mossoró: 6.479

Parnamirim: 4.816

São Gonçalo do Amarante: 3.494

Macaíba: 3.328

Atualização Cadastral

A Neoenergia Cosern reforça que os clientes de baixa renda inscritos no CadÚnico precisam manter o cadastro atualizado junto à distribuidora de energia elétrica para terem a inscrição no benefício da Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE) automática.

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quarta-feira - 17/09/2025 - 08:40h
Posição

Maioria da bancada do RN vota a favor da PEC da Blindagem

Apenas Natália Bonavides e Fernando Mineiro votaram contra a matéria (Foto: Fotomontagem do BSV)

Apenas Natália Bonavides e Fernando Mineiro votaram contra a matéria (Foto: Fotomontagem do BSV)

Do Blog Saulo Vale

Dos oito deputados federais do RN, apenas dois votaram contra a PEC da Blindagem, proposta que altera a Constituição para dificultar a abertura de processos criminais e prisões contra senadores e deputados.

A votação ocorreu nesta terça-feira.

Votaram contra: Natália Bonavides e Fernando Mineiro, ambos do PT.

“Escandalosa! A direita acaba de aprovar proposta pra que os próprios políticos criminosos decidam junto com seus colegas se serão investigados ou não quando cometerem crimes! Votei não à PEC da Blindagem!”, justificou a deputada Natália.

Já João Maia (PP), General Girão (PL), Sargento Gonçalves (PL), Robinson Faria (PP), Benes Leocádio (União Brasil) e Carla Dickson (União Brasil) votaram a favor.

“O constituinte deixou muito claro que nós, deputados e senadores, temos de ser invioláveis por quaisquer opiniões, palavras e votos”, defendeu o deputado Generão Girão.

A PEC da Blindagem foi aprovada por 344 votos favoráveis a 133 contrários.

Segue agora para o Senado, onde a proposta tende a ser rejeitada.

Entenda

A PEC prevê que a prisão e os processos criminais contra parlamentares só poderão ocorrer com aval da Câmara e Senado.

Segundo o texto, desde a expedição do diploma, os membros do Congresso não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável, nem processados criminalmente, sem prévia licença de sua Casa”.

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quarta-feira - 17/09/2025 - 07:48h
O Circo Chegou

Uma história de sensibilidade e inclusão social no Dix-huit Rosado

Evento ocorrerá no Teatro Municipal Dix-huit Rosado (Foto: divulgação)

Evento ocorrerá no Teatro Municipal Dix-huit Rosado (Foto: divulgação)

A Sociedade Amigos da Pinacoteca Potiguar (SAPP) apresenta, no próximo dia 23 de setembro de 2025, o espetáculo “O Circo Chegou”, parte do projeto Arte que Inclui 2.0 – Estrelas Especiais.

A montagem será encenada no Teatro Municipal Dix-huit Rosado, em duas sessões: às 8h30 e às 14h30.

Participam do espetáculo unidades de ensino da rede estadual: Escola Estadual Eliseu Viana, Escola Estadual Abel Coelho e Escola Estadual Francisco Antônio de Medeiros. A apresentação ainda conta com a parceria da Associação dos Deficientes Físicos de Mossoró, ADEFIM, da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais, APAE, e do Centro de Referência em Educação Especial, CREE- Mos.

Com texto de Diógenes da Cunha Lima, adaptação de Iaperi Araújo e direção de Liana Duarte, a peça leva ao palco uma história de sensibilidade e inclusão social. O enredo acompanha quatro crianças com deficiência (PCDs) que, diante da chegada de um circo à cidade, compartilham entre si as dificuldades financeiras e físicas que as impedem de participar desse universo mágico.

No entanto, tudo muda quando um integrante da trupe circense ouve a conversa e revela que aquele não é um circo comum, mas sim um espaço onde todos podem ser artistas e viver a experiência do picadeiro. Mais do que um espetáculo, “O Circo Chegou” é uma mensagem de igualdade e representatividade.

“É um circo onde tudo pode acontecer, onde cada pessoa tem a liberdade de ser o que quiser, sem barreiras ou limitações”, destaca Isaura Amélia, mentora do projeto.

A iniciativa reúne grandes nomes da cultura potiguar, como o poeta Diógenes da Cunha Lima e o artista Iaperi Araújo, além de contar com a coordenação geral de Deilson Pereira e a colaboração da professora e pesquisadora Isaura Amélia Rosado, mentora do projeto.

O espetáculo integra a programação do Arte que Inclui 2.0/Estrelas Especiais, uma ação da SAPP que reforça o papel da arte como ferramenta de transformação e inclusão social. A iniciativa é viabilizada por emenda parlamentar do deputado federal Beto Rosado com apoio da Pinacoteca da Ufersa e Banco do Nordeste.

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quarta-feira - 17/09/2025 - 06:30h
Prefeitura de Mossoró

Denúncia anônima com fatos “inexistentes“ é arquivada por MPRN

Foto ilustrativa

Foto ilustrativa

Por Carol Ribeiro (Diário do RN)

Ministério Público do Rio Grande do Norte decidiu arquivar a Notícia de Fato nº 02.23.2027.0000102/2025-17, que apurava supostas irregularidades em três pregões eletrônicos realizados pela Prefeitura de Mossoró em 2025: nº 01/2025 (Secretaria Municipal de Educação – SME), nº 05/2025 (Secretaria Municipal de Saúde – SMS) e nº 08/2025 (Secretaria Municipal de Administração – SEMAD). A decisão foi publicada pelo 7º Promotor de Justiça da Comarca, Fábio de Weimar Thé, que considerou não haver indícios de ilegalidade ou prejuízo ao erário. Segundo ele, “a suposta irregularidade que ensejou a ação inexiste”.

A investigação teve início a partir de denúncia anônima, que apontava quatro irregularidades principais: aumento excessivo do número de postos de trabalho nos pregões, supostamente inflando valores e favorecendo grandes empresas; exigências econômico-financeiras elevadas, incluindo índice de endividamento geral (IEG 0,6), consideradas restritivas à competitividade; possível lesão ao erário, ao substituir contratos vigentes por ajustes mais onerosos; risco de direcionamento, com restrição à participação de micro e pequenas empresas.

