Quando desembarcou em Mossoró à semana passada, precisamente no dia 17, no Aeroporto Dix-sept Rosado, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) garantiu que este mês os servidores da Universidade do Estado do RN (UERN) receberiam remuneração relativa a acordo firmado ano passado. Potoca.
Na prática, não é o que ocorre. Mais uma greve está sendo ensaiada na instituição, justamente porque a governadora não cumpre a própria palavra. Sua garantia virou risco n´água.
No aeroporto, Rosalba chegou a ser entrevistada pelo jornalista Bruno Barreto (O Mossoroense), falando com segurança que não é de se desviar de compromisso. Gracejou até com o repórter, ante o questionamento que lhe era feito.
– O acordo com a universidade será cumprido, com relação aos reajustes? – indagou o jornalista.
– Você tem dúvida? Eu não tenho nenhuma. Quem me conhece, sabe que eu quando firmo um acordo, eu cumpro… Inclusive isso é a lei! – disse, sorridente, a governadora.
Veja o áudio acima, clicando na seta indicativa fixada no centro dessa moldura.
Nota do Blog – Lamentavelmente, a governadora tem sido sistemática na quebra de compromisso, atropelando a própria palavra.
Nesse episódio, simplesmente disse algo na entrevista e fez o inverso. Como se diz em nosso sertão, ela “passou uma melada” nos professores da Uern. Um eufemismo, claro, para não assinalarmos expressão mais contundente.
O caso da Uern é apenas mais um.
Resta saber se esse comportamento é uma patologia, pecado decorrente de orientação errada ou deslize pelo planejamento administrativo equivocado, que a expõe à execração pública. Fico com a terceira opção, para não ser indelicado com uma dama.
Prezado Carlos Santos, o Secretário Anselmo Carvalho também cometeu esse pequeno “deslize” com a UERN. A memória dessa povo está ficando muito fraca. Veja o que disse o Ex-Secretário de Administração, ao portal oficial do Governo do RN, em setembro de 2011 e logo em seguida o que disse o atual Secretário do Gabinete Civil, ao jornal de fato de hoje. O Procurador Miguel Josino também afiançou o acordo realizado com a UERN. Só falta ele negar agora!! Ainda dá para acreditar em alguém desse (DES)GOVERNO??? Como diria Borys Casoi: ISSO É UMA VERGONHA!!!!!!!!!!!!!
14 de setembro de 2011, às 14h02min
Governo afirma reajuste e greve da Uern é encerrada
Por Assecom RN
Os servidores da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte – UERN decidiram aceitar a proposta de 27% de aumento feita pelo Governo do Estado e optaram pelo final da greve que já durava mais de 100 dias.
A decisão foi acertada no final da manhã desta quarta-feira (14), após reunião entre representantes da UERN e Procuradoria Geral do Estado. O aumento de 27% será feito de forma escalonada em três anos. “Os pagamentos serão feitos 10,65% em 2012, 7,43% em 2013 e os 7,43% restantes em 2014, representando um total de R$ 34 milhões ao longo desses três anos”, disse o secretário de Estado da Administração e dos Recursos Humanos, Anselmo Carvalho.
. A solicitação do Governo, agora, é que as aulas voltem imediatamente. “Trabalhamos com o canal de diálogo sempre aberto e sempre com apresentações de propostas, por fim houve a sensibilização dos funcionários da UERN para a situação financeira do Estado. Sempre fazemos a proposta que é possível de ser cumprida, o que queremos, agora, é a volta das aulas imediatamente para que o prejuízo dos alunos não seja tão grande”, afirmou o Procurador-Geral do Estado, Miguel Josino.
De acordo com o novo modelo de gestão do Governo do RN, professores, funcionários e alunos da UERN devem formar uma mesa constante de negociação para a evolução das condições de investimento, infraestrutura e salário da instituição. “Com a negociação constante queremos acabar com a cultura da greve e fazer da UERN uma universidade forte com evolução constante”, disse Miguel Josino.
//www.rn.gov.br/imprensa/noticias/governo-afirma-reajuste-e-greve-da-uern-e-encerrada/8416/
ACORDO QUEBRADO – 25 de ABRIL DE 2012
Professores cogitam nova greve na Uern
MAGNOS ALVES
Da Redação
Uma péssima notícia para os estudantes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Os professores da instituição muito provavelmente entrarão em greve a partir da próxima semana, ou seja, antes mesmo do início do próximo semestre, programado para a próxima quarta-feira, 2 de maio. Motivo é a não-inclusão da primeira parcela do reajuste salarial na folha de pagamento do mês de abril. Em setembro do ano passado, um acordo pôs fim à greve de 106 dias na Uern e previa o pagamento de 10,65% para abril de 2012; 7,43% para abril de 2013; e 7,43% para abril de 2014. Recentemente, a governadora do estado Rosalba Ciarlini garantiu o pagamento, mas não foi o que aconteceu.
