Em entrevista ao programa RPC Debate da AM RPC, de Mossoró, o comandante do 2º Batalhão de PolÃcia Militar (BPM) – major Maximiliano Fernandes – disse hoje que dispõe de tão-somente 297 homens à sua disposição.
Desse total, 208 ficam lotados e atuando em Mossoró e os demais (89) estão distribuÃdos em sete municÃpios. Com as folgas, licenças, férias, atuação administrativa etc., o que se vê nas ruas é um contingente ainda bem menor, acrescentou ao apresentador Agenor Melo.
O comandante não soube precisar, mas informação do Blog indica que o déficit de homens nos dois batalhões locais passa de 700 policiais. Em 1975, há 42 anos, o efetivo passava dos 600, numa realidade de violência urbana infinitamente menor do que os dias atuais.
– Muitos foram entrando na reserva, outros falecendo, sem que esse quadro fosse substituÃdo – disse ele.
No 12º Batalhão, localizado após a PolÃcia Rodoviária Federal (PRF), saÃda para Natal, a informação é de que não passa da 60 homens o quantitativo acantonado no local.
Precariedade
Sua missão é cobrir o Grande Alto de São Manoel e adjacências, além de Areia Branca, Caraúbas, Tibau, Grossos, Serra do Mel, Porto do Mangue e Upanema.
A estimativa era de começar com cerca de 80 homens, mas isso nunca aconteceu. Já nasceu errado, como arranjo, um embuste que gera até hoje mais despesa pro Estado, sem efeito prático.
Foi inaugurado no dia 30 de setembro de 2011 na gestão da governadora Rosalba Ciarlini (PP), com muita pompa e propaganda oficial que assegurava: teria 600 homens. Está instalado num imóvel alugado desde então e na prática, nasceu da “costela” do 2º BPM, que já tinha déficit de 60% de homens.
Com dois batalhões nessas condições e enorme precariedade para custeio, deixando muitos policiais e oficiais em situação humilhante, a PolÃcia Militar faz milagres em Mossoró. Não há como se exigir muito mais para proteger Mossoró e região. Salve-se quem puder.
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