Em resposta à denúncia, a Secretaria de Administração da Prefeitura apresentou ao órgão ministerial documentação detalhada, justificando cada ponto. Entre eles, a Secretaria explicou que os aumentos não foram arbitrários. Para o Pregão nº 01/2025 – SME, a readequação funcional de servidores e a expansão da rede pública demandaram mais profissionais de apoio.

No Pregão nº 08/2025 – SEMAD, o incremento de 38 postos (de 578 para 616) foi justificado por processos de ampliação e revitalização de serviços. A unificação de demandas de 14 secretarias no certame SEMAD, segundo a Prefeitura, buscou economia de escala e maior poder de negociação.

“Com efeito, as justificativas da Administração para o aumento dos postos de trabalho e a unificação dos certames demonstram o respaldo técnico e a intenção de economicidade”, citou o promotor sobre este ponto.

Quanto às exigências de saúde financeira das empresas, a promotoria também acatou a justificativa. A Prefeitura afirmou que os índices elevados visavam prevenir riscos de inadimplência, principalmente em relação a obrigações trabalhistas, evitando responsabilidade subsidiária da administração pública. O órgão destacou que todos os pregões tiveram ampla participação: 20 empresas no PE 01/2025-SME, 17 no PE 05/2025-SMS e 18 no PE 08/2025-SEMAD, demonstrando que os critérios não restringiram a competitividade.

Em relação à possível lesão ao erário, o Executivo Municipal de Mossoró também apresentou dados mostrando que os valores adjudicados ficaram significativamente abaixo das estimativas.

Além disso, a não renovação de contratos anteriores considerou problemas de desempenho de empresas, incluindo processos administrativos por irregularidades, reforçando busca por eficiência e economicidade.

“Uma das empresas prestadoras anteriores possuía 11 processos administrativos por irregularidades contratuais, o que justificou a não renovação”, relatou Fábio Thé.

O promotor também teceu considerações sobre a restrição à micro e pequenas empresas no certame.

“A ampla participação de licitantes e a ausência de impugnações ou pedidos de esclarecimento por parte das empresas interessadas durante os certames enfraquecem substancialmente a tese de restrição indevida à competitividade”, escreveu.

Diante de todas as justificativas apresentadas, o Promotor Fábio de Weimar Thé concluiu que não há elementos que indiquem dolo, má-fé ou prejuízo ao erário, inviabilizando a instauração de procedimento investigativo. O arquivamento segue as normas da Resolução nº 012/2018 do Conselho Superior do Ministério Público e dispensa remessa ao órgão colegiado, sendo definitivo.

O denunciante, por ser anônimo, não pôde ser intimado, e o caso será encerrado na Promotoria de Justiça de Mossoró.

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quarta-feira - 17/09/2025 - 06:12h
Golpe do falso advogado

OAB/RN reivindica mudanças na segurança digital para advocacia

OAB mostrou no TJ a necessidade de criar barreiras ao avanço do crime (Foto: OAB/RN)

OAB mostrou no TJ a necessidade de criar barreiras ao avanço do crime (Foto: OAB/RN)

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte (OAB/RN), Carlos Kelsen, reuniu-se com o presidente do Tribunal de Justiça do RN (TJRN), desembargador Ibanez Monteiro, para discutir ações conjuntas voltadas à proteção da advocacia e ao combate ao chamado “golpe do falso advogado”. Na ocasião, foram apresentadas iniciativas para melhorar a segurança do Processo Judicial eletrônico (PJe).

Entre os pontos debatidos, destacam-se as alterações no PJe propostas pela OAB/RN como a implementação de sistema de autenticação em dois fatores, a reconfiguração do sistema de captura de informações, que passaria a atuar por meio de CAPTCHA (medida de segurança que serve para distinguir um utilizador humano de um robô ou programa de informática), e a ampliação do sigilo sobre documentos pessoais disponibilizados na plataforma. As medidas têm como objetivo aumentar a segurança do PJe e dificultar a ação de criminosos que tentam se passar por advogados para aplicar golpes.

O presidente da OAB/RN, Carlos Kelsen, ressaltou que a iniciativa é uma resposta direta à preocupação da advocacia potiguar com a proteção de seus dados e da sociedade em geral. “Estamos aqui buscando unir esforços com o Judiciário e com as autoridades de segurança para fortalecer barreiras contra práticas criminosas que afetam tanto advogados e advogadas quanto o sistema de Justiça como um todo”, destacou ele.

Já o desembargador Ibanez Monteiro reforçou o compromisso do TJRN em ouvir a advocacia e especialistas no desenvolvimento de soluções tecnológicas que tragam mais confiança e proteção ao sistema eletrônico de justiça.

O encontro contou ainda com a presença do secretário de Tecnologia da Informação e Comunicação do TJRN, Gerânio Gomes da Silva; do titular da Delegacia Especializada em Crimes Cibernéticos, Felipe Botelho; do juiz-auxiliar da presidência do TJRN, Diego Cabral; e do presidente da Comissão de Sociedades de Advogados da OAB/RN, Vitor Limeira.

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terça-feira - 16/09/2025 - 23:24h

Pensando bem…

“Aproveite o seu medo… ele pode te levar para o lugar onde você guarda sua coragem.“

Amelia Earhart

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terça-feira - 16/09/2025 - 20:22h
Brasília

Prefeitura de Mossoró recebe Prêmio Eficiência Tributária do CNJ

Edilson Júnior recebeu premiação em Brasília (Foto: divulgação)

Edilson Júnior recebeu premiação em Brasília (Foto: divulgação)

O secretário municipal da Fazenda de Mossoró, auditor fiscal Edilson Júnior, representou a municipalidade em evento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), na entrega do Prêmio Eficiência Tributária. Aconteceu à noite dessa terça-feira (16), em Brasília.

Na sua primeira edição, o prêmio reconheceu a inovação, a modernização e os resultados do “Projeto Sefaz Digital, colocando Mossoró em destaque nacional. A Secretaria da Fazenda conquistou o 3º lugar na categoria ‘Outras Instituições’, sendo a única do Brasil com o reconhecimento.

“Este é um marco histórico para a gestão do prefeito Allyson Bezerra (UB), que de forma visionária promoveu a transformação digital em toda a Prefeitura de Mossoró, fortalecendo a Administração Tributária e demonstrando que estamos no caminho certo: atuando com propósito, inovação e tecnologia, facilitando e simplificando a vida do contribuinte, contribuindo para a diminuição da litigiosidade tributária e entregando resultados concretos para a nossa cidade,” salienta o secretario.