Na verdade, segundo o secretário chefe do Gabinete Civil, José Anselmo Carvalho, não existe previsão para o pagamento. “Só faremos o pagamento quando a lei de responsabilidade fiscal permitir”, justifica, referindo-se ao limite prudencial já ultrapassado pelo Governo do Estado no momento.
Anselmo Carvalho garante que não houve acordo entre o Estado e os professores. “A categoria rejeitou todas as propostas e só voltaram ao trabalho porque entramos na justiça para acabar com a greve” argumenta.
O reitor da Uern, Milton Marques de Medeiros, confirma que o reajuste não foi incluído na folha de pagamento desse mês. “O reajuste tem que ser primeiro aprovado na Assembleia Legislativa (AL), mas ainda nem foi encaminhado”, explica.
Milton tenta explica as razões para que o projeto de lei não tenha sido nem enviado a AL, quase sete meses depois de encerrada a greve. “O problema é que a Assembleia estava em recesso e o projeto teve que passar pela consultoria do Estado”, justifica, para, mais adiante, de forma rude, pedir para que a reportagem ligasse diretamente para a governadora para saber o que houve. “Vocês têm acesso à governadora. Pergunte a ela”, diz, em tom alterado, o reitor.
Milton também declara não haver previsão para o pagamento do reajuste.
Anselmo Carvalho acrescenta que não tem previsão também para que a lei seja enviada a AL. “A lei só pode ir para a assembleia quando a lei de responsabilidade fiscal admitir”, pondera.
Hoje, o reitor e o chefe de gabinete se reúnem na governadoria para discutir o assunto, juntamente com o consultor geral do Estado, José Marcelo Costa.
//www.defato.com/mossoro.php#mat1
kkkkkk. Carlos, tu eres “fueda”!! kkkk
Quando o Maestro da Orquestra Sinfônica pede demissão, é porque não só a cultura está desafinada neste Estado, mas parece que todos os setores estão necessitando de um “concerto”. Ou de um regente?
Ela antes de dar declarações, deveria combinar primeiro com CA. Será que ela faz isso? e ele…
Rosalba não sustenta em pé o que diz sentada… kkkkkk
Repito a indagação que venho fazendo desde o início dessse (des)governo: O que restará desse nosso Estado após a passagem de quatro anos de adminsitração Carlos Augusto/Rosalba???
Caro Carlos;
Ah, se ela enganasse somente os professores da UERN, Ela vem enganado os fornecedores que de boa fé atenderam as necessidades de serviços e mercadorias para os governos anteriores, os servidores que tiveram seus planos de cargos e sálarios aprovado po unanimidade pela Assembléia Legislativa cujo governo anterior, de conformidade com acordo, pagou em setembro de 2010, 30% do diferencial e depois que ela assumiu, sõ faz embolsar, digo fazer caixa com os recursos, melhor com os salários que deveriam legalmente a servidores que, diga-se de passagem, a grande maioria estavam com seus achatados desde 1993. Pergunto, ficar com dinheiro dos servidores, descumprindo as leis, para fazer caixa, não sei para que, não é crime. O Ministério Publico não tem competência para vê isso. Fica meu comentário que só faço pelas centanas de amigos servidores, a maior para eleitores dela que estão encaracolados com as contas que assumiram pensandos no bendito aumento. Lembro que para tráz, de 1993 para cá, muitas categorias tiveram seus salários extratosfericamente aumentados, mas nenhum ex governo desonrou o pahgamento. Se contrário, não me lembro.
Antonio Candido
Carlos,
Com toda esse reprovável comportamento, demonstrando total incapacidade administrativa, a tal ‘rosa de Mossoró’, como sói denominar-lhe os seus bajuladores e apaniguados, bem que merece a cunhagem de novo epíteto:
“A nova rosa de Hiroshima”.
Lá no Japão, após o desastre, houve a reconstrução.
Aqui, nesse pobre Rio Grande sem sorte, ao contrário da propaganda enganosa contida no infauso slogan do atual (des)governo, infelizmente, não haverá.
O novo apelido cai muito bem na governadora, que não possui nenhuma postura política e administrativa diante do caos que está acontecendo no nosso Estado. Quem sabe a construção de novas praças nas cidades do RN iludam mais uma vez os pobres coitados que votaram na “ROSA”.
Ouvido-se esse áudio se poderia apostar que a governadora não governa nem a si própria, do contrário não diria tanta bobagem.
Ela até parece que ela não sabe o que se passa “em casa”. É uma gafe atrás da outra, é muito tropeço para um só governo em tão pouco tempo.
GREVE GERAL! TODAS AS CATEGORIAS JUNTAS! GOVERNO QUE NÃO SE DÁ AO RESPEITO, NÃO MERECE RESPEITO!
ABAIXO A ROSA DE HIROSHIMA!
A palavra da Rosalba ROSADUS vale tanto quanto um risco n’água. Uma lástima, pois.