SOBRE MOSSORÓ E TIBAU , EM VERSOS, ANTOLOGIA POÉTICA, organização de David de Medeiros Leite e José Edilson de A.G. Segundo.
Por Naide Maria Rosado de Souza.
Não seria de espantar,
causar nenhuma surpresa
que essa Antologia viesse brilhar.
Ora, dedicada a duas Hildas…
uma entre nós…uma que já se foi,
ambas de extrema grandeza,
as quais só podemos admirar…
Começo a leitura e fico assombrada,
é muita inteligência, muita inspiração,
a cada página virada…
preciso de reflexão,
vendo a capacidade do nordestino
a explodir, exuberante,
em meu coração distante.
Não posso cada poeta festejar,
não haveria lugar…
Nem, ao menos, posso dizer
qual gostei mais de ler.
Então, resolvi seguir a ordem
do número de cada página enriquecida.
A primeira, lindamente dedicada às Hildas,
recebeu a lembrança merecida.
Mais adiante caio em Homero Homem,
não fosse o meu pé já quebrado
e o grande Homero falecido,
diria que essa fratura,
ele havia cometido…
por tamanha agudeza
em escrito de inteligência,
sagacidade e beleza,
mostrando, também, os comunicados,
sabiamente enunciados,
do bando de Lampião
que em Mossoró encontrou gente corajosa
e seus cabras correram como o Cão,
dessa minha amada cidade vitoriosa.
Nem deu tempo de respirar,
encontro Antônio Francisco Teixeira de Melo,
poeta abençoado,
de imensa capacidade criativa
que, “Por Motivo de Versos”***
ocupa a cadeira número quinze,
na Academia Brasileira de Literatura de Cordel,
cadeira muito importante é,
antes nela sentava,
PATATIVA DO ASSARÉ.
Passo páginas gloriosas,
lastimo não comentar,
poesias talentosas,
deixo de mencionar
pois tenho que finalizar.
Bem mais adiante,
encontro Maia Pinto
que, com grande sensibilidade
e muita sensualidade,
quase numa magia,
descreve o banho de mar
de uma linda Maria.
Páginas vou apreciando,
chego em Florina da Escóssia,
encontro traços meus,
em versos seus,
Florina.
O livro me faz prisioneira,
por me ver naquele mar,
menina,
que sempre haverei de amar.
Na areia colorida, agora em extinção,
há parte de minha vida,
lembranças e devoção…
Preciso terminar,
de maneira exemplar…
Vou para a última página encontrar…
José Nicodemos de Souza,
e, com licença, lhe furtar…
numa astúcia repentina,
a lembrança do Solar
de sua tia Silvina…
” Um perfume de plantas de lagoa,
Numa saudade azul, serena e boa…
E eu sonhava meus sonhos liriais…
De noite, sobre o muro, o jasmineiro,
De alvas flores, um luar caminheiro,
Cheirava a Mossoró… Sonhos reais…”
Para David de Medeiros Leite e José Edilson de A. G. Segundo, a minha maneira de ler. Parabéns aos dois.
O máximo: ” Por Motivo de Versos”…que lindo!
Fiquei feliz com sua mensagem in box
Emocionada até
Não tive como responder na hora
Já que estava num arrastape
Sabia que era coisa boa
Pois, sendo filha de quem é
Não seria de admirar
Que tivesse o verbo solto
E fosse usa-lo sem pena
Para nos agraciar
Sinceramente eu sei
Que tudo que falei
Independente do tempo vivido
Disse por todos nós
Cada menina e menino
Cada jovem sonhador
Que naquele mar se banhou
E agora uso uma fala
Que não é minha, eu sei
Mas, que define todos nós
Somos impar, somos sim
Fruto que somos
Do “País de Mossoro”
A vida é mestra incomparável!
SOBRE MOSSORÓ E TIBAU , EM VERSOS, ANTOLOGIA POÉTICA, organização de David de Medeiros Leite e José Edilson de A.G. Segundo.
Por Naide Maria Rosado de Souza.
Não seria de espantar,
causar nenhuma surpresa
que essa Antologia viesse brilhar.
Ora, dedicada a duas Hildas…
uma entre nós…uma que já se foi,
ambas de extrema grandeza,
as quais só podemos admirar…
Começo a leitura e fico assombrada,
é muita inteligência, muita inspiração,
a cada página virada…
preciso de reflexão,
vendo a capacidade do nordestino
a explodir, exuberante,
em meu coração distante.
Não posso cada poeta festejar,
não haveria lugar…
Nem, ao menos, posso dizer
qual gostei mais de ler.
Então, resolvi seguir a ordem
do número de cada página enriquecida.
A primeira, lindamente dedicada às Hildas,
recebeu a lembrança merecida.
Mais adiante caio em Homero Homem,
não fosse o meu pé já quebrado
e o grande Homero falecido,
diria que essa fratura,
ele havia cometido…
por tamanha agudeza
em escrito de inteligência,
sagacidade e beleza,
mostrando, também, os comunicados,
sabiamente enunciados,
do bando de Lampião
que em Mossoró encontrou gente corajosa
e seus cabras correram como o Cão,
dessa minha amada cidade vitoriosa.
Nem deu tempo de respirar,
encontro Antônio Francisco Teixeira de Melo,
poeta abençoado,
de imensa capacidade criativa
que, “Por Motivo de Versos”***
ocupa a cadeira número quinze,
na Academia Brasileira de Literatura de Cordel,
cadeira muito importante é,
antes nela sentava,
PATATIVA DO ASSARÉ.
Passo páginas gloriosas,
lastimo não comentar,
poesias talentosas,
deixo de mencionar
pois tenho que finalizar.
Bem mais adiante,
encontro Maia Pinto
que, com grande sensibilidade
e muita sensualidade,
quase numa magia,
descreve o banho de mar
de uma linda Maria.
Páginas vou apreciando,
chego em Florina da Escóssia,
encontro traços meus,
em versos seus,
Florina.
O livro me faz prisioneira,
por me ver naquele mar,
menina,
que sempre haverei de amar.
Na areia colorida, agora em extinção,
há parte de minha vida,
lembranças e devoção…
Preciso terminar,
de maneira exemplar…
Vou para a última página encontrar…
José Nicodemos de Souza,
e, com licença, lhe furtar…
numa astúcia repentina,
a lembrança do Solar
de sua tia Silvina…
” Um perfume de plantas de lagoa,
Numa saudade azul, serena e boa…
E eu sonhava meus sonhos liriais…
De noite, sobre o muro, o jasmineiro,
De alvas flores, um luar caminheiro,
Cheirava a Mossoró… Sonhos reais…”
Para David de Medeiros Leite e José Edilson de A. G. Segundo, a minha maneira de ler. Parabéns aos dois.
O máximo: ” Por Motivo de Versos”…que lindo!
Fiquei feliz com sua mensagem in box
Emocionada até
Não tive como responder na hora
Já que estava num arrastape
Sabia que era coisa boa
Pois, sendo filha de quem é
Não seria de admirar
Que tivesse o verbo solto
E fosse usa-lo sem pena
Para nos agraciar
Sinceramente eu sei
Que tudo que falei
Independente do tempo vivido
Disse por todos nós
Cada menina e menino
Cada jovem sonhador
Que naquele mar se banhou
E agora uso uma fala
Que não é minha, eu sei
Mas, que define todos nós
Somos impar, somos sim
Fruto que somos
Do “País de Mossoro”
Muito obrigada e um beijo enorme