Ele também assinala reconhecimento e agradecimento ”a todos os servidores da Sefaz Mossoró, que, com dedicação e compromisso, tornam o Projeto Sefaz Digital uma realidade no dia a dia.”

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terça-feira - 16/09/2025 - 14:40h
Educação

“Colégio das Irmãs“ passa a ter gestão compartilhada com Diocese

Padres Charles e Flávio com nova missão no CSCM (Foto: George Marques)

Padres Charles e Flávio com nova missão no CSCM (Foto: George Marques)

O Colégio Sagrado Coração de Maria (CSCM), o “Colégio das Irmãs”, passou a ser gerido de forma compartilhada, com a Diocese de Santa Luzia de Mossoró.

O anúncio foi feito nesta terça-feira (16), nas redes sociais da Diocese.

O padre Charles Lamartine, vigário episcopal de Educação e Cultura, e o padre Flávio Augusto, vigário-geral e pároco da Paróquia de Pau dos Ferros, assumem a direção do CSCM, juntamente com as Irmãs Franciscanas Hospitalares da Imaculada Conceição, que já gerem o CSCM.

Confira a nota da Diocese na íntegra.

A Diocese de Santa Luzia de Mossoró, nas pessoas de Pe. Charles Lamartine, Vigário Episcopal Educação e Cultura, e Pe. Flávio Augusto, Vigário Geral e Pároco da Paróquia de Pau dos Ferros, passa a somar forças na gestão do centenário Colégio Sagrado Coração de Maria (CSCM).

Em uma parceria alicerçada na união de propósitos com as Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição, as quais marcam há mais de um século a educação das crianças e jovens mossoroenses e norte-rio-grandenses, nasce um desejo comum de fortalecer e garantir ainda mais a identidade cristã e humanista da Instituição.

Uma educação que une conhecimentos acadêmicos, valores cristãos e princípios humanos na promoção da formação integral do ser em suas dimensões intelectual, ética, estética, espiritual e social. Com mais de 100 anos de história em Mossoró, o Colégio Sagrado Coração de Maria (CSCM), fundado em 1912, construiu uma trajetória sólida em um itinerário marcado pelo compromisso e excelência na educação.

Somos cônscios de que esse legado, reconhecido e valorizado por toda a sociedade mossoroense, é fruto do trabalho incansável das Irmãs que por aqui passaram, as que aqui estão e as que virão, juntamente com uma dedicada e competente equipe, técnica e de professores que, com zelo, sensibilidade, carisma, espírito de serviço e profundo comprometimento fazem do educar um ato de amor.

À luz do esperançar damos um importante passo em direção à colaboração fraterna e à convergência de esforços na gestão do consagrado CSCM. Nesse contexto, reafirmamos nosso compromisso com a continuidade do trabalho das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras, mantendo os seus valores, o carisma, a humildade no trato, a acolhida genuína e o empenho por um profícuo ambiente formativo.

Um espaço onde o respeito mútuo, a solidariedade e a busca incessante pelo saber permanecem entrelaçados como pilares essenciais da vivência escolar.

Aos que amam e sonham! Viva a Educação! Viva o presente! Viva o futuro!

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terça-feira - 16/09/2025 - 13:55h
Operação Mão na Bola

Rosalba e Carlos Augusto são condenados por esquema de propina

Rosalba e Carlos no Governo do Estado: problemas sérios (Foto: Governo do Estado)

Rosalba e Carlos no Governo do Estado: problemas sérios (Foto: Governo do Estado/Arquivo)

O Ministério Público Federal (MPF) obteve a condenação da ex-governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini Rosado, e da construtora Coesa (ex-OAS) por esquema de propina na construção da Arena das Dunas para a Copa do Mundo de 2014. Além da ex-governadora, também foram condenados o seu marido, Carlos Rosado, então Secretário Chefe do Gabinete Civil do Governo, o Vice-Presidente do Sindicato da Construção Civil Pesada do RN à época, Luciano Silva, e o então Secretário de Estado Extraordinário para assuntos relativos à Copa do Mundo de 2014, Demétrio Torres.

Na última sexta-feira (12), o MPF recorreu para que os valores de multa e ressarcimento sejam majorados. O recurso também pede a perda de função pública, inclusive com possibilidade de cassação da aposentadoria dos réus.

O desvio de recursos foi comprovado por meio da “Operação Mão na Bola”, deflagrada em dezembro de 2019 pelo MPF e Polícia Federal. As investigações apontaram, entre 2011 e 2014, o pagamento de propina com valores do financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a construção da arena, por meio de pagamentos a empresas subcontratadas para prestação de serviços fictícios ou superfaturados, a fim de gerar “caixa dois” com “dinheiro vivo”.

O objetivo das propinas foi assegurar o contrato de parceria público-privada da Arena das Dunas com os agentes públicos envolvidos e evitar greves de trabalhadores que pudessem comprometer a execução da obra junto ao sindicato local.

Além de provas documentais obtidas com o cumprimento de mandados e junto à Receita Federal, a ação de improbidade administrativa do MPF é fundamentada em depoimentos de testemunhas e réus colaboradores, como Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, e demais executivos da empresa, assim como do doleiro Alberto Youssef.

Provas abundantes

A ex-governadora e os demais envolvidos foram condenados por enriquecimento ilícito. As penas de Rosalba e Carlos Rosado incluem a restituição do dinheiro desviado e multa de igual valor, além da perda de eventual função pública na época da condenação, suspensão dos direitos políticos e proibição de contratar com o poder público por 14 anos. Para Luciano Ribeiro da Silva e Demétrio Torres, a sentença não incluiu a perda de função pública. A então OAS (construtora Coesa, em recuperação judicial) foi condenada ao pagamento de multa no total das propinas, e à proibição de contratações públicas também por 14 anos.

De acordo com a decisão da 1ª Vara da Justiça Federal no RN, “a prova coligida aos autos, além de abundante, posta-se uníssona no sentido de que os agentes públicos demandados, no período de 2012 a 2014, mediante conduta reveladora de dolo específico, solicitaram, aceitaram e receberam, de forma livre, consciente e voluntária, vantagens indevidas pagas pela Construtora OAS S/A, através de seu Presidente Léo Pinheiro, por questões relacionadas à obra do estádio Arena das Dunas em Natal/RN”.

