Não há nada mais inócuo e às vezes de efeito contrário, do que oba-oba programado de políticos no Twitter, Facebook e outras redes sociais.
Assessores e borra-botas ficam urrando, reproduzindo palavras de seus chefes, incensando-os por qualquer movimento ou babagem, na expectativa de criarem ondas concêntricas que potencializem imagem de “competência”.
É um festival de “muito bem”, “parabéns”, “é isso aí” etc. que em nada acrescenta. Talvez até causem irritação na infovia.
As redes sociais são usadas de forma primária e burra pela maioria dos políticos, que criam uma claque cibernética que em sua essência é mentecapta, sem meios para formar opinião.
Não se pode formar opinião sem opinião própria. Não se faz gemada sem ovos.
Cabe, ainda, que o próprio marketing profissional desses políticos aprofunde estudo e reflexão sobre o tema. A internet é um universo sem fim e muita mensagem simplesmente não chega ao receptor como desejado ou sequer o atinge.
Pense nisso.
No fundo, o que testemunho, é a vanguarda da tolice. Amadorismo extremado num ambiente que não deve ser tratado com desdém ou mera intuição.
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