Depois da passagem da presidente Dilma Roussef (PT) pelo Rio Grande do Norte, na próxima segunda-feira (3), o PMDB ficará insustentável.
O PMDB do Rio Grande do Norte, de suas bases à representação na Assembleia Legislativa, está indócil com o Governo Rosalba Ciarlini (DEM).
Existem duas vontades que se interligam: rompimento do apoio ao DEM e candidatura própria à sucessão de Rosalba.
Há algumas semanas, o líder peemedebista Henrique Alves conseguiu conter esse movimento, justificando que à época a presidente Dilma estaria no Estado.
Agora, pós-passagem de Dilma, Henrique vai precisar de mais argumentos para segurar a “boiada”.
O PMDB é parceiro e responsável direto também, por todos os desmandos do governo ROSACARLOS, ocupando cargos e colaborando diretamente para todo este DESMANTELO que ai está, e agora vem com essa de romper e lançar candidatura própria. Espero que o povo saiba distinguir essa tramoia não votando em partido oportunista que não merece seu voto.
2014
O Banco Central está definindo hoje as novas taxas de juros.
A situação está tão difícil que lembra a velha estória do lençol curto.
Ou para quem preferir outra estória a do se correr o bicho pega se ficar o bicho come.
Caso aumente os juros o PIB afunda de uma vez, já que haverá ainda mais retração nas compras.
Em abril o PIB caiu dos esperados 0,9% para apenas 0,6%, causando decepção na área econômica.
Se não aumentar os juros a inflação, que já anda beirando os 7% explode de uma vez
Para complicar mais ainda a situação econômica temos um dólar depreciado em relação ao real, o que dificulta as nossas exportações e facilita as importações, afetando diretamente a capacidade da nossa indústria de gerar mais empregos. Comparando-se o preço do dólar no Brasil com o preço do dólar em outros países, facilmente constatamos que o preço justo seria em torno de 2,80 a 2,90 reais.
Se o governo fizer a desvalorização do real cai no caso do aumento dos juros, ou seja, mais inflação.
Some a tudo isto os títulos da dívida que o governo brasileiro tem vendido e que começam a vencer em 2014 e vai até 2020. Estes títulos foram vendidos para o pagamento da dívida externa e agora está chegando à hora do resgate.
Tem mais problemas na área econômica.
A dívida interna na qual quase ninguém fala e que já ultrapassa alguns TRILHÕES.
Quando os títulos começarem a vencer de onde o Governo Federal irá tirar dinheiro para honrar estes compromissos?
E se houver uma corrida aos bancos com saques do dinheiro em poupança para compra de outros ativos, como dólar e ouro?
Muito complicada a situação econômica do país.
Impressionante é que com perspectivas tão sombrias na área econômica diariamente o Governo Federal não deixa de anunciar novas obras, mais planos sociais, como se o Brasil fosse estivesse com a sua economia num mar de rosas.
E o que o Governo Federal faz se reflete nos Estados e nos Municípios, onde Governadores e Prefeitos anunciam diariamente obras faraônicas.
Aqui em Mossoró, por exemplo, totalmente alheia a realidade econômica vivida pelo país, realidade esta que se reflete em desemprego nas empresas ligadas ao setor petrolífero e a ausência de abertura de novas indústrias, a prefeita anuncia gastos de CINCO MILHÕES de reais numa festa.
Não temos Saúde, não temos Segurança, mas temos festa.
Festa e anúncio de investimentos em obras sem nenhuma urgência.
Os políticos que fazem oposição ao governo Dilma estão só esperando os títulos internacionais começarem a vencer, quando então acontecerá um aperto na liberação de verbas com a paralisação de diversas obras.
Para não ter que paralisar as obras a única opção será atrasar o pagamento destes títulos, o que passará a ser visto como uma inadimplência e levará o Brasil ao descrédito internacional, acabando por nivelar o país a uma Grécia qualquer.
Eu já estou cansando de dizer que o resultado das eleições de 2014 depende mais da economia do que dos conchavos políticos.
Até porque conchavo político se faz e se desfaz ao sabor das conveniências, enquanto que a economia…
A tudo isto some a corrupção.
O tempo mostrará se eu estou certo ou errado.