O MPF ingressou com recurso para majorar e adequar as penas. O primeiro ponto é em relação aos valores de ressarcimento e multa. A sentença considerou apenas os montantes suspeitos detectados nas contas bancárias. O MPF alega que as investigações apontam evolução patrimonial incompatível com a renda dos réus, incluindo a aquisição de bens e o pagamento de dívidas em espécie.

A sentença determinou a devolução dos valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio dos réus, na ordem de R$ 123,3 mil para Rosalba Ciarlini Rosado, R$ 406,7 mil para Carlos Augusto de Sousa Rosado e R$ 88,1 mil para Luciano Ribeiro da Silva, além de multa civil em igual valor para todos os réus citados. No recurso, o MPF pede que os valores sejam majorados para R$ 655,4 mil (Rosalba), R$ 465,7 mil (Carlos) e R$ 166,8 mil (Luciano). Já Demétrio Paulo Torres e a OAS foram condenados a pagar multa civil de R$ 530 mil e R$ 618,2 mil, respectivamente, e o MPF pediu que sejam majorados para R$ 1,1 milhão (Demétrio) e R$ 1,28 milhão (OAS).

Segundo o procurador da República Higor Pessoa, autor do recurso, as investigações da Receita Federal identificaram despesas bem acima dos valores declarados e dos movimentos em contas bancárias do casal. “Tais quantias não têm correspondência em fonte de renda lícita, pelo que são de proveniência provavelmente criminosa. Várias dessas operações foram realizadas de forma fracionada, nas mesmas datas ou em datas próximas, a indicar estratégia de fuga aos mecanismos de controle do Conselho de Controle de Atividade Financeira – COAF”, explicou o procurador.

O MPF também pede a inclusão da pena de perda de eventual função pública na época da condenação para Luciano Silva e Demétrio Torres. A pena é prevista na legislação, com destaque para a possibilidade de cassação de aposentadoria após condenação por improbidade administrativa. Para Higor Pessoa, a não aplicação da pena “desvirtua o caráter punitivo e preventivo da lei e transmite uma mensagem de impunidade, especialmente quando a infração foi facilitada em razão da ocupação do cargo público”.

Ação de Improbidade Administrativa nº 0813394-21.2019.4.05.8400.

O outro lado

Advogados de defesa do casal Carlos Augusto-Rosalba Ciarlini apresentam contraponto, em Nota, à decisão sobre a “Operação Mão na Bola.” Veja abaixo:

De acordo com a nota, a sentença “não reconheceu qualquer desvio de recursos” nem apontou sobrepreço na obra do estádio. A defesa sustenta que, sem superfaturamento, não haveria margem para a geração de caixa 2, afastando a principal acusação levantada pelo Ministério Público Federal.

Os advogados afirmam ainda que a condenação se baseia em “relatos frágeis e delações contraditórias”, já questionados no Supremo Tribunal Federal (STF), e que a decisão contém vícios que tornam suas conclusões “insustentáveis”.

Por isso, foram apresentados Embargos de Declaração pedindo a anulação da sentença por omissões e contradições, além do reconhecimento da incompetência da Justiça Federal e a remessa do processo para a Justiça Estadual.

Na nota, a defesa reforça confiança na Justiça, afirmando que “reconhecerá a fragilidade das acusações comprometedoras da honra, da trajetória pública e da vida pessoal” dos clientes.

A manifestação é assinada pelos advogados Alexandre Henrique Pereira, Esequias Pegado Cortez Neto e Paulo de Tarso Fernandes.

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terça-feira - 16/09/2025 - 10:28h
Decisão

Improbidade administrativa leva Justiça à condenação de ex-prefeita

Ex-prefeita de Santana do Matos Lardjane Ciriaco de Araujo Macedo (Foto: Arquivo)

Ex-prefeita de Santana do Matos Lardjane Ciriaco de Araujo Macedo (Foto: Arquivo)

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) obteve a condenação da ex-prefeita de Santana do Matos Lardjane Ciriaco de Araujo Macedo e do ex-coordenador de transportes do município, Luelker Martins de Oliveira, por improbidade administrativa que causou prejuízo ao erário público.

A sentença também condenou o empresário Carlos Alberto da Cunha, proprietário do posto Cajarana, e a pessoa jurídica, posto Cajarana Comércio Varejista de Combustiveis e Lubrificantes LTDA – EPP. A investigação, que se originou da operação Infarto, apurou desvios de recursos públicos entre janeiro de 2013 e agosto de 2016.

A ex-prefeita e o ex-coordenador de transportes foram condenados a ressarcir o erário no valor de R$ 3.212.820,65, com juros e atualização monetária, e tiveram seus direitos políticos suspensos por cinco anos. Eles também terão que pagar uma multa civil correspondente ao valor do dano.

As investigações do MPRN revelaram um esquema de fraude em que veículos particulares eram abastecidos com dinheiro público, e notas fiscais falsas eram emitidas para justificar um consumo de combustível desproporcional à frota do Município. Áudios de interceptações telefônicas mostraram conversas entre os réus, indicando o desvio de recursos.

Simulação

Em depoimento ao MPRN, o ex-coordenador de transportes admitiu que incluía valores de diárias de motoristas em notas de combustível, simulando gastos com gasolina, e que a então prefeita Lardjane Ciriaco tinha conhecimento da prática.

O proprietário do posto, Carlos Alberto da Cunha, e a empresa posto Cajarana foram condenados ao pagamento de multa civil equivalente ao valor do dano. Eles ainda foram proibidos de contratar com o Poder Público ou receber benefícios fiscais por cinco anos. A decisão judicial considerou que o posto Cajarana e seu proprietário agiram em conluio com os agentes públicos, se beneficiando do esquema e fornecendo combustível a particulares, além de emitir notas com informações inverídicas.

A sentença julgou improcedentes os pedidos do MPRN em relação aos réus Francisco Ferdynando da Silva Francelino, Lenilson Marques dos Santos, Joaquim Josinaldo Oliveira da Silva e Luiz Andre Mactheir da Silva Costa. Apesar de terem participado materialmente dos atos, a Justiça entendeu que não foi comprovado que eles obtiveram benefícios diretos das irregularidades.

Haverá inscrição dos sentenciados no Cadastro Nacional de Condenados por Improbidade Administrativa do CNJ. Após o trânsito em julgado, a sanção de proibição de contratar com o Poder Público para as pessoas jurídicas será inserida no Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas (CEIS).

