O e-mail do senhor Francisco Obery Rodrigues merece maior destaque, a dividir suas doces lembranças e, eventuais dores, conosco.
Veja-o abaixo:
Lendo agora a crônica de Franklin Jorge sobre seu encontro com Francisco Meneleu do Santos, em sua última visita a Mossoró, já aos 93 anos, e tomei de sua morte recente. Conheci Meneleu, gráfico em Mossoró. Depois, foi para o Rio, onde o encontrei, em 1968, sentado na calçada de um bar, na Av.Barão do Rio Branco, tomando, com amigos, uma cervejinha.
Foi grande a nossa surpresa e recíproca a alegria. Perguntou por tudo em Mossoró. Mas, como eu estava a caminho de um edifício do BB, onde frequentava um curso, não pude demorar-me.
Entretanto, como ela aquele era o meu caminho, e ele, aposentado, frequentemente estava ali, ficamos certos de rever-nos outras vezes, o que, infelizmente, não acontecei. Agora, soube que faleceu. Mas um amigo que desaparece. De alguns meses para cá, tenho perdido vários amigos.
Só no Rio, foram-se Guttenberg Fernandes, José Ferreira da Silva, colega do BB (este há uns três anos, já), Nilo Soares e, há poucos meses, Renato Rebouças. Com todos eles me correspondia e conversava pelo telefone.
Em Brasilia, evolaram-se as almas de Jader Leite e Antônio Moésio Bezerra. Em Mossoró, foi-se a maioria dos meus queridos amigos; restam pouquissimos. Assim, aos 83 anos, estou ficando cada vez mais pobres de velhos companheiros dos bons tempos de convivência durante os quase cinquenta anos em que morei em Mossoró, que, há quase um ano, não tenho podido rever.
Muito boa a crônica de Franklin Jorge, assim como igualmente boa a de David Leite sobre o seu comparecimento a uma solenidade na Catedral de São Pedro.
Carlos Santos: Leio sempre com prazer todo o conteúdo do seu Blog e agradeço a distinção de sua remessa.
Cordialmente.
Obery Rodrigues
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