
Jean-Paul Prates já tinha se pronunciado à imprensa do RN (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado/Arquivo)
O ex-senador e ex-presidente da Petrobras Jean Paul Prates confirmou que está de saída do Partido dos Trabalhadores, sigla em que militou por mais de uma década. Em entrevista à Carta Capital publicada neste domingo (28), disse que mantém conversas avançadas com MDB e PDT para uma possível candidatura ao Senado em 2026. Segundo Prates, a decisão não tem relação com a sua demissão da estatal, em maio de 2024, mas com a falta de espaço no PT no Rio Grande do Norte.
O Antagonista, Poder 360, O Globo e outras mídias nacionais replicaram sua posição.
“Candidaturas foram lançadas de cima para baixo, sem discussão interna […] Fui senador, presidi a Petrobras, e ainda assim não houve consulta. Meu ponto não é buscar espaço para mim, mas defender que o processo de escolha de candidatos seja participativo, inclusive com as bases. Pensei que no PT esta seria a regra. Como não foi, vou-me embora para outro lugar que seja assim”, declarou.
O ex-senador disse que pretende sair do partido em 3 etapas: primeiro, despedindo-se de forma “tranquila”, depois escolhendo uma nova legenda e, por último, discutindo eventual candidatura.
Ainda na semana passada, Prates já tinha dado entrevista ao Agora RN, jornal impresso/portal de Natal, deixando claro sua repulsa ao modelo de comando e ‘democracia’ do petismo potiguar. Para ele, o partido é tocado por uma “Raimundocracia” – espécie de regime em que o secretário-chefe do Gabinete Civil do Governo do Estado, Raimundo Alves, decide tudo sozinho, submetendo até a governadora Fátima às suas vontades.
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