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terça-feira - 16/09/2025 - 09:48h
Pesquisa 96 FM/AgoraSei

Styvenson tem folga ao Senado e Fátima vê Álvaro próximo

Pesquisa ao Senado -1º voto - Styvenson - 96 FM/AgoeaSeiO Jornal das 6, da 96 FM Natal, divulgou nesta segunda-feira (15) os números da pesquisa AgoraSei, exclusiva. Veja o quadro da corrida eleitoral por duas vagas ao Senado:

Primeiro voto 

Styvenson Valentim (PSDB) – 30,1%

Fátima  Bezerra (PT) – 15,8%

Alvaro Dias (Republicanos) – 11,2%

Zenaide Maia (PSD) – 6,8%

Coronel Hélio (PL) – 1,7%

Babá Pereira () – 0,9%

Nenhum – 11,8%

Sem opinião – 21,7%

Segundo voto

Zenaide Maia – 14,4%

Alvaro Dias – 8,3%

Styvenson – 7,9%

Fátima – 6,3%

Coronel Hélio – 4,3%

Babá Pereira – 0,7%

Nenhum – 18,3%

Sem opinião – 39,8%

Soma dos votos 

Styvenson – 38%

Fátima – 22,1%

Zenaide – 21,2%

Álvaro – 19,5%

Coronel Hélio – 6%

Babá Pereira – 1,6%

Espontânea

Styvenson – 9,1%

Fátima – 2,8%

Zenaide – 2%

Allyson – 0,5%

Álvaro Dias – 0,4%

Natalia Bonavides – 0,3%

General Girão – 0,3%

Coronel Helio – 0,2%

Thábata Pimenta – 0,1%

Benes Leocádio – 0,1%

Outros – 0,9%

Nenhum/branco/nulo – 6%

Sem opinião – 77,4%

Dados técnicos

A pesquisa foi realizada entre os dias 6 e 11 de setembro deste ano e ouviu 2 mil eleitores, de 16 anos de idade acima, em 70 municípios das 19 microrregiões do Rio Grande do Norte. O intervalo de confiança estimado é de 95% e a margem de erro máxima estimada é de 2.2 pontos percentuais, para mais ou para menos sobre os resultados totais da amostra.

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terça-feira - 16/09/2025 - 08:22h
Pesquisa 96 FM/Agorasei

Allyson Bezerra lidera disputa ao governo estadual

Rogério Marinho (PL) é campeão de Rejeição, seguido por Cadu Xavier (PT)
Cenário 1 (Arte 96 FM/Agorasei)

Cenário 1 (Arte 96 FM/Agorasei)

O Instituto de Pesquisa Agorasei e o Jornal das 6 da 96 FM de Natal divulgaram nessa segunda-feira (15) mais uma pesquisa realizada no Rio Grande do Norte.

A pesquisa foi realizada entre os dias 6 e 11 de setembro deste ano e ouviu 2 mil eleitores, de 16 anos de idade acima, em 70 municípios das 19 microrregiões do Rio Grande do Norte. O intervalo de confiança estimado é de 95% e a margem de erro máxima estimada é de 2.2 pontos percentuais, para mais ou para menos sobre os resultados totais da amostra.

O prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (UB), tem dianteira em todos os cenários e a menor rejeição. Veja abaixo:

Cenário 1 

Allyson Bezerra (UB) – 30,6%

Styvenson Valentim (PSDB)– 12,0%

Álvaro Dias (Republicanos) – 10,2%

Rogério Marinho (PL) – 8,6%

Walter Alves (MDB) – 4,2%

Cadu Xavier (PT) – 3,2%

Nenhum, nulo ou branco – 10,6%

Não sabe – 20,6%

Cenário 2

Cenário 2 (Arte 96 FM/Agorasei)

Cenário 2 (Arte 96 FM/Agorasei)

Allyson Bezerra – 38,2%

Rogério Marinho – 14,8%

Cadu Xavier – 4,5%

Nenhum, nulo ou branco – 15,2%

Não sabe – 27,3%

Cenário 3

Allyson Bezerra – 39,3%

Rogério Marinho – 13,4%

Walter Alves – 5,8%

Nenhum, nulo ou branco – 15,0%

Não sabe – 26,5%

Espontânea

Pesquisa Espontânea (Arte 96 FM/AgoraSei)

Pesquisa Espontânea (Arte 96 FM/Agorasei)

Allyson – 9%

Nenhum – 8,7%

Rogério Marinho – 2,3%

Styvenson – 1,3%

Álvaro Dias – 1,2%

Cadu Xavier – 0,7%

Walter Alves – 0,3%

Thabatta Pimenta – 0,2%

Benes Leocádio – 0,1%

Natália Bonavides – 0,1%

Zenaide Maia – 0,1%

Coronel Azevedo – 0,1%

Garibaldi Filho – 0,1%

José Agripino – 0,1%

Paulinho Freire – 0,1%

Sem opinião – 75,6%

Rejeição

Rogério Marinho – 34,2%

Cadu Xavier – 29,7%

Walter Alves – 26,1%

Álvaro Dias – 19,3%

Styvenson Valentim – 13,9%

Allyson Bezerra – 11,6%

Sem rejeição/Votaria em todos – 29,05%

Sem opinião/Não respondeu – 11,3%

Gráfico de Rejeição

Gráfico de Rejeição (Arte 96 FM/Agorasei)

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terça-feira - 16/09/2025 - 05:38h
Pesquisa

Região Nordeste tem baixa adesão à política de seguros privados

Arte ilustrativa

Arte ilustrativa

Apesar do mercado segurador brasileiro estar em expansão, o Nordeste ainda apresenta um dos menores índices de penetração do país. Segundo a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FENAPREVI), apenas 9% da população da região possui seguro de vida, contra 18% da média nacional.

Esse cenário revela não só espaço para crescimento, mas também a necessidade de entender as particularidades de cada estado.

As coberturas mais contratadas na região seguem a tendência nacional, com destaque para Vida, Invalidez e Doenças Graves.

Veja AQUI amplo estudo sobre o setor, levantado pelo DataFolha para a Fenaprevi.

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  • Repet
segunda-feira - 15/09/2025 - 23:52h

Pensando bem…

“O homem que tem coragem de desperdiçar uma hora do seu tempo não descobriu o valor da vida.”

Charles Darwin

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segunda-feira - 15/09/2025 - 16:00h
Comunicado

Instabilidade em provedor afeta nossa página

Arte ilustrativa

Arte ilustrativa

Passamos algumas horas fora do ar.

Ainda existe alguma instabilidade no sistema.

Houve problema em nosso provedor e aos poucos retomaremos a normalidade.

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  • Repet
segunda-feira - 15/09/2025 - 13:24h
Reforma Tributária

Imóveis de aluguel devem mexer com locadores e locatários

Apesar do acréscimo, a legislação prevê mecanismos de atenuação (Foto: FreePik)

Apesar do acréscimo, a legislação prevê mecanismos de atenuação (Foto: FreePik)

A Reforma Tributária, regulamentada pela Lei Complementar nº 214/2025, trará mudanças para o mercado imobiliário a partir de 2026. De acordo com a nova regra, proprietários pessoas físicas que possuam mais de três imóveis alugados e recebam receita anual superior a R$ 240 mil passarão a recolher dois novos tributos: o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS).

Hoje, os rendimentos de locação são tributados apenas pelo Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). Para o contador Gustavo Vieira, diretor da Rui Cadete Consultores Associados, a medida deve elevar a carga tributária sobre esse tipo de negócio e pressionar os preços. “Esse efeito será progressivo, ano após ano, até 2033. E isso, claro, pode impactar, também, no valor dos aluguéis”, ressalta.

Ele explica que, nos dois primeiros anos de implementação, as alíquotas serão simbólicas. A partir de 2028, a cobrança aumentará de forma gradual, enquanto tributos como ISS, PIS e Cofins serão extintos até 2033.

Reduções

Apesar do acréscimo, a legislação prevê mecanismos de atenuação. Locação, arrendamento e cessão onerosa de imóveis terão redução de 70% na base de cálculo do IBS e da CBS. Já os contratos residenciais contarão ainda com um redutor de R$ 600 por unidade. No caso de venda, há redução de 50% da base, além da possibilidade de usar o menor valor entre o custo de aquisição atualizado e o valor de referência para imóveis comprados até 31 de dezembro de 2026.

“É fundamental que os proprietários entendam essa curva de crescimento e se preparem financeiramente. A falta de planejamento pode comprometer a rentabilidade”, acrescenta Gustavo.

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Categoria(s): Economia
segunda-feira - 15/09/2025 - 12:26h
Brasil

Exclusão digital é uma das grandes barreiras ao desenvolvimento

Arte ilustrativa

Arte ilustrativa

Por Martha Gabriel (Futuro dos Negócios)

A exclusão digital ainda é uma das maiores barreiras no Brasil.

Segundo pesquisa da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) e do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC), a falta de acesso à internet impacta diretamente direitos fundamentais da população:

✅ 63,8% deixaram de usar serviços BANCÁRIOS ou FINANCEIROS

✅ 56,5% não acessaram PLATAFORMAS do GOVERNO

✅ 55,2% não conseguiram ESTUDAR

✅ 52,3% ficaram sem acesso a serviços de SAÚDE

O levantamento mostra que pessoas com renda de até 3 salários mínimos são as mais afetadas, chegando a ficar até 15 dias sem internet em proporções muito maiores do que faixas de renda superiores.

Isso evidencia que a conectividade não é apenas comodidade, mas necessidade básica, ligada à educação, saúde, inclusão financeira e cidadania.

Para especialistas, só com políticas públicas consistentes de acesso à banda larga será possível reduzir as desigualdades e garantir direitos em um mundo cada vez mais digital.

E você, já parou para pensar em como seria a sua vida se ficasse dias sem acesso à internet?

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segunda-feira - 15/09/2025 - 04:22h
Inscrição

Projeto Movimento Sinfônico oferece curso gratuito de regência

Linus Lerner, diretor artístico e maestro titular da OSRN, é referência do curso (Foto: divulgação)

Linus Lerner, diretor artístico e maestro titular da OSRN, é referência do curso (Foto: divulgação)

O Projeto Movimento Sinfônico, em parceria com a Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte (OSRN), realiza de 16 a 18 de setembro um curso gratuito de regência voltado para maestros, maestrinas, mestres de orquestras e bandas, além de estudantes de música potiguares. As aulas serão ministradas pelo maestro Linus Lerner, diretor artístico e maestro titular da OSRN. As inscrições estão abertas por meio do Sympla.

A programação terá carga horária de 18 horas, distribuídas em dois turnos: pela manhã, aulas teóricas; à tarde, práticas de regência orquestral. O curso será realizado no Espaço Cultural João Paulo II – Papódromo (Centro Administrativo), na sala de ensaios da Orquestra.

No perfil do Movimento Sinfônico (@movimentosinfonico), é possível conferir o material didático do curso.

De acordo com Linus, o curso dialoga com a  essência da Orquestra Sinfônica do RN.

“É um desdobramento natural do nosso trabalho coletivo e de tudo aquilo que acreditamos enquanto grupo musical. Uma oportunidade única de aprendizado e de partilha que fortalece não apenas cada músico, mas também a essência da nossa orquestra: tocar, crescer e compartilhar música”, exalta o maestro que, além de titular da OSRN, também está à frente da Orquestra de Sopros de Novo Hamburgo (OSNH) e da Southern Arizona Symphony Orchestra (SASO).

Inscrição: Gratuita, via Sympla //www.sympla.com.br/evento/movimento-sinfOnico-curso-de-regEncia-com-linus-lerner/3117515

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Categoria(s): Cultura
domingo - 14/09/2025 - 23:50h

Pensando bem…

“Vivemos tempos sombrios, onde as piores pessoas perderam o medo e as melhores perderam a esperança.”

Hannah Arendt

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  • San Valle Rodape GIF
domingo - 14/09/2025 - 14:42h

A condenação de Bolsonaro vista do plenário da Primeira Turma do STF

Por Camille Lichotti e Pedro Tavares

Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia durante julgamento (Foto: Ton Molina /Fotoarena/Folhapress)

Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia durante julgamento (Foto: Ton Molina /Fotoarena/Folhapress)

“Quanto ao réu Jair Messias Bolsonaro, tenho por comprovado que praticou os crimes a ele imputados como líder da organização criminosa.” Proferida por Cármen Lúcia às 15h59 de quinta-feira (11), a frase condenou o ex-presidente à prisão pela tentativa frustrada de golpe de Estado. Um acontecimento histórico, sem precedentes na história brasileira, mas recebido com o silêncio solene de um tribunal superior. Durante as pausas da ministra, ouvia-se apenas o som da digitação rápida em teclados, sussurros de jornalistas, cliques de fotos.

Os outros quatro ministros que compõem a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) permaneciam impassíveis, com os olhos pousados sobre suas respectivas mesas. Como uma estátua de cera, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, não moveu um músculo ao ouvir a fala de Cármen Lúcia. Na terceira fileira do plenário, um analista jurídico jogava Sudoku no celular, indiferente ao que acontecia. No corredor do lado de fora, dois funcionários da copa reclamavam de seus supervisores.

Nenhum grito, nenhum protesto, nenhum lamento audível. “Jair Messias Bolsonaro praticou os crimes, na posição de líder da organização criminosa. Não ficou no mundo das ideias. Ele executou”, prosseguiu Cármen Lúcia. Foi o terceiro voto a favor da condenação, dentre cinco, formando maioria contra o réu. Pouco depois, Paulo Amador Bueno, um dos advogados de Bolsonaro, deixou o plenário. “Preciso resolver umas coisas na rua, volto mais tarde. Não vou falar agora. Vou falar na coletiva”, disse aos repórteres que o seguiram. Celso Vilardi, o outro advogado, não compareceu à sessão, assim como Bolsonaro.

Luiz Fux, a essa altura, já estava nos fundos do plenário, onde há uma sala com comes e bebes para os ministros aguentarem as longuíssimas sessões de julgamento. Ali, eles dispõem de queijo e presunto enrolados, frutas variadas, sucos. A sessão de quarta-feira (10), monopolizada por Fux, se arrastou por quase catorze horas. Nesta quinta-feira, foram pouco mais de sete, num clima um tanto mais ameno, já que os ministros que proferiram votos – Cármen Lúcia e Cristiano Zanin – permitiram aos colegas que os interrompessem, incentivando diálogos amigáveis.

A votação deveria ter começado pela manhã, mas o prolongamento imprevisto do solilóquio de Fux à noite fez com que ela fosse adiada para as duas da tarde. Muitos jornalistas aparentavam exaustão ao adentrar o Anexo II do STF. Embarcavam no elevador em grupos de cinco, subindo até o terceiro andar do prédio, onde fica o plenário da Primeira Turma. Às 14h15, todas as cadeiras já haviam sido ocupadas, com exceção de algumas reservadas a integrantes dos gabinetes dos ministros e do cerimonial. Às 14h22, todos ficaram de pé para o início da sessão. Como um turista, Gilmar Mendes, ministro da Segunda, e não da Primeira Turma, sentou-se para assistir aos colegas.

“Aqui, hoje, pulsa o Brasil que me dói. É quase um encontro do Brasil com seu passado, seu presente e seu futuro”, disse Cármen Lúcia no início de seu voto, ciente de que o inscrevia na história. Tinha à sua frente um catatau de 356 páginas, mas avisou que o resumiria. Gilmar observava tomando goles de café, servido pelos mesmos garçons que atendiam aos ministros da Primeira Turma. Para os demais presentes na sala, bebidas foram proibidas. “Meu tutor”, disse Flávio Dino, a certa altura, mirando o decano do STF à sua frente.

“Mesmo que desejassem destruir mil vezes o nosso prédio, reconstruiremos como fizemos agora. Graças à tenacidade dos que respeitam as constituições”, disse Cármen Lúcia, em referência ao 8 de janeiro. Os jornalistas no fundo do plenário reclamaram do baixo som e do calor que fazia naquele ambiente abarrotado, de carpete azul e luz branca. Era um dia quente, típico da seca brasiliense. Umidade de 20%, o termômetro marcando 32 ºC.

Alexandre de Moraes, sentado imediatamente à direita da ministra, pediu a palavra e reforçou os termos da acusação contra os oito réus. “Nos autos está muito claro, mas acho importante deixar claro para a sociedade que não foi um domingo no parque, não foi um passeio na Disney”, disse, também sobre o 8 de janeiro. Em seguida, repetiu o argumento, embalado por outra analogia: “Não foi combustão espontânea, não foram baderneiros descoordenados que ao som do flautista fizeram fila e destruíram as sedes dos Três Poderes”. Fux, que na véspera dissera o contrário, ouviu o colega sem manifestar reação.

Moraes ainda exibiu, nos dois telões do plenário, vídeos e imagens de manifestações bolsonaristas. Nelas, viam-se faixas pedindo intervenção militar e “Bolsonaro presidente”. O ministro, nesse momento, apontou para o projetor com o dedo em riste: “Não está escrito Mauro Cid presidente.” A observação provocou risos na plateia. Todos entenderam se tratar de um deboche com Fux, que, em seu voto, optou por absolver Bolsonaro e condenar Mauro Cid – o ex-ajudante de ordens da Presidência convertido em delator do golpe.

Quando Cármen Lúcia retomou a fala, Moraes se virou para a direita e deu uma piscadela para Gilmar Mendes. Depois olhou para Fux, situado na sua diagonal, pegou o celular e se recostou na cadeira. O mais cabeludo dos ministros ainda sofreu outras espezinhadas ao longo da tarde. Dino, por exemplo, reclamou do que chamou de “hermenêutica do boi fatiado”. Moraes, ao ouvir a expressão, gargalhou. “Se você fatia o boi e pergunta pra cada parte se ela é o boi, a conclusão é de que nunca existiu boi”, explicou Dino. “Pois é”, concordou Moraes, rindo. Tradução: o boi é o golpe de Estado, e Fux, o açougueiro.

Zanin foi o quarto voto a favor da condenação, fechando o placar de 4 a 1. Bolsonaro foi sentenciado a 27 anos e 3 meses de prisão; Braga Netto, a 26; Anderson Torres e Almir Garnier Santos; a 24; Augusto Heleno, a 21; Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, a 19. Alexandre Ramagem, a 16 anos, um mês e quinze dias; Mauro Cid, graças aos benefícios da delação premiada, recebeu pena de apenas 2 anos de prisão, que será cumprida em regime aberto. Os outros condenados cumprirão a pena em regime fechado, inicialmente.

“Foi perfeito”, disse um sorridente Ivan Valente (Psol-SP), na antessala do plenário, pouco depois de Cármen Lúcia concluir o voto pela condenação. O deputado assistiu ao julgamento na companhia de outros parlamentares. Enquanto isso, Matheus Milanez, advogado de Heleno, extravasava a insatisfação. “Eles falam muito das provas. Falam que têm várias provas, mas não mostram. Aí é fácil”, ele disse à piauí, fora do plenário. “Eu quase pedi uma questão de ordem na fala da Cármen, porque ela disse que o Heleno participou de várias reuniões [citadas na acusação da PGR] . Foi só uma.”

Milanez se tornou um dos rostos mais célebres do julgamento. Virou meme quando disse a Moraes, num dos interrogatórios, em junho, que queria tempo para “minimamente jantar” (recebeu, de volta, uma tirada do ministro). Não conseguiu salvar o cliente da condenação, mas diz que, depois do episódio inusitado, seu escritório de advocacia bombou. Na primeira semana de julgamento, segundo ele, recebeu mais de dez clientes interessados. “Mas quando eles viram o valor [do honorário], desistiram”, disse, rindo, na quarta-feira (10).

A conversa se deu em torno de um cafézinho. Milanez papeava cordialmente com alguns jornalistas. Uma repórter comentou que, por pior que fosse o desfecho do julgamento, ele poderia comemorar que seu passe havia aumentado. “Deus te ouça”, respondeu o advogado. Sua esposa, que estava a seu lado, pegou o embalo: “Vamos para a Europa!”

Camille Lichotti e Pedro Tavares são repórteres da revista Piauí

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Categoria(s): Crônica / Política
domingo - 14/09/2025 - 13:38h

Vencendo a ignorância e o preconceito

Por Marcelo Alves

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Se o direito brasileiro acabou optando por uma associação com o civil law (afinal, os códigos e as leis são a nossa primeira fonte formal para a aplicação do direito), ele não ficou imune à influência do common law. Sobretudo nos últimos decênios, tendo como ponto de partida a adoção das ações coletivas, o legislador brasileiro tem se voltado para os países que adotam o common law a fim de buscar ideias para o aprimoramento da sua legislação, especialmente em áreas como o direito processual. Dessas ideias, provavelmente a mais palpitante era – e ainda o é – a de um uso mais amplo, criativo e vinculante dos precedentes judiciais.

De fato, os precedentes se tornaram um assunto muito debatido, ainda que, no começo, em alguns casos, sem profundidade teórica e com muito preconceito. Nesse início, o debate entre nós se concentrou basicamente na conveniência ou não da adoção da Súmula Vinculante do STF, e menos nos fundamentos e no modus operandi de uma verdadeira teoria brasileira do stare decisis.

Muitas vozes se levantaram – embora por diferentes razões, que incluíam principalmente supostas violações aos princípios da separação de poderes e da persuasão racional do juiz – contra a adoção da Súmula Vinculante ou mesmo qualquer tentativa de implantar uma regra tupiniquim de stare decisis. Com todo o respeito, boa parte dessas opiniões – sobretudo as desfavoráveis – decorria da ignorância do tema. Era isso que se notava ao ler os artigos publicados por ilustres autores, em revistas especializadas ou mesmo em jornais, sobre o tema. A sensação, na multiplicidade de opiniões, é a de que “pairava no ar” uma certa ignorância sobre o que era, verdadeiramente, a doutrina do stare decisis.

Além disso, havia também a questão do simples preconceito contra coisas do estrangeiro. É claro que também censuramos a simples adoção, sem qualquer crítica ou adaptação, de modelos ou institutos estrangeiros, o chamado “transplante” puro e simples, pregada por entusiastas deste ou daquele sistema. Com a simples adoção da teoria do stare decisis à moda inglesa ou mesmo estadunidense, sem qualquer discussão prévia e sem as devidas adaptações, estaríamos encampando uma sistemática contrária às tradições e às realidades do nosso país.

Por exemplo, a simples adoção da regra inglesa do stare decisis choca-se com a realidade de nossas dimensões continentais e de nossas diferenças regionais e de um Poder Judiciário que é composto por magistrados com valores, às vezes, os mais diversos, acerca de uma mesma situação fática ou jurídica. Todavia, não podemos simplesmente descartar o que vem de bom de fora. Na realidade, como ensinam Basil Markesinis e Jörg Fedtke, Jörg (em “Engaging with Foreign Law”, Hart Publishing, 2009), com as devidas adaptações, “os transplantes continuam sendo extremamente importantes na prática. Alan Walton observou em 1974 que tomar emprestado boas ideias é ‘a forma mais comum de mudança na legislação’, e isso é verdade para as questões constitucionais atuais assim como o foi para o direito civil e comercial no passado”.

Felizmente, a ignorância e o simples preconceito doutrinário contra o direito estrangeiro – no caso, aquele de origem no common law – não se refletiu nas sucessivas etapas de reforma legislativa conduzidas pelo Parlamento brasileiro nos últimos anos. Se o legislador brasileiro, seguindo a opinião dos especialistas, entendeu que o simples transplante de um modelo estrangeiro não seria conveniente para o Brasil, por outro lado ele achou por bem criar um verdadeiro sistema brasileiro de precedentes judiciais. Juristas e legisladores brasileiros tomaram emprestados conceitos e práticas que são consideradas bem-sucedidas na tradição do common law. Com base nesse conhecimento, eles buscaram desenvolver um sistema de precedentes vinculantes em que os conceitos, termos e modus operandi não afrontem os contextos históricos, filosóficos e jurídicos brasileiros.

Mecanismos em prol de uma uniformidade vertical e horizontal das decisões judiciais, baseados em algum tipo de vinculatividade de precedentes, foram passo a passo introduzidos no direito brasileiro, tais como a Súmula Vinculante do STF, a repercussão geral no recurso extraordinário, as teses firmadas em recurso especial repetitivo e os novos institutos e recomendações para a observância da jurisprudência dos tribunais presentes no CPC de 2015. Aliás, essas diversas espécies de decisões vinculantes, esse “stare decisis à brasileira”, são um “grande salto” em direção à “hibridização” do nosso sistema jurídico, historicamente vinculado à tradição do civil law.

Marcelo Alves Dias de Souza é procurador Regional da República, doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL e membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL

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Categoria(s): Crônica
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